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Casos concretos e exercícios do livro Aula 6 a 10 exercícios

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O CASO DA UNIÃO HOMOAFETIVA
Diz o art. 226, § 3°, da Constituição da República: "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O art. 1.723 do Código Civil, por sua vez, estabelece: "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família". No julgamento sobre a matéria pelo STF (ADI 4277, Rel. Min. Ayres Britto), estabeleceu o STF interpretação conforme a Constituição do art. 1.723 do Código Civil, vetando o preconceito e a discriminação e excluindo da exegese (explicação) desse dispositivo qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família, idêntica à união estável heteroafetiva.
Analise essa decisão do STF tendo em conta uma visão sistêmica do ordenamento jurídico brasileiro.
Sugestão de gabarito: Segundo o STF, o direito à liberdade de orientação sexual é direta emanação do princípio da dignidade da pessoa humana, inclusive no sentido de se tratar de direito à auto-estima e à busca da felicidade. 
Deu ênfase, o STF, ao § 2° do art. 5° da Constituição, reconhecendo direitos fundamentais não expressamente enunciados no texto, emergentes do regime e dos princípios adotados pela Carta.
Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte.
I - Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato anormal no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a um processo violento, de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado. 
II - O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado. 
III - O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um diploma jurídico que lhe é superior e prévio. 
IV - O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe estabelece o procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas. 
V - Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém adesão ou sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e pode vir a se submeter a processo criminal pela prática de crime.
 A quantidade de itens certos é igual a 
 a) 1.
 b) 2.
 c) 3.
 d) 4. A quantidade de itens certos é igual a 4 (itens I, II, IV e V).
 e) 5.
6-3) Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça?, "esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como
 a) uma ordem estatal facultativa.
 b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
 c) um veículo de transformação social.
 d) uma ordem coercitiva.
 e) uma positivação da justiça natural.
SUGESTÃO DE GABARITO DOS EXERCÍCIOS DO LIVRO
1. A completude do ordenamento jurídico tem como premissa a:
(A) autossuficiência normativa da ordem jurídica.
(B) eventual existência de antinomias jurídicas.
(C) a permeabilidade do direito estatal a outras fontes de normatividade.
(D) o caráter assistemático da ordem jurídica.
(E) a não recepção pelo direito interno de normas internacionais.
2. Sobre o ordenamento jurídico como um sistema normativo, é possível afirmar que:
(A) pode ser formado por apenas uma norma.
(B) as normas se apresentam integradas.
(C) inexiste uma hierarquia normativa.
(D) admite-se a existência de lacunas normativas.
(E) há somente limites materiais ao poder normativo.
 
3- ) QUESTÃODISCURSIVA
No direito brasileiro, vigoram normas que fornecem ao juiz o instrumental necessário para que ele decida o caso concreto, mesmo nas situações em que não haja legislação tratando do tema. Com base no estudo efetuado nessa unidade, discorra sobre a completude do ordenamento jurídico e os instrumentos técnicos de aplicação, voltados à sua garantia.
A completude do ordenamento jurídico é muito mais do que uma mera premissa metodológica ou doutrinária, sendo um elemento fundamental para a garantia do monopólio da criação do direito por parte do Estado. Somente se pode restringir o direito às prescrições normativas criadas pelo Estado quando se cria algum mecanismo gerador de normas naquelas situações não antevistas pelo legislador.
As regras de completude do direito são exatamente aquelas contidas nos artigos 126 e 127 do Código de Processo Civil e no art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB).
Aula 7 – Caso concreto
Ao realizar em um paciente, senhor Benedito, uma cirurgia para a retirada de vesícula, o médico, doutor Relapsoaldo, esqueceu um pedaço de gaze na região abdominal. O lamentável evento causou no paciente grave processo inflamatório, do qual, segundo a perícia técnica, resultou um ano de doloroso tratamento para que todo o corpo estranho fosse retirado do organismo lesado. A cirurgia foi realizada na Casa de Saúde Distração LTDA, pelo médico citado que, é preposto da mesma (é funcionário nomeado para que represente a empresa em determinado assunto).
Diante da situação que envolve senhor Benedito e a Casa de Saúde, responda:
a) Identifique as espécies de relações jurídicas apresentadas.
b) Identifique os sujeitos da relação jurídica.
c) Identifique o objeto da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
d) Identifique o fato jurígeno da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
e) Identifique o vínculo de atributividade da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
GABARITO SUGERIDO
a)Identifique as espécies de relações jurídicas apresentadas.
Gabarito sugerido:
Em relação ao sujeito: 
Relação concreta (relação entre eles); complexa (porque se ele realizou uma operação numa casa de saúde privada, parte-se do pressuposto que essa relação importa em direitos e deveres de ambas as partes – ele não operou no SUS, se ele não operou no SUS, significa que foi privado, significa pagar para fazer a operação; 
Relação autônoma (principal – porque não depende de nenhuma outra para existir) – também receberia a casa de saúde; 
Relação de direito privado – é uma relação interpartes (aquelas cujos efeitos só se produzem entre as partes diretamente envolvidas na relação) – de direito privado porque os dois estão na mesma situação, ou seja, em igualdade de situação na relação – nenhum está hierarquicamente superior ao outro – ambos tem direitos e obrigações; 
Relação de direito civil – não é de direito público porque não tem o estado.
Em relação ao objeto: obrigacional de fazer – obrigação de fazer alguma coisa, obrigação de fazer uma intervenção cirúrgica
Quanto ao efeito jurídico dessa relação jurídica: O efeito que opera e Efeito erga omnes (geral – vinculam aos seus efeitos todas as pessoas), ou interpartes (aquelas cujos efeitos só se produzem entre as partes diretamente envolvidas na relação)? O efeito é interpartes (aquelas cujos efeitos só se produzem entre as partes diretamente envolvidas na relação), logo ela não é absoluta, ela é relativa. 
Obs. Quando o efeito é erga omnes (geral – vinculam aos seus efeitos todas as pessoas), a relação jurídica é absoluta, quando ela é entre as partes ela é uma relação jurídica relativa – no caso ela é relativa tão somente ao senhor Benedito, o médico e o hospital.
b)Identifique os sujeitos da relação jurídica.
Gabarito sugerido: Senhor Benedito e Casa de Saúde Distração LTDA (no caso o médico é apenas um preposto da casa de saúde). 
c)Identifique o objeto da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
Gabarito sugerido:Prestação de serviços médicos (uma cirurgia de retirada de vesícula);
Justificativa: O objeto é o que se procura alcançarcom a relação jurídica; (Essa relação jurídica entre seu Benedito e a casa de saúde era para que? Prestação de serviço médicos – uma cirurgia para retirada da vesícula.
d) Identifique o fato jurígeno (o fato gerador) da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
Gabarito sugerido: Foi a contratação da cirurgia (pelo senhor Benedito) para a retirada da vesícula, ou seja, a contratação dos serviços médicos. 
Obs. O fato dele ir na consulta não gerou relação jurídica, o fato dele entrar no hospital não cria relação jurídica. O fato que gerou a relação jurídica foi o momento que ele assinou os papeis de internação contratando a cirurgia para a retirada da visícula, ou seja, a contratação dos serviços medicos.
Justificativa: O fato jurígeno é o fato idôneo que, ao ocorrer, cria direitos e deveres aos sujeitos da relação jurídica.
e)Identifique o vínculo de atributividade da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
Gabarito sugerido: 
O vínculo inicia com a ocorrência do fato jurígeno (falcultas agendi do sujeito ativo em relação a sujeito passivo e cria a norma agendi – na hora em que um se liga ao outro assinando o contrato – cria direito para um e dever para o outro, ou seja o vínculo se inicia na ocorrência do fato jurídico, que no caso foi a contratação dos serviços médicos e  perdura até que o sujeito seja ressarcido do dano ao qual foi submetido. Por conta do vínculo jurídico/vínculo de atributividade é que ele vai provar que ele tem direito. O vínculo jurídico/vínculo de atributividade vai atribuir o direito ao sujeito e um dever ao sujeito passivo.
Justificativa: Vínculo de atributividade ou jurídico (Nexo jurídico). É o vínculo que garante a pretensão do titular do direito, ainda que o devedor insista em não cumprir sua obrigação, ou seja, ele não pode fugir da obrigação porque existe um vínculo.
QUESTÕES OBJETIVAS 
As relações jurídicas são aquelas relações sociais que possuem uma previsão legal, mas nem todas as relações sociais são jurídicas. As relações jurídicas nos levam a determinados atos jurídicos com previsão nas normas jurídicas. Assim, são normas jurídicas e normas do trato social, respectivamente: 
a. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
b. ( ) Proibição de dar gargalhadas em um velório e limite de velocidade em rodovias. 
c. ( ) Obrigação de pagar IPVA e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
d. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e Obrigação de pagar IPVA.
SUGESTÃO DE GABARITO DOS EXERCÍCIOS DO LIVRO
1. Das situações adiante descritas, indique aquela que representa uma relação jurídica e justifique sua resposta.
A - Ir à Igreja aos domingos. – norma moral, religiosa
B - Ajudar alguém a atravessar uma rua. – norma social
C - Comprar um café na cantina. – contrato verbal de compra e venda, uma relação jurídica
D - Respeitar uma fila. - norma costumeira
Gabarito: C porque trata-se de relação contratual, portanto, fato jurídico.
2. Na hora do intervalo, você se dirigiu à cantina da faculdade e lá adquiriu um café e um salgado, realizando o pagamento à vista. Sobre esta relação é correto afirmar que:
Trata-se de uma relação meramente social, uma vez que o Direito não tem sobre ela qualquer interesse.
Trata-se de uma relação jurídica em que o sujeito ativo em relação ao café e o salgado é a cantina.
Trata-se de uma relação jurídica em que o sujeito passivo em relação ao pagamento em dinheiro é a cantina.
Trata-se de uma relação jurídica em que o fato gerador é um contrato de compra e venda.
Trata-se de uma relação social, pois não há nenhum tipo de contrato identificado na hipótese.
Obs.No caso anterior o sujeito ativo são os dois. 
As relações de compra e venda é uma relação jurídica porque existem normas jurídicas sobre o assunto. Já a amizade não é relação jurídica porque não existe normas jurídicas sobre amizade. Outro exemplo: entre o fiel e a fé também não existe norma, é uma relação de foro íntimo.
3. Sobre a Teoria da Relação Jurídica é correto afirmar que:
Toda relação jurídica é uma relação social e, por isso, toda relação social também será uma relação jurídica.
Relação jurídica é o vínculo entre duas ou mais pessoas conferindo-se a uma ou algumas delas o direito subjetivo de exigir da(s) outra(s) o cumprimento de um dever.
A relação jurídica confere ao sujeito ativo um direito objetivo que, uma vez exercido, implicará na faculdade de agir do sujeito passivo.
A sanção é uma norma primária que decorre do descumprimento de um dever norma secundária pelo sujeito passivo. 
O fato gerador é irrelevante para a caracterização de uma relação social como relação jurídica.
4- ) (PC-ES-Delegado-2013) Quanto à personalidade, pode-se afirmar que o nascituro. 

É considerado juridicamente pelo direito brasileiro pessoa. 


Pode receber doação, sem prejuízo do recolhimento do imposto de transmissão. 


Pode ser beneficiado por legado e herança. 


Tem direito à realização do exame de DNA, para aferição de paternidade, como decorrência da proteção que lhe é conferida pelos direitos da personalidade.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
5- ) Analise a seguinte decisão e responda:
Nesta tarde você se dirigiu a um supermercado de seu bairro e lá adquiriu um pacote de macarrão, um molho de tomate e queijo ralado produtos com os quais você faria à noite uma macarronada. Com o macarrão pronto, você abriu o molho de tomate e o jogou por cima da massa. Antes de levar o prato à mesa, no entanto, você notou algo estranho em meio ao molho e, olhando mais atentamente, notou tratar-se de objeto estranho e plastificado que com certeza tinha estado dentro da lata de tomate. Sabe-se que faltando o fornecedor ao dever de adequação e qualidade de seus produtos, surge o dever de repara os danos provocados. Pergunta-se: 
A que ramo do Direito se refere o tema tratado na decisão?
Pode-se afirmar que existe uma relação jurídica no caso em análise? Justifique sua resposta.
Identifique: sujeito ativo e passivo; objeto imediato e mediato e o fato gerador do vínculo jurídico.
Utilizando todas as classificações das espécies de relação jurídica, classifique.
Gabarito:
a) A que ramo do Direito se refere o tema tratado na decisão? 
Direito Privado - Direito do Consumidor.
b) Pode-se afirmar que existe uma relação jurídica no caso em análise? 
Justifique sua resposta. Sim, existe uma relação jurídica entre o consumidor (adquirente do produto) e o fabricante do molho de tomate que tinha o dever jurídico (porque dever jurídico – porque já tem uma relação jurídica) de manter e controlar a qualidade de seu produto e não o fez. A relação jurídica confere ao consumidor o direito subjetivo a pleitear indenização do fabricante do molho de tomate.
c) Identifique: sujeito ativo e passivo; objeto imediato e mediato e o fato gerador do vínculo jurídico. 
Sujeito ativo: consumidor. 
Sujeito passivo: fornecedor do molho de tomate. 
Objeto imediato: obrigação de dar. –Obrigação de dar o que? A obrigação de dar a qualidade do produto. (Objeto imediato é o que está mais próximo, é o que se revela na relação jurídica).
Objeto mediato: (neste caso é a consequência do objeto imediato) Indenização. (Que está vinculada a obrigação de dar – indenização por não ter prestado um bom serviço)
Fato jurídico gerador do vínculo: inobservância do dever de adequação e qualidade do produto colocado no mercado de consumo. Neste caso a relação jurídica não é entre o supermercado e a comprador. É entre o produtor e o comprador. O supermercado não tinha como saber se existia algo no interior da embalagem. Neste caso a culpa é do fornecedor, então deve ser acionado juridicamente apenas o fornecedor.
d) Utilizando todas as classificações das espécies de relação jurídica, classifique. 
Concreta (um caso na circunstância que ocorreu), simples (vez que só um tem o direito), principal, privada, obrigacional, relativa(porque é entre as partes), informal (porque não tem contrato com o fornecedor), não durável, bilateral (um contrato de compra de venda). Os efeitos só incidem interpartes (aquelas cujos efeitos só se produzem entre as partes diretamente envolvidas na relação) e não erga omnes (geral – vinculam aos seus efeitos todas as pessoas).
Aula 8 - Um dia muito estranho...
Carlos Eduardo de Assis é um jovem economista, gerente adjunto do Banco Street Corner S.A., onde trabalha há mais de três anos. Aproveitou o dia de hoje para ir ao sindicato de sua categoria profissional para sindicalizar-se e propor uma ação pleiteando horas extras trabalhadas e não recebidas em face de seu patrão e ir à imobiliária pagar o aluguel do mês que vencia naquele mesmo dia. Na hora do almoço recebeu a grata visita de sua tia Laurinha que o informou haver colocado seu nome como o único herdeiro em seu testamento. No entanto, ao final do dia teve o desprazer de receber uma carta de demissão por parte de seu gerente titular. Que dia estranho foi aquele!...
A partir do caso concreto narrado, identifique no texto:
Um direito subjetivo
Um dever jurídico
Um direito potestativo
A seguir, conceitue direito absoluto:
SUGESTÃO DE GABARITO
Um direito subjetivo - sindicalizar-se, herdar, propor ação.
Um dever jurídico – pagar o aluguel
Um direito potestativo – o direito do patrão de admitir ou demitir.
Direito absoluto: É aquele que qualquer pessoa pode ser obrigada a observar como o direito de propriedade, o direito à saúde, o direito à vida, que se impõe erga omnes. Será o direito subjetivo absoluto quando o sujeito passivo da relação jurídica for indeterminado (membros de uma coletividade).
QUESTÃO OBJETIVA
1- O Direito subjetivo pode ser considerado como:
(a) O poder reservado aos magistrados de exigir de outrem determinado comportamento.
(b) Um conceito originário do “socialismo jurídico”.
(c) Um poder conferido pela norma jurídica para a ação de um sujeito e de exigir de outrem determinado comportamento.
(d) Um interesse individual objetivo e determinado pela moral de exigir de outrem determinado comportamento..
(e) Uma ficção jurídica.
2 - São exemplos de direitos subjetivos, EXCETO:
(a) O direito de você gozar as férias.
(b) O direito de se propor uma ação.
(c) O direito de alguém manifestar o seu pensamento.
(d) O direito que protege a relação de consumo.
(e) O direito de se contrair núpcias.
Comentário: O direito que protege a relação de consumo não é subjetivo, é um direito objetivo – a relação de consumo encontra na lei a sua proteção e cada um dos cidadãos vai ter o seu próprio direito decorrente da lei. A lei é o direito objetivo. Dessa forma, o direito que protege a relação como um todo é o direito objetivo, sendo que cada uma das partes da relação tem o seu direito subjetivo. No direito subjetivo sempre existe um sujeito. Neste caso, temos uma relação de consumo – Onde está o sujeito?
Exercícios do livro.
Analise as seguintes assertivas:
Divórcio é um direito potestativo 
Poder familiar é uma obrigação.
Dever de fidelidade recíproca no casamento é uma faculdade jurídica.
Pagar o aluguel é decorrente de uma obrigação.
Abrir o inventário é um ônus jurídico.
 Estão corretas as relações realizadas em:
I, II e III.
IV e V.
III, IV e V.
I, III e IV.
I e III.
Comentário: (O direito a pedir o divórcio que é um direito potestativo). Atenção: o divóricio é um instituto do direito de família.
2) TRT 9a. Região - Juiz do Trabalho 2012) Considerando a teoria do Direito Civil acerca das locuções "direito objetivo" e "direito subjetivo", assinale a alternativa incorreta:
O direito subjetivo associa-se à noção de "facultas agendi".
Visto como um conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula, temos o "direito subjetivo".
Direito subjetivo é a prerrogativa de invocação da norma jurídica, pelo titular, na defesa do seu interesse.
Visto sob o ângulo subjetivo, o direito é o interesse juridicamente tutelado (Ihering).
O direito objetivo refere-se a um conjunto de regras que impõem à conduta humana certa direção ou limite. Ele descreve condutas obrigatórias e comina sanções pelo comportamento diverso dessa descrição
Comentário: Visto como um conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula, temos o "direito 0bjetivo".
3. 
a.) O efeito imediato da lei nova significa que os negócios jurídicos praticados com base na lei antiga devem ser ratificados, sob pena de não valer à face do artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal.
b.) A Constituição Federal de 1988 não recepcionou a primeira parte do artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), que prescreve o efeito imediato da lei.
c.) O efeito imediato da lei nova significa que ela atinge as partes posteriores dos fatos pendentes e não é incompatível com a regra constitucional que preserva o direito adquirido dos efeitos da lei nova.
d.) O artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro) é contraditório e por isto se auto-revogou.
e.) O artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal revogou tacitamente a primeira parte do artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), não mais se admitindo o efeito imediato da lei nova.
4 Assinale a alternativa correta quanto à classificação dos direitos subjetivos.
O direito à saúde é considerado um direito absoluto e intransmissível.
Os ditos direitos de personalidade são direitos patrimoniais e renunciáveis.
O direito de exigir os juros decorrentes de um contrato de empréstimo é considerado um direito principal.
O direito ao nome é considerado um direito derivado e transmissível.
Os direitos autorais são considerados direitos subjetivos públicos e irrenunciáveis.
Comentários:
Os ditos direitos de personalidade são direitos patrimoniais e renunciáveis. (São direitos extrapatrimoniais e inrrenúnciáveis)
O direito de exigir os juros decorrentes de um contrato de empréstimo é considerado um direito principal. (E direito acessório)
O direito ao nome é considerado um direito derivado e transmissível.(Direito inamissível e original)
Os direitos autorais são considerados direitos subjetivos públicos e irrenunciáveis. (privados)
5.) Carlos e Adriana estiveram casados por 20 anos. Mas Carlos arranjou agora um novo amor e propôs ação de divórcio em face de Adriana, de quem ouviu em alto e bom tom: não lhe concederei o divórcio, não assinarei nenhum papel uma vez que o dever de fidelidade recíproca é um dever jurídico imposto pela lei. 
De acordo com as posições jurídicas estudadas, pode-se afirmar que Adriana tem razão? Justifique sua resposta. 
Gabarito: 
O divórcio é forma de dissolução do vínculo conjugal que pode ser, inclusive, requerida unilateralmente uma vez que se trata de uma faculdade jurídica, ou seja, aquele que o requer tem um poder de agir para satisfação de um interesse legítimo. Adriana tem razão em afirmar que a fidelidade recíproca é um dever jurídico imposto pela lei (art. 1.566, CC), mas a sua aceitação não é condição para a concessão do divórcio uma vez que se trata este de faculdade jurídica.
Aula 9 Aconteceu nas férias
 Finalmente de férias. Ana Maria colocou o biquíni de bolinha amarelinha e seguiu Marcelo direto para a praia. E qual não foi sua surpresa ao descobrir que no final da praia num canto aprazível, cercado de palmeiras e jangadas que saiam e chegavam cheinhas de peixes, havia uma praia de naturismo. Isso mesmo. Tudo mundo nu em pelo. Ana Maria desviou o olhar, meio sem graça. Mas, não pode evitar o constrangimento quando Marcelo gritou para que tirasse o biquíni e o acompanhasse até o local onde todos se divertiam a valer completamente pelados, pois era costume.
Imediatamente Ana Maria lembrou-se do disposto no art. 233 do Código Penal:
 “Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano,ou multa”.
E agora, o que fazer? Ana Maria está diante de uma grande dúvida. Várias questões surgiram em sua mente. 
São elas:
a) A prática de naturismo pode ser entendida como costume jurídico?
b) Em que espécie de costume se enquadra o naturismo?
c) O artigo 233 do Código Penal foi revogado pelo costume? E por alguma decisão do STJ?
d) Pode o costume revogar a lei?
a) A prática de naturismo pode ser entendida como costume jurídico?
Resposta: 
O naturismo não pode ser entendido como costume porque? Por não reunir os dois elementos essenciais, quais sejam: objetivo – prática reiterada da conduta e subjetivo – convicção da obrigatoriedade. Assim, o naturismo pode até ser entendido como um costume social dependendo da moral social, mas não jurídico.
Atenção: O costume tem que ter os dois elementos – 1 elemento - o Objetivo: prática reiterada da conduta; 2 elemento: o Subjetivo – convicção da obrigatoriedade – se não tiver não é costume.
 
b) Em que espécie de costume se enquadra o naturismo?
Resposta: 
Costume contra legem, uma vez que sua prática viola preceito do artigo 233 do Código Penal – o artigo considera que ato obsceno o ato de mostrar as partes íntimas, ou seja, deixar as mesmas à mostra. Sua admissibilidade dá-se em razão do reconhecimento de pessoas com estilos de vida diferentes, que também precisam ser tutelados, desde que tais comportamentos não violem a ordem pública, daí a delimitação de um espaço para que tal prática seja realizada, vez que se trata de um costume social e não um costume jurídico (exemplo: a fila).
.
c) O artigo 233 do Código Penal foi revogado pelo costume? E por alguma decisão do STJ?
Resposta: 
Não. Os costumes contra legem não podem revogar lei. Uma lei somente pode ser revogada por outra lei, conforme preceitua o artigo 2° da LICC, atual LINDB. Pela decisão do STJ também não, pois decisão judicial não revoga lei, somente as declaratórias de inconstitucionalidade.
d) Pode o costume revogar a lei?
Resposta: 
Levando em consideração o fato do nosso direito apresentar uma origem romano-germânica, caracterizando o sistema legalista, temos que nosso o primado é da lei. Neste sentido a antiga lei LICC, no seu art. 2º, atual LINDB estabelece que uma lei só pode ser revogada por outra.
1 - A respeito do processo legislativo na Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir: 
I. O Presidente vetará projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, se considerá-lo, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 
II. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei. As medidas provisórias vigoram imediatamente, mas perderão sua eficácia desde sua edição, se não forem convertidas em lei pelo Congresso Nacional, no prazo previsto na Constituição. 
III. O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. 
Assinale: 
(a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(b) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(c) se apenas a afirmativa III estiver correta.
(d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(2)- Analise os enunciados a seguir e assinale a alternativa correta.
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo-se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais e fontes formais.
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo-se nos fatores que conduzem à emergência e construção da regra de Direito.
III - As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica.
IV - Os costumes são fontes do direito.
Assinale: 
(a) todas as proposições estão corretas
(b) apenas quatro proposições estão corretas
(c) apenas três proposições estão corretas
(d) apenas duas proposições estão corretas.
(e) apensas uma proposição está correta.
Aula 10 -CASO CONCRETO
Cena comum no dia a dia estressado de qualquer grande cidade brasileira: 
João Honorato de Souza, profissão motoboy, ia conduzindo sua moto entre os carros na Avenida Litorânea quando de repente é abalroado por uma van de transporte de pequenas cargas, da empresa Transportes Leves Ltda. No acidente feriram-se João Honorato e o ajudante do motorista da van.
Qual não foi a surpresa de João Honorato ao receber, uma semana depois, uma citação para defender-se de uma ação de responsabilidade civil que o ajudante de motorista da van havia interposto junto à Vara Civil da Comarca loca, alegando que o motorista da van estava fugindo de um assalto.. 
Em sua defesa, João Honorato alegou que fora culpa exclusiva do motorista da van, que invadiu a contramão de direção. 
CASO CONCRETO
Indo a julgamento, a sentença julgou improcedente o pedido, com base na Súmula n° do Supremo Tribunal Federal, que diz: “A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro, não elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil.
Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas a você que assistira ao julgamento e que é aluno do Curso de Direito De uma faculdade do Grupo Estácio de Sá:
a) O que vem a ser uma Súmula?
b) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, citada na sentença, pode ser considerada fonte formal do direito? Como assim?
c) Em que medida se pode dizer que a jurisprudência passa a ser fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê?
Resposta:
a) O que vem a ser uma Súmula?
 Súmulas são enunciados normativos que resumem as teses consagradas em reiteradas decisões dos tribunais superiores - STF e STJ. (Miguel Reale, p. 175).
b) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, citada na sentença, pode ser considerada fonte formal do direito? Como assim?
A maioria da doutrina considera a jurisprudência como fonte formal do direito já que ela é o processo ou atividade jurisdicional (forma de dizer o direito) do Estado no exercício de aplicar o direito, que se expressa através dela. A obra dos tribunais havendo uma série de julgados que guarda entre si certa continuidade e coerência converte-se em fonte formal do direito, de alcance geral, pois suas decisões se incorporam na vida jurídica, sendo consideradas pelas pessoas e passando a integrar o direito vigente sob a denominação de jurisprudência. (Maria Helena Diniz, p. 293).
Desta forma, pode-se entender a jurisprudência do STF como fonte formal do Direito, uma vez que é uma das formas de expressão daquele, ou seja, do próprio direito.
c) Em que medida se pode dizer que a jurisprudência passa a ser fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê?
A jurisprudência tem a função de orientar, informar, possuindo autoridade científica; os juízes de instâncias inferiores não têm o dever de acompanhar a interpretação hermenêutica dos tribunais superiores. A interpretação do direito há de ser um procedimento intelectual do próprio julgador.
Hoje, no entanto, vige a Emenda Constitucional n° 45 de 08 de dezembro de 2004, que alterou o artigo 102 da CRFB ao inserir em seu parágrafo segundo que as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e da administração pública direta eindireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
QUESTÃO OBJETIVA - 1 Leia as afirmações abaixo:
I - Por analogia estende-se a um caso não previsto aquilo que o legislador previu para um caso semelhante, em igualdade de razões, preenchendo uma lacuna na lei.
II - Na interpretação extensiva supõe-se que a norma existe, sendo passível de aplicação ao caso concreto, desde que sua abrangência seja estendida além do que usualmente se faz. 
III - Quando se afirma a existência de uma lacuna legal e se nega a aplicação de norma por analogia ao caso concreto, o operador jurídico ainda pode utilizar os princípios gerais de direito para a solução do conflito.
a) todas as proposições estão corretas
 b) somente as proposições I e II estão corretas
 c) somente as proposições II e III estão corretas
 d) somente a proposição I está correta.
 e) somente a proposição II está correta.
2- Correlacione as fontes do Direito abaixo apontadas e as afirmativas a elas referentes:
I – Doutrina;
II – Jurisprudência;
III – Costume;
IV – Lei
 X - Influencia fortemente o Direito por traduzir reiteração de decisões contenciosas.
Y - Tem tido utilização crescente nos demais ramos do direito, sendo importante para o Direito em razão da deficiência da legislação.
Z - Distingue as regras que convêm a cada um dos sub-ramos do saber jurídico e influi tanto na elaboração da Lei quanto nas decisões contenciosas ou não contenciosas.
A relação correta é:
 a) I - X; II - Z; III - Y
 b) I - Y; II - X; IV - Z
 c) I - Y; III - Z; IV - X
 d) I - Z; II - X; III - Y
 e) II - Z; III - Y; IV – X
Aula 11
1 - Com frequência o termo hermenêutica jurídica é usado como sinônimo de interpretação da norma jurídica. MIGUEL REALE, por exemplo, fala em "hermenêutica ou interpretação do Direito", em suas Lições Preliminares de Direito. CARLOS MAXIMILIANO, por sua vez, distingue "hermenêutica" e "interpretação"; aquela seria a teoria científica da arte de interpretar; esta seria a aplicação da hermenêutica; em suma, a hermenêutica seria teórica e a interpretação seria de cunho prático, aplicando os ensinamentos da hermenêutica. Outros autores dão ao vocábulo um sentido mais amplo, que abrange a interpretação, a aplicação e a integração do Direito.  Com base nessas informações, conclui-se que:
(A) Não há necessidade de interpretação quando a norma é "clara, ou seja, "in claris cessat interpretatio" (dispensa-se a interpretação quanto o texto é claro).
(B) Um dos elementos que encerra o conceito de interpretação da norma é fixar o seu alcance: significa delimitar o seu campo de incidência; é conhecer sobre que fatos sociais e em que circunstâncias a norma jurídica tem aplicação.
(C) Quando se fala em interpretação da norma está-se referindo tão somente às leis, na medida em que somente as leis são utilizadas como fundamentos das decisões judiciais que precisam dessa interpretação jurídica.
(D) O trabalho do intérprete apenas é necessário quando as leis são obscuras. A interpretação nem sempre é necessária, a não ser que sejam obscuras ou pouco claras as palavras da lei ou de qualquer outra norma jurídica.
(E) A hermenêutica jurídica leva em conta o estado de espírito do intérprete da norma que pode influir nesta interpretação, razão pela qual a hermenêutica não pode ser considerada uma ciência.
Exercícios do livro
1. A interpretação da lei pode ser classificada em:
a) doutrinária, jurisprudencial e restritiva;
b) restritiva, costumeira e jusnaturalista;
c) analógica, extensiva e jurisprudencial;
d) analógica, costumeira e extensiva;
e) jurisprudencial, doutrinária e jusnaturalista;
2. Sobre a interpretação autêntica da lei, pode-se afirmar que é aquela que decorre da atuação:
a) do Poder Judiciário
b) do Poder Executivo
c) do Poder Legislativo.
d) do Ministério Público
e) da Ordem dos Advogados do Brasil.
3. Em se tratando do conflito de leis no tempo, pode-se dizer que:
a) a lei revogada recupera sua eficácia quando a lei revogadora é revogada.
b) a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, salvo determinação expressa.
c) a lei revogada pode ser aplicada em caso de lacuna na lei revogadora.
d) o fato, uma vez tratado em lei, não pode mais deixar de ser disciplinado pela legislação.
e) a lei revogadora pode alterar a coisa julgada fundada na lei revogada.
4. De acordo com a Teoria do Ordenamento Jurídico de Norberto Bobbio, pode-se afirmar o seguinte sobre os critérios de solução de antinomias jurídicas:
a) o critério temporal prevalece sobre o critério hierárquico.
b) a impossibilidade de aplicação dos critérios temporal, hierárquico e de especialidade da norma inviabiliza a solução da antinomia.
c) a possibilidade de aplicação simultânea dos critérios temporal, hierárquico e de especialidade da norma inviabiliza a solução da antinomia.
d) não há critérios de solução de antinomias jurídicas, simplesmente porque elas nunca ocorrem no ordenamento jurídico.
e) o critério da especialidade da norma prevalece sobre o critério temporal.
Examine as situações em que o direito brasileiro admite a aplicação retroativa da lei e os seus limites:
a) A norma que atinge os efeitos de atos jurídicos praticados sob o império da lei revogada é retroativa, tem eficácia pretérita; a que não se aplica a qualquer situação jurídica constituída anteriormente é irretroativa, hipótese em que a norma revogada permanece vinculante para os casos anteriores à sua revogação.
b) Em princípio, as leis não devem retroagir; em face do seu caráter prospectivo, devem disciplinar situações futuras. O fundamento maior do princípio da irretroatividade, consagrado na doutrina, e pela generalidade das legislações, é a proteção do indivíduo contra possível arbitrariedade do legislador. Se fosse admitida a retroatividade como princípio absoluto, a segurança do indivíduo não ficaria preservada.
c) A eficácia retroativa das leis é, portanto, excepcional; não se presume, devendo provir de texto expresso.
Temos ainda que a Constituição Federal, na verdade, não proíbe a retroatividade da lei, a não ser da lei penal que não beneficia o réu (art. 5º, XL, CF), e resguardados sempre o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF).
AULA 12: HERMENÊUTICA JURÍDICA II
4. De acordo com a Teoria do Ordenamento Jurídico de Norberto Bobbio, pode-se afirmar o seguinte sobre os critérios de solução de antinomias jurídicas:
a) o critério temporal prevalece sobre o critério hierárquico.
b) a impossibilidade de aplicação dos critérios temporal, hierárquico e de especialidade da norma inviabiliza a solução da antinomia.
c) a possibilidade de aplicação simultânea dos critérios temporal, hierárquico e de especialidade da norma inviabiliza a solução da antinomia.
d) não há critérios de solução de antinomias jurídicas, simplesmente porque elas nunca ocorrem no ordenamento jurídico.
e) o critério da especialidade da norma prevalece sobre o critério temporal.
AULA 13: A LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO I
3. Em se tratando do conflito de leis no tempo, pode-se dizer que:
a) a lei revogada recupera sua eficácia quando a lei revogadora é revogada.
b) a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, salvo determinação expressa.
c) a lei revogada pode ser aplicada em caso de lacuna na lei revogadora.
d) o fato, uma vez tratado em lei, não pode mais deixar de ser disciplinado pela legislação.
e) a lei revogadora pode alterar a coisa julgada fundada na lei revogada.
6. Examine as situações em que o direito brasileiro admite a aplicação retroativa da lei e os seus limites:
a) A norma que atinge os efeitos de atos jurídicos praticados sob o império da lei revogada é retroativa, tem eficácia pretérita; a que não se aplica a qualquer situação jurídica constituída anteriormente é irretroativa, hipótese em que a norma revogada permanece vinculante para os casos anteriores à sua revogação.
b) Em princípio,as leis não devem retroagir; em face do seu caráter prospectivo, devem disciplinar situações futuras. O fundamento maior do princípio da irretroatividade, consagrado na doutrina, e pela generalidade das lês legislações, é a proteção do indivíduo contra possível arbitrariedade do legislador. Se fosse admitida a retroatividade como princípio absoluto, a segurança do indivíduo não ficaria preservada.
c) A eficácia retroativa das leis é, portanto, excepcional; não se presume, devendo provir de texto expresso.
 
Temos ainda que a Constituição Federal, na verdade, não proíbe a retroatividade da lei, a não ser da lei penal que não beneficia o réu (art. 5º, XL, CF), e resguardados sempre o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF).
Aula 14: A LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO II
Haroldo Bernardes celebrou em 10 outubro de 1986 contrato de assistência médico-hospitalar para si e sua família com a empresa de assistência médico-hospitalar S.O.S. HELP S.A. Em novembro de 1987 foi acometido por uma doença cardiovascular que o levou à colocação em seu corpo de um marca-passo, cujo custo foi pago pelo próprio Haroldo Bernardes, uma vez que em seu contrato de assistência médico-hospitalar não havia previsão de tal cobertura.
Em 1995, Haroldo Bernardes ingressa com ação judicial pretendendo a restituição dos valores gastos com os exames e o marca-passo não cobertos por seu plano de assistência, mais danos morais, em razão da recusa ao fornecimento do material, que ele reputa injusta.
Em sua contestação a empresa de assistência médico-hospitalar S.O.S. HELP S.A.  alega que o contrato é anterior à Constituição da República de 1988 e ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei n° 8078/90, que prevêem, respectivamente, a proteção à dignidade humana e a proteção ao consumidor. (Apelação Cível ? 2006.001.58180 ? TJ/RJ).
Você é o juiz que decidirá a questão e estudou na Estácio de Sá. 
a)    Dê a sentença amparado numa pesquisa a respeito dos limites à retroatividade das normas jurídicas, em seu livro Didático de Introdução ao Estudo do Direito.
b)    Aproveite e responda: Quais os limites para que a norma jurídica tenha efeitos retroativos? Explique-os.
SUGESTÃO DE GABARITO
a)    Infelizmente a sentença deverá negar o pedido de Haroldo, posto que, o contrato fora celebrado sob a égide da legislação que vigorava à época de sua celebração. Portanto, não será possível a retroatividade da CF que é de 1988 e do CDC que é de 1990, pois deverá ser respeitado o ato jurídico perfeito (ou seja, não ficou nenhuma pendência) como garantia do princípio da irretroatividade da lei e da segurança nas relações jurídicas, afinal o contrato foi assinado em 1986, pois a manutenção da segurança se constitui numa das finalidades do Direito.
b)    Os limites são aqueles estabelecidos no art. 6º da LINDB e no art. 5º , XXXVI, da CF/88. Nesses termos, a lei, nas hipóteses de retroatividade, devem respeitar tanto a decisões judiciais definitivas, quanto os atos jurídicos celebrados perfeitos e acabados e os direitos que já fora incorporados definitivamente ao patrimônio da pessoa.
Direito e moral – exercícios;
1 - Direito x Moral
O direito é heterônomo, ou seja, aquilo que juridicamente somos obrigados a cumprir é posto por um terceiro – o estado, já a moral é autônoma, ou seja, é de foro íntimo, cada um tem seus próprios valores morais. As normas do direito são postas pelo legislador
O direito é bilateral – a moral é unilateral;
O direito tem como fundamento a coercibilidade – a moral tem incoercibilidade, ou seja, a moral não tem elemento coativo;
A moral varia no tempo e no espaço – Cada povo possui sua moral
Direito e moral dispõem sobre a convivência. A esta qualidade vinculativa, que ambos possuem, chama-se alteridade, de alter, que significa o outro.
2- Direito positivo x Direito Natural
Direito positivo é temporal – existe em determinada época - o direito natural é anteporál; 
O direito positivo tem vigência – observância pela sociedade e aplicado pelo Estado – o direito natural independe de vigência;
O direito positivo é formal – depende de formalidades para sua existência - o direito natural é informal;
O direito positivo é hierárquico – Ordem de importância estabelecida entre regras – o direito natural não é hierárquico;
O direito positivo é espacial – Vigência em local definido – o direito natural independe de local;
O direito positivo é criado pelo homem, escrito e mutável – O direito natural emerge espontaneamente, não é escrito e é imutável.
3- Funções e finalidades específicas que competem ao Direito.
- Controle social;
- Prevenção e composição de conflitos;
- Promoção da ordem e segurança;
- Resolução de conflitos de interesse;
- Repressão e penalização dos comportamentos socialmente inadequados.
4 - Teoria tridimensional do Direito
Fato – dado da realidade (sociedade)
Valor – elemento de natureza moral (justiça)
Norma – Elemento regulador
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