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PCC 3º semestre - Artes Visuais

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PCC – RELATÓRIO FINAL – 3º SEMESTRE
Para realizar a atividade o aluno deverá seguir as orientações abaixo: 
- Acessar a ferramenta de pesquisa LABE-ARTE disponível no seu ambiente virtual AVA;
- Consultar as atividades sugeridas dentro das 4 linguagens da Arte sendo elas: Teatro, Música, Dança e Artes Visuais. 
- Escrever um breve relato sobre o conteúdo de cada disciplina estudada durante o semestre;
- Elaborar um plano de aula a partir do modelo disponível na planilha, voltado para a Educação básica nos seguimentos ensino fundamental I, II ou ensino médio, utilizando como referência as disciplinas sinalizadas na planilha. 
A atividade completa deve ser enviada em um ÚNICO arquivo, contendo o breve relato das disciplinas estudadas durante semestre e o plano de aula no link: trabalhosacademicos.unip.br/atividadescomplementares na opção PCC. 
A imagem a ser anexada será o print de tela relacionado à participação no fórum de alguma disciplina cursada no semestre (qualquer disciplina). 
O prazo de postagem será até o dia 19/06/2017 (23h50 horário de Brasília). 
Disciplina: Didática Geral (elaborar plano de aula) 
Tema: Instituição escolar
ANEXO – MODELO DE PLANO DE AULA 
Tema: Pop Art (sugestão) 
Objetivos 
- Distinguir e reconhecer a arte pop em relação aos demais movimentos artísticos. 
Resumo do plano de aula (definição sobre o tema) 
 Nos Estados Unidos, o Pop Art é um movimento que criticava a cultura de massa e propunha uma ressignificação da produção de suas obras de diversos artistas como Andrew Warhola, mais conhecido como Andy Warhol. Este plano de aula instiga no aluno a possibilidade de estudar os artistas do movimento Pop Art e fazer um paralelo com a arte contemporânea. 
Pesquisa 
 O conteúdo do plano de aula pode ser encontrado no Labe Arte e ser utilizado como ponto de partida para o estudo. 
Desenvolvimento 
- Leitura e interpretação do texto. 
- Leitura de imagens dos artistas pertencentes a esse movimento. 
- Artistas brasileiros que sofreram influência da Pop Art. 
- Observação das obras, discussão dos temas das obras e linguagem utilizada pelos artistas. 
- Conceitos de cultura de massa e cultura popular. 
Atividade 
 Produzir um plano de aula baseado em uma obra que siga a estética da Pop Art, alinhando temas, estéticas, personagens e métodos que reúnam a cultura de massa contemporânea.
Relatório sobre as disciplinas cursadas no 3º semestre de 2017.
Artes visuais na Idade Média
 
 Na disciplina Artes Visuais na Idade Média aprendi sobre o contexto cultural da igreja cristã na época e sua influência na produção artística, aspectos do contexto histórico e social da idade média e principais influências religiosas. A arte nesse período sofreu grande influência religiosa em todos os aspectos e em todas as modalidades. Vários estilos artísticos foram criados com influências religiosas, com destaque para a arte românica e a arte gótica.
Computação Gráfica Ilustração
 A disciplina Computação Gráfica Ilustração abordou o universo das ilustrações, seu valor simbólico e iconográfico, os segmentos de mercado e seus respectivos públicos e as principais técnicas para sua produção, principalmente no uso da tecnologia gráfica. Conheci as categorias da ilustração e os equipamentos e softwares de computação gráfica. A ilustração, além de funcionar como registro visual e documental, pode ser uma peça artística, e é um poderoso instrumento de comunicação visual.
Didática Geral
 A disciplina Didática Geral abordou os contextos da instituição escolar e do processo ensino-aprendizado para a construção da prática pedagógica. Aprendi sobre a estruturação da ação didática e os tipos de planejamento em educação, bem como as diretrizes da ação pedagógica, como métodos, recursos didáticos, procedimentos de ensino e tipos aula. A didática se ocupa dos fundamentos, das condições e das maneiras mais apropriadas de realizar a instrução e o ensino.
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica
 Na disciplina Estrutura e Funcionamento da Educação Básica conheci a evolução histórica da educação brasileira e a atual estrutura administrativa e didática do Sistema Escolar Brasileiro. O conhecimento da estrutura e do funcionamento da nossa educação nos dá condições para refletir sobre sua realidade, discutir e acompanhar suas mudanças.
Percepção e Representação
 A disciplina Percepção e Representação, tendo como base a leitura interpretativa das várias formas de imagem, buscou desenvolver nossa percepção, reflexão e potencial criativo, dentro das especialidades do pensamento visual. Aprendi as diferentes formas de abordagem da percepção humana, o valor de cada elemento visual por seu sentido subjetivo, e a importância de interrogar o modo como às imagens se articulam com a nossa experiência, as nossas representações do mundo, as nossas crenças, os nossos discursos e as nossas práticas. 
Prática de Ensino: Integração Escola e Comunidade
 Na disciplina Prática de Ensino: Escola e Comunidade aprendi a caracterizar uma instituição escolar nos aspectos relativos à sua infraestrutura física, humana e pedagógica, e no contexto da realidade socioeconômico e cultural da comunidade onde ela se insere. Também aprendi formas de caracterização da sua comunidade, sob o aspecto socioeconômico e cultural, visando conhecer a realidade em que vivem os alunos. Ao final, elaborei um projeto que visava a integração sociocultural entre uma escola da minha cidade e sua comunidade circundante.
Vídeo – Princípios e Técnicas
 Na disciplina Vídeos – Princípios e Técnicas aprendi sobre os princípios e técnicas de vídeo e a sua aplicação no mercado profissional. Conheci os mecanismos das câmeras de vídeo, os diferentes procedimentos para captação de registros cinematográficos, direção, fases de produção de um filme e conceitos da linguagem cinematográfica. Aprendi também sobre as etapas de produção de uma obra audiovisual e as transformações midiáticas do vídeo através das evoluções tecnológicas.
PLANO DE AULA
Turma: 5º ano do Ensino Fundamental
Tema da Aula: O Ponto
Objetivos gerais: Conhecer, identificar e reproduzir o elemento visual ponto.
Objetivos específicos: 
Conhecer o elemento visual ponto;
Identificá-lo no ambiente ao redor, em objetos, em livros, em revistas, etc.…;
Conhecer obras de artistas que usaram o elemento ponto em destaque em suas obras;
Conhecer a artista japonesa Yayoi Kusama e seu trabalho com pontos e bolas;
Reproduzir o elemento visual ponto em vários tamanhos e em diferentes formas de organização;
Desenvolver trabalhos baseados no elemento visual ponto e inspirados na obra da artista Yayoi Kusama.
Resumo do plano de aula (definição sobre o tema) 
 O ponto é a unidade básica de representação visual. É onde tudo começa. O ponto é o elemento visual mais simples. Basta encostar o lápis sobre o papel e você tem um ponto. Os pontos podem ser organizados de muitas formas, criando diferentes efeitos. É a partir do ponto que surgem todas as outras formas. 
 É um elemento visual usado pelos artistas para construir diferentes formas de arte: pinturas, desenhos, colagens, esculturas, gravuras... Yayoi Kusama (1929) é uma artista japonesa e seu trabalho se manifesta em colagens, pinturas, esculturas, performances e instalações ambientais, onde é visível uma característica que se tornou a marca da artista: a obsessão por pontos e bolas. 
 Este plano de aula possibilita ao aluno a compreensão do elemento visual ponto, bem como distinguir e reconhecer o seu uso em diferentes contextos e obras de arte.
Conteúdos:
A arte como expressão e comunicação dos indivíduos;
Elementos básicos das linguagens artísticas, modos de articulação formal, técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte;
Elementos das artes visuais.
Estratégias:
Apresentar e explicar aos alunos o elemento visual ponto emsua forma e uso:
 Ele é o primeiro elemento importante para a produção artística. Todo artista usa o ponto na realização de suas obras, assim como a linha, a forma e a cor. Os pontos na composição artística não têm dimensões definidas, pois se apresentam de diferentes formas. Eles podem ser redondos, ovais, quadrados, pequenos ou grandes. 
Explorar o ambiente ao redor para identificação e reconhecimento do elemento ponto em objetos:
 A atividade deve estimular os alunos a “descobrirem” pontos pelos ambientes da escola e arredores. Os alunos podem usar uma câmera digital ou a câmera do celular para registrar seus achados.
Apresentar imagens diversas para leitura e estimulação do pensamento visual dos alunos: 
 Eles poderão identificar o elemento em diversos contextos. Falar um pouco sobre o contexto em que foram produzidas (quem fez, quando fez, como fez). Dar espaço para os alunos falarem: O que você está vendo? O que está acontecendo? O que chama mais a sua atenção? 
Em algumas sociedades é comum pintar o próprio corpo. O povo Arbore, que vivem no vale do rio Omo, no sul da Etiópia, costuma pintar o rosto usando pontos coloridos.
Damien Hirst (1965) 
 
Damien Hirst é um artista inglês que despontou no cenário artístico nos anos 90, junto a um grupo que ficou conhecido como "Young British Artists" ou YBAs (Jovens Artistas Britânicos). O seu trabalho mais icônico é “A impossibilidade física da morte na mente de alguém vivo”, um enorme tubarão tigre numa vitrina cheia de formaldeído. Hirst também é muito popular por suas “Spot paintings”, pinturas com bolinhas coloridas.
 
Gravura feita com lápis de cor utilizando pontos para o preenchimento das figuras.
Albano Afonso (1964) 
O artista brasileiro Albano Afonso, gosta de perfurar figuras criando novos significados para elas. O procedimento é relativamente simples, perfurar uma reprodução de uma pintura e colocar sob ela outra imagem, criando uma terceira imagem que é um hibrido dessas duas. 
Apresentar a artista Yayoi Kusama e sua obra, através de imagens e textos:
 Yayoi Kusama é considerada uma das maiores artistas pop japonesas. Nascida em 1929, ela compõe arte com pinturas, colagens, esculturas, performance e instalações. Suas obras trazem o minimalismo, surrealismo, arte pop, o abstrato, o feminismo (e o feminino). Ela mesma reconhece que sua arte é obsessiva: ela tem obsessão por pontos, presente em praticamente toda suas obras.
Obras da artista Yayoi Kusama 
Elaborar com os alunos desenhos e pinturas inspiradas na obra de Yayoi Kusama, onde o elemento visual ponto seja o destaque:
 A atividade consiste em fazer diversos desenhos em papel colorido e em seguida preenche-los com vários pontos coloridos usando tinta e cotonetes. Depois de secos contorná-los com marcador e recortá-los para serem expostos na sala de aula.
Recursos: 
 Livros, revistas, imagens impressas, slides, lápis, borracha, marcador preto e tesoura, papel colorido (color set ou cartolina colorida dupla face), potes plásticos ou copinhos de café, tinta guache (cores variadas), cotonetes.
Avaliação:
 A avaliação será contínua, sendo observados os critérios de participação, cooperação, interesse, criatividade, oralidade expressiva, interação grupal, atenção, grau de criticidade, interpretação textual, leitura participativa, entre outros. Deve-se identificar como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos, bem como analisar como a aprendizagem ocorreu.
Referências:
BUSINESSART. Elementos das Artes Visuais. Disponível em: <http://businessart1.webnode.com/artes-na-escola/elementos-das-artes-visuais/>. 
Leitão, A. CADERNIO DE ATIVIDADE 1 – OS ELEMENTOS VISUAIS NA SALA DE ARTE - PONTO, LINHA E FORMA. 2017.
Parâmetros curriculares nacionais: Arte: Ensino de quinta a oitava séries. / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998.
Site oficial da artista Yayoi Kusama: http://www.yayoi-kusama.jp/ 
SUGESTÕES PARA PLANOS DE AULA
(Cada aula obedecerá a um plano específico)
I. Plano de Aula: 
Data:
II. Dados de Identificação:
Escola:
Professor (a):
Professor (a) estagiário (a):
Disciplina:
Série:
Turma:
Período:
III. Tema:
- O tema específico a ser desenvolvido nesta aula
- Conceito fundamental: referência sucinta de base historiográfica que sustenta o tema
IV. Objetivos: a serem alcançados pelos alunos e não pelo estagiário; objetos da avaliação (item VIII);
Objetivo geral: projeta resultado geral relativo a execução de conteúdos e procedimentos
Objetivos específicos: especificam resultados esperados observáveis (geralmente de 3 a 4).
OBS.: começa-se sempre com verbos indicativos de habilidades como, por exemplo:
- Ao nível de conhecimento – associar, comparar, contrastar, definir, descrever, diferenciar, distinguir, identificar, indicar, listar, nomear, parafrasear, reconhecer, repetir, redefinir, revisar, mostrar, constatar, sumariar, contar;
- Ao nível de aplicação – calcular, demonstrar, tirar ou extrair, empregar, estimar, dar um exemplo, ilustrar, localizar, medir, operar, desempenhar, prescrever, registrar, montar, esboçar, solucionar, traçar, usar;
- Ao nível de solução de problemas – advogar, desafiar, escolher, compor, concluir, construir, criar, criticar, debater, decidir, defender, derivar, desenhar, formular, inferir, julgar, organizar, propor, ordenar ou classificar, recomendar.
V. Conteúdo: conteúdos programados para a aula organizados em tópicos (de 4 a 8)
VI. Desenvolvimento do tema: descrição da abordagem teórica e prática do tema
VII. Recursos didáticos: (quadro, giz, retroprojetor, etc.) e fontes histórico-escolares (filme, música, quadrinhos, etc.)
VIII. Avaliação: pode ser realizada com diferentes propósitos (diagnóstica, formativa e somativa).
Discriminar, com base nos objetivos estabelecidos para a aula:
- Atividades (ex: respostas às perguntas-problema ao final da aula, discussão de roteiro, compreensão de gravuras, trabalho com documentos, etc.)
- Critérios adotados para correção das atividades.
XIX. Bibliografia: indicar toda a bibliografia consultada para o planejamento da aula dividindo-a entre básica e complementar.
PLANO DE AULA 
1. IDENTIFICAÇÃO
Escola:
Curso: 
Disciplina:
Carga horária:
Série:
Ano: 
Professor (a): nome acadêmico
2. Objetivo geral
É um objetivo amplo sobre o conteúdo que será abordado e o que espera ser alcançado em termos de aprendizagem pelos alunos.
3. Objetivos específicos
Escrever pontualmente aquilo que você quer e entende ser importante que seus alunos aprendam, habilidades que devem ser desenvolvidas.
Consulte a proposta pedagógica da escola, a proposta pedagógica do município de Alta Floresta, os PCN de Ciências Naturais e as orientações curriculares p/ ensino médio.
4. Conteúdo programático
Listar os conteúdos.
5. Metodologia
Como fazer?
Descrever os métodos que serão utilizados nas aulas para trabalhar os conteúdos de forma a atingir os objetivos propostos. Use como suporte o professor na escola-campo e os professores de estágio.
6. Avaliação
Descrever a forma que você irá avaliar os alunos para saber se eles compreenderam os conteúdos trabalhados. Quais instrumentos avaliativos você irá utilizar? Quantas avaliações serão aplicadas. 
ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA
Escola Municipal ....
Professora: ________________________________________________________________
Série: ______ Turma: ______ Turno: Tarde Data: ___/___/2007
Aluno-estagiário: _______________________________________________ Nº _________
ÁREAS DO CONHECIMENTO:
Verifique qual ou quais áreas do conhecimento (eixos) será trabalhado em sua aula.
CONTEÚDO/ASSUNTO:
Cite o tema da aula a ser desenvolvido de forma interdisciplinar.
OBJETIVOS:
É a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade. Os objetivos nascem da própria situação: da comunidade, da família,da escola, da disciplina, do professor e principalmente do aluno. Os objetivos, portanto, são sempre do aluno e para o aluno.
Os objetivos específicos são proposições referentes às mudanças comportamentais esperadas para um determinado grupo-classe.
Para manter a coerência interna do trabalho de uma escola, o primeiro cuidado será o de selecionar os objetivos específicos que tenham correspondência com os objetivos gerais das áreas de estudo que, por sua vez, devem estar coerentes com os objetivos educacionais do planejamento de currículo. E os objetivos educacionais, consequentemente, devem estar coerentes com a linha de pensamento da entidade à qual o plano se destina.
Dicas:
Partindo dos conteúdos, redigirá os objetivos específicos, ou seja, os resultados a obter do processo de construção de conhecimentos, conceitos, habilidades.
Na redação, o professor transformará tópicos das unidades numa proposição (afirmação) que expresse o resultado esperado e que deve ser atingido por todos os alunos ao término daquela aula.
Os resultados são conhecimentos (conceitos, fatos, princípios, teorias, interpretações, ideias organizadas, etc.) e habilidades (o que deve aprender para desenvolver suas capacidades intelectuais, motoras, afetivas, artísticas, etc.)
Na redação dos objetivos específicos, o professor deve indicar também as atitudes e convicções em relação à matéria, ao estudo, ao relacionamento humano, à realidade social (atitude científica, consciência crítica, responsabilidade, solidariedade, etc.)
Devem ser redigidos com clareza, ser realistas, corresponder à capacidade de assimilação dos alunos, conforme seu nível de desenvolvimento mental e sua idade. Consulte a lista de verbos e a taxionomia de Bloom para facilitar a redação dos objetivos. Uma aula deve ter vários níveis de aprendizagem, desde conceitos mais elementares aos mais elaborados, tendo em vista a prática social.
PROCEDIMENTOS (Introdução, desenvolvimento, fechamento)
Introdução:
· O professor-estagiário inicia o relacionamento com seus alunos, apresentando-se.
· A introdução de uma aula pode ser feita de várias maneiras, por exemplo:
- Apresentar de uma situação-problema: o professor coloca um desafio frente aos alunos, para excitar sua curiosidade, incita-lhes a pensar, a procurar a solução. O problema pode ser apresentado como uma pergunta, como uma afirmação a ser constatada, como um caso de estudo, como um paradoxo, etc.
- Uma dinâmica de motivação que tenha relação com o tema a ser estudado, ou que sirva de base para o início da discussão do assunto da aula.
- Uma revisão da aula anterior e apresentação de uma música, poema, texto de literatura interessante, uma charge, sátira, charadas. Podem ser utilizados imagens, desenhos, vídeos, dramatizações, etc.
- Partindo dos conhecimentos que o aluno possui, ou seja, faz um levantando sobre as curiosidades, dúvidas e as certezas que os alunos tem sobre o tema proposto. É um diagnóstico da realidade social ou do contexto do tema que será desenvolvido na aula.
Desenvolvimento:
· Se você iniciou com a metodologia da problematização os próximos passos são:
- Pesquisa conjunta da solução: os alunos, desafiados pelo problema, procuram a solução. Para isso, o professor lhes orienta no uso de técnicas variáveis de pesquisa (biblioteca, entrevista, dados estatísticos, correspondência, laboratório, debates, discussões, etc.). O trabalho é fundamentalmente dos alunos, preferivelmente em grupos.
- Teorização: as descobertas dos alunos necessitam ser organizadas e explicadas. Só assim poderá haver transferência e generalização da aprendizagem. De fato, aprender fatos não é ainda aprender. As observações devem ser levantadas ao nível da teoria. Esta é uma responsabilidade do professor, no sentido de ajudar os alunos a criar modelos ou estruturas, nas quais aparecem as principais variáveis do problema e suas relações recíprocas.
· Se você iniciou com dinâmicas ou utilizando um recurso tecnológico:
- A função agora é articularem objetivos e conteúdos com métodos e procedimentos de ensino que provoquem a atividade mental e prática dos alunos. O professor apresenta o conteúdo novo/continuação de temas já estudados, com vistas à construção do conhecimento por parte do aluno, podendo ser organizada atividades de resolução de situações problemas, trabalhos de elaboração mental, discussões, resolução de exercícios, aplicação de conhecimentos e habilidades em situações distintas das trabalhadas em classe, etc.
- O professor, ao organizar as condições favoráveis à aprendizagem, utiliza meio ou modos organizados de ação, conhecidos como técnicas de ensino. As técnicas de ensino são maneiras particulares de organizar a atividade dos alunos no processo de aprendizagem.
- Ao planejar os procedimentos de ensino, não é suficiente fazer uma listagem de técnicas que serão utilizadas, como aula expositiva, trabalho dirigido, excursão, trabalham em grupo, etc. Devemos prever como utilizar o conteúdo selecionado para atingir os objetivos propostos. As técnicas estão incluídas nessa descrição. Os procedimentos têm uma abrangência bem mais ampla, pois envolvem todos os passos do desenvolvimento da atividade de ensino propriamente dita. Os procedimentos de ensino selecionados pelo professor devem:
§ Ser diversificados;
§ Estar coerentes com os objetivos propostos e com o tipo de aprendizagem previsto nos objetivos;
§ Adequar-se às necessidades dos alunos;
§ Servir de estímulo à participação do aluno no que se refere às descobertas;
§ Apresentar desafios.
Fechamento
· Se você iniciou com a metodologia da problematização o próximo passo é:
- Após a discussão dos pontos chaves aprendidos inicia-se a aplicação: Os alunos testam, contra a realidade, a validade do que foi aprendido, ou seja, volta a sua realidade para utilizar os conceitos aprendidos no dia-a-dia, com pequenas atitudes, na escola, na casa, na comunidade.... É o verdadeiro processo de transformação social. Aí reinicia-se o ciclo, passando a outra situação-problema, que incorpore o já aprendido como um dado a mais.
· Se você iniciou com dinâmicas ou utilizando um recurso tecnológico:
- É o momento em que o professor retoma os pontos principais que estabeleceu nos objetivos da aula, ou seja, revisa, revê com os alunos o que foi discutido, as principais ideias da aula, relacionando com o contexto, com o cotidiano do aluno, procurando relacionar com a aplicação do tema proposto, reforçando as principais ideias. Esta atividade é aquele diálogo que fecha, por ora, o tema da aula. O aluno é capaz de compreender o que foi discutido e apresentar seus conhecimentos sobre o tema abordado, através de atitudes na vida real ou como pré-requisito para novas aprendizagens, assim como faz a relação interdisciplinar do tema. Este momento leva a consolidação criativa com base nos conhecimentos anteriores. É o que chamamos de práxis.
ATIVIDADES:
- Podem ser descritas durante o item desenvolvimento ou neste campo.
- Lembre-se de fazer enunciados contextualizados em todas as atividades!
- Você deve anexar uma cópia de todas as atividades (textos, exercícios, orientações, etc.) ao plano de aula, para o professor da turma e o professor de prática de ensino acompanhar o que foi proposto.
AVALIAÇÃO:
- Avaliação é o processo pelo qual se determina o grau e a quantidade de resultados alcançados em relação aos objetivos, considerando o contexto das condições em que o trabalho foi desenvolvido.
- No planejamento da avaliação é importante considerar a necessidade de:
- Avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno.
- Selecionar situações de avaliação diversificadas, coerentes com os objetivos propostos.
- Você deve descrever como acompanhará a aprendizagem dos alunos, quais as formas e como será feito o registro se necessário.
RECURSOS:
Exemplos: álbum seriado, cartão-relâmpago, cartaz, ensino por fichas, estudo dirigido, flanelógrafo, gráficos, história em quadrinhos, ilustrações, jogos, jornal, livro didático, mapas, globos, modelos, mural,peça teatral, quadro-de-giz, quadro de pregas, sucata, textos, terrário, aquário, maquetes, equipamentos esportivos, computador, vídeo, dvd, cd, internet, sites, correio eletrônico, softwares, rádio, slide, TV, transparências para retroprojetor, etc.
REFERENCIAS:
É lista dos livros, jornais, cds, dvds, e outros tipos de materiais utilizados para a aula, dentro das normas da ABNT.
METODOLOGIA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
1º passo: PRÁTICA SOCIAL INICIAL:
- Iniciar as atividades apresentando aos alunos os objetivos, os tópicos e subtópicos da unidade que se pretende estudar, e em seguida, dialogar com os alunos sobre os mesmos.
- Os alunos mostram sua vivência do conteúdo, isto é, o que já sabem sobre o tema a ser trabalhado e perguntam tudo que gostariam de saber sobre o novo assunto em pauta, e tudo será anotado pelo professor.
- A prática social inicial pode ser feita como um todo no início da unidade e retomada, em seus aspectos específicos, a cada aula, conforme o conteúdo a ser trabalhado. Ou, a cada aula, o professor destaca a prática social específica do conteúdo que vai trabalhar naquele dia.
2º passo: PROBLEMATIZAÇÃO:
-Identificar os principais problemas postos pela prática e pelo conteúdo curricular, seguindo-se uma discussão sobre eles, a partir daquilo que os alunos já conhecem;
- Explicar que o conhecimento (conteúdo) vai ser construído (trabalhado) nas dimensões conceitual, científica, social, histórica, econômica, política, estética, religiosa, ideológica, etc., transformadas em questões problematizadoras.
3º passo: INSTRUMENTALIZAÇÃO:
- É a apresentação sistemático-dialógica do conteúdo científico, contrastando-o com o cotidiano e respondendo às perguntas das diversas dimensões propostas. É o exercício didático da relação sujeito-objeto pela ação do aluno e mediação do professor. É o momento da efetiva construção do novo conhecimento.
4ºpasso: CATARSE:
- Representa a síntese do aluno, sua nova postura mental; a demonstração do novo grau de conhecimento a que chegou, expresso pela avaliação espontânea ou formal.
5° passo: PRÁTICA SOCIAL FINAL:
- É a manifestação da nova atitude prática do educando em relação ao conteúdo aprendido, bem como do compromisso em pôr em execução o novo conhecimento. É a fase das intenções e propostas de ações dos alunos.
ORIENTAÇÕES:
- O aluno-estagiário deverá entregar para o professor de Prática de Ensino, na apresentação de sua aula:
- Plano de aula, se manuscrito em ficha didática ou papel almaço pautado; se digitado, no papel A4 (letra Arial 10 a 12, espaço entrelinhas simples)
- Anexar todas as atividades a serem realizadas, inclusive letras de músicas, poemas etc.
- Levar o material didático a ser utilizado: crachá, cartazes, imagens, fichas, etc. elaborados segundo as orientações da comunicação gráfica (texto do 1º ano)
- É de responsabilidade do aluno-estagiário a elaboração do plano de aula, podendo utilizar livros didáticos disponíveis na biblioteca da escola e outros recursos, por este motivo está sendo destinado tempo na carga horária de prática de ensino para elaboração destes recursos, entregues dentro da norma da ABNT e com capricho.
- Lembre-se: a prática de ensino é uma disciplina que visa demonstrar a sua formação profissional, cabe a cada estudante procurar se aprofundar no referencial teórico que embase o tipo de profissional no qual deseja ser e que o curso exige.
 Critério principal de avaliação:
- O planejamento está bem organizado, claro e objetivo, estabelece os procedimentos da ação docente (introdução, desenvolvimento e fechamento) na aula. Preveem recursos didáticos, atividades para os alunos e formas de avaliação. Está completo, de tal forma que o leitor compreenda exatamente como será cada passo da aula e as atividades que serão propostas.
- O material utilizado durante a ação docente é ótimo para o tema proposto e atingiu plenamente os objetivos estabelecidos, sendo bem explorado durante a ação docente.
- O desempenho do aluno-estagiário durante a ação docente foi ótimo, apresentando segurança e domínio do conteúdo trabalhado, com ótimo relacionamento com os alunos. Teve domínio de classe, organizando as atividades e a participação dos alunos.
- A aula foi introduzida com criatividade, mobilizando o interesse da turma e fazendo ligação com conceitos básicos do tema a ser estudado. A construção do conhecimento foi realizada a partir da contextualização do tema, envolvendo o cotidiano dos alunos, apresentando uma estrutura lógica e própria para idade das crianças. O aluno-estagiário retoma os pontos principais da aula, deixando claro o conceito básico, levando os alunos a perceberem a sua relação com o seu cotidiano/prática social. Questiona e observa os alunos durante as atividades, avaliando o seu grau de entendimento, levando-os interpretarem, refletirem, pesquisarem.... Propõe atividades práticas, exercícios e/ou produções escrito-orais na aula.

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