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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA IV FÁBIO ALVES LEÃO RIO VERDE GO, NOVEMBRO DE 2017 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA IV Professor Orientador: Celso Martins Belisário Professora Supervisora: Cristiane Midori Goto Amaral Relatório de estágio supervisionado em Ensino de Química IV, realizado nas aulas de Química, do Ensino Médio II, na Educação de Jovens e Adultos, apresentado como requisito para cumprimento da carga horária de 100 horas e conclusão da disciplina. Estagiário: Fábio Alves Leão 10º período do curso de Licenciatura em Química RIO VERDE GO, NOVEMBRO DE 2017 3 Sumário 1. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA IV ........................................................................................................ 5 1.1. Objetivos .................................................................................................. 5 1.2. Justificativa ............................................................................................... 5 2. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 6 3. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA: OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS ............................................................................................... 8 3.1. Identificação e caracterização da unidade escolar ................................... 8 3.2. Projetos desenvolvidos na escola .......................................................... 11 3.3. Caracterização da Modalidade Educação de Jovens e Adultos ............. 11 3.4. Objetivos da Modalidade ........................................................................ 12 3.5. Avaliação da Educação de Jovens e Adultos ......................................... 12 4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE QUÍMICA IV – DE 07 DE AGOSTO A 24 DE NOVEMBRO DE 2017 - TURNO NOTURNO, DAS 19 AS 22:30 H – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO MÉDIO II – DISCIPLINA DE QUÍMICA ............................................................................... 14 4.1. Orientação, acompanhamento, elaboração do relatório...................... 14 4.2. Regência de classe ............................................................................. 14 4.3. Elaboração e execução do projeto de estágio .................................... 14 4.4. Planejamento e elaboração do relatório .............................................. 15 5. RELATOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA UNIDADE ESCOLAR PELO ESTAGIÁRIO ......................................................................................... 16 6. CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS PARA O ENSINO DA QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO ......................... 19 6.1.Expectativas de aprendizagem ............................................................... 19 6.2. Eixos temáticos ...................................................................................... 19 6.3. Conteúdos .............................................................................................. 19 7. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 1 ................................................ 20 8. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 2 ................................................ 21 4 9. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 3 ................................................ 22 10. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 4 ................................................ 23 11. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 5 ................................................ 24 12. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 6 ................................................ 25 13. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 7 ................................................ 26 14. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 8 ................................................ 27 15. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aulas 9 e 10 ...................................... 28 16. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aulas 11 e 12 .................................... 29 17. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aulas 13 e 14 .................................... 30 18. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 15 .............................................. 31 19. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 32 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 33 21. ANEXO I ................................................................................................. 34 21.1. PROJETO REFORÇO ESCOLAR “TIRA DÚVIDAS” ........................... 34 21.1.1. Objetivo Geral ................................................................................ 34 21.1.2. Objetivos Específicos ..................................................................... 34 21.1.3. Justificativa ..................................................................................... 34 21.1.4. Público Alvo .................................................................................... 35 21.1.4. Metodologia .................................................................................... 35 21.1.5. Período ........................................................................................... 36 21.1.6. Avaliação ........................................................................................ 36 5 1. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA IV 1.1. Objetivos O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado no Ensino de Química IV do curso de Licenciatura em Química, do Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde Go. Neste documento está inserido todo o trajeto do meu estágio que ocorreu entre o período de 07 de agosto a 24 de novembro de 2017 no Colégio Estadual “Eugênio Jardim”, no Ensino Médio II, na Educação de Jovens e Adultos - EJA, turno noturno, em Rio Verde – Goiás. Nesta etapa do estágio, foi feito acompanhamento de aulas de Química, a regência em sala de aula, organização do acervo didático-literário da biblioteca e o desenvolvimento do projeto de reforço escolar “tira dúvidas” nas disciplinas de química, física e matemática do ensino médio. 1.2. Justificativa O estágio de licenciatura é uma exigência da lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei nº 9394/96) e o cumprimento de sua respectiva carga horária é requisito exigido para conclusão de curso. O estágio supervisionado é uma experiência enriquecedora para a formação de futuros educadores, por possibilitar o contato direto com um dos possíveis espaços de atuação do professor. Durante o estágio podemos vivenciar um pouco da realidade das salas de aula da Educação de Jovens e Adultos - EJA, além de poder pôr em prática parte das teorias por nós estudadas ao longo do curso, tanto no período de observação, quanto nos estudos do planejamento político pedagógico da unidade escolar. 6 2. INTRODUÇÃO Este relatório tem como base o acompanhamento de aulas de química, a regência em sala de aula, organização do acervo didático-literário da biblioteca e o desenvolvimento do projeto reforço escolar “tira dúvidas” nas disciplinas de química, física e matemática do ensino médio. A história da EJA no Brasil está muito ligada a Paulo Freire. O Sistema Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, teve sua primeira aplicação na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso daexperiência, passou a ser conhecido em todo País, sendo praticado por diversos grupos de cultura popular. A Constituição de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação, que indicava pela primeira vez a educação de adultos como dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de frequência obrigatória, extensiva para adultos. Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). A campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva (alfabetização de grande parte da população) e os planos de ação em profundidade (capacitação profissional e atuação junto à comunidade). O objetivo não era apenas alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. Essa campanha, denominada CEAA, atuou no meio rural e no meio urbano, possuindo objetivos diversos, mas diretrizes comuns. A década de 70, ainda sob a ditadura militar, marca o início das ações do Movimento Brasileiro de Alfabetização, o MOBRAL, que era um projeto para se acabar com o analfabetismo em apenas dez anos. Após esse período, quando já deveria ter sido cumprida essa meta, o Censo divulgado pelo IBGE registrou 25,5% de pessoas analfabetas na população de 15 anos ou mais. O programa passou por diversas alterações em seus objetivos, ampliando sua área de atuação para campos como a educação comunitária e a educação de crianças. O ensino supletivo, implantado em 1971, foi um marco importante na história da educação de jovens e adultos do Brasil. Foram criados os Centros de Estudos Supletivos em todo o País, com a proposta de ser um modelo de educação do futuro, atendendo às necessidades de uma sociedade em processo de modernização. O objetivo era escolarizar um grande número de pessoas, mediante um baixo custo operacional, satisfazendo às necessidades de um 7 mercado de trabalho competitivo, com exigência de escolarização cada vez maior. No início da década de 80, a sociedade brasileira viveu importantes transformações sócio-políticas com o fim dos governos militares e a retomada do processo de democratização, basta lembrar da campanha nacional a favor das eleições diretas. Em 1985, o MOBRAL foi extinto, sendo substituído pela Fundação EDUCAR. O contexto da redemocratização possibilitou a ampliação das atividades da EJA. Estudantes, educadores e políticos organizaram-se em defesa da escola pública e gratuita para todos. A nova Constituição de 1988 trouxe importantes avanços para a EJA: o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, passou a ser garantia constitucional também para os que a ele não tiveram acesso na idade apropriada. Contudo, a partir dos anos 90, a EJA começou a perder espaço nas ações governamentais. Em março de 1990, com o início do governo Collor, a Fundação EDUCAR foi extinta e todos os seus funcionários colocados em disponibilidade. Em nome desenxugamento da máquina administrativa, a União foi se afastando das atividades da EJA e transferindo a responsabilidade para os Estados e Municípios. Em janeiro de 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do novo governo federal. Para isso, foi criada a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, cuja meta é erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lançado o Programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos públicos estaduais e municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos que desenvolvam ações de alfabetização. 8 3. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA: OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS O Projeto Político Pedagógico da escola é um processo gerencial de planejamento acompanhado pelos coordenadores pedagógicos e pela liderança da unidade escolar e é elaborado de maneira participativa pela comunidade escolar, com a meta de alcançar uma situação desejada, de modo mais eficiente e eficaz, com melhor concentração e esforço. Através do Projeto Político Pedagógico pode-se fazer uma avaliação consciente da realidade educacional. A elaboração e o redimensionamento do Projeto Político Pedagógico são previstos de acordo com o planejamento escolar feito no início do ano letivo com a equipe gestora. A Unidade Escolar busca resgatar com esse projeto o ideal de uma escola pública gratuita e de qualidade, comprometida com o processo de desenvolvimento sócio cognitivo dos alunos, de modo que os mesmos permaneçam na escola, e possam desenvolver com competência suas habilidades. 3.1. Identificação e caracterização da unidade escolar O Colégio Estadual “EUGÊNIO JARDIM” está situado à Rua Costa Gomes nº 1071, no Bairro Central da Cidade de Rio Verde – GO, com 1015,53 m² de área construída dentro de um terreno de 2018,31m² de área murada. O Colégio apresenta a seguinte estrutura física: 9 salas de aula, 1 Biblioteca escolar, 1 sala de professores, 1 secretaria escolar, 1 sala de Direção, 1 sala de Coordenação,1 sala de A.E.E (Atendimento Educacional Especializado), 2 depósitos sendo: 1 para arquivo morto e outro para Merenda escolar, 1 pátio coberto, 1 pátio descoberto, sua construção é de alvenaria com cobertura de telhas de zinco (Eternit), piso granitina, iluminação de lâmpadas incandescentes e a ventilação está localizada na parte frontal das salas de aulas. A lei de criação nº 9.977/86 teve sua autorização de funcionamento através da Resolução nº 909/73 do C.E.E., e o reconhecimento através da Portaria nº 3921/93 S.E.E. O Regimento da Unidade Escolar foi aprovado em 09/04/2001, e a atualização será através da Resolução CEE / CEB n° 473/ 2014 – Recredencia e Renova Autorização, sob a jurisdição da Subsecretaria Regional de Educação de Rio Verde Goiás e CNPJ nº 00.645.206/0001-79. 9 O Colégio Estadual “EUGÊNIO JARDIM” adota as normas do Conselho Estadual de Educação no que tange 200 dias letivos, 1040 horas aulas para o Ensino Fundamental e 420 horas aulas para a Educação de Jovens e Adultos, recuperação formativa segundo orientações da SEDUCE, registro bimestral das avaliações realizadas. O colégio funciona nos três turnos. Com Ensino Fundamental nos turnos matutino e vespertino e Educação de Jovens e Adultos – 3ª Etapa, no turno noturno. A escola apresentou à sociedade em 2013 a média de 5,2, uma das melhores notas do IDEB, mesmo assim trabalharemos com intuito de melhorar, e alcançar as metas proposta. A escola conta com o apoio administrativo de 26 funcionários, sendo: 01 diretora; 01 vice-diretora; 01 secretária geral; 03 coordenadoras pedagógicas; uma funcionária para atender na biblioteca; 02 vigias; 03 merendeiras; 01 gerente de merenda; 05 agentes administrativos educacionais – técnicos; 06 agentes administrativos educacionais (apoio), 21 professores, 01 professora de apoio, 1 professora da sala do AEE distribuídos em três turnos, atendendo uma média de 646 alunos, cursando o Ensino Fundamental e Educação de Jovens e adultos na unidade escolar. A estrutura organizacional e administrativa da Unidade Escolar conta com a seguinte hierarquia: I. Direção II. Vice-diretor ou coordenador de turno III. Coordenação pedagógica IV. Coordenador de merenda V. Corpo docente VI. Corpo discente VII. Serviços administrativos VIII. Secretaria geral IX. Agente administrativo educacional técnico X. Agente administrativo educacional apoio A Unidade Escolar tem ainda as unidades complementares que auxiliam na consecução de seus objetivos: I. Conselho escolar II. Conselho de classe III. Bibliotecaescolar 10 IV. Laboratório/ sala de informática Os recursos repassados à escola são FNDE/PDDE e PROESCOLA, destinados à melhoria do ensino aprendizagem e manutenção do prédio escolar. Os recursos do PDDE são oriundos do Governo Federal e destinam-se somente aos alunos do Ensino Fundamental. Os recursos da PROESCOLA são oriundos do Governo Estadual os quais beneficiam os alunos da escola do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos. A escola conta ainda com os seguintes recursos didáticos: • Filmadora Sony; • 06- Televisores; • Retroprojetor; • 07- Aparelho Rádio CD Portátil; • Tela de Projeção; • 01-Aparelho Blu Ray; • Aparelhos DVD; • Caixas de som; • Câmeras Fotográficas; • Data Show; • Kit Fantoches; • 02-Mesas de Tênis de Mesa; • 30-Enciclopédias; • 35- Dicionários de Língua Portuguesa; • 30- Dicionários de Língua Inglesa; • 356- Livros de Literatura Infantil; • 380- Livros de Literatura Infanto-juvenil; • 280- Livros Paradidáticos; • Impressoras; • Microscópio; • Microfone com fio; • 02-Kits de Tênis de mesa (Raquete, rede e bola). 11 3.2. Projetos desenvolvidos na escola • Gincana de Matemática • Trabalhando espaços e formas, grandezas e medidas; • Parada Literária (EJA); • Ética e Cidadania – Resgatando valores morais e sociais; • Conservação do Espaço Escolar; • Datas Comemorativas (Dia: mulher, páscoa, mães, pais, estudantes, festa junina, festa da primavera, professores); • Show de talentos; • Projeto Leitura e Escrita: a hora da leitura. • Olimpíadas de Matemática (OBMEP) e Língua Portuguesa, • Educação para o trânsito • Inter classe, • Jogos olímpicos e paraolímpicos, • Meio ambiente/dengue. • Bullying; • Drogas; • Cultura Afro (EJA); • Mostra Cultural e científica; • Saúde (Idoso); 3.3. Caracterização da Modalidade Educação de Jovens e Adultos A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino amparada por lei e voltada para as pessoas que não tiveram acesso e ou permanência no ensino na idade própria. Abrangendo os processos formativos desta modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e Médio, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, em especial nos seus artigos 4º, 5º 37,38 e 87, e no que couber da educação profissional. De acordo com o Parecer nº 11/2000 do CNE/CEB que apresentam em razão dos novos princípios básicos, as seguintes funções: reparadora (ao reconhecer a igualdade humana de diretrizes e acesso aos direitos civis, pela restauração de um direito negado); equalizadora (ao objetivo de propor igualdade de oportunidades de acesso e permanência na escola); 12 qualificadora (ao viabilizar a atualização permanente de conhecimento e aprendizagens contínuas). 3.4. Objetivos da Modalidade • Garantir a continuidade de estudos para aqueles que não tiveram acesso à escola na idade própria; • Garantir a sistematização e apropriação de conhecimento nas diversas áreas, incorporando novos saberes e competências próprias à idade do educando adolescente, jovens e adultos; • Valorizar os espaços educativos que privilegiem as interações de experiências dos educandos adolescentes, jovens e adultos, visando fortalecer a sua autoestima, identidade, cultura, conhecimento e desenvolvimento social. 3.5. Avaliação da Educação de Jovens e Adultos Avaliação e planejamento se unem à prática pedagógica numa relação contínua. O educador avalia para planejar, planeja para atuar junto aos educandos. A avaliação possibilita aos alunos e ao professor rever até onde conseguiram atingir seus objetivos. Começa a avaliação desde o primeiro contato com os alunos. Conhecer o grupo quanto às experiências escolares já vividas. Pois conhecendo seus alunos, avaliará onde devem atuar; o que devem priorizar e qual a melhor forma de agir. A avaliação continuada vai indicando as dificuldades e facilidades que estão sendo encontradas pelos alunos. Professores exigem reflexão e interpretação dos acontecimentos, e atividades realizadas na sala de aula à medida que ocorrem; além de replanejarem suas atuações, buscando novas alternativas de ação. A auto avaliação, situação em que o aluno olha criticamente, não só os resultados que obteve, mas também o que aconteceu durante sua aprendizagem. É uma forma de avaliação que leva a bons resultados na educação de jovens e adultos. A avaliação deve ser permanente, de todas as atividades desenvolvidas. A avaliação acontecerá de acordo com a proposta de avaliação formativa, onde serão avaliados quatro instrumentos, cada um com o valor 10,0, o montante será dividido por 4. 13 Na educação de jovens e adultos, os conteúdos devem permitir aos alunos o exercício pleno da cidadania, o saber indispensável às suas ações que vão desde desempenhar uma profissão até participar de sua comunidade. Planejamento desenvolvido para melhorar a capacidade de intervenção das pessoas na sua realidade. Busca a interrupção mais eficiente do professor, organizando melhor os recursos disponíveis, o espaço físico, os materiais pedagógicos disponíveis, a experiência dos alunos etc. Planejamento é um processo que visa dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua resolução, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas considerando as condições do presente, as experiências do passado e os diferentes aspectos da realidade. 14 4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE QUÍMICA IV – DE 07 DE AGOSTO A 24 DE NOVEMBRO DE 2017 - TURNO NOTURNO, DAS 19 AS 22:30 H – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO MÉDIO II – DISCIPLINA DE QUÍMICA Atividades Fase Distribuição de horas Aula, acompanhamento e elaboração do Relatório. A 60 horas Regência Ensino Médio B 10 horas Elaboração e execução do projeto de estágio C 20 horas Planejamento e elaboração do relatório D 10 horas TOTAL 100 ras 4.1. Orientação, acompanhamento, elaboração do relatório Esta fase constará como hora/aula semanal realizada pelos professores orientadores de estágio. Os estagiários serão orientados para a elaboração e efetivação do plano de ensino, plano de aula, regência, execução do projeto de ensino e elaboração do relatório. Elaboração de avaliação sobre os conteúdos trabalhados e análise do resultado do rendimento dos alunos. 4.2. Regência de classe Consiste em ministrar aulas com acompanhamento do professor supervisor nas escolas conveniadas sob a orientação do professor orientador de estágio, o qual poderá acompanhar o estagiário individual ou em grupos na etapa de regência. 4.3. Elaboração e execução do projeto de estágio Efetivação e desenvolvimento do pré-projeto de estágio a partir do diagnóstico feito na escola durante o Estágio Supervisionado III. O projeto a ser desenvolvido na escola deverá ser elaborado em conjunto com o orientador e 15 supervisor do estágio, podendo abranger as diferentes dimensões de projetos: pedagógicos, organizacional, profissional e social, sendo: • Dimensão pedagógica – envolve questões avaliativas, metodológicas, utilização de diferentes estratégicas didáticas (experimentos, jogos, filmes, artes), aulas de reforço, conduta disciplinar, educação sexual, horta escolar, violência (bullying); • Dimensão organizacional – envolve questões administrativas, financeiras, políticas públicas dos sistemasde ensino, horário, merenda escolar, recursos financeiros. • Dimensão profissional - formação e qualificação profissional dos profissionais da educação. • Dimensão social – envolve a comunidade, cidade, cidadania, família, dentre outros. 4.4. Planejamento e elaboração do relatório O planejamento contempla e elaboração da proposta pedagógica que dará suporte teórico ao trabalho da prática (aula e projeto); seleção de conteúdos e objetivos significativos, visando à socialização do saber, de metodologias e avaliação coerentes com a proposta político-pedagógica estabelecida. 16 5. RELATOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA UNIDADE ESCOLAR PELO ESTAGIÁRIO DATAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 08 de agosto de 2017 Apresentação na escola. Planejamento de aula para a fase de regência em sala de aula. 10 de agosto de 2017 Regência em sala de aula no primeiro e no segundo horário. No terceiro horário conversei com a professora supervisora sobre a escola, a disciplina, o conteúdo, as aulas, o interesse dos alunos pelo aprendizado em química, questões relevantes sobre a educação brasileira entre outros assuntos. Nos quarto e quinto horário participei de evento cultural no colégio em comemoração ao dia do estudante (11 de agosto) e ao dia dos pais (13 de agosto). Houve também um bingo com sorteio de prêmios. 15 de agosto de 2017 Relatório parcial. 17 de agosto de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 22 de agosto de 2017 Planejamento de aula. 24 de agosto de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 28 de agosto de 2017 Regência em sala de aula. Discussão com a professora supervisora do estágio sobre os conteúdos da disciplina de química que são ministrados no ensino médio para os alunos da E.J.A. 31 de agosto de 2017 Dia de trabalhos coletivo da rede estadual de ensino. No trabalho coletivo, os representantes das unidades educacionais fazem o mapeamento e o diagnóstico do desempenho dos alunos, das necessidades de intervenção em cada turma, definem as principais ações e as metas a curto e longo prazos. As discussões entre os membros da equipe ajudam a selecionar conteúdos, fugir da repetição e da rotina, integrar as diversas experiências de aprendizagem, evitar a improvisação sem nexo e garantir segurança contra os constantes imprevistos dentro da classe. 05 de setembro de 2017 Regência em sala de aula. 12 de setembro de 2017 Relatório parcial 14 de setembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas 17 relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula nas duas primeiras aulas. Aplicação da prova de química para os 26 alunos do 2º ano turma A nas duas últimas aulas. 19 de setembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 21 de setembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula nas duas primeiras aulas. Aplicação da prova de matemática para os 25 alunos do 2º ano turma A nas duas últimas aulas. 26 de setembro de 2017 Relatório parcial e planejamento de aula 28 de setembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 29 de setembro de 2017 Conselho de classe. Acompanhei a reunião de conselho de classe entre os professores, coordenadores e um representante de aluno de cada sala de aula. Foram discutidos o aprendizado e as dificuldades dos alunos demonstradas nas avaliações bimestrais e a busca por melhoria no processo de ensino aprendizagem em sala de aula. A maioria dos alunos com dificuldades de aprendizagem encontram-se nas unidades curriculares de matemática, português, química e física. Cada professor apresentou um plano de ação a ser desenvolvido nas aulas para a recuperação desses alunos que não obtiveram a nota mínima para garantir sua “aprovação”, como revisão de conteúdo, pesquisas, exercícios de fixação, trabalhos em grupo. Também foram diagnosticadas algumas falhas no processo de ensino aprendizagem da EJA como pouco tempo para muito conteúdo, faltas ou atraso dos alunos, o que sempre prejudica o andamento das atividades em sala de aula. O conselho de classe é muito mais do que alterar notas de aluno para sua progressão, é o momento em que todos os envolvidos no processo se posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que favoreçam a aprendizagem dos alunos. 03 de outubro de 2017 Relatório parcial 05 de outubro de 2017 Regência em sala de aula. Substituição da professora de química. 18 Aula nas turmas do 1º ano A e B. Conteúdos: Substâncias simples e composta e misturas homogêneas e heterogêneas. Conteúdo teórico e atividades expostos no quadro. Aula na turma do 3º ano. Conteúdos: Ácidos, reação de ionização, nomenclatura e atividades. Conteúdo teórico e atividades expostos no quadro. 10 de outubro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 17 de outubro de 2017 Relatório parcial 19 de outubro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 24 de outubro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 26 de outubro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 31 de outubro de 2017 Relatório parcial 07 de novembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 09 de novembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 16 de novembro de 2017 Organização do acervo didático na biblioteca do colégio. A disposição dos alunos para tirar dúvidas relacionadas aos conteúdos ministrados em sala de aula. 23 de novembro de 2017 Encerramento do estágio na unidade escolar 24 de novembro de 2017 Finalização do relatório de estágio 19 6. CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS PARA O ENSINO DA QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO O currículo referência da rede estadual de educação do estado de Goiás para o ensino da química no ensino médio foi elaborado a partir de três dimensões: Expectativas de aprendizagem, Eixos temáticos e Conteúdos. 6.1.Expectativas de aprendizagem Visa compreender a química como ciência construída pelo ser humano e sua importância para a tecnologia e a sociedade, reconhecer o papel do uso da Química como atividade humana na criação/solução de problemas de ordem social e ambiental, sempre que possível contextualizando com as questões nacionais, compreender a Química como uma ciência baseada nos eixos teórico, representacional e fenomenológico, conhecer as principaisteorias que procuravam explicar a constituição da matéria ao longo da história, entre outras. 6.2. Eixos temáticos Química, tecnologia, sociedade e meio ambiente; a linguagem da química; primeiros modelos de constituição da matéria, modelagem quântica, ligações químicas e propriedades dos materiais, entre outros, divididos em módulos bimestrais. 6.3. Conteúdos Os conteúdos são abordagens detalhadas, em forma de atividades pedagógicas em sala de aula, dos eixos temáticos, visando atender as expectativas de aprendizagem. 20 7. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 1 Turma: 2º ano do Ensino Médio Turma A Data: 10 de agosto de 2017 Tema: Distribuição eletrônica e diagrama de Pauling Objetivo: Estudar distribuição eletrônica dos elementos químicos utilizando o diagrama de Pauling. Conteúdos: • Distribuição eletrônica • Construção do diagrama de Pauling • Métodos para utilizar o diagrama de Pauling • Nível e subnível mais energético. • Exemplos • Exercícios de fixação do conteúdo Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 21 8. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 2 Turma: 4º ano do Ensino Médio turma U Data: 10 de agosto de 2017 Tema: Química Orgânica Objetivo: Estudar os conceitos iniciais de química orgânica Conteúdos: • Surgimento da química orgânica • O que é a química orgânica • Química dos seres vivos e da natureza • Compostos formados por carbono • Petróleo • Drogas Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com a participação dos alunos. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 22 9. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 3 Turma: 3º ano do Ensino Médio turma U Data: 28 de agosto de 2017 Tema: Funções inorgânicas Objetivo: Estudar os principais conceitos das funções inorgânicas, especialmente o estudo das bases. Conteúdos: • O que é uma base? Exemplos do contexto diário dos alunos. • Nomenclatura das bases • Hidroxila • Reações de dissociação das bases • Fórmulas moleculares das bases. • Aplicação de exercícios para resolução em sala de aula Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com a participação dos alunos. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 23 10. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 4 Turma: 4º ano do Ensino Médio turma U Data: 28 de agosto de 2017 Tema: Química Orgânica Objetivo: Estudar os conceitos e classificação das cadeias carbônicas Conteúdos: • Carbono primário, secundário, terciário e quaternário • Ligações simples, dupla e tripla • Cadeia de carbono aberta e cadeia fechada • Exemplo de cadeias carbônicas • Atividades para fixação do conteúdo • Acompanhamento na resolução das atividades. Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com a participação dos alunos. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 24 11. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 5 Turma: 3º ano do Ensino Médio turma U Data: 05 de setembro de 2017 Tema: Estudo das funções inorgânicas Objetivo: Revisar os conteúdos do bimestre para fins de avaliação Conteúdos: • Aplicação de atividades sobre o estudo das funções inorgânicas • Bases: conceitos e nomenclaturas • Resolução de exercícios propostos Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Tira dúvida de forma individualizada em sala de aula. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 25 12. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 6 Turma: 4º ano do Ensino Médio turma U Data: 05 de setembro de 2017 Tema: Química orgânica – cadeias carbônicas Objetivo: Revisar os conteúdos do bimestre para fins de avaliação Conteúdos: • Aplicação de atividades sobre as cadeias carbônicas, conceitos, classificação do carbono, ligações. • O hidrogênio na cadeia carbônica • Resolução de exercícios propostos Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Tira dúvida de forma individualizada em sala de aula. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 26 13. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 7 Turma: 1º ano do Ensino Médio turma A Data: 05 de setembro de 2017 Tema: Introdução aos conceitos iniciais da química Objetivo: Estudar os principais conceitos teóricos de matéria, corpo, objeto, energia, átomo, elemento químico. Conteúdos: • O que é a química • Matéria • Corpo • Objeto • Energia • Átomo • Elementos químicos Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 27 14.REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 8 Turma: 2º ano do Ensino Médio turma B Data: 05 de setembro de 2017 Tema: Distribuição eletrônica Objetivo: Revisar os conteúdos do bimestre para fins de avaliação Conteúdos: • Aplicação de atividades sobre distribuição eletrônica e diagrama de Pauling. • Resolução de exercícios propostos Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Tira dúvida de forma individualizada em sala de aula. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 28 15. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aulas 9 e 10 Turma: 2º ano do Ensino Médio turma A Data: 14 de setembro de 2017 Tema: Prova bimestral conforme calendário letivo da SEDUCE Objetivo: Avaliação bimestral de conhecimentos para compor as notas escolares dos alunos referente ao componente curricular de química. Conteúdos: • Prova com seis questões resolutivas elaborada pela professora de química Cristiane Midore Goto Amaral e aplicada por mim. Haviam 26 alunos presentes em sala de aula. A prova iniciou-se as 21:00h e finalizou as 22:15h. Metodologia: Prova realizada em dupla e sem consulta. Avaliação: A composição da nota bimestral será o somatório da prova resolutiva aplicada em 14 de setembro mais as atividades propostas no decorrer das aulas e frequência dos discentes. Recursos utilizados: Prova impressa, uso de calculadora, lápis, borracha, caneta e régua. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 29 16. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aulas 11 e 12 Turma: 2º ano do Ensino Médio turma A Data: 21 de setembro de 2017 Tema: Prova bimestral conforme calendário letivo da SEDUCE Objetivo: Avaliação bimestral de conhecimentos para compor as notas escolares dos alunos referente ao componente curricular de matemática. Conteúdos: • Prova com oito questões resolutivas elaborada pelo professor de matemática Reginaldo Rufino Marques e aplicada por mim. Haviam 25 alunos presentes em sala de aula. A prova iniciou-se as 21:00h e finalizou as 22:15h. Metodologia: Prova realizada individual e sem consulta. Avaliação: A composição da nota bimestral será o somatório da prova resolutiva aplicada em 21 de setembro mais as atividades propostas no decorrer das aulas e frequência dos discentes. Recursos utilizados: Prova impressa, uso de calculadora, lápis, borracha, caneta e régua. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 30 17. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aulas 13 e 14 Turma: 1º ano do Ensino Médio turmas A e B Data: 05 de outubro de 2017 Tema: Introdução a Química Objetivo: Apresentar alguns conceitos iniciais de química Conteúdos: • Substâncias • Substâncias simples • Substâncias compostas • Misturas • Misturas homogêneas • Misturas heterogêneas • Atividades com exercícios de fixação de conteúdos Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Tira dúvida de forma individualizada em sala de aula. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 31 18. REGÊNCIA EM SALA DE AULA: Aula 15 Turma: 3º ano do Ensino Médio turma U Data: 05 de outubro de 2017 Tema: Funções inorgânicas Objetivo: Apresentar alguns conceitos de ácidos Conteúdos: • Conceito de ácidos segundo a teoria de Ahrenius • Nomenclatura de ácidos • Onde são usados os ácidos • Diferenças entre ácidos e bases • Exercícios de fixação de conteúdos Metodologia: Conteúdo exposto no quadro para os alunos copiarem. Explicação oral com bastante interação da turma. Tira dúvida de forma individualizada em sala de aula. Avaliação: A avaliação se dará de forma contínua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Recursos utilizados: Quadro branco, pincel e apagador. Referência bibliográfica consultada FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 700 p. USBERCO, João; Salvador, Edgard. Química Geral. 12ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p. 32 19. CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência obtida com a realização do estágio IV foi de uma relevância extraordinária. Viver a realidade escolas, com suas responsabilidades e desafios, me fez refletir sobre os caminhos que a educação básica ainda deve trilhar para ser um modelo de referência para o desenvolvimento intelectual dos jovens. Ao longo de meses pude conciliar a teoria e a prática em sala de aula. Percebi ser uma tarefa difícil, nos exige esforços, dedicação e acima de tudo comprometimento com uma educação onde sabemos ser extremamente carente de recursos. A interação e as experiências construídas em sala de aula são muito importantes para o aprendizado dos alunos e para o aperfeiçoamento constante dos professores. Cada escola, cada turma, cada aluno é diferente. O grande papel do professor é unir essa diversidade na condução do ensino-aprendizagem na em sala de aula. A evolução do conhecimento nunca foi tão rápida como agora na era da interatividade digital. A juventude hoje está acostumada a ver o mundo na forma de imagens, sons e cores. Sabemos ser impossível dissociar a química da vida humana, porém cabe aos docentes aperfeiçoar suas metodologias de ensino para levar os conteúdos da química de forma a atrair o interesse dos alunos em sala de aula (a maioria não tem interesse algum em aprender química. “Para que serve a química lá fora da sala de aula? ”). Não basta fazer com que o aluno tenha apenas um conhecimento em química. É preciso torna-los conscientes da importância que esta ciência tem para a vida, torna-los críticos e capazes de produzir, despertar-lhes o interesse pela magnitude científica e sua importância na vida social, econômica e ambiental. 33 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=9945&chapterid=9325, Universidade Federal da Bahia, acesso em 21 de abril de 2017. BRASIL. Lei nº 9394/96 - LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm, acesso em 26/05/2017. _______ . http://www.mec.gov.br/, acessos em 04/04/2017. BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do trabalho pedagógico. Educar, n. 17. Curitiba: Editora da UFPR, 2001, disponívelem http://www.fiepr.org.br/nospodemosparana/uploadAddress/Projeto_de_Reforco _Escolar[39886].pdf, acesso em 16/04/2017. COLÉGIO ESTADUAL “EUGÊNIO JARDIM”. Regimento Escolar. SEDUCE. Rio Verde GO, ata de aprovação nº 03/2016, de 27/02/2016. _______. Projeto Político Pedagógico. SEDUCE. Rio Verde GO, 2016. IF GOIANO. Regulamento do estágio supervisionado curricular obrigatório das licenciaturas do Instituto Federal Goiano campos Rio Verde Goiás para o ensino fundamental e médio. Disponível em https://www.ifgoiano.edu.br/home/index.php/estagio-licenciaturas. Acessos em 10/03/2017. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás. Acesso em 30/03/2017. Disponível em http://www.seduc.go.gov.br/imprensa/documentos/arquivos/Curr%C3%ADculo %20Refer%C3%AAncia/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20da%20 Rede%20Estadual%20de%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20de%20Goi%C3% A1s!.pdf. 34 21. ANEXO I 21.1. PROJETO REFORÇO ESCOLAR “TIRA DÚVIDAS” 21.1.1. Objetivo Geral Propiciar aos alunos do Colégio Estadual “Eugênio Jardim”, matriculado no ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos, que tem maiores dificuldades de aprendizagem, a oportunidade de desenvolver suas habilidades que se encontram em defasagem relativo ao ensino médio. 21.1.2. Objetivos Específicos Propiciar aos alunos do Colégio Estadual “Eugênio Jardim”, matriculado no ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos, que tem maiores dificuldades de aprendizagem, a oportunidade de desenvolver suas habilidades que se encontram em defasagem, relativa ao ensino médio. Resgatar o interesse pela aprendizagem através do reconhecimento da sua própria capacidade de entendimento dos conteúdos propostos. Reforçar o aprendizado na área da química, física e matemática desenvolvimento a capacidade crítica em diversos contextos. Ampliar as possibilidades de aprendizagem dos estudantes, dando-lhes oportunidade de reforçar, aprofundar ou suprir carências de conteúdos abordados em sala de aula. 21.1.3. Justificativa A escola desempenha o importante papel de transmissão da cultura, ou seja, o ensino-aprendizagem do conhecimento socialmente valorizado, concomitantemente ao compromisso de constituir-se em um espaço de convivência social, que favorece e estimula a formação da cidadania (BUENO, 2001). A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade da educação básica destinada aos jovens e adultos que não tiveram acesso ou não concluíram os estudos no ensino fundamental e no ensino médio. Refletir sobre educação de jovens de adultos significa (re) pensar em indivíduos que tiveram de alguma forma, em algum momento de suas vidas 35 seus direitos à educação negados, ou seja, não tiveram a oportunidade de concluir, e muitas vezes, nem de iniciar seus estudos, interrompendo desta forma sua escolaridade regular. A EJA tem um modelo pedagógico próprio com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequados às necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: reparadora, equalizadora e a permanente Este projeto tem como base a necessidade de um apoio extraclasse para os estudantes que se encontram com dificuldades de aprendizagem. Os estudantes atendidos nesse projeto encontram-se com lacunas na base de seu aprendizado, impedindo seu pleno desenvolvimento nos anos em que se encontram. As causas do baixo rendimento, diagnosticadas pelas professoras titulares são, basicamente: psicológicas, socioeconômico (em sua maioria, não existe o apoio e acompanhamento familiar) e/ou dificuldade na aprendizagem. O reforço escolar tem importância na vida de todos na escola. Deve ser incentivado para que as diferenças se igualem na aprendizagem, a fim de que o estudante possa se tornar cidadão ativo, crítico e participativo no âmbito escolar e social. Ao propormos o presente projeto, acreditamos que podemos contribuir de forma significativa para a superação das referidas lacunas na aprendizagem, sabendo que, dominar a leitura, a escrita e os cálculos são prioritários para o sucesso dos estudantes em todas as áreas do conhecimento. 21.1.4. Público Alvo Estudantes do Ensino Médio do Colégio Estadual “Eugênio Jardim”, noturno, modalidade Educação de Jovens e Adultos com dificuldades de aprendizagem. 21.1.4. Metodologia Às quintas-feiras os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem com os conteúdos propostos, são convidados a comparecer na biblioteca 36 durante os 45 minutos de uma aula para auxílio na resolução de atividades e reforço na explicação de conteúdos ministrados na sala de aula. 21.1.5. Período As atividades foram realizadas no segundo semestre de 2017. Os conteúdos e habilidades trabalhados foram nas áreas de química, física e matemática. 21.1.6. Avaliação A avaliação ocorrerá de modo contínuo e paralelo às aulas em turno normal, observando o estudante como um todo, analisando o crescimento do educando através da participação nas atividades pedagógica, sua compreensão e aplicação do aprendizado em seu dia-a-dia. O projeto foi desenvolvido na unidade escolar com sucesso.