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Palavras-chave Colo do útero Endométrio Estrogênio Hormônio foliculoestimulante (FSH) Hormônio luteinizante (LH) Mamas Menarca Menstruação Ovários Ovulação Pênis Progesterona Pudendo feminino (vulva) Testículos Tubas uterinas Útero Vagina lucas Lápis 1. 2. Anatomia e Fisiologia do Sistema Genital Objetivos da aprendizagem Após a conclusão do capítulo, o leitor será capaz de: Definir os termos-chave utilizados neste capítulo. Comparar a estrutura e a função dos principais órgãos genitais femininos externos e internos. 3. 4. Descrever as fases do ciclo menstrual, os principais hormônios envolvidos e as mudanças que ocorrem em cada fase. Classificar as estruturas reprodutivas masculinas externas e internas e a função de cada uma na regulação hormonal. Linda, 49 anos, começou a menstruar quando tinha 12 anos. Seus ciclos menstruais sempre foram regulares, mas agora ela está apresentando ciclos irregulares, mais intensos e mais longos. Ela se pergunta se há algo errado ou se isso é normal. Reflexões Todos os profissionais de enfermagem devem cuidar do corpo humano e respeitá-lo, visto que é uma máquina de precisão admirável. O sistema genital é composto por órgãos responsáveis pela reprodução. O sistema genital feminino produz as células reprodutivas femininas (os óvulos) e contém um órgão (útero) no qual ocorre o desenvolvimento do feto. O sistema genital masculino produz as células reprodutivas masculinas (espermatozoides) e contém um órgão (pênis) que deposita o espermatozoide dentro da mulher. A enfermeira precisa ter um conhecimento profundo da anatomia e da fisiologia dos sistemas genitais masculino e feminino para ser capaz de avaliar a saúde desses sistemas, promover a saúde do sistema genital, cuidar de condições que possam afetar os órgãos genitais e fornecer orientações à cliente sobre o sistema genital. Este capítulo analisa os sistemas genitais feminino e masculino e o ciclo menstrual no que se refere à reprodução. Anatomia e fisiologia do sistema genital feminino O sistema genital feminino é composto por órgãos genitais internos e externos. Órgãos genitais femininos externos Os órgãos genitais femininos externos são coletivamente chamados de pudendo lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar feminino (antigamente chamados de vulva, que significa “cobertura” em latim). O pudendo feminino serve para proteger os óstios uretral e vaginal e é muito sensível ao toque, para aumentar o prazer da mulher durante a excitação sexual (Stables & Rankin, 2010). As estruturas que compõem o pudendo feminino (vulva) incluem o púbis, os lábios maior e menor do pudendo, o clitóris e o prepúcio, as estruturas no vestíbulo e o períneo (Figura 3.1). Monte do púbis O monte do púbis é a proeminência carnuda arredondada e elevada sobre a sínfise púbica. A pele desse tecido adiposo é coberta de pelos púbicos após a puberdade. O monte do púbis protege a sínfise púbica durante a relação sexual. Lábios do pudendo Os grandes lábios ou lábios maiores do pudendo (segundo a Terminologia Anatômica), que são relativamente grandes e carnudos, são comparáveis ao escroto no sexo masculino. Contêm glândulas sudoríparas (denominadas glândulas sudoríferas na Terminologia Anatômica) e sebáceas (secretoras de óleo); após a puberdade, são cobertos de pelos. Sua função é proteger a abertura vaginal. Os pequenos lábios ou lábios menores do pudendo (segundo a Terminologia Anatômica) consistem em uma delicada prega interna de pele, sem pelos; podem ser muito pequenos ou ter até 5 cm de largura. Encontram-se imediatamente no interior dos lábios maiores do pudendo e circundam as aberturas da vagina e da uretra. Os lábios menores do pudendo crescem para baixo a partir da parte anterointerna do lábio maior de cada lado. São muito vascularizados e inervados. Lubrificam a vulva ou pudendo feminino (segundo a Terminologia Anatômica), ficam tumefeitos em resposta à estimulação e são muito sensíveis. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Figura 3.1 A. Órgãos genitais femininos externos. B. Aparência normal das estruturas externas. (Foto de B. Proud.) Clitóris e prepúcio do clitóris O clitóris é uma pequena massa cilíndrica de tecido erétil e nervos. Está localizado na junção anterior dos pequenos lábios ou lábios menores do pudendo. Acima e abaixo dele existem pregas. A união das pregas acima do clitóris forma o prepúcio do clitóris, uma estrutura semelhante a um capuz que recobre todo o clitóris; a junção abaixo do clitóris forma o frênulo do clitóris. Anote! O prepúcio do clitóris é o local da circuncisão feminina, ainda praticada em alguns países por algumas culturas. Irrigação sanguínea abundante confere ao clitóris uma cor rosada. Como o pênis, o clitóris é muito sensível ao toque, à estimulação e à temperatura e pode tornar-se ereto. Em relação ao seu pequeno tamanho, apresenta irrigação sanguínea e inervação significativas. Há mais terminações nervosas livres sensitivas no clitóris do que em qualquer outra parte do corpo, que é, obviamente, a parte mais eroticamente sensível da genitália para a maior parte das mulheres. Sua função é proporcionar a estimulação sexual (Kandeel, 2010). Anote! O termo clitóris vem da palavra grega “chave”. Em tempos antigos, acreditava-se que o clitóris fosse a chave para a sexualidade da mulher. Vestíbulo da vagina O vestíbulo da vagina é uma área oval cercada pelos pequenos lábios ou lábios menores do pudendo lateralmente. Está localizado internamente aos pequenos lábios e externamente ao hímen e é perfurado por seis aberturas. Abrem-se no vestíbulo a uretra a partir da bexiga, a vagina e dois conjuntos de glândulas. A abertura para a vagina é chamada de introito e a área em forma de meia-lua atrás da abertura é chamada de fúrcula. Por meio de pequenos canais ao lado do introito, a glândula vestibular maior, quando estimulada, secreta muco, que fornece lubrificação para o ato sexual. As glândulas vestibulares maiores estão localizadas em cada lado da abertura da uretra. Elas secretam uma pequena quantidade de muco para manter a abertura úmida e lubrificada para a passagem da urina (Patton, Thibodeau, & Douglas, 2012). lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar O óstio da vagina é cercado pelo hímen. O hímen é um tecido elástico resistente e perfurado, recoberto pela mucosa que reveste todo o introito vaginal. Em uma mulher virgem, o hímen pode cobrir totalmente a abertura, mas habitualmente envolve o óstio como um anel resistente. Como o grau de tensão varia entre as mulheres, o hímen pode romper-se na primeira tentativa de relação sexual, ou pode ser tão macio e maleável que não ocorre laceração. Em uma mulher que não seja virgem, o hímen geralmente aparece como pequenos apêndices de tecido ao redor da abertura vaginal, mas a presença ou ausência do hímen não é capaz de descartar nem confirmar a experiência sexual (Kandeel, 2010). Anote! Esforços físicos intensos, uso de absorventes internos ou lesões nessa área podem modificar o aspecto do hímen em meninas e mulheres que nunca tiveram uma relação sexual. Períneo O períneo é a parte mais posterior dos órgãos genitais femininos externos. Essa região externa está localizada entre o pudendo feminino e o ânus. O períneo é composto por pele, músculo e fáscia. O períneo pode ser lacerado ou incisado durante o parto e pode precisar ser reparado com suturas. A incisão da área perineal para fornecer mais espaço para a parte que se apresenta é chamada de episiotomia. Apesar de ainda ser um procedimento obstétrico comum, o uso da episiotomia tem diminuído nos últimos 25 anos.O procedimento deve ser utilizado seletivamente, em vez de rotineiramente. A episiotomia pode causar desconforto, traumatismo perineal pós-parto e incontinência fecal (Bick, 2011). Órgãos genitais femininos internos Os órgãos genitais femininos internos são a vagina, o útero, as tubas uterinas (trompas de Falópio) e os ovários (Figura 3.2). Essas estruturas se desenvolvem e atuam de acordo com as influências hormonais específicas que afetam a fertilidade e a gravidez. Vagina A vagina é um canal muito distensível e está situada em frente ao reto e por trás da bexiga. É um órgão fibromuscular tubular, revestido por mucosa que se encontra em lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Lápis lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar uma série de pregas transversais chamadas rugas vaginais. As rugas vaginais possibilitam a extrema dilatação do canal durante o trabalho de parto e o parto. A vagina é o canal que liga os órgãos genitais externos ao útero. Recebe o pênis e os espermatozoides ejaculados durante a relação sexual e serve como passagem de saída para o sangue menstrual e para o feto durante o parto. As paredes anterior e posterior normalmente se tocam, de modo que não há espaço na vagina, exceto quando aberta (p. ex., durante um exame pélvico ou na relação sexual). Na mulher adulta, a cavidade vaginal tem 7 a 10 cm de comprimento. Os músculos que controlam o seu diâmet ro circundam o terço inferior da vagina. Os dois terços superiores da vagina encontramse acima desses músculos e podem ser facilmente esticados. Durante os anos férteis da mulher, o revestimento da mucosa da vagina tem aspecto corrugado e é resistente à colonização bacteriana. Antes da puberdade e após a menopausa (quando a mulher não está tomando estrogênio), a mucosa é lisa em decorrência dos níveis mais baixos de estrogênio (Dorland, 2012). A vagina tem um ambiente ácido, que constitui uma proteção contra infecções ascendentes. A antibioticoterapia, o uso de duchas, os sprays de higiene do períneo e os desodorantes comprometem o equilíbrio ácido no ambiente vaginal e podem predispor a infecções. Útero O útero é um órgão muscular piriforme localizado na parte superior da vagina. Encontra-se atrás da bexiga e na frente do reto. Está ancorado em sua posição por oito ligamentos, embora não esteja firmemente preso ou aderido a qualquer parte do esqueleto. A bexiga cheia inclina o útero para trás; o reto dilatado o inclina para a frente. O útero altera a sua posição pela ação da gravidade ou pela mudança de postura, e tem o tamanho e o formato de uma pera invertida. É o local da menstruação, da implantação de um óvulo fertilizado, do desenvolvimento do feto durante a gravidez e do parto. Antes da primeira gravidez, tem aproximadamente 3 cm de comprimento, 2 cm de largura e 1 cm de espessura. Depois de uma gestação, o útero permanece maior do que antes da gravidez. Após a menopausa, torna-se menor e atrofia. A parede do útero é relativamente espessa e composta por três camadas: endométrio (camada mais interna), miométrio (camada muscular do meio) e perimétrio (camada serosa exterior que recobre o corpo do útero). O endométrio é a camada lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar mucosa que reveste a cavidade uterina em mulheres não grávidas. Sua espessura varia de 0,5 a 5 mm e conta com um suprimento abundante de glândulas e vasos sanguíneos (Stables & Rankin, 2010). O miométrio compõe a maior porção do útero e é composto de músculo liso ligado por tecido conjuntivo a diversas fibras elásticas. Durante a gestação, o miométrio superior sofre hipertrofia acentuada, mas há poucas mudanças no conteúdo muscular do colo do útero. As subdivisões anatômicas do útero incluem a porção convexa acima das tubas uterinas (o fundo do útero); a porção central (o corpo do útero) entre o fundo e o colo do útero; e o colo do útero, o qual se abre para a vagina. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Figura 3.2 Órgãos genitais femininos internos. A. Vista lateral. B. Vista anterior. (Fonte: Anatomical Chart Company. [2001]. Atlas of human anatomy. Springhouse, PA: Springhouse.) Colo do útero O colo do útero, a parte inferior do útero, abre-se para a vagina e tem um canal que possibilita a penetração dos espermatozoides no útero e a saída da secreção menstrual. É composto por tecido conjuntivo fibroso. Durante o exame pélvico, a parte do colo do útero que se projeta para a extremidade superior da vagina pode ser visualizada. Tal como a vagina, essa parte do colo do útero é recoberta por mucosa, que é lisa, firme e em forma de anel, com uma abertura central visível chamada de óstio do útero (Figura 3.3). Antes do parto, o óstio do útero é uma pequena abertura regular oval. Após o parto, a abertura é convertida em uma fenda transversal que se assemelha a lábios (Figura 3.4). Exceto durante a menstruação ou a ovulação, o colo do útero geralmente funciona como uma boa barreira contra bactérias. O colo do útero tem um meio alcalino que protege o espermatozoide do ambiente ácido da vagina. O canal do colo do útero é revestido por glândulas secretoras de muco. Esse muco é espesso e impenetrável para os espermatozoides até imediatamente antes de os ovários liberarem um oócito (ovulação ou oocitação). Na ovulação, a consistência do muco muda para que os espermatozoides consigam nadar através dele, possibilitando a fertilização. Ao mesmo tempo, as glândulas secretoras de muco do colo do útero se tornam capazes de armazenar os espermatozoides vivos durante 2 ou 3 dias. Esses espermatozoides podem posteriormente se movimentar ao longo do corpo até as tubas uterinas para fertilizar o óvulo; assim, a relação sexual 1 ou 2 dias antes da ovulação pode levar à gravidez. Como algumas mulheres não ovulam de modo consistente, a gravidez pode ocorrer em momentos diferentes após o último ciclo menstrual. O canal do colo do útero é muito estreito para o feto passar durante a gravidez, mas durante o parto ele se dilata para possibilitar a passagem do neonato. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Figura 3.3 Aspecto do colo do útero normal. Observação: este é o colo do útero de uma mulher multípara. (Foto de B. Proud.) Corpo do útero O corpo do útero é uma estrutura com muitos músculos, que se alarga para sustentar o feto durante a gravidez. O revestimento interno do corpo do útero (endométrio) sofre alterações cíclicas em decorrência da alteração dos níveis de hormônios secretados pelos ovários: é mais espesso durante a parte do ciclo menstrual em que se esperaria que um óvulo fertilizado entrasse no útero e é mais estreito logo após a menstruação. Se não ocorrer fertilização durante esse ciclo, a maior parte do endométrio descama e ocorre hemorragia, resultando no período menstrual. Se houver fertilização, o embrião se prende à parede do útero, embutindo-se no endométrio (cerca de 1 semana após a fertilização). Esse processo é chamado de implantação (Heffner & Schust, 2010). A lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar menstruação, então, cessa durante as 40 semanas (280 dias) de gestação. Durante o trabalho de parto, as paredes musculares do corpo do útero se contraem para empurrar o feto ao longo do colo do útero e da vagina. Figura 3.4 A. Óstio do colo do útero de uma mulher nulípara. B. Óstio do colo do útero de uma mulher multípara. Tubas uterinas As tubas uterinas (trompas de Falópio) são estruturas cilíndricas ocas que se estendem por 5 a 7 cm a partir das bordas superiores do útero em direção aos ovários. Cada tuba uterina tem cerca de 7 a 10 cm e 0,7 cm de diâmetro. Aextremidade de cada um dos alargamentos das tubas tem a forma de funil, proporcionando uma grande abertura para o ovo cair quando é liberado do ovário. Fímbrias (extensões oscilantes semelhantes aos cílios de células) revestem a tuba uterina e os músculos da parede da tuba. As tubas uterinas conduzem o oócito do ovário até o útero e os espermatozoides do útero ao ovário. Esse movimento é reatizado por meio da ação das fímbrias e do peristaltismo. Se houver espermatozoides na tuba uterina em decorrência de relações sexuais ou inseminação artificial, a fertilização do oócito poderá ocorrer na porção distal da tuba. Se o oócito for fertilizado, vai se dividir ao longo de um período de 4 dias, enquanto se move lentamente pela tuba uterina até o útero. Ovários Os ovários são um par de glândulas semelhantes a amêndoas com casca, localizados na cavidade pélvica abaixo e de cada lado do umbigo. Geralmente são oblongos e de cor lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar pérola. São homólogos aos testículos. Cada ovário pesa 2 a 5 g e mede cerca de 4 cm de comprimento, 2 cm de largura e 1 cm de espessura (Patton et al., 2012). Os ovários não estão ligados às tubas uterinas, mas estão suspensos nas proximidades por vários ligamentos, que ajudam a mantê-los na posição. O desenvolvimento e a liberação do oócito e a secreção dos hormônios estrogênio e progesterona são as duas funções primárias do ovário. Os ovários conectam o sistema genital ao sistema de glândulas endócrinas do corpo, já que produzem os oócitos e secretam, de modo cíclico, os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona. Depois que um oócito se matura, ele passa para as tubas uterinas. Mamas As duas glândulas mamárias, ou mamas, são órgãos acessórios do sistema genital feminino, especializadas em secretar leite após a gestação. Elas estão localizadas sobre os músculos peitorais maiores e estendem-se da 2a à 6a costela e do esterno à axila. Cada mama tem um mamilo localizado perto de sua extremidade, o qual é rodeado por uma área circular de pele pigmentada denominada aréola. Cada mama é composta por aproximadamente nove lobos (o número pode variar de 4 a 18), que contêm glândulas (alveolares) e um ducto (lactífero) que leva ao mamilo e se abre para o exterior (Figura 3.5). Os lóbulos são separados por tecidos conjuntivos denso e adiposo, o que também ajuda a suportar o peso das mamas (Patton et al., 2012). Durante a gestação, o estrogênio e a progesterona placentários estimulam o desenvolvimento das glândulas mamárias. Graças a essa atividade hormonal, as mamas podem duplicar de tamanho durante a gravidez. Ao mesmo tempo, o tecido glandular substitui o tecido adiposo das mamas. Após o parto e a expulsão da placenta, os níveis de hormónios placentários (progesterona e lactogênio placentário) caem rapidamente, e a ação da prolactina (hormónio produtor de leite) não é mais inibida. A prolactina estimula a produção de leite alguns dias após o parto; nesse ínterim, é secretado um líquido amarelo-escuro chamado colostro. O colostro contém mais minerais e proteínas, mas menos açúcar e gordura, do que o leite materno maduro. A secreção de colostro pode continuar por cerca de 1 semana após o parto, com conversão gradual ao leite maduro. O colostro é rico em anticorpos maternos, especialmente a imunoglobulina A (IgA), que oferece proteção ao recém-nascido contra patógenos entéricos. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Figura 3.5 Anatomia das mamas. (Foto de B. Proud.) Resposta sexual feminina A resposta sexual começa em um estado de neutralidade sexual e o desejo sexual da pessoa é mais uma resposta recíproca do que uma resposta espontânea (Bia, 2011). Quando uma mulher é sexualmente excitada, seu encéfalo coordena um ciclo de resposta sexual padronizada que consiste no aumento da frequência cardíaca, da frequência respiratória, da pressão arterial e do nível geral de excitação (Golanty & Edlin, 2012). Com a estimulação sexual, os tecidos do clitóris e das mamas e em torno do óstio da vagina se enchem de sangue e os tecidos eréteis incham. Ao mesmo tempo, a vagina começa a se expandir e se alongar para acomodar o pênis. Como parte de toda a reação vasocongestiva, os lábios maior e menor do pudendo ficam tumefeitos e escurecem. Conforme a estimulação sexual se intensifica, as glândulas vestibulares secretam muco para umedecer e lubrificar os tecidos para facilitar a introdução do pênis. Os hormônios também desempenham um papel fundamental na resposta sexual feminina. Níveis adequados de estrogênio e testosterona têm de existir para que o encéfalo detecte o aporte de estímulos excitatórios. Pesquisas indicam que o estrogênio preserva a função vascular dos órgãos genitais femininos e influencia a sensibilidade genital. Acredita-se também que promovam o fluxo sanguíneo para essas áreas durante lucas Destacar lucas Destacar a estimulação. A testosterona é necessária para estimular o desejo sexual nas mulheres (Hayes, 2011). O ápice da estimulação intensa é o orgasmo, as contrações espasmódicas e involuntárias dos músculos da região da vulva, do útero e da vagina, que provocam uma sensação agradável para a mulher. Tipicamente, a mulher se sente quente e relaxada após um orgasmo. Pouco tempo após o orgasmo, os dois mecanismos fisiológicos que provocaram a resposta sexual – a vasocongestão e a contração muscular – se dissipam rapidamente. O orgasmo varia de pessoa para pessoa e de tempos em tempos na mesma pessoa. O mito de que quando uma mulher chega ao orgasmo sinos batem, a terra treme, as luzes piscam e ela geme e suspira é apenas isso: um mito. Alguns orgasmos são intensos, alguns são tranquilos e outros são suaves (Golanty & Edlin, 2012). Após a conclusão da relação sexual, o encéfalo e o corpo retornam a um estado não estimulado, denominado resolução sexual. Ciclo reprodutivo feminino O ciclo reprodutivo feminino é um processo complexo que envolve uma série intrincada de secreções e reações químicas para produzir o potencial de fertilidade e nascimento. O ciclo reprodutivo feminino é um termo geral que abrange o ciclo ovariano, o ciclo endometrial, as alterações hormonais que os regulam e as alterações cíclicas nas mamas. O endométrio, os ovários, a hipófise e o hipotálamo estão envolvidos nas alterações cíclicas que ajudam a preparar o corpo para a fertilização. A ausência de fertilização resulta em menstruação, a descamação mensal do revestimento uterino. A menstruação (descamação do endométrio) marca o início e o fim do ciclo menstrual. A menopausa é a cessação natural dos ciclos menstruais regulares. Menstruação A menstruação é o processo fisiológico normal e previsível mediante o qual o revestimento interno do útero (endométrio) é expelido do corpo. Tipicamente, isso ocorre uma vez ao mês. A menstruação tem muitos efeitos sobre as meninas e mulheres, incluindo questões emocionais e de autoimagem. Nos EUA, a idade média da menarca (primeira menstruação) é de 12,8 anos, com variação entre 8 e 18 anos. A genética é o lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar fator mais importante na determinação da idade em que a menstruação começa, mas a localização geográfica, a alimentação, o peso, o estado geral de saúde, a nutrição, as práticas culturais e sociais, o nível educacional da menina, a atitude, o ambiente familiar e as crenças são igualmente importantes (Kumar & Srivastava, 2011). Os eventos puberais que antecedem a primeira menstruação têm uma progressão ordenada: telarca, o desenvolvimento de brotos mamários; adrenarca, o aparecimento dos pelos pubianos e axilares, seguido por estirão de crescimento; e a menarca (que ocorre cerca de 2 anos após o início do desenvolvimento das mamas). Nas meninas púberes saudáveis,o período menstrual varia em intensidade do fluxo e pode ser de ocorrência irregular até 2 anos após a menarca. Após esse período, deve-se estabelecer um ciclo menstrual regular. A maioria das mulheres terá 300 a 400 ciclos menstruais ao longo de sua vida (Carcio & Secor, 2010). Os ciclos menstruais regulares normais variam em frequência e perda de sangue (Kandeel, 2010). Menstruações irregulares podem estar associadas a ovulação irregular, síndrome dos ovários policísticos, condições climáticas, estresse, doenças e desequilíbrios hormonais (Brown, Calibuso, & Roedl, 2011). Lembre-se de Linda, apresentada no início do capítulo. Que perguntas precisam ser feitas para avaliar sua condição? Que exames laboratoriais podem ser antecipados para confirmar seu fluxo mais intenso? Embora a menstruação seja um processo normal, várias culturas ao redor do mundo a encaram de maneiras muito diferentes, considerando-a desde um momento sagrado a um período “impuro”. A cultura popular em torno de assuntos relacionados com a menstruação tem implicações consideráveis para a expressão dos sintomas e da atitude de procurar tratamento. Descobertas recentes implicam a necessidade de orientação para ajudar as adolescentes a controlarem os sinais e sintomas menstruais e aumentarem a conscientização dos benefícios de tratá-los. Como as informações relacionadas com a menstruação vêm das mães, da família e da cultura social, mulheres jovens impressionáveis podem formar atitudes negativas em relação a seus ciclos mensais. A enfermeira, por meio da orientação formal, pode ajudar na elaboração de boas atitudes menstruais em jovens e na construção de uma imagem mais positiva desse processo fisiológico natural (Wong, 2011). lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar • • • Anote! Os conhecimentos acerca da menstruação aumentaram significativamente e as atitudes mudaram. O que antes era discutido apenas atrás de portas fechadas hoje é discutido abertamente. Ciclo reprodutivo O ciclo reprodutivo, também chamado de ciclo menstrual, resulta de um eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano funcional e de uma sequência precisa de hormônios que levam à ovulação. Se a concepção não ocorrer, a menstruação começará. As variações dos ciclos menstruais normais são as seguintes: Duração do ciclo: 21 a 36 dias Duração do fluxo: 3 a 7 dias Perda de 30 a 75 mℓ de sangue em cada ciclo (cerca de 1 a 3 colheres de chá). O ciclo reprodutivo feminino envolve dois ciclos que ocorrem simultaneamente: o ciclo ovariano, durante o qual ocorre a ovulação, e o ciclo endometrial, durante o qual ocorre a menstruação. A ovulação separa esses dois ciclos um do outro. A ovulação ocorre quando o óvulo é liberado do seu folículo; depois de sair do ovário, o óvulo entra na tuba uterina e vai em direção ao útero. Se um espermatozoide fertilizar o óvulo durante a sua jornada, a gravidez ocorrerá. A Figura 3.6 resume o ciclo menstrual. Considere isto Estávamos casados há 2 anos quando meu marido e eu decidimos começar uma família. Comecei a lembrar das minhas aulas de biologia do ensino médio e tentei me lembrar da ovulação e de seus sinais. Também usei a internet para encontrar as respostas que estava procurando. Conforme eu estava lendo, tudo começou a acontecer. Durante a ovulação, o muco cervical da mulher aumenta e ela tem a sensação de estar molhada por vários dias no meio do ciclo. O muco também se torna elástico durante esse período. Além disso, a temperatura do corpo aumenta discretamente e depois cai se não ocorrer concepção. Munida desses conhecimentos, comecei a verificar a minha temperatura diariamente antes de me levantar e comecei a monitorar a consistência do meu muco cervical. Percebi que o monitoramento desses dois sinais da ovulação poderia me ajudar a descobrir o melhor momento para engravidar. Após 6 meses de tentativas sem resultados, eu me perguntava o que estava fazendo de errado. Será lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar que eu realmente compreendi a atividade reprodutiva do meu corpo? Reflexões: Que sugestões adicionais a enfermeira poderia oferecer a essa mulher em sua jornada para a concepção? Que recursos da comunidade podem estar disponíveis para ajudar esse casal? Como o conhecimento do sistema genital pode ajudar a enfermeira a cuidar de casais que estão tentando engravidar? Ciclo ovariano O ciclo ovariano é a série de eventos associados ao desenvolvimento de um oócito nos ovários. Enquanto os homens fabricam espermatozoides diariamente, muitas vezes até uma idade avançada, as mulheres nascem com um número predeterminado de oócitos que são liberados dos ovários gradualmente ao longo dos anos férteis. No ovário feminino existem 2 milhões de ovócitos ao nascimento, e cerca de 400 mil folículos ainda existem por ocasião da puberdade. Os folículos em excesso são eliminados durante a idade fértil, com ovulação de apenas 400 folículos durante o período fértil (Hunter, 2011). O ciclo ovariano começa quando as células foliculares (o óvulo e as células circundantes) se dilatam e inicia-se o processo de maturação. O folículo em maturação dessa fase é chamado de folículo ovárico vesicular. O ovário seleciona muitos folículos a cada mês, mas habitualmente apenas um deles amadurece para alcançar a ovulação. O ciclo ovariano consiste em três fases: a fase folicular, a ovulação e a fase lútea. Fase folicular Esta fase é assim chamada porque é quando os folículos do ovário crescem e formam um oócito maduro. Essa fase começa no primeiro dia do ciclo menstrual e continua até a ovulação, aproximadamente 10 a 14 dias mais tarde. A fase folicular não tem duração consistente por causa das variações no tempo de desenvolvimento folicular. Essas variações são responsáveis pelas diferenças na duração do ciclo menstrual (Hunter, 2011). O hipotálamo é o iniciador dessa fase. O aumento dos níveis de estrogênio secretado pelas células foliculares em maturação e o crescimento contínuo das células do folículo dominante induzem à proliferação do endométrio e do miométrio. Esse espessamento da mucosa uterina suporta o óvulo implantado em caso de gravidez. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Figura 3.6 Resumo do ciclo menstrual tendo como base um ciclo menstrual de 28 dias (médio). Incitada pelo hipotálamo, a hipófise libera hormônio foliculoestimulante (FSH), que estimula o ovário a produzir 5 a 20 folículos imaturos. Cada folículo abriga um oócito imaturo. O folículo que é direcionado para amadurecer totalmente se romperá em breve e expulsará um oócito maduro no processo de ovulação. Uma salva nos níveis de hormônio luteinizante (LH) liberado pela adeno-hipófise é, na verdade, responsável por afetar o desenvolvimento final e a subsequente ruptura do folículo maduro. Ovulação Na ovulação, um folículo maduro se rompe em resposta à salva de LH, liberando um oócito maduro. Habitualmente, isso ocorre no 14o dia de um ciclo de 28 dias. Quando ocorre a ovulação, há queda nos níveis de estrogênio. Tipicamente, a ovulação ocorre cerca de 10 a 12 h após a salva de LH e 24 a 36 h após os níveis de estrogênio atingirem seu máximo (Hunter, 2011). As extremidades distais das tubas uterinas se tornam ativas próximo do período da ovulação e criam correntes que ajudam a transportar o óvulo para o útero. O tempo de vida do oócito maduro é de cerca de apenas 24 h; a menos que encontre um espermatozoide em sua jornada nesse período, ele vai morrer. Durante a ovulação, o colo do útero produz um muco claro, elástico e escorregadio, que é projetado para ajudar os espermatozoides a percorrer o colo do útero e chegar até o óvulo para a fertilização. As manifestações da ovulação também incluem manchas vaginais, aumento da secreção vaginal, que dá à mulher uma “sensação de umidade”, aumento da libidoe da vontade de ter relações sexuais, discreto aumento da temperatura corporal basal e cólicas no baixo ventre. A única constante, independentemente de o ciclo da mulher ter 28 ou 120 dias, é que a ovulação ocorre 14 dias antes da menstruação (Brown et al., 2011). Anote! Algumas mulheres podem sentir dor em um dos lados do abdome na época da liberação do oócito. Esta dor no meio do ciclo menstrual é denominada mittelschmerz. Fase lútea A fase lútea começa com a ovulação e dura até a fase menstrual do ciclo seguinte. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Tipicamente, ocorre entre o 15o e o 28o dias de um ciclo de 28 dias. Depois que o folículo se rompe e o óvulo é liberado, ele se fecha e forma um corpo lúteo. O corpo lúteo secreta concentrações crescentes do hormônio progesterona, que interage com o endométrio para preparar para a implantação. No início da fase lútea, a progesterona induz as glândulas endometriais a secretar glicogênio, muco e outras substâncias. Essas glândulas se tornam tortuosas e têm grandes lumens, em decorrência do aumento da atividade secretora. A progesterona secretada pelo corpo lúteo faz com que a temperatura do corpo suba discretamente até o início do período seguinte. Aumento significativo na temperatura costuma ocorrer 1 a 2 dias após a ocorrência da ovulação; a temperatura permanece elevada até 3 dias antes do início da menstruação seguinte (Alderson, 2011). Esse aumento na temperatura pode ser plotado em um gráfico e dá uma indicação de quando ocorreu a ovulação. Se não houver fertilização, o corpo lúteo começará a degenerar e, consequentemente, os níveis de hormônios ovarianos diminuirão. Conforme os níveis de estrogênio e progesterona diminuem, o endométrio involui. Em um ciclo de 28 dias, a menstruação começa aproximadamente 14 dias após a ovulação se não ocorrer gravidez. O FSH e o LH geralmente estão em seus níveis mais baixos durante a fase lútea e mais altos durante a fase folicular. Ciclo endometrial O ciclo endometrial ocorre em resposta às mudanças hormonais cíclicas. As quatro fases do ciclo endometrial são proliferativa, secretora, isquêmica e menstrual. Fase proliferativa A fase proliferativa começa com o aumento das glândulas endometriais em resposta aos níveis crescentes de estrogênio. Os vasos sanguíneos se dilatam e a espessura do endométrio aumenta drasticamente de 0,5 para 5 mm de altura, aumentando em oito vezes a espessura em preparação para a implantação do óvulo fertilizado (Heffner & Schust, 2010). O muco cervical se torna fino, transparente e elástico e mais alcalino, apresentando-se mais favorável para o espermatozoide a fim de aumentar a oportunidade de fertilização. A fase proliferativa começa em torno do quinto dia do ciclo menstrual e dura o tempo da ovulação. Essa fase depende da estimulação do estrogênio resultante dos folículos ovarianos e coincide com a fase folicular do ciclo ovariano. lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Fase secretora A fase secretora começa na ovulação, cerca de 3 dias antes da menstruação seguinte. Sob a influência da progesterona liberada pelo corpo lúteo após a ovulação, o endométrio torna-se mais espesso e mais vascularizado (crescimento das artérias espirais) e glândulas (secreção de mais glicogênio e lipídios). Essas drásticas mudanças ocorrem em preparação para a implantação, se ela vier a ocorrer. Essa fase dura tipicamente do 15o dia (após a ovulação) até o 28o dia e coincide com a fase lútea do ciclo ovariano. Se não ocorrer fertilização até o 23o dia do ciclo menstrual, o corpo lúteo começará a degenerar e, consequentemente, os níveis de hormônios ovarianos diminuirão. Conforme diminuem os níveis de estrogênio e progesterona, o endométrio involui. Fase isquêmica Se não ocorrer fertilização, começará a fase isquêmica. Os níveis de estrogênio e progesterona caem bruscamente durante essa fase, conforme o corpo lúteo começa a degenerar. Ocorrem alterações no endométrio, com espasmos das arteríolas, resultando em isquemia da camada basal. A isquemia leva à descamação do endométrio até a camada basal, e começa o fluxo menstrual. Fase menstrual A fase menstrual começa com a ruptura das artérias espiraladas secundariamente a isquemia, liberando sangue para o útero, e começa a descamação do revestimento endometrial. Se a fecundação não ocorrer, o corpo lúteo se degenerará. Como resultado, os níveis de estrogênio e de progesterona caem e o revestimento endometrial espessado descama da parede uterina e desce pela vagina. O início do fluxo menstrual marca o fim de um ciclo menstrual e o início de um novo. A maioria das mulheres relata que o sangramento menstrual ocorre por uma média de 3 a 7 dias. O volume de fluxo menstrual varia, mas o volume médio é de 30 mℓ, variando de 20 a 75 mℓ por ciclo (Mattson & Smith, 2011). Hormônios do ciclo menstrual O ciclo menstrual envolve uma complexa interação de hormônios. Os hormônios predominantes incluem hormônio liberador de gonadotrofinas, FSH, LH, estrogênio, lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar progesterona e prostaglandinas. O Boxe 3.1 resume os hormônios do ciclo menstrual. Hormônio liberador de gonadotrofina O hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) é secretado pelo hipotálamo de maneira pulsátil ao longo do ciclo reprodutivo. Pulsa lentamente durante a fase folicular e aumenta durante a fase lútea. O GnRH induz à liberação de FSH e LH para ajudar na ovulação. Hormônio foliculoestimulante O hormônio foliculoestimulante (FSH) é secretado pela adeno-hipófise e é o principal responsável pela maturação do folículo ovariano. A secreção de FSH é maior e mais importante durante a primeira semana da fase folicular do ciclo reprodutivo. Boxe 3.1 Resumo dos hormônios do ciclo menstrual. • O hormônio luteinizante (LH) aumenta e estimula o folículo a produzir estrogênio • Conforme o estrogênio é produzido pelo folículo, os níveis de estrogênio aumentam, inibindo a produção de LH • A ovulação ocorre depois que uma salva de LH danifica as células produtoras de estrogênio, resultando em declínio nos níveis de estrogênio • A salva de LH resulta no estabelecimento do corpo lúteo, que produz estrogênio e progesterona • Os níveis de estrogênio e progesterona aumentam, suprimindo a liberação de LH • A falta de LH promove a degeneração do corpo lúteo • A cessação do corpo lúteo indica que houve declínio dos níveis de estrogênio e progesterona • A diminuição dos hormônios ovarianos termina seu efeito negativo sobre a secreção de LH • O LH é secretado e começa um novo ciclo menstrual Hormônio luteinizante O hormônio luteinizante (LH) é secretado pela adeno-hipófise e é necessário tanto para a maturação final dos folículos pré-ovulatórios quanto para a luteinização do lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar folículo rompido. Como resultado, a secreção de estrogênio diminui e a de progesterona continua. Assim, os níveis de estrogênio caem 1 dia antes da ovulação e os níveis de progesterona começam a subir. Estrogênio O estrogênio é secretado pelos ovários e é crucial para o desenvolvimento e a maturação do folículo. O estrogênio é predominante no final da fase proliferativa, precedendo diretamente a ovulação. Após a ovulação, os níveis de estrógeno caem bruscamente conforme a progesterona sobrepuja. No ciclo endometrial, o estrogênio induz à proliferação das glândulas do endométrio. O estrogênio também faz com que o útero aumente de tamanho e de peso em decorrência do aumento de glicogênio, aminoácidos, eletrólitos e água. A irrigação sanguínea também é expandida. ProgesteronaA progesterona é secretada pelo corpo lúteo. Os níveis de progesterona aumentam imediatamente antes da ovulação e atingem seu nível máximo 5 a 7 dias após a ovulação. Durante a fase lútea, a progesterona induz tumefação e secreção aumentada do endométrio. Esse hormônio muitas vezes é chamado de hormônio da gravidez, por causa de seu efeito calmante (reduz as contrações uterinas) sobre o útero, possibilitando que a gravidez seja mantida. Prostaglandinas As prostaglandinas são mediadoras primárias dos processos inflamatórios do corpo e são essenciais para a função fisiológica normal do sistema genital feminino. Constituem um grupo estreitamente relacionado de ácidos graxos oxigenados produzidos pelo endométrio, com inúmeros efeitos por todo o corpo. Embora tenham efeitos reguladores e, às vezes, sejam chamadas de hormônios, as prostaglandinas tecnicamente não são hormônios porque são produzidas por todos os tecidos, em vez de por glândulas especiais (Stables & Rankin, 2010). As prostaglandinas aumentam durante a maturação folicular e desempenham um papel fundamental na ovulação, liberando o óvulo do folículo ovárico vesicular. Níveis elevados de prostaglandinas são encontrados no sangue menstrual. Estão sendo feitas pesquisas sobre as várias funções das prostaglandinas no ciclo menstrual (Catalano, Wilson, Boddy, & Jabbour, 2011). lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar lucas Destacar Transição para a menopausa A transição para a menopausa ou perimenopausa e a menopausa são marcadores biológicos da transição da idade adulta para a meia-idade. Nada disso é um sintoma ou doença, mas a maturação natural do sistema genital. Durante a perimenopausa (2 a 8 anos antes da menopausa), as mulheres apresentam mudanças físicas associadas à diminuição dos níveis de estrogênio, que podem incluir manifestações vasomotoras de fogacho, ciclos menstruais irregulares, transtornos do sono, esquecimento, irritabilidade, transtornos do humor, diminuição da lubrificação vaginal, sudorese noturna, fadiga, atrofia vaginal e depressão (Burbos & Morris, 2011). As manifestações vasomotoras (fogacho e sudorese noturna) são as queixas que mais comumente levam as mulheres a procurar tratamento. Várias terapias podem ser consideradas para ajudar a controlar essas queixas. A escolha de um método de tratamento adequado para o manejo desses sintomas exige avaliação cuidadosa da razão risco/benefício de cada alternativa, bem como a preferência de cada cliente (Thacker, 2011). A menopausa é uma parte universal e irreversível do processo de envelhecimento geral que envolve o sistema genital de uma mulher, depois da qual ela já não menstrua. Essa fase natural da vida da mulher marca o fim de sua capacidade reprodutiva. A idade média da menopausa natural – definida como 1 ano sem um ciclo menstrual – é de 50 a 51 anos (Alexander, LaRosa, Bader, & Garfield, 2010). Esse período é frequentemente chamado de climatério ou perimenopausa, embora mais recentemente tenha sido usado o termo transição para a menopausa (Coney, 2011). À medida que a expectativa média de vida das mulheres melhora, o número de mulheres que alcança e convive com a menopausa aumenta. A maioria das mulheres tem a expectativa de passar mais de um terço de suas vidas após a menopausa. O período geralmente é marcado por atrofia das mamas, do útero, das tubas uterinas e dos ovários (Coney, 2011). Muitas mulheres passam pela menopausa sem manifestações clínicas indesejáveis. Essas mulheres permanecem ativas e com boa saúde, com pouca interrupção em suas rotinas diárias. Outras apresentam manifestações vasomotoras, que dão origem a sensações de calor, frio, transpiração, cefaleia, insônia e irritabilidade (Daley, Stokes- Lampard, & MacArthur, 2011). Até recentemente, a terapia hormonal era o esteio da farmacoterapia na menopausa, mas os resultados recentes dos estudos Women’s Health Initiative Trial e Heart and Estrogen Replacement Study (HERS) tornaram controversa a prescrição da terapia hormonal. Muitas mulheres se voltaram para soluções não tradicionais para controlar as manifestações da menopausa. Remédios de medicina complementar e alternativa (MCA) comumente utilizados para o tratamento dos sintomas da menopausa incluem Cimicifuga racemosa (black cohosh), Angelica cinensis, hipérico, Humulus lupulus, inhame-silvestre, ginseng, óleo de prímula, prática de exercícios físicos e acupuntura. As evidências de eficácia e segurança da maioria das opções de MCA para alívio das manifestações da menopausa são limitadas, e a maioria dos relatos de eficácia não tem suporte científico (Shou, Li, & Liu, 2011). A enfermeira pode desempenhar um papel importante em ajudar as mulheres na menopausa, orientando-as e aconselhando-as sobre a multiplicidade de opções disponíveis para a prevenção de doenças e tratamentos para as manifestações da menopausa durante esse período de mudança em suas vidas. A menopausa deve ser uma oportunidade para as mulheres lutarem por uma vida longa e saudável, e a enfermeira pode ajudar a tornar essa oportunidade uma realidade. (Consulte o Capítulo 4 para obter mais informações sobre a menopausa.) Lembre-se de Linda, que estava passando por mudanças em seus ciclos menstruais. Quais hormônios poderiam estar mudando e quais sistemas eles poderiam influenciar? Que abordagem a enfermeira deve usar para esclarecer a Linda o que está acontecendo com ela? Anatomia e fisiologia do sistema genital masculino O sistema genital masculino, como o feminino, é constituído pelos órgãos que possibilitam a reprodução. Os órgãos masculinos são especializados em produzir e manter as células sexuais masculinas, ou espermatozoides; em transportá-las, juntamente com os líquidos de apoio, até o sistema genital feminino; e em secretar o hormônio masculino testosterona. Os órgãos do sistema genital masculino incluem o pênis, o escroto, dois testículos (onde são produzidos os espermatozoides e a testosterona) e órgãos acessórios (epidídimo, ducto deferente, glândulas seminais, ducto ejaculatório, uretra, glândulas bulbouretrais e próstata). Órgãos genitais masculinos externos O pênis e o escroto formam a genitália externa do homem (Figura 3.7). Pênis O pênis é o órgão que realiza a cópula e possibilita a saída dos espermatozoides e da urina. A pele do pênis é fina e sem pelos. O prepúcio é uma prega circular de pele que se estende por sobre a glande, a menos que tenha sido removida por circuncisão logo após o nascimento. O meato urinário, localizado na ponta do pênis, atua como a abertura da uretra para o meio externo (Figura 3.8). O pênis é composto principalmente por tecido erétil. A maior parte do corpo do pênis é constituída por três espaços cilíndricos (seios) de tecido erétil. Os dois maiores, os corpos cavernosos, estão lado a lado. O terceiro seio, o corpo esponjoso, envolve a uretra. A ereção ocorre quando impulsos nervosos do sistema nervoso autônomo dilatam as artérias do pênis, possibilitando que o sangue arterial flua para os tecidos eréteis do órgão. Figura 3.7 Órgãos genitais masculinos externos. (Foto de B. Proud.). Escroto O escroto é uma estrutura sacular de pele fina que envolve e protege os testículos. O escroto também atua como um sistema de controle climático para os testículos, porque eles precisam permanecer um pouco mais frios do que a temperatura do corpo para lucas Lápis lucas Lápis possibilitar o desenvolvimento normal dos espermatozoides. O músculo cremaster da parede escrotal se relaxa ou se contrai para possibilitar que os testículos fiquem mais longe do corpo para reduzir a temperatura ou que sejam puxados para mais perto do corpo para aquecimento ou proteção (Patton et al., 2012). Um septo medial divide o escroto em duas câmaras, cada uma delas envolvendo um testículo. Órgãos genitais masculinos internos As estruturas internas incluem os testículos,o sistema ductal e as glândulas acessórias (Figura 3.9). Testículos Os testículos são corpos ovais do tamanho de azeitonas grandes que se encontram no escroto; o testículo esquerdo geralmente pende um pouco mais baixo do que o direito. Os testículos têm duas funções: produzir espermatozoides e sintetizar testosterona (o principal hormônio sexual masculino). Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminíferos dos testículos. Como ocorre no sistema genital feminino, a adeno-hipófise libera as gonadotrofinas, FSH e LH. Esses hormônios estimulam os testículos a produzir testosterona, o que auxilia na manutenção da espermatogênese, aumenta a produção de espermatozoide pelos túbulos seminíferos e estimula a produção de líquido seminal (Patton et al., 2012). O epidídimo, que se assenta contra os testículos, é um tubo espiral de cerca de 6 m de comprimento. Ele coleta os espermatozoides dos testículos e fornece espaço e ambiente para que os espermatozoides amadureçam (Figura 3.10). Figura 3.8 Meato urinário. (Foto de B. Proud.) Figura 3.9 Vista lateral dos órgãos genitais masculinos internos. (Fonte: Anatomical Chart Company. [2001]. Atlas of human anatomy. Springhouse, PA: Springhouse.) Sistema ductal O ducto deferente é um ducto filamentar que transporta os espermatozoides do epidídimo. Um desses ductos vai de cada testículo até a parte de trás da próstata e entra na uretra para formar os ductos ejaculatórios. Outras estruturas, como vasos sanguíneos e nervos, também se deslocam junto com cada ducto deferente e, juntos, formam o funículo espermático. A uretra é o tubo terminal dos sistemas genital e urinário, que serve como passagem para o sêmen (líquido que contém espermatozoides) e a urina. Ela passa através da próstata e do pênis e se abre para o meio externo. As glândulas seminais, que produzem o líquido seminal nutritivo, e a próstata, que produz o líquido prostático alcalino, estão ligadas ao ducto ejaculatório, que leva à uretra. O par de glândulas seminais, estruturas retorcidas semelhantes a um saco, se encontra posterior e na base da bexiga urinária, em frente ao reto. Elas secretam um líquido alcalino que contém frutose e prostaglandinas. A frutose fornece energia para os espermatozoides em sua jornada para encontrar o óvulo; as prostaglandinas ajudam na mobilidade do espermatozoide. A próstata encontra-se na pelve, logo abaixo da bexiga, e circunda a parte média da uretra. Habitualmente do tamanho de uma noz, essa glândula aumenta com a idade. A próstata e as glândulas seminais acima dela produzem o líquido que nutre os espermatozoides. Esse líquido é responsável pela maior parte do volume do sêmen, a secreção na qual os espermatozoides são expelidos durante a ejaculação. Outro líquido que compõe o sêmen provém dos ductos deferentes e das glândulas mucosas da cabeça do pênis. Glândulas acessórias Figura 3.10 Estruturas internas de um testículo. As glândulas bulbouretrais são duas pequenas estruturas do tamanho de ervilhas, localizadas inferiormente à próstata. São constituídas por vários tubos cujos revestimentos epiteliais secretam um líquido mucoide que é liberado em resposta à estimulação sexual e lubrifica a cabeça do pênis, preparando-a para a relação sexual. Diz-se que sua existência é constante, mas as glândulas bulbouretrais diminuem gradualmente de tamanho com o avanço da idade. Resposta sexual masculina Independentemente do tipo de estimulação sexual, a resposta fisiológica em homens e • • • • ○ mulheres é semelhante e, geralmente, segue um padrão de quatro fases: Excitação: a pessoa sente a excitação sexual com mudanças específicas, como a ereção do pênis nos homens Platô: as alterações fisiológicas da fase de excitação se nivelam Orgasmo: a tensão acumulada durante as duas fases anteriores é liberada Resolução: o corpo retorna ao estado fisiológico não estimulado (Golanty & Edlin, 2012). O comportamento sexual envolve a participação de nervos autónomos e somáticos e a integração de numerosos locais do sistema nervoso central (SNC) na medula espinal. A porção peniana do processo que leva à ereção representa apenas um dos componentes. A ereção peniana é uma integração de processos fisiológicos complexos que envolvem sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP) e sistemas hormonais e vasculares (Kim, 2011). Com a estimulação sexual, as artérias que irrigam o pênis se dilatam e aumentam o fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis. Ao mesmo tempo, o tecido erétil comprime as veias do pênis, reduzindo a drenagem do fluxo sanguíneo desse local. O sangue se acumula, fazendo com que o pênis dilate e se alongue, produzindo ereção. Como nas mulheres, o ápice da estimulação sexual é o orgasmo, uma prazerosa sensação de liberação fisiológica e psicológica. O orgasmo é acompanhado pela emissão (movimentação dos espermatozoides dos testículos e dos líquidos das glândulas acessórias) para a uretra, onde os espermatozoides e os líquidos são misturados para formar o sêmen. À medida que a uretra se enche de sêmen, a base do pênis ereto se contrai, o que aumenta a pressão. Essa pressão força o sêmen, pela uretra, para o exterior (ejaculação). Durante a ejaculação, os ductos dos testículos, o epidídimo e o ducto deferente se contraem e causam a expulsão dos espermatozoides para a uretra, onde eles se misturam aos líquidos seminais e prostáticos. Essas substâncias, juntamente com o muco secretado pelas glândulas acessórias, formam o sêmen, que é liberado pela uretra. Conceitos fundamentais O sistema genital feminino produz as células reprodutivas femininas (oócitos) e contém um órgão (útero) no ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ qual o feto se desenvolve. O sistema genital masculino produz as células reprodutivas masculinas (espermatozoides) e contém um órgão (pênis) que deposita os espermatozoides na mulher Os órgãos genitais femininos internos consistem em vagina, útero, tubas uterinas e ovários. Os órgãos genitais femininos externos constituem o pudendo feminino (vulva). Estes incluem o monte do púbis, os lábios maior e menor do pudendo, o clitóris e o prepúcio, estruturas no vestíbulo e o períneo As mamas são órgãos acessórios do sistema genital feminino, especializados em secretar leite após a gestação A principal função do ciclo menstrual é estimular o crescimento de um folículo para liberar um oócito e preparar um local para a implantação, caso ocorra a fertilização A menstruação, a descamação mensal da mucosa uterina, marca o início e o fim do ciclo, se não ocorrer fertilização O ciclo ovariano é uma série de eventos associados ao desenvolvimento de um oócito (óvulo ou ovo) nos ovários Na ovulação, um folículo maduro se rompe em resposta a uma salva de hormônio luteinizante (LH), liberando um óvulo maduro (óvulo) O ciclo endometrial é dividido em quatro fases: a fase folicular ou proliferativa, a fase lútea ou secretora, a fase isquêmica e a fase menstrual O ciclo menstrual envolve uma complexa interação de hormônios. Os hormônios predominantes são o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), o hormônio foliculoestimulante (FSH), o LH, o estrogênio, a progesterona e as prostaglandinas Os órgãos do sistema genital masculino incluem o pênis, o escroto, os dois testículos (onde são produzidos os espermatozoides e a testosterona) e os órgãos acessórios (epidídimo, ducto deferente, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, uretra, glândulas bulbouretrais e próstata) Referências bibliográficas Alderson, T. L. (2011). Luteal phase dysfunction. eMedicine. Retrieved from http://emedicine.medscape.com/article/254934-overview Alexander, L. L., LaRosa, J. H., Bader, H., & Garfield, S. (2010). New dimensions in women’s health (5th ed.). Sudbury, MA: Jones and Bartlett. Bia, F. M. (2011). New approaches and theories about the female sexual response. Nursing:Revista de Formacao Continua em Enfermagem,23(274), 26–33. Bick, D. (2011). 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Começa o fluxo menstrual Hormônio do crescimento é secretado Ocorre a ovulação A secreção de progesterona atinge seu máximo Que hormônio é produzido em níveis elevados para preparar o endométrio para a implantação logo após a ovulação pelo corpo lúteo? Estrogênio Prostaglandinas Prolactina Progesterona A maturação e o armazenamento dos espermatozoides no sistema genital masculino ocorrem no(as): Testículos b. c. d. 6. a. b. c. d. 1. a. b. c. 1. 2. 3. a. b. c. d. Ducto deferente Epidídimo Glândulas seminais A enfermeira está se preparando para dar uma palestra para um grupo de mulheres de meia-idade em relação às manifestações vasomotoras mais comumente apresentadas durante a menopausa e possíveis modalidades de tratamento disponíveis. As manifestações vasomotoras comuns incluem quais das seguintes opções? Fadiga crônica e confusão mental Esquecimento e irritabilidade Sudorese noturna e fogacho Diminuição da resposta e do apetite sexuais Exercícios de raciocínio crítico A enfermeira de uma escola foi convidada a dar uma aula de biologia para o segundo ano do ensino médio sobre menstruação. A professora notou que os alunos não entendem esse evento mensal e queria desfazer alguns mitos sobre o assunto. Após a enfermeira explicar os fatores que influenciam a menstruação, uma menina perguntou: “Alguma mulher pode engravidar se tiver relações sexuais enquanto está menstruada?” Como a enfermeira deve responder a essa pergunta? Qual fator relacionado com o ciclo menstrual não foi esclarecido? Que outros assuntos levantados por essa questão poderiam ser discutidos? Atividades de estudo Arrole os principais hormônios e sua função no ciclo menstrual. O ciclo ovariano descreve a série de eventos associados ao desenvolvimento do _________ nos ovários. Os espermatozoides e o hormônio masculino testosterona são produzidos em quais das seguintes estruturas? Selecione todas as que se aplicam. Ducto deferente Pênis Escroto Ductos ejaculatórios e. f. g. h. Próstata Testículos Túbulos seminíferos Glândulas bulbouretrais Frontispício GEN Página de rosto Página de créditos Dedicatória Agradecimentos Sobre a autora Revisores Prefácio Material Suplementar Sumário Parte Um | Introdução à Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher Capítulo 1 | Perspectivas sobre os Cuidados de Saúde Materno-Neonatal e da Mulher Capítulo 2 | Cuidados Comunitários Centrados na Família Parte Dois | Saúde da Mulher ao Longo da Vida Capítulo 3 | Anatomia e Fisiologia do Sistema Genital Capítulo 4 | Questões Comuns Relacionadas com a Reprodução Capítulo 5 | Doenças/Infecções Sexualmente Transmissíveis Capítulo 6 | Distúrbios das Mamas Capítulo 7 | Doenças Benignas do Sistema Genital Feminino Capítulo 8 | Cânceres do Sistema Genital Feminino Capítulo 9 | Violência e Maus-Tratos Parte Três | Gestação Capítulo 10 | Desenvolvimento Fetal e Genética Capítulo 11 | Adaptação Materna durante a Gestação Capítulo 12 | Conduta de Enfermagem durante a Gestação Parte Quatro | Trabalho de Parto e Parto Capítulo 13 | Processo de Trabalho de Parto e Parto Capítulo 14 | Conduta de Enfermagem durante o Trabalho de Parto e o Parto Parte Cinco | Período Pós-Parto Capítulo 15 | Adaptações Pós-Parto Capítulo 16 | Conduta de Enfermagem durante o Período Pós-Parto Parte Seis | Recém-Nascido Capítulo 17 | Transição do Recém-Nascido Capítulo 18 | Conduta de Enfermagem para o Recém-Nascido Parte Sete | Gravidez de Risco Capítulo 19 | Conduta de Enfermagem na Gravidez de Risco | Complicações Relacionadas com a Gestação Capítulo 20 | Conduta de Enfermagem na Gravidez de Risco | Condições de Saúde Específicas e Populações Vulneráveis Capítulo 21 | Conduta de Enfermagem no Trabalho de Parto e no Parto de Risco Capítulo 22 | Conduta de Enfermagem para a Puérpera de Risco Parte Oito | Recém-Nascido de Risco Capítulo 23 | Cuidados de Enfermagem para o Recém-Nascido com Necessidades Especiais Capítulo 24| Conduta de Enfermagem para o Recém-Nascido em Risco | Condições Adquiridas e Congênitas do Neonato Apêndice A | Valores de Referência de Exames Laboratoriais Apêndice B | Evolução Clínica Apêndice C | Medidas de Dilatação do Colo do Útero Apêndice D | Tabelas de Conversão de Peso Apêndice E | Aleitamento Materno e Uso de Medicamentos
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