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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS EM SAL PELO MÉTODO DE MOHR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
	CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS	
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS 
QMC1076 – QUÍMICA ANALÍTICA DE PROCESSOS II
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS EM SAL PELO MÉTODO DE MOHR 
Santa Maria, 10 de outubro de 2016.
Sumário
 Introdução 
	A titulometria de precipitação, é baseada nas reações que produzem os compostos iônicos de solubilidade limitada, é uma das mais antigas técnicas analíticas. O reagente precipitante mais importante e o mais usado é o nitrato de prata, que é empregado para a determinação dos haletos, ânions semelhantes aos haletos (SCN–, CN –, CNO–), mercaptanas, ácidos graxos e vários ânions inorgânicos bivalentes e trivalentes. Os métodos titulométricos com base no nitrato de prata são às vezes chamados de métodos argentométricos.1
	Um dos métodos de volumetria de precipitação é o método de Mohr, um método argentimétrico direto, onde se baseia em titular o nitrato de prata com solução-padrão de cloreto de sódio (padrão primário), usando solução de cromato de potássio como indicador (que possui uma coloração amarela). No ponto final da titulação, quando a precipitação do cloreto for completa, o primeiro excesso de íon Ag+ reagirá com o indicador ocasionado a precipitação do cromato de prata, precipitado com coloração vermelho-tijolo. Na prática, o ponto final da titulação difere do ponto de equivalência, devido à necessidade de adicionar excesso de íons prata para precipitar o Ag2CrO4 em quantidade suficiente para ser visualizado na solução amarelada que já contém o AgCl em suspensão. 2
Reações:
AgNO3 + NaCl —> NaNO3 + AgCl (branco)
2Ag+ + CrO42- —> Ag2CrO4 (vermelho)
	A titulação de Mohr deve ser realizada em pH de 7 a 10 porque o íon cromato é a base conjugada do ácido crômico fraco. Assim, em soluções mais ácidas, a concentração dos íons cromato é muito pequena para se produzir o precipitado nas proximidades do ponto de equivalência. Normalmente, um pH adequado é obtido saturando a solução do analito com hidrogênio carbonato de sódio.1
Objetivo
	Determinar o teor de cloretos em sal grosso através do método de Mohr.
 Materiais 
Para se fazer a titulação será necessária a utilização dos seguintes materiais:
Béquer de 50 mL;
Erlenmeyer de 250 mL;
Pipeta de 20mL;
Pera;
Bureta de 25 mL;
Proveta de 50 mL;
Água deionizada;
Nitrato de prata (AgNO3);
Cloreto de sódio ( NaCl);
Cromato de potássio (KCrO4);
MÉTODOS
1)Transferir, com o auxilio de uma pipeta, 20 mL de NaCl para um erlenmeyer de 250 mL e adicionar 30 mL de água destilada.
2) Adicionar 1 mL de K2CrO4 5%.
3) Titular com AgNO3 até que uma leve coloração vermelha tijolo persista. 
 Apresentação e discussão dos resultados
Para a determinação do teor de cloreto no sal deve-se fazer um branco e triplicatas da amostra.
Reação química: NaCl + AgNO3 NaNO3 + AgCl
 Amostra 1: 
Volume de AgNO3 utilizado para amostra: 16,5mL
Volume de AgNO3 utilizado no branco: 0,1mL
Volume total: 16,4mL
Solução de AgNO3 0,1005 mol/L, então:
0,1005 mol – 1000 mL
 X - 16,4mL
 X= 1,64x10-3 mol 
Como a reação é um para um, temos que:
1,64x10-3 mol de AgNO3 é igual a 1,64x10-3 mol de Cl-.
 1 mol Cl - 35,45g
 1,64x10-3mol - X
X= 0,058138g de Cl-
Para saber quanto de sal havia na amostra de 20 mL, sendo que em 1000 mL foi pesado 5,019g de sal:
5,019 g – 1000 mL
 X - 20 mL
X= 0,1004 g de NaCl
 Considerando então, se 0,058138 g de Cl- estavam presentes em 0,1004 g de NaCl, em 100 g de NaCl teremos:
 0,058138 g de Cl- - 0,1004g de NaCl
 X - 100 g de NaCl
X= 57,906 g de Cl- em 100 g de NaCl, ou seja, 57,90% de Cl-.
Foram realizados os mesmos cálculos pra as outras amostras, obtendo-se os seguintes resultados:
	AMOSTRAS
	VOLUME DE AgNO3 (mL)
	TEOR DE CLORETO
	2
	16,3mL
	57,89%
	3
	16,5mL
	58,60%
 Conclusão
Foi possível através do método de Mohr determinar o teor de cloreto (Cl-) no sal.
Bibliografia
D.A. Skoog, D.M. West, F.J. Holler, S.R. Crouch, Fundamento de Química Analítica, Tradução da 8° Edição Norte-Americana, Cengage Learning, São Paulo 2009
JEFFERY, G. H.; Basset, J; Mendham, J.; Denny, R.C. Vogel: Analítica química quantitativa. 5. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992, 712p.

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