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DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIASAula 8Aula 8 DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS Bioquímica Clínica Prof. Boni Yavo 1 II-- LIPÍDEOS LIPÍDEOS PLASMÁTICOSPLASMÁTICOS � Ácidos Graxos Livres (AGL) � Triglicérides � Fosfolípídes � Colesterol IIII-- LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICOSPLASMÁTICOS Ácidos Graxos Livres (AGL) Triglicérides Fosfolípídes Colesterol 2 1)1)1)1)1)1)1)1) CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO POR DENSIDADETamanho 1µm QUILOMÍCRONSQUILOMÍCRONS d < 1,000 g/mL VLDLVLDL – Lipoproteína de muito baixa densidade d < 1,006 g/mL IDLIDL – Lipoproteína de densidade intermediária LDLLDL – Lipoproteína de baixa densidade 1µm 70 nm 40 nm 20 nm LDL VLDL QM LDLLDL – Lipoproteína de baixa densidade d = 1,019 a 1,063 g/mL HDL HDL – Lipoproteína de alta densidade d = 1,063 a 1,210 g/mL 10 nm HDL LDL CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO POR DENSIDADE CLASSIFICAÇÃO ELETROFORÉTICAELETROFORÉTICA QUILOMÍCRONSQUILOMÍCRONS ORIGEM - quilomícrons Lipoproteína de muito baixa Pré-beta lipoproteína Lipoproteína de densidade Beta-larga lipoproteína Lipoproteína de baixa densidade Beta-lipoproteínaLipoproteína de baixa densidade d = 1,019 a 1,063 g/mL Beta-lipoproteína Lipoproteína de alta densidade d = 1,063 a 1,210 g/mL Alfa-lipoproteína 3 LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS Apoproteína principal Apoproteína QM Quilomícrons B48, AI, AII, C e E VLDL Very Low Density lipoprotein B100, C e E IDL Intermediate density Lipoprotein B100, C e E LDL Low Density Lipoprotein B100, traços de C e ELDL e E HDL High Density Lipoprotein AI, AII, AIV, C, E e traços de D LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS % Apoproteína Principal Lipídio % Origem Função 2% TG:90% Intestino Transporte de Tg exógeno 8% TG:55% COL:15% Fígado Transporte de Tg endógeno 16% TG:30% COL:30% Intra-vascular Cat. VLDL Intermediária entre VLDL e LDL 21% COL:45% Fosf.:22% Intra-vascular Cat. VLDL, via Transporte de colesterol aos Fosf.:22% TG:10% Cat. VLDL, via IDL colesterol aos tecidos 50% Fosf.: 30% COL:18% TG:2% Fígado e intestino Cat. QM e VLDL Transporte reverso do colesterol dos tecidos para o fígado 4 2)2) LIPOPROTEÍNAS LIPOPROTEÍNAS • Lp(a): apo B100 e apo (a) - Semelhança com LDL e plasminogênio- Semelhança com LDL e plasminogênio - Características aterogênicas • “Floating ββββ” lipoproteína - Indivíduos portadores de uma IDL anormal - Apo E II - Hiperlipoproteinemia: “β larga” LIPOPROTEÍNAS LIPOPROTEÍNAS ANORMAISANORMAIS Semelhança com LDL e plasminogênioSemelhança com LDL e plasminogênio Indivíduos portadores de uma IDL anormal 5 3)3) APOPROTEÍNASAPOPROTEÍNAS � Apo A: AI, AII, AIV (HDL e QLHDL e QL Soro: ↑apo A - diminuição do risco de cardiopatiaSoro: ↑apo A - diminuição do risco de cardiopatia � Apo B: B48, B100 Soro: ↑apo B - aumento do risco de cardiopatia � Apo C: CI, CII, CIII � Apo D � Apo E: EII, EIII, EIV (associada HDLHDL/ trocada QM, VLDL) APOPROTEÍNASAPOPROTEÍNAS HDL e QLHDL e QL ) diminuição do risco de cardiopatiadiminuição do risco de cardiopatia (VLDL, LDLLDL e QM) aumento do risco de cardiopatia / trocada QM, VLDL) 6 4)4) Funções Funções das das apoproteínasapoproteínas APO LOCAL DE SÍNTESE AI Intestino, Fígado Ativa a LCAT. AII Intestino, Fígado Função estrutural B100 Fígado Reconhecimento séricas de apo cardiopatias. B48 Intestino Encontrada em baixa CI Fígado Ativa a LCAT CII Fígado Ativa a LPL CIII Fígado Inibe a LPL E Fígado, Intestino e Macrófago Liga-se ao receptor D Fígado É a menos conhecida transferência de colesterol e HDL. apoproteínasapoproteínas FUNÇÕES estrutural e possível inibidora da LCAT por parte do receptor de LDL. Altas concentrações B100 estão associadas a um aumento do risco de baixa concentração no plasma. receptor de LDL e provavelmente a um ouro receptor específico conhecida das apoproteínas. Pode estar envolvida na colesterol esterificado entre as lipoproteínas VLDL, LDL 7 5)5) ENZIMAS ENZIMAS IMPORTANTES NO METABOLISMOIMPORTANTES NO METABOLISMO ��LCATLCAT- Lecitina Colesterol Acil Transferase fígado – metabolismo intravascular) ��ACATACAT- Acil Colesterol Acil Transferase �HMGCoA redutase- biossíntese ��LLPLLP – Lipoproteína Lípase Plasmática ��LLHLLH – Lipoproteína Hepática (hepatócitos��LLHLLH – Lipoproteína Hepática (hepatócitos ��LHSLHS – Lipase Hormônio Sensível ( IMPORTANTES NO METABOLISMOIMPORTANTES NO METABOLISMO Transferase (síntese no metabolismo intravascular) Transferase (dentro das células) biossíntese do colesterol endógeno. Lipoproteína Lípase Plasmática hepatócitos)hepatócitos) Hormônio Sensível (adipócitos) 8 IIIIII-- METABOLISMO METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNASDAS LIPOPROTEÍNASDAS LIPOPROTEÍNASDAS LIPOPROTEÍNAS 9 TRANSPORTE DO COLESTEROLTRANSPORTE DO COLESTEROL 10 DISTÚRBIOS DO METABOLIDISTÚRBIOS DO METABOLI IV- DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS 1)1) DEFINIÇÃODEFINIÇÃO:: 2)2) CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO 1)1) DEFINIÇÃODEFINIÇÃO:: Alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios em qualquer fase do metabolismo lip nos níveis séricos das lipoproteinas 2)2) CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO I - Classificação laboratorial II – Classificação de Fredrickson III - Classificação etiológica BOLISMO DAS LIPOPROTEÍNASBOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS Alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios em mo lipídico, que ocasionem repercussão lipoproteinas. Classificação laboratorial Fredrickson Classificação etiológica 11 3) - CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL 1. Hipercolesterolemia isolada 2. Hipertrigliceridemia isolada 3. Hiperlipidemia mista: 4. HDL-C baixo: Isolado4. HDL-C baixo: Isolado LABORATORIAL isolada: ↑CT ↑ LDL-C isolada: ↑ TG ↑ VLDL/Qm ↑ CT ↑ TG. Isolado / ↑ LDL-C e/ou de TGIsolado / ↑ LDL-C e/ou de TG 12 4)4) CLASSIFICAÇÃO DE FREDRICKSONCLASSIFICAÇÃO DE FREDRICKSON �A classificação fenotípica de Fredrickson é baseada nos padrões de lipoproteínas as colesterol e/ou triglicérides, não sendo considerado o HDL �Não é uma classificação etiológica de doença e não diferencia hiperlipidemias primárias de secundárias, mas tem sido útil para hiperlipidemias primárias de secundárias, mas tem sido útil para caracterização de anormalidades das lipoproteínas. �A classificação de Fredrickson tem por base a ultracentrifugação das frações lipoprotéicas, distinguindo Tipo ITipo I: Hipertrigliceridemia exógena ou hiperquilomicronemia Tipo II:Tipo II: IIaIIa: : HipercolesterolemiaTipo II:Tipo II: IIaIIa: : Hipercolesterolemia IIbIIb:: Hiperlipidemia mista (VLDL e LDL) Tipo III: Tipo III: Hipercolesterolemia + Hipertrigliceridemia por IDL Tipo IV: Tipo IV: Hipertrigliceridemia endógena Tipo V:Tipo V: Hipertrigliceridemia mista (endógena e exógena) CLASSIFICAÇÃO DE FREDRICKSONCLASSIFICAÇÃO DE FREDRICKSON Fredrickson et al., referendada pela OMS, em 1970, s associados a concentrações elevadas de colesterol e/ou triglicérides, não sendo considerado o HDL-C. é uma classificação etiológica de doença e não diferencia primárias de secundárias, mas tem sido útil para primárias de secundárias, mas tem sido útil para anormalidades das lipoproteínas. tem por base a separação eletroforética e/ou por das frações lipoprotéicas, distinguindo-se seis tipos. exógena ou Hipercolesterolemia Familiar (LDL)HipercolesterolemiaFamiliar (LDL) mista (VLDL e LDL) Hipertrigliceridemia endógena mista (endógena e exógena) 13 Fenótipo Lipoproteína Alterada Lipídeo Alterado CT TG (mg/dL) (mg/dL) I QM 160-400 IIa LDL > 240IIa LDL > 240 IIb LDL e VLDL 240-500 III IDL 300-600 IV VLDL < 240 V QM e VLDL 160-400 Lipídeo Alterado CT TG (mg/dL) (mg/dL) Aparência do plasma ou soro 4ºC- 16-24h 1500-5000 Sobrenadante cremoso < 200 Transparente< 200 Transparente 200-500 Turvo 300-600 Turvo 300-1000 Turvo 1500-5000 Camada superior cremosa Camada inferior turva 14 Aspecto do plasma/soro de jejum ���� Qm ���� LDL ����LDL e VLDL Aspecto do plasma/soro de jejum- repouso 14-16 hs 4oC LDL e VLDL ���� IDL ����VLDL ���� VLDL e Qm 15 5)5) CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 11)) DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS PRIMÁRIASPRIMÁRIAS 1.1 Hiperlipidemias primárias 1.2 Hipolipidemias primárias 22)) DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS SECUNDÁRIASSECUNDÁRIAS 2.1 Dislipidemias secundárias 2.2 Dislipidemias secundárias 2.3 Dislipidemias secundárias CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICAETIOLÓGICA PRIMÁRIASPRIMÁRIAS (ou(ou genéticas)genéticas) primárias primárias SECUNDÁRIASSECUNDÁRIAS secundárias a doenças. secundárias a medicamentos. secundárias a hábitos de vida inadequados 16 22)) DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS SECUNDÁRIASECUNDÁRIA DislipidemiasDislipidemias secundáriassecundárias aa doençasdoenças � Diabetes mellitus tipo 2 � Diabetes mellitus tipo 2 � Hipotiroidismo � Síndrome nefrótica � Obesidade DislipidemiasDislipidemias SecundáriasSecundárias aa hábitoshábitosDislipidemiasDislipidemias SecundáriasSecundárias aa hábitoshábitos � Tabagismo: (↓↓↓↓ HDL-C / resistência � Etilismo: ↑↑↑↑ TG, VLDL ~ quilomícrons Níveis ~ LDL-C ↑↑↑↑ HDL-C * SECUNDÁRIASECUNDÁRIA Dislipidemias secundárias a Dislipidemias secundárias a medicamentosmedicamentos � Diuréticos � Betabloqueadores � Anticoncepcionais � Corticosteróides � Anabolizantes hábitoshábitos dede vidavida inadequadosinadequadoshábitoshábitos dede vidavida inadequadosinadequados resistência à insulina) quilomícrons 17 Dislipidemias secundárias Medicamento DiuréticosDiuréticos Betabloqueadores Anticoncepcionais Corticosteróides AnabolizantesAnabolizantes secundárias a medicamentos Efeito ↑ ↓↑TG ↓HDL-c ↑TG ↓HDL-c ↑ CT ↑TG ↑ CT ↑TG ↑CT ↓HDL-c↑CT ↓HDL-c 18 6)6) Manifestações Manifestações ARCO CÓRNEO Manifestações Manifestações clínicasclínicas XANTOMAS ERUPTIVOSXANTOMAS ERUPTIVOS 19 Manifestações clínicasManifestações clínicas Xantomas tendinosos Manifestações clínicasManifestações clínicas XanteplasmaXanteplasma 20 VIVI-- DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIALLABORATORIAL Baseado nas III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias LABORATORIALLABORATORIAL Baseado nas III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias 21 1) AMOSTRA � Duração do jejum: 12 a 14 � Postura durante coleta: Posição sentada // repouso ~10 a 15 � Postura durante coleta: Posição sentada // repouso ~10 a 15 � Torniquete: 1-3 min: ����5% CT � Exercício: não praticar exercício ext ↓↓↓↓ LDL, apo B/ ↑↑↑↑HDL, apo A ** � Anticoagulante: EDTA: CT, TG (x 1,03) Heparina: apenas para CT, HDL � Estocagem e manipulação amostra (3hs) AMOSTRA 12 a 14 hs Posição sentada // repouso ~10 a 15 minPosição sentada // repouso ~10 a 15 min >5min: ����10-15% CT extenuante na noite que precede a coleta. HDL, apo A ** EDTA: CT, TG (x 1,03) : apenas para CT, HDL Estocagem e manipulação amostra (3hs) 22 2)2) DETERMINAÇÕES DETERMINAÇÕES DO PERFIL LIPÍDICODO PERFIL LIPÍDICO •Colesterol total (CT) •Triglicerídeos (Tg)•Triglicerídeos (Tg) •HDL-colesterol •LDL-colesterol���� Cálculo: Equação Conforme a "Lipid Research Clinics RecomendaçõesRecomendações:: ––LDLLDL--colesterolcolesterol devedeve serser dosadodosado diretamente,diretamente, FriedewaldFriedewald,, sempresempre queque oo resultadoresultado dosdos triglicéridestriglicérides DO PERFIL LIPÍDICODO PERFIL LIPÍDICO Dosagem por método Equação de Friedewald Clinics Program“ Dosagem por método enzimático colorimétrico diretamente,diretamente, ee nãonão calculadocalculado pelapela equaçãoequação dede triglicéridestriglicérides forfor maiormaior ouou igualigual aa 400400 mgmg/dL/dL 23 3)3) EQUAÇÃO EQUAÇÃO DE FRIEDEWALDDE FRIEDEWALD Colesterol total = LDL + HDL + VLDL Onde VLDL colesterol = triglicerídeos / 5 LDL = Colesterol total LDL = Colesterol total (mg/dL)(mg/dL) DE FRIEDEWALDDE FRIEDEWALD Colesterol total = LDL + HDL + VLDL Onde VLDL colesterol = triglicerídeos / 5 LDL = Colesterol total LDL = Colesterol total –– (HDL + TG/5)(HDL + TG/5) 24 4)4) VALORES VALORES DE REFERÊNCIADE REFERÊNCIA Lípides Col Total LDL HDLHDL TG Valores (mg/dL) Categoria < 200 200 – 239 ≥ 240 Ótimo Limítrofe Alto < 100 Ótimo< 100 100 -129 130 – 159 160 – 189 ≥ 190 Ótimo Desejável Limítrofe Alto Muito alto < 40 > 60 Baixo Alto> 60 Alto < 150 150 -200 201 – 499 ≥ 500 Ótimo Limítrofe Alto Muito alto 25 1)1) Determinação Determinação das das apolipoproteínasapolipoproteínas • Valor de referência para Apo A-1 – Sexo masculino: 110-205 mg/dL VIIVII-- NOVOS MARCADORES LABORATORIAIS DO RISCO NOVOS MARCADORES LABORATORIAIS DO RISCO CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR – Sexo masculino: 110-205 mg/dL – Sexo feminino : 125-215 mg/dL • Valor de referência para Apo B – Sexo Masculino: 55-140 mg/dL – Sexo Feminino: 55-125 mg/dL • Interpretação e comentários• Interpretação e comentários Perfis bioquímicos com aumentos correspondem a fenótipos aterogênicos mas podem ocorrer como na deficiência abetalipoproteinemia ou hipobetaliproteinemia apolipoproteínasapolipoproteínas AA--I e Apo BI e Apo B NOVOS MARCADORES LABORATORIAIS DO RISCO NOVOS MARCADORES LABORATORIAIS DO RISCO IDR (Imunodifusão Radial) EIA (Eletroimunoensaio) ELISA (Enzima Imunoensaio) RIA (Radioimunoensaio) FIA (Fluorescência Imunoensaio) INA (Imunonefelometria) TIA (Turbidimetria Imunoensaio) de apo B e/ou redução de apo A aterogênicos. Ausência das apoproteínas são raras, deficiência de apo A-I, na doença de Tangier, na hipobetaliproteinemia familiar. 26 2) Determinação da Lp(a): eventos cardiovasculares Não é recomendado a determinação rotineira 3) Determinação de Homocisteína ↑↑↑↑:disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da ↑↑↑↑:disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da aterosclerose. Não é recomendado a determinação rotineira 4) Determinação fatores hemostáticos Não é recomendado a determinação rotineiraNão é recomendado a determinação rotineira eventos cardiovasculares Não é recomendado a determinação rotineira Homocisteína disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da Não é recomendado a determinação rotineira fatores hemostáticos- Fibrinogênio Não é recomendado a determinação rotineiraNão é recomendado a determinação rotineira 27 5)5) Determinação Determinação Proteína C Proteína C ((PCRPCR estimativa do risco estimativa do risco � Proteína de fase aguda sintetizada pelo fígado em resposta às citocinas.� Proteína de fase aguda sintetizada pelo fígado em resposta às citocinas. � Diagnóstico de processos inflamatório fase aguda � A inflamação tem papel importante na aterotrombose, sendo que sua determinação através de marcadores sensíveis indica indivíduos com alto risco de ruptura da placa aterosclerótica. É recomendado a determinaçãorotineiraÉ recomendado a determinação rotineira ** Restrições: fumantes, portadores de osteoartrose, obesos, diabéticos, mulheres sob terapia de reposição hormonal, uso de antiinflamatórios ou na presença de infecções a C Reativa de alta sensibilidade a C Reativa de alta sensibilidade PCRPCR--asas):): estimativa do risco estimativa do risco cardiocardio--vascularvascular Proteína de fase aguda sintetizada pelo fígado em resposta às citocinas.Proteína de fase aguda sintetizada pelo fígado em resposta às citocinas. órios e infecciosos como um reagente de A inflamação tem papel importante na aterotrombose, sendo que sua determinação através de marcadores sensíveis indica indivíduos com alto risco de ruptura da placa aterosclerótica. É recomendado a determinação rotineiraÉ recomendado a determinação rotineira ** Restrições: fumantes, portadores de osteoartrose, obesos, diabéticos, mulheres sob terapia de reposição hormonal, uso de antiinflamatórios ou na 28 RESUMINDO...RESUMINDO... 29 VIIIVIII-- Papel Papel da LDL na Ateroscleroseda LDL na Aterosclerose Obstrução da artéria coronária pelo ateroma da LDL na Ateroscleroseda LDL na Aterosclerose � Obstrução da artéria coronária pelo ateroma 30 31 Conseqüência da ateroscleroseConseqüência da aterosclerose Infarto do miocárdio Gangrena A obstrução de ummiocárdio Uma obstrução na rede de vasos que conduz sangue ao coração desencadeia a angina, indicativo de um infarto. A obstrução de um vaso importante como por exemplo a artéria femoral desencadeia gangrena nos tecidos subjascentes. Conseqüência da ateroscleroseConseqüência da aterosclerose AVE O cérebro é rico em Aneurisma A obstrução da O cérebro é rico em arteríolas frágeis que quando obstruídas ainda que parcialmente podem se romper dando origem a um derramamento de sangue no cérebro conhecido como acidente vascular cerebral. A obstrução da luz do vaso pode desencadear o aneurisma que culminará em um AVC. 32 IXIX-- TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIASFARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIAS X FARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIASFARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIAS X 33 CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS ANTILIPÊMICASCLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS ANTILIPÊMICAS • Seqüestrastes de ácidos biliares – Colestiramina – LDL aumentada– Colestiramina – LDL aumentada • Ácido nicotínico ou niacina – Diminuição da secreção de VLDL HDL • Derivados do ácido fíbrico (fibratos) – Benzofibrato, Clofibrato, Eofibrato e Gemfimozila – 50% de VLDL, 10% de HDL, pouca alteração no LDL • Inibidores da HMG-CoA redutase – Sinvastatina, Atorvastatina, Levosttina, Pravastatina, Fluvastatina CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS ANTILIPÊMICASCLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS ANTILIPÊMICAS LDL aumentadaLDL aumentada Diminuição da secreção de VLDL – diminui LDL e VLDL e aumenta Derivados do ácido fíbrico (fibratos) Benzofibrato, Clofibrato, Eofibrato e Gemfimozila 50% de VLDL, 10% de HDL, pouca alteração no LDL Sinvastatina, Atorvastatina, Levosttina, Pravastatina, Fluvastatina 34 Caso 1Caso 1 Um paciente de 55 anos de idade, com Laboratório Clínico com um pedido médico para determinação de Colesterol Total e Frações. O Laboratório segue as normas da BPLC (Boas Práticas de Laboratório Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade.Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade. Colesterol Total: 185 mg/dL Triglicérides: 480 mg/dL Colesterol HDL: 50 mg/dL 1. Calcule o valor de VLDL e LDL e existir) de acordo com a classificação laboratorial: Foi avaliado o aspecto do soro após repouso por 16 horas a 4 amostra apresentou-se turva. 1. Qual a provável classificação fenotípica segundo Fredrickson? Justifique: 2. Qual lipoproteína está aumentada neste caso? com Diabetes Mellitus Tipo 2. chega ao Laboratório Clínico com um pedido médico para determinação de O Laboratório segue as normas da BPLC (Boas Práticas de Laboratório Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade.Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade. e diga qual é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo com a classificação laboratorial: Foi avaliado o aspecto do soro após repouso por 16 horas a 4°C e a Qual a provável classificação fenotípica segundo Fredrickson? Qual lipoproteína está aumentada neste caso? 35 Caso 2Caso 2 CPS, de 35 anos de idade, chegou em seu laboratório para uma c um probleminha de colesterol...Os exames realizaram demonstraram:realizaram demonstraram: Col total = 280 mg/dL TG = 390 mg/dL HDL 41 mg/dL Soro turvo 1. Qual deve ser o valor de 1. Qual deve ser o valor de 2. Pode-se chegar a alguma conclusão em relação à dislipidemia? 3. Como podemos resolver esse caso? CPS, de 35 anos de idade, chegou em seu a coleta, dizendo estar com um probleminha de colesterol...Os exames realizaram demonstraram:realizaram demonstraram: Qual deve ser o valor de LDL-col?Qual deve ser o valor de LDL-col? se chegar a alguma conclusão em relação Como podemos resolver esse caso? 36 Caso 3Caso 3 Paciente obeso e com relato de dislipidemia na familia. Resultados laboratoriais: • Col total = 410 mg/dL • TG = 860 mg/dL • HDL = 30 mg/dL• HDL = 30 mg/dL • Soro turvo com uma camada cremosa O médico pediu confirmação e os resultados foram: • Col total = 405 mg/dL • TG = 340 mg/dL • HDL = 32 mg/dL • Soro turvo 1. Esta variação é possível? 2. Calcule o valor de VLDL e LDL e diga qual é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo com a classificação laboratorial: Paciente obeso e com relato de dislipidemia na familia. Resultados Soro turvo com uma camada cremosa O médico pediu confirmação e os resultados foram: Calcule o valor de VLDL e LDL e diga qual é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo com a classificação laboratorial: 37 Caso 1Caso 1 Um paciente de 55 anos de idade, com Diabetes Laboratório Clínico com um pedido médico para determinação de Colesterol Total e Frações. O Laboratório segue as normas da BPLC (Boas Práticas de Laboratório Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade. Colesterol Total: 185 mg/dL RespostasRespostas Colesterol Total: 185 mg/dL Triglicérides: 480 mg/dL Colesterol HDL: 50 mg/dL • Calcule o valor de VLDL e LDL e dig existir) de acordo com a classificação laboratorial: Como o resultado do Triglicérides é mair podem ser calculado pela equação de quantificado diretamente. Classificação laboratorial: HipertrigliceridemiaClassificação laboratorial: Hipertrigliceridemia • Foi avaliado o aspecto do soro após repouso por 16 horas a 4 amostra apresentou-se turva. • Qual a provável classificação fenotípica segundo Justifique: A classificação é a Tipo IV pois apenas os triglicérides endógenos estão elevados (VLDL). • Qual lipoproteína está aumentada neste caso? Um paciente de 55 anos de idade, com Diabetes Mellitus Tipo 2. chega ao Laboratório Clínico com um pedido médico para determinação de O Laboratório segue as normas da BPLC (Boas Práticas de Laboratório Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade. diga qual é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo com a classificação laboratorial: mair que 400 mg/dL o VLDL e LDL não podem ser calculado pela equação de Friedewald. O LDL deve ser Hipertrigliceridemia isolada.Hipertrigliceridemia isolada. Foi avaliado o aspecto do soro após repouso por 16 horas a 4°C e a Qual a provável classificação fenotípica segundo Fredrickson? A classificação é a Tipo IV pois apenas os triglicérides endógenos estão Qual lipoproteína está aumentada neste caso? A VLDL. 38 Caso 2Caso 2 • CPS, de 35 anos de idade, chegou em seu laboratório para uma coleta, dizendo estar com umprobleminha de colesterol...Os exames realizaram demonstraram: • Col total = 280 mg/dL • TG = 450 mg/dL • HDL 41 mg/dL• HDL 41 mg/dL • Soro turvo • Qual deve ser o valor de LDL-col? Como o resultado do triglicéride é maior que 400 calculado pela equação de Friedewald, deve ser quantificado diretamente. Mas provavelmente o LDL-c está elevado HDL-c não está. • Pode-se chegar a alguma conclusão em relação à dislipidemia? Sim, provavelmente a classificação laboratorial é Sim, provavelmente a classificação laboratorial é triglicérides (VLDL) e o colesterol (LDL • Como podemos resolver esse caso? • Neste caso, se o laboratório não quantifica o LDL teste caro, pode terceirizar (laboratório o valor do LDL-c não pode ser quantificado pelo cálculo pois o resultado do triglicérides foi maior que 400 mg/dL. CPS, de 35 anos de idade, chegou em seu laboratório para uma coleta, dizendo estar com um probleminha de colesterol...Os exames realizaram Como o resultado do triglicéride é maior que 400 mg/dL, o LDL-c não poderá ser , deve ser quantificado diretamente. do pois o colesterol total está elevado e o se chegar a alguma conclusão em relação à dislipidemia? Sim, provavelmente a classificação laboratorial é Hiperlipidemia mista, onde os Sim, provavelmente a classificação laboratorial é Hiperlipidemia mista, onde os triglicérides (VLDL) e o colesterol (LDL-c) estão elevados. Neste caso, se o laboratório não quantifica o LDL-c diretamente, por ser um ório de apoio) ou liberar no final do laudo: c não pode ser quantificado pelo cálculo pois o resultado do /dL. 39 Caso 3Caso 3 Paciente obeso e com relato de dislipidemia na •Col total = 410 mg/dL •TG = 860 mg/dL •HDL = 30 mg/dL •Soro turvo com uma camada cremosa O médico pediu confirmação e os resultados foram:O médico pediu confirmação e os resultados foram: •Col total = 405 mg/dL •TG = 340 mg/dL •HDL = 32 mg/dL •Soro turvo Esta variação é possível? Sim, pois neste caso o paciente não estava de jejum no primeiro exame, o que elevou o triglicérides pela presença do triglicérides exógeno ( camada cremosa no aspecto do soro. •Calcule o valor de VLDL e LDL e diga qual é o com a classificação laboratorial:com a classificação laboratorial: VLDL = Tg/5 = 340/5 = 68 LDL-c = CT – (HDL + VLDL) LDL-c= 405 – 100 LDL-c= 305 mg/dL Classificaçao laboratorial: Hiperlipidemia o triglicéride (VLDL), estão elevados. Paciente obeso e com relato de dislipidemia na familia. Resultados laboratoriais: O médico pediu confirmação e os resultados foram:O médico pediu confirmação e os resultados foram: Sim, pois neste caso o paciente não estava de jejum no primeiro exame, o que elevou o triglicérides pela presença do triglicérides exógeno (quilomícron) representado pela é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo mista, pois tanto o colesterol (LDL-c) como 40
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