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TRABALHO DE BIOQUIMICA (Recuperação Automática)

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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
METABOLISMO DO ÁCIDO FÓLICO
ANDRÉA COSTA
ELISANGELA LEANDRO
ELIENAI RIBEIRO 
IASMIN BARACHO
KEYTIANE CARVALHO
LANNAY PORTILHO
MAITÊ SOUZA
ROCICLEIDE DA SILVA
MANAUS - AMAZONAS
2017
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
ANDRÉA COSTA
ELISANGELA LEANDRO
ELIENAI RIBEIRO 
IASMIN BARACHO
KEYTIANE CARVALHO
LANAY PORTILHO
MAITÊ SOUZA
ROCICLEIDE DA SILVA
METABOLISMO DO ÁCIDO FÓLICO
MANAUS - AMAZONAS
2017
SÚMARIO
INTRODUÇÃO _____________________________________________________03
ÁCIDO FÓLICO ____________________________________________________ 04
METABOLISMO DO ÁCIDO FÓLICO___________________________________ 05
DEFICIÊNCIA DO ÁCIDO FÓLICO_____________________________________ 07
CONCLUSÃO______________________________________________________09
REFERÊNCIA BLIBLIOGRÁFICA______________________________________ 10
 
INTRODUÇÃO 
Segundo Hainfellner (2014), As vitaminas são compostos orgânicos, presentes nos alimentos, essenciais para o funcionamento normal do metabolismo, e em caso de falta ou excesso pode levar a doenças. Deve ser ingerido em quantidades exatas, pois o excesso é chamado de hipervitaminose, e as vitaminas lipossolúveis sendo mais difícil a eliminação. Já a falta de vitamina é classificada como hipovitaminose.
Ainda de acordo com Hainfellner (2014), quando solúveis em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos. Já as vitaminas solúveis em água são chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B.
O ácido fólico ou vitamina B9 é necessária para muitos funções dentro do nosso organismo, que vai desde a síntese e reparação do DNA até a formação e desenvolvimento do feto no primeiro trimestre gestacional.
3
ÁCIDO FÓLICO
O ácido fólico, folacina ou acido pterail-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobinas (GRUENWALD, 2007)
Segundo a Revista ILSI (2010), é um composto heterocíclico de formula molecular C19H19N7O6. O folato plasmático encontra-se principalmente sob a forma de tetra-hidrofolato, principal forma ativa da vitamina, que se constitui em um monoglutamato proveniente da redução do acido pteroigglutamato (poliglutamato) a partir de substituições nas posições 5 e 10 do núcleo do pteridina, sendo este processo realizado no fígado.
Nos alimentos, o ácido fólico está presente na forma de poliglutamato e possui uma taxa de absorção de 60% enquanto que nos suplementos ou em alimentos fortificados a taxa de absorção pelo intestino é de 98% (MCGUIRE, 2010)
O Ácido Fólico, após sua conversão em ácido tetraidrofólico, é necessário para a eritropoese normal e para a síntese de nucleoproteínas. Absorve-se quase completamente no trato gastrintestinal (a maior parte no duodeno superior), inclusive na presença de má-absorção, devido à espru tropical. Nas síndromes de má-absorção, a incorporação dos folatos da dieta diminui. Sua união às proteínas é extensa e armazena-se, em grande proporção, no fígado, onde também é metabolizado. No fígado e no plasma, na presença de ácido ascórbico, o Ácido Fólico converte-se em sua forma metabolicamente ativa (ácido tetraidrofólico) mediante a di-idrofolato redutase. É eliminado por via renal e também por hemodiálise
Figura 1. Estrutura do ácido fólico. (Fonte: Canteneras, 2005)
4
METABOLISMO DO ÁCIDO FÓLICO 
A maior parte do folato ingerido pela dieta está na forma de poliglutamatos reduzidos, ligados a proteínas. Essas formas se modificam no intestino para que ocorra a absorção, a qual requer a perda de resíduos de glutamato a partir da enzima pteroilpoliglutamato hidrolase, conversão em formas oxidadas devido à alta instabilidade da vitamina, e liberação de suas proteínas alimentares por ação das proteases digestivas. Os monoglutamatos formados são absorvidos mediante mecanismo de transporte ativo em toda a extensão luminal do intestino delgado, sendo o seu terço proximal o principal local de absorção. A presença de proteínas ligantes de folato na borda em escova está envolvida com o processo de transporte ativo, visto que possuem alta afinidade pelo folato. Todavia, quando em altas doses, o mecanismo de escolha para absorção da vitamina é o da difusão passiva.
Para que ocorra a absorção da membrana basolateral para o sangue, é necessária a ação de enzimas presentes na superfície da borda em escova dos enterócitos, convertendo-os em suas formas ativas a partir da re-adição de novos resíduos de poliglutamatos e voltando à forma reduzida. A vitamina B12 é necessária também na captação e na utilização adequadas de folato. A mucosa do duodeno e da parte superior do jejuno é rica em dihidrofolato redutase, enzima necessária para a metilação do folato reduzido e absorvido a partir da dieta. O transporte pela circulação até os tecidos ocorre sob a forma de 5-metil-tetrahidrofolato (5-metil-THF), conjugada principalmente com a albumina ou com proteínas de alta afinidade por folato, e são metabolizados principalmente no fígado. A taxa plasmática de folato é de 10 a 30 nmol/L, enquanto nos eritrócitos sua concentração é de 10 a 30 vezes maior. Um suprimento constante de tetrahidrofolato é proporcionado pela alimentação e pelo ciclo ênterohepático dessa vitamina. A enzima dihidrofolato redutase catalisa a redução da dihidrofolato (DHF) para sua forma ativa tetrahidrofolato (THF) no fígado e em outros tecidos. Os tecidosalvo dessa vitamina são principalmente os de rápida divisão celular, como medula óssea e mucosa gastrointestinal. O fígado realiza a redução e a metilação do ácido pteroilglutâmico e secreta o tetrahidrofolato através da bile. Após ser secretado na bile, o tetrahidrofolato é reabsorvido pelo intestino e em seguida liberado aos tecidos. Essa via metabólica disponibiliza cerca de 200 mcg/dia de folato para utilização tecidual. A reabsorção “de novo” no intestino corresponde ao folato proveniente da secreção biliar e, em menor proporção, sintetizado pelas bactérias intestinais, contribuindo para o estado de equilíbrio corporal. Nos tecidos periféricos, a 5-metil-THF chega ao interior das células via um sistema de transporte específico. Para isso, perde o grupamento metil por cedê-lo à homocisteína para a síntese de metionina. O folato fica retido dentro da célula a partir de reações de adição de resíduos de glutamato à THF resultante, pela folipoliglutamato sintase. A partir daí, somente poderão sair da célula se retornarem à forma de derivados monoglutâmicos. O armazenamento do folato é feito sob a forma de poliglutamato, com os estoques corporais variando de 5 a 10 mg, dos quais cerca de metade encontra-se no fígado (2,7 a 15,6 mcg/g de tecido). Tal estoque seria suficiente para cobrir as necessidades durante aproximadamente 4 meses. A excreção é feita via urinária, fecal e na bile em formas metabolicamente ativas e inativas. Nas fezes, 20% correspondem às frações alimentares não absorvidas, e o restante à secreção biliar e à síntese por bactérias intestinais. Pela urina, são eliminados cerca de 1 a 10 mcg/dia como formas de pteridinas e ácido benzoilglutâmico, formados a partir da ruptura do carbono da posição 9 com o nitrogênio da posição 10 do ácido fólico.
Figura 2. Interconversões metabólicas de ácido fólico e seus derivados são indicadas por setas pretas. Vias que dependem exclusivamente de folato são mostradas com setas tracejadas pretas. A importante reação que depende de vitamina B12 e converte N5-metil tetra-hidrofolato (H4folato) devolta em H4folato é indicada por uma seta tracejada cinza. O retângulo enquadra o conjunto de derivados de um carbono de H4folato. (Fonte: Botto LD et al,1999)
7
DEFICIENCIA DE ÁCIDO FÓLICO
A deficiência de folato é causada por ingestão inadequada, necessidade aumentada, absorção deficiente, demanda aumentada e metabolismo deficiente. 
A deficiência de folato inibe a síntese de DNA por diminuir a disponibilidade de purinas e Dtmp. Isso leva a parada das células na fase S, uma mudança megaloblástica característica no tamanho e na forma dos núcleos e uma maturação mais lenta dos eritrócitos causando produção de glóbulos vermelhos macrocíticos anormalmente grandes, com membranas frágeis. Assim, uma anemia macrocítica associada com alterações megaloblástica na medula óssea é característica de deficiência de folato. Essa deficiência em mulheres gravidas aumenta o risco de defeitos ao nascer, especialmente nos tubos neurais, em decorrência de efeitos na divisão celular ou na regulação genica durante o desenvolvimento. Além disso, hiper-homocisteinemia é bastante comum na população idosa e pode ser devido a ingestão inadequada ou utilização diminuída de folato, vitamina B6 e vitamina B12. Hiper-homocisteinemia esta associada com o risco aumentado de doença cardiovascular e declínio cognitivo no idoso e geralmente responde á suplementação com ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12.
Como para a maioria das outras vitaminas, a ingestão inadequada provavelmente não é suficiente para desencadear os sintomas de deficiência de folato na ausência de necessidades aumentadas ou utilização diminuída. Por exemplo, o polimorfismo genético que aumentam a necessidade do folato podem ser comuns. Necessidade aumentada também ocorre na gestação e a lactação. Por volta do terceiro trimestre a necessidade do ácido fólico quase dobra.
Podemos citar alguns fatores de risco para a deficiência de ácido fólico: alcoolismo, tabagismo, uso de laxantes e uso de alguns anticoncepcionais. 
Os sinais e sintomas mais comuns são: anorexia, anemia, cefaleia, distúrbios digestivos, palidez, insônia, fraqueza, depressão e neuropatias, falta de ar e cansaço.
O diagnóstico da deficiência de ácido fólico baseia-se no histórico e exame físico, além de exames complementares como: ácido fólico e vitamina B12 sérica, folato eritrocitário, homocisteína sérica e dosagem de ácido metilmalônico na urina.
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CONCLUSÃO
O ácido fólico é importante ao organismo humano porque como a saúde humana é frágil, precisa de reforços e através de estudos e hipóteses a vitamina é um dos elementos mais importantes dentro da alimentação, devemos fazer uma dieta e consumir a dose diária necessária para que nosso organismo responda bem. 
Como a falta do ácido fólico causa entre outras a anemia, que é uma doença perigosa, nosso cuidado deve ser a mais, usando todos os recursos para que possa ser alcançado para suprir sua deficiência.
 Atuam em pequenas quantidades, não constituem fontes de energia, não tem função estrutural e a deficiência no organismo desencadeia distúrbios vitamínicos. São substâncias essenciais para o funcionamento normal das células, crescimento e desenvolvimento do indivíduo.
Contudo, todos os seres humanos necessitam de uma dose diária desta vitamina tão importante ao nosso metabolismo e quando associada a outras vitaminas do complexo B e a vitamina C, sua absorção é ainda mais eficiente.�
9
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DEVLIN, TM. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6ª edição. Ed. Edgard Blucher LTDA, 2007.
GRUENWALD, Joerg; BRENDLER, Thomas; JAENICKE, Christof. PDR for Herbal Medicines. 4º Edição: Thomson, 2007.
HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica Ilustrada, 5ª ed., Artmed, 2012.
HAINFELLNER, C. Dossiê das Vitaminas. Ver. Food Ingredientes Brasil, nº 29. Brasil, 2014.
LEHNHNGER, A.L.; NELSON, D.L; COX, M.M. Princípios de Bioquímica, 6ª ed., Artmed, 2014.
VONNUCCHI, H; MONTEIRO, TH. Funções Plenamente Reconhecidas – Ácido Fólico. ILSI Brasil. Volume 10, 2010.
10
Trabalho solicitado pela Prof. Isabelle Cordeiro para obtenção de nota parcial da N2 na disciplina Bioquímica Metabólica.

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