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Prof. Cleber Carvalho de Castro Universidade Federal de Lavras Prof. Cleber Carvalho de Castro 1 Prof. Cleber Carvalho de Castro 2 • Sinônimo de excelência inata e absoluta • Melhor possível em termos de especificação • Ex: Rolls Royce, Rolex Transcendental • Preocupa-se em fazer produtos e serviços livres de erros, de acordo com o projeto • Um carro barato pode ter qualidade desde que feito de acordo com as especificações do projeto Baseada em manufatura • Adequação das especificações ao consumidor • “Serviço de bordo em vôo noturno com drinks, jantar e avisos freqüentes de posição podem atrapalhar o sono” Baseada no usuário Prof. Cleber Carvalho de Castro 3 • Conjunto mensurável e preciso de características requeridas para satisfazer o consumidor • Ex: relógio para durar 5 anos mantendo tempo preciso + ou – 5 segundos Baseada em produto • Definição em termos de custo e preço • Qualidade percebida em relação ao preço • Um relógio simples pode ter bom valor para o consumidor se desempenha satisfatoriamente suas funções por um tempo a um preço menor Baseada em valor “Qualidade é a consistente conformidade com as expectativas dos consumidores” Prof. Cleber Carvalho de Castro 4 • Necessidade de atender a uma especificação • Baseada na abordagem da manufatura Conformidade • Significa que materiais, instalações e processos foram projetados e controlados para atender especificações mensuráveis (baseada em produto) Consistente • O que o consumidor acredita ser provável • É diferente de exigência (o que o consumidor quer) • É diferente de necessidade (requisitos) Expectativa “Mais que julgar a qualidade do ponto de vista técnico, o consumidor pode perceber ” Prof. Cleber Carvalho de Castro 5 * • Os consumidores podem perceber produtos ou serviços de forma diferente Ex. 1 • Uma pessoa pode perceber um carro como status Outra pessoa pode perceber um carro como meio caro de transporte Ex. 2 • Vôo para quem está de férias pode ser excitante • Para quem está viajando a trabalho pode ser algo estritamente necessário Expectativa Percepção Expectativas dos consumidores em relação ao produto ou serviço Percepções dos consumidores em relação ao produto ou serviço Prof. Cleber Carvalho de Castro 6 LACUNA > = A Qualidade percebida é POBRE Expectativa Percepção Expectativas dos consumidores em relação ao produto ou serviço Percepções dos consumidores em relação ao produto ou serviço Prof. Cleber Carvalho de Castro 7 LACUNA < = A Qualidade percebida é BOA Expectativa Percepção Expectativas dos consumidores em relação ao produto ou serviço Percepções dos consumidores em relação ao produto ou serviço Prof. Cleber Carvalho de Castro 8 = = A Qualidade percebida é ACEITÁVEL Prof. Cleber Carvalho de Castro 9 Expectativas dos consumidores quanto ao produto ou serviço Percepções dos consumidores quanto ao produto ou serviço Experiências prévias Comunicação boca a boca Imagem do produto ou serviço Especificações de qualidade do próprio consumidor Conceito do produto ou serviço da gerência de operações Especificações de qualidade da organização O produto ou serviço REAL Qualidade percebida Domínio do Consumidor Domínio da Operação Prof. Cleber Carvalho de Castro 10 Expectativas dos consumidores quanto ao produto ou serviço Percepções dos consumidores quanto ao produto ou serviço Experiências prévias Comunicação boca a boca Imagem do produto ou serviço Especificações de qualidade do próprio consumidor Conceito do produto ou serviço da gerência de operações Especificações de qualidade da organização O produto ou serviço REAL Domínio do Consumidor Domínio da Operação Lacuna 2 Lacuna 1 Lacuna 3 Lacuna 4 Existe Lacuna ? “Qualidade de um produto ou serviço é a percepção do cliente do grau que o produto ou serviço atende a suas expectativas” (Gaither e Frazier, 2001) “Qualidade é o conjunto de elementos e características de um produto ou serviço que sustentam sua capacidade de atender a necessidades explícitas ou implícitas” (American Society for Quality, 1989) Prof. Cleber Carvalho de Castro 11 Prof. Cleber Carvalho de Castro 12 Dimensão Descrição Desempenho Quão bem o produto ou serviço desempenha o uso esperado pelo cliente. Ex: velocidade de uma impressora Características As características especiais que atraem o consumidor. Ex: assentos ajustáveis por comandos elétricos de um carro Confiabilidade A probabilidade de quebra, mau funcionamento ou a necessidade de conserto. Durabilidade Vida útil de um produto Ex: vida útil de uma lâmpada ou de um pneu Qualidade percebida Diretamente relacionada com a reputação da empresa que fabrica o produto Prof. Cleber Carvalho de Castro 13 Dimensão Descrição Conformidade Conformidade com as especificações planejadas e com padrões definidos previamente Aparência Os efeitos nos sentidos humanos – visão, tato, paladar, olfato e audição Atendimento / serviço - Facilidade de um produto ser reparado e com a velocidade, a competência e a cortesia associada - Como os clientes são tratados antes, durante e após a venda Ex: facilidade de acesso às peças de um motor Segurança Quanto o produto protege os usuários antes, durante e após o uso Prof. Cleber Carvalho de Castro 14 Dimensão Descrição Tangibilidade Evidências físicas do serviço Ex: Van amarela dos Correios e uniformes amarelos Ex: Abadá de uma festa carnavalesca Confiabilidade Consistência do desempenho Ex: Camarote que suporta o peso dos foliões Receptividade Disposição ou prontidão dos funcionários para prestar o serviço Ex: Tempo de atendimento para resolver um problema Competência Habilidade e conhecimento dos trabalhadores para realizar o serviço apropriadamente Cortesia Polidez, respeito e comportamento amigável do pessoal de contato com o cliente Prof. Cleber Carvalho de Castro 15 Dimensão Descrição Credibilidade Confiança e possibilidade de acreditar na honestidade do pessoal que presta o serviço Segurança Isenção de qualquer perigo, risco ou problema Acesso Facilidade de contato Comunicação Ex: informação sobre os cuidados de uma criança doente em um hospital Compreensão a respeito do cliente Esforço feito pelo pessoal que realiza o serviço para atender as necessidades específicas de cada cliente Prof. Cleber Carvalho de Castro 16 Prof. Cleber Carvalho de Castro 17 Fase 1 • Inspeção (até década de 20) • Qualidade com foco no produto • Controle de conformidade (a posteriori) Fase 2 • Controle estatístico da qualidade (décadas de 30 e 40) • Qualidade com foco no processo • Retroalimentação – qualidade é prevenir falhas Prof. Cleber Carvalho de Castro 18 Fase 3 •Garantia da qualidade (Décadas de 50 e 60) •Qualidade com foco no sistema •Análise de valor, certificação de fornecedores e fatores humanos Fase 4 •Gestão da qualidade ou qualidade total (TQM) (A partir da década de 70) •Qualidade com foco no negócio •Enfoque organizacional, ênfase nos RH e relações intra e inter-empresas Prof. Cleber Carvalho de Castro19 Ano Evento 1990 A Fundação Vanzolini se tornou a primeira empresa a ser credenciada pelo INMETRO para conceder certificados de conformidade de sistemas de qualidade (NBR ISO 9001, 9002 e 9003) 1991 Criação da Fundação Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ) para gerenciar o Prêmio Nacional da Qualidade 1992 Lançamento do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) 1998 O Ministério do Planejamento e Orçamento institui o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade na Habitação (PBQP-H) Estatístico da Bell Laboratories Desenvolveu sistema capaz de determinar se a variabilidade do processo era aleatória (“sob controle”) ou não-aleatória (neste caso a causa deveria ser identificada e tratada) Desenvolveu o ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act) Trabalho pioneiro em controle estatístico do processo influenciou Deming e Juran Prof. Cleber Carvalho de Castro 20 Controle Estatístico do Processo (CEP) é a base de sua abordagem Foi convidado pelos japoneses para ensiná-los Destacou a importância da abordagem global para a qualidade e envolvimento da alta gerência Demonstrou que a alta qualidade é menos custosa que a baixa qualidade (retrabalhos, reparos e refugos) Introduziu o ciclo PDCA no Japão Prof. Cleber Carvalho de Castro 21 1. Criar constância de propósito de aperfeiçoamento do produto e do serviço 2. Adotar uma nova filosofia 3. Acabar com a dependência de inspeção em massa 4. Terminar com a prática de decisão nos negócios com base apenas no preço 5. Melhorar continuamente todo o processo de produção 6. Instituir treinamento 7. Adotar e estabelecer liderança Prof. Cleber Carvalho de Castro 22 8. Eliminar o medo 9. Quebrar as barreiras entre departamentos 10. Eliminar slogans, advertências e metas dirigidas aos empregados 11. Eliminar cotas numéricas 12. Remover barreiras ao orgulho pelo trabalho 13. Estabelecer um programa rigoroso de educação e treinamento 14. Colocar todos da empresa para trabalhar para que o programa seja executado Prof. Cleber Carvalho de Castro 23 Assim como Deming, atuou muito no Japão Definiu qualidade como “adequação ao uso” Utilizou o custo da qualidade como base para introduzir sua abordagem para a qualidade Dividiu o custo da qualidade em 3 categorias: ◦ Custo de prevenção ◦ Custo de detecção / inspeção ◦ Custo de falha Prof. Cleber Carvalho de Castro 24 Prof. Cleber Carvalho de Castro 25 1 •Qualidade de projeto 2 •Qualidade de conformidade 3 •Disponibilidade 4 •Segurança 5 •Uso prático Prof. Cleber Carvalho de Castro 26 Propôs em 1956 o conceito de Controle da Qualidade Total Qualidade vista como de responsabilidade de cada um Deu ênfase à comunicação interdepartamental (controle do projeto do produto, dos materiais no recebimento e controle da produção) Deu ênfase também na medição exata e ao registro dos custos Prof. Cleber Carvalho de Castro 27 Afirmou que qualidade é investimento e que o custo de fornecer produtos e serviços de baixa qualidade é significativo Estimou que os custos da baixa qualidade pode atingir 25% dos rendimentos das empresas de manufatura e 40% das despesas das operações de serviço As iniciativas para a qualidade devem vir de cima para baixo Enfatizou a importância do “Zero defeito” Prof. Cleber Carvalho de Castro 28 1. Comprometimento da gerência 2. Equipe de melhoria da qualidade 3. Medição da qualidade 4. Custo da qualidade 5. Conscientização para a qualidade 6. Ações corretivas 7. Planificação do programa “zero defeitos” Prof. Cleber Carvalho de Castro 29 8. Formação dos supervisores 9. Instituir o dia ZD “Zero defeitos” 10. Fixação dos objetivos 11. Resolução dos erros e suas causas 12. Atitudes de reconhecimento 13. Conselhos sobre a qualidade 14. Recomeçar tudo – “programa nunca acaba” Prof. Cleber Carvalho de Castro 30 Usa abordagem de engenharia para projetar qualidade, focando em projeto de experimentos para aumentar o lucro e a qualidade dos produtos Deu ênfase à redução da variação Preocupou-se com o custo da qualidade para a sociedade como um todo Custo para a empresa que produz o produto defeituoso, para a empresa que o aceita e para o cliente que compra e o utiliza Abordagem dualista – “engenharia e filosofia” Prof. Cleber Carvalho de Castro 31 Um dos criadores da ideia dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQs) Criador do diagrama de “causa e efeito” Prof. Cleber Carvalho de Castro 32
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