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Teoria Geral de Sistemas 
 
Há anos, pessoas perceberam que há coisas comuns nas diferentes áreas do conhecimento. 
Existem problemas similares que podem ser resolvidos com soluções similares. Estas mesmas 
pessoas perceberam que algumas características e regras aconteciam em todas as áreas. 
Assim, surgiu a definição de Sistema, que é um conjunto de elementos inter-relacionados 
com um objetivo comum. Isto quer dizer que todas as áreas do conhecimento possuem sistemas. E 
que os sistemas possuem características e leis independentemente da área onde se encontram. 
 
Exemplos de sistemas: 
Carro, corpo humano, computador, uma empresa. 
 
 
 CARACTERÍSTICAS DE SISTEMAS 
 
Todo sistema deve possuir 4 características básicas: 
 
1. Elementos 
2. Relações entre elementos 
3. Objetivo comum 
4. Meio-ambiente 
 
 
 CONCEITO DE SISTEMA. 
 
 Na sociedade em que vivemos normalmente se usa o termo sistema. É comum ouvirmos as 
expressões: sistema respiratório, sistema circulatório, sistema viário, sistema político, sistema de 
navegação, sistema financeiro e nas empresas especificamente: sistema de folha de pagamento, 
contas a receber, contabilidade, planejamento de produção e outros. 
 
De um ponto de vista genérico: 
São diversos os conceitos de Sistema, porém modernamente destacam-se os seguintes: 
 
 
 
 
 
 
Ainda: 
 - conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou resultado; 
 - são as partes inter-agentes e interdependentes que conjuntamente forma um todo unitário com 
determinados objetivos e efetuam determinadas funções; 
 - relacionado com informática, é o conjunto de software, hardware e recursos humanos; 
 - componentes da tecnologia da informação e seus recursos integrados; 
 - a empresa e seus vários subsistemas. 
Sistema é um conjunto de partes que interagem, visando um 
objetivo específico e com alguma finalidade prática. 
Aula 4 – Teoria Geral de Sistemas – 09/08/2007 
Universidade do Contestado – UnC/Mafra 
Curso Sistemas de Informação 
Prof. Carlos Guerber 
Do ponto de vista da informática: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sistemas também podem ser estudados em termos das duas atividades de entrada, 
processamento e saída. 
 
No caso de um ajuste no decorrer do processo, faz-se uma realimentação para que não 
ocorram problemas no final. 
 
Observando de forma cuidadosa e detalhada, iremos concluir que os sistemas que 
conhecemos são estruturados de tal maneira que dentro de um grande sistema existe sempre um 
conjunto de sistemas menores que podem ser chamados de subsistemas. 
Quando se relaciona em nível de sistema é importante destacar alguns fatores que 
influenciam de forma direta ou indireta. Estes fatores são: 
 
1. Principais objetivos do sistema; 
2. Ambiente do sistema; 
3. Gestão do sistema. 
 
 COMPOSIÇÃO DOS SISTEMAS 
A composição moderna dos sistemas de informação ultrapassa a convenção de entrada, 
processamento e saída. 
Esta dividida em outros componentes 
A. Objetivos do sistema: objetos do tema, alvos, essências ou desígnios que se pretende atingir. 
Os objetivos devem ser relatados, formalizados e caracterizados, também chamados de objetivos 
reais, para não deixar dúvidas ou ocasionar distorções, omissões do sistema. Devem expressar 
claramente os requisitos funcionais do sistema. 
Os requisitos funcionais podem ser definidos como as funções ou atividades que o sistema 
faz (quando pronto) ou fará (quando em desenvolvimento). Devem ser definidos claramente e 
relatados explicitamente. 
Processamento Ambiente Ambiente 
Realimentação 
Entrada Saída 
Processamento Ambiente Ambiente 
Entrada Saída 
Sistema é um conjunto de programas e rotinas de 
computação que operando de forma conjunta realizam uma 
determinada tarefa no todo ou em parte, dependendo da sua 
abrangência e complexidade, tendo como objetivo um 
resultado prático. 
Podem ser elaborado a partir do relato das necessidades do cliente e/ou usuário, onde uma 
equipe de projeto pode especificar efetivamente um sistema de informação, suas funções, 
desempenho, interfaces, restrições, etc., conforme as fases e subfases de uma metodologia de 
desenvolvimento de sistemas ou software. 
Os requisitos do sistema ou de um software são condições ou capacitação que devem ser 
contempladas pelo software, geralmente necessitadas pelo cliente e/ou usuário para resolver um 
problema ou alcançar um objetivo. São fundamentais para elaborar um sistema que atenda e 
satisfaça plenamente os anseios do cliente e da equipe desenvolvedora do projeto. 
A elaboração da Análise de Requisitos, parte dos requisitos funcionais desejados pelo 
cliente na fase preliminar do sistema proposto e dos requisitos funcionais existentes na fase da 
análise do sistema atual, para gerar os requisitos funcionais reais ou exeqüíveis. 
 Quando bem definidos e formalmente relatados evitam a alta manutenção de sistemas ou 
software. Eles devem ser elencados por todos os envolvidos e principalmente com a concordância da 
cliente e/ou usuário. 
 
 Os objetivos de um sistema são definidos em função das necessidades da empresa, visam 
estabelecer a linha de trabalho a ser seguida pelos profissionais de informática que irão concluí-lo e, 
portanto, dependem de um estudo pormenorizado de diversos fatores da organização. 
 O objetivo de um sistema de processamento de dados, normalmente, possui uma grande 
amplitude e abrangência, no entanto focalizam as “áreas problemas”, enfatizando as seguintes 
necessidades: 
 
1. Geração de informações gerenciais; 
2. Geração de informações para um nível operacional e técnico; 
3. Geração de informações orientadas para os setores de produção; 
4. Geração de informações compartilhadas entre os diversos setores da organização. 
Para avaliar e definir objetivos de sistemas, é indispensável que se conviva com os problemas e 
soluções diárias naquele ambiente de trabalho; agindo assim, chegará a conclusões realmente 
corretas. Com isso é possível sair da teoria para obter a situação “real” das necessidades práticas 
da organização. 
B. Ambiente do sistema: local onde o sistema executa suas funções, considerando o termo, 
meio ambiente, tanto interno como externo, físico e lógico. 
 Ambiente de sistema, também chamado de meio ambiente de sistema, é um conjunto de 
elementos externos ao próprio sistema e que mesmo estando fora dele pode alterar o seu 
funcionamento. Além disso, modificações ocorridas no sistema alteram sobremaneira os elementos 
que constituem o seu meio ambiente, tanto de forma positiva, quanto de forma negativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode-se definir ambiente de sistema como sendo um conjunto de elementos que interfere 
direta ou indiretamente no seu funcionamento, estando normalmente fora dele. 
Todas as instituições para que possam funcionar plenamente, necessitam ser e estar 
envolvidas com o meio ambiente interno e externo e com seus respectivos recursos. 
 
O meio ambiente externo condiciona o desenvolvimento da empresa, sendo altamente 
influenciada por esses fatores. Ela deve adaptar-se a eles e a cada nova situação de mercado. 
Vejamos alguns componentes do meio ambiente externo: 
 
SISTEMA 
Ambiente 
Ambiente Ambiente 
Ambiente 
• Concorrentes; 
• Fornecedores e/ou intermediários; 
• Clientes e/ou consumidores (usuários); 
• Mercado nacional e internacional; 
• Comunidade, conjuntura e mercado; 
• Governo, legislação, sindicatos e fiscalização; 
• Tecnologias disponíveis, entre outros. 
 
Os componentes do meio ambiente interno das instituições devem ser administrados e 
geridos de forma que coexistam harmonicamente: 
 
• Recursos humanos e seus valores;• Máquinas e equipamentos; 
• Recursos logísticos disponíveis; 
• Conhecimento e tecnologias apreendidas; 
• Informações obtidas e sua aplicação; 
• Efeito das aplicações das informações. 
 
C. Recursos do sistema: meios necessários para que se cumpram suas funções, infra-estrutura 
logística e de tecnologia. 
D Componentes humanos do sistema: pessoas responsáveis pelo acionamento e utilização dos 
produtos. 
E. Função do sistema: atividades que o sistema se propõe a fazer, atendendo a execução dos 
seus requisitos funcionais e geração dos produtos necessários. 
F Procedimentos do sistema: atividades que antecedem e sucedem, ou ainda, paralelas à 
função principal do sistema, porém necessárias à preparação para funcionamento e remessa dos 
produtos. 
G. Gestão do sistema: compreendem administração, análise dos produtos, retro alimentação, 
controles e avaliações de qualidade e atendimento aos requisitos funcionais. 
 Em todo e qualquer sistema, para que as informações geradas mereçam um grau de 
confiabilidade, devem ser definidos controles para entrada de dados. É claro que se os dados de 
entrada estão corretos, as informações de saída deverão ser corretas. 
 É indispensável que se faça a consistência dos dados de entrada, isto é, que se determinem 
parâmetros para validar os dados de entrada. Por exemplo, se o sistema permite a entrada de nomes 
em branco, datas inválidas, valores inconsistentes, é possível imaginar como serão as informações 
de saída. 
 
Na definição de gestão do sistema é muito comum confundir dados com informação, para tal note 
que: 
 
1. Dados são itens elementares ou valores que isoladamente não possuem significado prático. 
2. Informação representa: dados que sofreram algum tipo de processamento, portanto tem um 
valor real para o usuário. 
 
 
 
 CONSTITUIÇÃO DOS SISTEMAS 
Dentro das empresas o cuidado para que os sistemas atinjam suas funções reais e tangíveis 
estão sendo muito estudadas. 
As idéias utópicas, as fantasias e os sonhos intangíveis, devem ser deixados de lado, 
procurando que a constituição dos sistemas e suas funções sejam factíveis. A constituição dos 
sistemas pode ser apresenta sob duas formas: 
1). Sistemas reais e tangíveis: quando suas funções são possíveis de serem realizadas, utilizando 
os recursos disponíveis, tais como equipamentos, máquinas, objetos, tecnologia da informação, entre 
outros. 
2) Sistemas abstratos: quando suas funções não são possíveis de serem realizadas, apenas 
compostas de conceitos, idéias, planos, hipóteses abstratas, figurativas e inexeqüíveis. 
 
 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. 
 
 Em toda e qualquer organização, seus administradores necessitam tomar decisões a todo 
instante, sempre baseado nas informações que chegam às suas mãos. 
 Estas informações são canalizadas por diversos meios, havendo poucas variações de 
empresa para empresa. Os meios mais comuns são: 
 
1. Comunicações internas; 
2. Cartas; 
3. Fax; 
4. Relatórios; 
5. Terminais eletrônicos; 
6. Editais; 
7. Outdoors; 
8. Ofícios; 
9. Entre outros. 
 
O sistema de informação de toda e qualquer organização é de um valor finito, mas difícil de 
ser calculado, de determinar seu valor, inclusive para a sua própria sobrevivência. Pode-se conceituá-
lo como sendo um conjunto de fatores coordenados que geram informações de qualquer natureza e 
com alguma finalidade prática. 
Muitas empresas ainda acreditam que o simples ato de informatizar a empresa, espalhando 
computadores e impressoras pelas unidades departamentais, ligando-os em rede e instalando 
sistemas aplicativos, possa organizar as mesmas. 
Realmente isto não é uma verdade, a Tecnologia da Informação e seus recursos, nem 
sempre resolvem os problemas nas empresas e muito menos organizam as mesmas. Tecnologia por 
tecnologia, sem planejamento, sem gestão e ação efetiva, não contribui com a empresa. 
É necessário: 
 
• Organizar interna e externamente a empresa, primeiramente as funções empresariais 
básicas; 
• Conhecer a organização, principalmente as funções empresariais e os respectivos 
procedimentos do negócio principal; 
• Contemplar as atividades de produção, comercial, financeira, de materiais, de recursos 
humanos e respectivos aspectos legais e jurídicos. 
 
 
Com estas etapas concluídas é que se deve iniciar a informatização de uma organização. 
 
 
 
Na atividade de organizar a empresa, deve ser considerada a importante função de 
Organização e Métodos (O&M) ou Organização, Sistemas e Métodos (OSM), independente das 
questões de cargo e profissão. 
 A atividade de Organização e Métodos começa onde os outros pararam, que não é preciso 
redescobrir a roda nem o fogo, mas que é necessário identificar o problema, produzir as informações 
a fim de usá-las depois como referencial. Neste sentido a organização pode ser entendida como 
uma ciência, técnica e arte (CHINELATO, 1993). 
 Organizar a empresa deveria ser objetivo ou um princípio constante da empresa e ser 
encarado como um valor empresarial, que envolvesse todos os escalões da mesma. 
Os sistemas organizados devem vir ao encontro da missão e dos objetivos empresarias. 
Resumindo, pelo menos as atividades das funções empresariais (produção e/ou serviços, comercial, 
materiais, financeira, recursos humano e jurídico legal) e seus respectivos processos e 
procedimentos, devem estar organizadas nas empresas. 
A organização que antecede a informatização deve ser uma preocupação de todos os 
gestores, independente da unidade empresarial que atua.

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