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CCE/DQUI FÍSICA EXPERIMENTAL 01 RELATÓRIO 04: SEGUNDA LEI DE NEWTON ANTONY DO CARMO CAMPANHOLE RANNA RONCHETTI CALDONHO ROMINYCKE MÜLLER PROFESSOR ORIENTADOR: ARMANDO BIONDO FILHO Vitória, ES 17 de Novembro de 2017 SUMÁRIO OBJETIVO............................................................................................................03 INTRODUÇÃO TEÓRICA.....................................................................................04 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS................................................................07 MATERIAIS UTILIZADOS..............................................................................07 PROCEDIMENTOS........................................................................................07 DISCUSSÃO.........................................................................................................09 CONCLUSÃO.......................................................................................................14 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................15 OBJETIVO Os objetivos deste experimento é obter o valor da aceleração da gravidade local, calcular a aceleração adquirida e estudar o movimento de um sob a ação de uma força constante e na ausência de atrito. INTRODUÇÃO Segundo a 2ª Lei de Newton, é possível medir a aceleração de um corpo se deste mesmo for conhecida a massa e a força resultante aplicada seguindo a expressão:(1) Fr = m . a (1) Através dessa fórmula, é possível substituir os valores para o sistema, como o da Figura 01. Figura 01 A força aplicada é o peso do corpo suspenso que é P= m1.g. A massa é a massa total do sistema, que é a massa do corpo suspenso (m1) e a massa do carrinho(m3), A massa do fio é considerada desprezível e adota-se a roldana como ideal, ou seja, sem atrito. Substituindo esses valores na fórmula 01, temos: (1) M1.g = (m1 + m3).a (2) Onde m é a massa do corpo e a é a aceleração. Note que quando a força resultante é nula então não há aceleração e o corpo está em um movimento retilíneo uniforme sem a ação de forças (1º Lei de Newton Lei da Inércia). (2) A aceleração é uma grandeza vetorial definida pela cinemática como sendo a taxa de variação da velocidade em função do tempo. Quando um sistema apresenta aceleração constante, o módulo da mesma é dado por: (2) V(t) = v0 + a(t - t0) (3) Em geral, a o módulo da aceleração instantânea é dado por: (2) Voltando ao caso do sistema apresentar aceleração constante, podemos obter uma função horária da posição x num movimento retilíneo uniformemente acelerado: (2) Onde x0 é a posição inicial do objeto, v0 é a velocidade inicial do mesmo, t é o tempo e a, a aceleração. (2) PARTE EXPERIMENTAL MATERIAIS UTILIZADOS Para a realização deste experimento, foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos: Corpos com diferentes massas; Régua milimetrada; Trilho de ar; Roldana; Um fio; Balança. 3.2 PROCEDIMENTOS Inicialmente montou-se um sistema formado por um corpo de uma massa m1, um fio de nylon e o carrinho, como na figura 02. Posicionou-se o carrinho sobre o trilho de ar e ajustou o fio sobre uma roldana e ajustou-se o temporizador de morma a captar o tempo de passagem entre os dois sensores.. Posicionou-se os sensores distantes 10cm de distância um do outro. O compressor foi ligado e o carrinho liberado a partir do repouso. O carrinhoo passou entre os sensores e o tempo foi anotado. O precedimento foi realizado 5 vezes e coletados os dados da Tabela 01. Em seguida, foi aclopado junto com a massa m1, uma outra massa m2 e o mesmo procedimento foi realizado mais 5 vezes e os dados anotados na Tabela 02. Feito o primeiro procedimento, a posição entre os sensores foi modificada demodo que a distância entre eles fosse 20 cm, 30 cm, 40 cm e 50 cm. O mesmo procedimento feito com a distância de 10 cm foi feita com as outras distâncias e os dados anotados nas Tabelas 01 e 02. Figura 02 ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO Com os resultados obtidos, foram realizados alguns cálculos para obter-se mais informações sobre o movimento. O primeiro cálculo foi do tempo médio e o tempo médio ao quadrado. Com o valor do tempo médio ao quadrado foi construído o Gráfico 01 da posição em função desse tempo. Para a construção do Gráfico 01 foram realizados os seguintes cálculos: - Cálculo da menor divisão: Mdx = (Xf – Xi) / Xf Mdx = 0,8 Mdy = (Yf – Yi) / Yf Mdy = 0,8 Cálculo da escala: Através do cálculo da menos divisão, pôde-se chegar na melhor escala para a construção do gráfico. A escala adotada foi 0,8:0,8. Com o gráfico construído, obteve-se os coeficientes: Linear, que é zero; e o angular, que foi encontrado 0,44, calculado pela fórmula abaixo: m= (Yf – Yi) / (Xf – Xi) O coeficiente angular achado é exatamente a aceleração do sistema. Adotando a aceleração como 0,44m/s2, foi possível calcular a aceleração da gravidade pela fórmula: a = (m1 / m1 + m3)g Onde a massa m1 é a do corpo suspenso e m3 a massa do carrinho. A aceleração da gravidade encontrada foi 9,47m/s2. O valor encontrado é próximo do valor adotado, porém devido a fatores, como erro do operador ao liberar o carrinho e outros, o valor encontrado não foi exato ao adotado. Depois de encontrar a aceleração com uma massa suspensa, foi calculada a aceleração após a adição da segunda massa, m2. Usando a mesma fórmula anterior, a aceleração encontrada foi de 0,6m/s2. Fazendo a relação a1/a2, notou-se que, como já era esperado, quando mais massa for adicionado, maior vai ser a velocidade, e consequentemente a aceleração do carrinho. CONCLUSÃO Utilizando o colchão de ar como um instrumento para minimizarmos as forças de atrito do trilho, conseguimos um resultado experimental para a aceleração do sistema, que se aproxima do valor calculado a partir de uma análise ideal do aparelho usado, desprezando todas as forças resistentes ao movimento. Quando fizemos a análise do fenômeno através da 2ª Lei de Newton, desconsideramos a ação do atrito, da resistência do ar e de outras eventuais forças resistentes ao movimento e isto resultou como o esperado que o módulo dessa aceleração fosse maior do que o módulo da aceleração obtida através do estudo dos dados experimentais que refletem a situação real, uma vez que as forças resistentes estiveram presentes nos dados analisados. Isto comprova a 2ª Lei de Newton em relação a equação horária do espaço num movimento retilíneo uniformemente variado. O que se pode analisar do sistema é que o carrinho foi acelerado devido à ação da tração no fio ocasionada pelo peso do corpo suspenso na extremidade do fio. Sabendo que só há aceleração quando uma força atua no sistema, se o corpo suspenso tocasse o chão, a força normal anularia seu peso que anularia a tração no fio e a resultante do sistema se tornaria nula, o que deixaria o carrinho numa situação de movimento retilíneo uniforme, ou seja, com velocidade constante, já que não haveria aceleração. BIBLIOGRAFIA [1] http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/movobl.php] [2] http://brasilescola.uol.com.br/fisica/lancamento-horizontal-no-vacuo.htm
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