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Disciplina Planejamento, programação e controle da produção Aula 3 Professor Prof. Gil Fábio de Souza Conversa Inicial Olá, caro aluno! Esta será nossa terceira aula da disciplina de Planejamento, Programação e Controle da Produção – PPCP! Nesta aula, trabalharemos com conceitos importantíssimos de planejamento e controle de estoques, o núcleo da gestão da produção. Está preparado? Contextualizando Com esta aula, avançaremos nos seguintes temas: O Plano-Mestre da Produção – PMP Programação da Produção Administração dos Estoques Planejamento dos Estoques Controle de Estoques Inserir ícone citação “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.” John L. Beckley Pesquise O Plano-Mestre da Produção – PMP O Planejamento-Mestre é um plano operacional, parte de um plano amplo e abrangente (Plano de Produção), que é o plano de vendas e operações. Programa-Mestre é uma declaração de quantidades planejadas que dirigem os sistemas de gestão detalhada de materiais e de capacidade. O PMP diferencia-se do plano de produção sob dois aspectos: o nível de agregação dos produtos e a unidade de tempo analisada. No esquema a seguir, podemos ver os 3 níveis de planejamento, estando o Planejamento- Mestre no nível de médio prazo, entre o plano de produção (longo prazo) e a programação da produção (curto prazo). Se o plano de produção estratégico tratava de famílias de produtos, o PMP, já voltado para a operacionalização da produção, tratará de produtos individuais. Da mesma forma, se o plano de produção empregava meses, trimestres e anos, o PMP empregará uma unidade de planejamento mais curta, normalmente semanas, ou, no máximo, meses, para produtos com ciclos produtivos longos. Na elaboração do PMP estão envolvidas todas as áreas que têm um contato mais direto com as operações. Para facilitar o tratamento das informações e, na maioria dos casos, informatizar o sistema de cálculo das operações referentes à elaboração do PMP, empregamos um arquivo com as informações detalhadas por item que será planejado. Nesse arquivo constam informações sobre a demanda prevista e a demanda real, os estoques em mãos e os projetados e a necessidade prevista de produção do item. PMP com manutenção de estoque mínimo de 50 unidades Julho Agosto 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 50 50 50 50 60 60 60 60 Demanda confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0 Recebimentos programados 100 Estoques projetados 5 50 100 50 100 140 80 120 60 PMP 100 100 100 100 PMP programado para itens sob encomenda Julho Agosto 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 10 10 10 10 10 10 10 10 Demanda confirmada 9 5 3 1 0 0 0 0 Recebimentos programados 0 0 0 0 0 0 0 0 Estoques projetados 2 2 2 2 2 2 2 2 2 PMP 10 10 10 10 10 10 10 10 Disponibilidade de entrega 3 5 7 9 10 10 10 10 Se não tivermos uma quantidade excessiva de produtos acabados que venha a inviabilizar os cálculos, incluiremos todos eles no planejamento. Mas, se a quantidade de produtos acabados for grande, devemos controlá-los por meio de um programa de montagem final e deixar para planejar via PMP os componentes do nível a seguir: Nesta figura, temos: Produtos Acabados: 3 × 2 × 3 = 18 variedades Componentes: 3 + 2 + 3 = 8 variedades O planejamento-mestre da produção trabalha com a variável tempo em duas dimensões: Uma é a determinação da unidade de tempo para cada intervalo do plano. Outra é a amplitude, ou horizonte, que o plano deve abranger na sua análise. A determinação dos intervalos de tempo que compõem o PMP dependerá da velocidade de fabricação do produto incluído no plano e da possibilidade prática de alterar o plano. Normalmente trabalham-se com intervalos de semanas. Raramente empregam-se dias, mesmo que os produtos sejam fabricados em ritmos rápidos, pois a velocidade de coleta e análise dos dados inviabiliza a operacionalização diária do PMP. Não há necessidade de se usar o mesmo intervalo de tempo para todo o plano. Pode-se começar com semanas, e, à medida que se afastar da parte firme do plano, passar a usar meses e depois trimestres. O planejamento-mestre da produção desmembra o PMP em dois níveis de horizontes de tempo, com objetivos diferenciados: No nível firme, o PMP serve de base para a programação da produção e a ocupação dos recursos produtivos. No nível sujeito a alterações, o PMP serve para o planejamento da capacidade de produção e as negociações com os diversos setores envolvidos na elaboração do plano. D e m a n d a Tempo Demanda Real Demanda Prevista PMP Firme PMP Flexível A parte firme do plano deve abranger, no mínimo, o tempo do caminho crítico da produção do lote do item que se está planejando. Nessa parte, o PMP serve de base para a programação da produção e a ocupação dos recursos produtivos, direcionando as prioridades. Na parte variável, o PMP serve para o planejamento da capacidade de produção e as negociações com os diversos setores envolvidos na elaboração do plano. Programação da Produção Neste momento vamos considerar a programação da produção sob a ótica dos sistemas empurrados da produção! O esquema a seguir mostra as atividades de curto prazo de um sistema de produção, considerando como programação da produção. Plano Mestre de Produção Longo Prazo Médio Prazo Curto Prazo Plano de Produção Programação da Produção •Administração de estoques •Seqüenciamento •Emissão de ordens Ordens de Compras Ordens de Fabricação Ordens de Montagem A busca das empresas por maior competitividade, notadamente quando se objetiva reduzir os custos – quando estes são associados aos estoques e ao nível de utilização e variação da capacidade produtiva – e melhorar o nível de serviço percebido pelo cliente em termos de maior velocidade de entrega, melhor pontualidade nos prazos acordados e um aumento de flexibilidade em relação às variações da demanda e dos recursos produtivos, coloca o sistema de planejamento, programação e controle da produção (PPCP) como uma área de decisão prioritária para os executivos nos anos 1990. Basicamente, o sistema de PPCP é uma área de decisão da empresa que objetiva planejar e controlar os recursos alocados ao processo produtivo visando atender à demanda dos clientes. (PEDROSO e CORREA, 1996) Vamos recapitular o conteúdo dos temas que estudamos até agora? http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/AGO/MT 50032-A03-P01.mp4 Administração dos Estoques A administração de estoques está encarregada de planejar e controlar os estoques, definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema. O sequenciamento busca gerar um programa de produção que utilize inteligentemente os recursos disponíveis, promovendo produtos com qualidade e custos baixos. A emissão e liberação de ordens implementa o programa de produção, emitindo a documentação necessária para o início das operações (compra, fabricação e montagem) e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis. A emissão das ordens pode ser feita diretamente no momento em que está se desmembrando, ou “explodindo” o PMP, ou ainda, pode-se empregar o PMP para ajustar os parâmetros do modelo de controle de estoques e deixar a cargo do mesmo a determinação do momento de se emitiras ordens. Já no sistema de puxar a produção as atividades de programação da produção (administração de estoques, sequenciamento e emissão de ordens) são operacionalizadas pelo emprego do sistema kanban (que logo será estudado). Administração dos Estoques As empresas trabalham com estoques de diferentes tipos que necessitam ser administrados. Visam: Garantir a independência entre etapas produtivas; Permitir uma produção constante; Possibilitar o uso de lotes econômicos; Reduzir os lead times produtivos como fator de segurança para obter vantagens de preço. Como os estoques não agregam valor aos produtos, quanto menor o nível de estoques com que um sistema produtivo conseguir trabalhar, mais eficiente esse sistema será. É recomendado que os estoques sejam gerenciados por meio de sistemas de informações computadorizados sofisticados, que têm algumas funções como atualização dos registros de estoque, geração de pedidos, geração de relatórios de status de estoque, previsão de demanda, relatórios comparativos (como a curva ABC) etc. Mas, se os estoques não agregam valor aos produtos, por que precisamos de tantos estoques? Vamos responder a esta pergunta observando a gestão de estoques do ponto de vista do varejo. Veja o vídeo da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados: https://www.youtube.com/watch?v=yfC-zRQAcNQ E então, entendeu o conceito de perda dupla, quando não temos estoque de suprimento? O conceito de perda dupla é muito importante! Vamos à nossa aula para recapitular os conteúdos deste tema, sanar suas dúvidas e aprender mais! http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/A GO/MT50032-A03-P02.mp4 Planejamento dos Estoques Para ter planejamento no estoque, sob o ponto vista sistêmico de uma empresa, é preciso seguir alguns procedimentos como: Quanto pedir? Volume de ressuprimento – quantidade Quando pedir? Momento de reabastecimento Como controlar o sistema? Rotinas Prioridades Gerenciamento das informações Decisões de ressuprimento: Custo e perfis de estoque Lote econômico Medindo o estoque: Valor total do estoque Cobertura de estoques Estoque médio e giro do estoque Sistema de informação de estoques Atualizar registros Gerar pedidos Gerar registros de estoque Sob o ponto de vista prático do planejamento de estoques, precisamos cuidar de três questões fundamentais: O tamanho (quantidade) dos lotes de reposição de estoques – Q O tamanho dos estoques de segurança – Qs O modelo de controle de estoques a ser empregado. Vamos ver, agora, o vídeo do Sebrae/SP que nos mostra a importância dos estoques e de seu correto planejamento: https://www.youtube.com/watch?v=AFTczfxMitA Classificação ABC O método de classificação ABC ou lei de Pareto é uma forma de discriminar diferentes tipos de peças e produtos de acordo com suas movimentações de valor. Isso é conseguido multiplicando sua taxa de uso do produto ou peça pelo seu valor individual. O sistema de classificação ABC é um método de diferenciação dos estoques de acordo com sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar os itens por classes conforme sua importância relativa. Os itens com movimentação de valor particularmente alta demandam controle cuidadoso, enquanto aqueles com baixas movimentações de valor não precisam ser controlados com tanto rigor. Segundo Slack et al. (1999) os itens de uma empresa podem ser classificados em A, B ou C de acordo com o seguinte critério: Itens classe A são aqueles 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do valor total do estoque; Itens classe B são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que representam cerca de 10% do valor total; Itens classe C são aqueles itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, provavelmente só representam cerca de 10% do valor total de itens estocados. Veja, a seguir, um exemplo de curva ABC para itens em estoque: Observação: Com base na classificação ABC as peças ou produtos receberão tipos de controle de produção diferentes. Por exemplo, para itens classe A serão adotados critérios de controle de estoques muito mais rígidos e precisos do que itens classe C. Itens classe C – Itens classe C não exigem um controle muito acurado devido ao seu baixo valor financeiro. São itens com baixo valor agregado e seus lotes de produção ou compra (no caso de itens comerciais) podem ser dimensionados com folgas. Itens classe B – São itens intermediários, sobre os quais o controle do volume em estoque não deve ser tão rígido como para os itens A, mas deve ser mais preciso do que os itens classe C. Itens classe A – São os principais itens da empresa. Devido ao seu alto custo, não é bom ter um alto volume desses itens em estoque. Por isso, é necessário realizar um controle rígido de compra ou produção desses itens. Os itens classe A devem ser controlados de forma precisa. Por representarem um volume pequeno de itens, devem ser monitorados constantemente. Seus estoques devem ser minimizados, sendo que o ideal é não haver estoques desses itens dentro da fábrica. Curiosidade: Os itens classe C, como mostrado anteriormente, correspondem a 80% dos itens que compõem os produtos de uma empresa, mas representam apenas 10% do valor financeiro. Por representar uma fração muito baixa do índice de compra de uma empresa é que seus estoques podem ser dimensionados com folgas. O ideal é que haja um controle simples sobre esses itens. Não é necessário (nem recomendável) dispensar muito esforço e tempo controlá-los. Tamanho do Lote de Reposição O sistema de reposição periódica responde à pergunta “Quando repor o material?” empregando a definição do intervalo de revisão (tempo) e responde à pergunta “Quanto repor?” analisando a diferença entre o estoque máximo e o nível de estoque existente no instante em que é feita a revisão do sistema. Para a determinação do lote de reposição, define-se o custo de três parcelas: custo direto, custo de preparação e custo de manutenção de estoques. Custo Direto é aquele custo incorrido diretamente na compra ou fabricação do item. É proporcional à demanda para o período e aos custos unitários do item (de fabricação ou de compra). CD = D x C Onde: CD: Custo direto do período D: Demanda do item para o período C: Custo unitário de compra ou fabricação do item Custo de Preparação são todos aqueles custos referentes ao processo de reposição do item pela compra ou fabricação do lote de itens. É proporcional ao custo da preparação de compra ou da fabricação do item e ao número de vezes em que esse item foi requerido durante o período de planejamento. 𝐶𝑃 = 𝑁. 𝐴 𝑁 = 𝐷 𝑄 𝐶𝑃 = 𝐷 𝑄 . 𝐴 Onde: CP: Custo de preparação do período; N: Número de pedidos de compra ou fabricação durante o período; Q: Tamanho do lote de reposição; A: Custo unitário de preparação. Custo de manutenção de estoques são aqueles custos decorrentes do fato do sistema produtivo necessitar manter itens em estoques para o seu funcionamento, é proporcional à quantidade de estoques médio do período de planejamento, ao custo unitário do item, e à taxa de encargos financeiros que incidem sobre os estoques. 𝐶𝑀 = 𝑄𝑚 . 𝐶. 𝐼Onde: CM = Custo de manutenção de estoques do período; Qm = Estoque médio durante o período; I = Taxa de encargos financeiros sobre os estoques. Agora, assista à videoaula a seguir! http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/AGO/MT 50032-A03-P03.mp4 Controle de Estoques Controlar um estoque de alto giro é tão importante quanto ter produtos a serem vendidos. Não importa quanto tenha em estoque, mas sim o giro do seu estoque. O giro do estoque demonstra a rotatividade do mesmo, ou seja, quanto tempo cada item do estoque permanece na empresa antes de ser vendido. O correto controle dos estoques é de vital importância para a saúde financeira das empresas, uma vez que grande parte do capital das empresas estão nos materiais envolvidos na produção, sendo comum representarem a maior parcela de todo o seu capital. Assim, reduções no montante estocado se traduz na liberação de grande volume do capital necessário ao andamento do negócio como um todo. Todas as operações, de alguma forma, mantêm estoques de algum tipo. Os itens mantidos em estoques em diferentes operações vão variar consideravelmente em custo. Alguns tipos de operação, como os serviços profissionais, manterão níveis baixos de estoque, enquanto outras, como as operações de varejo ou distribuição, manterão grandes quantidades de estoque de mercadorias para vendas. Existem três conceitos básicos de controle de estoques: Lote econômico básico, onde o custo unitário do item é fixo e a entrega do lote de reposição é realizada de uma única vez. É conhecido como lote econômico de compra. Lote econômico com entrega parcelada, onde o custo unitário do item permanece constante, porém, a entrega deixa de ser feita de uma única vez, e passa a ser feita segundo uma taxa de entrega. É conhecido como lote econômico de fabricação. Lote econômico com descontos. A maioria dos fornecedores consegue reduzir seus custos à medida em que produzem quantidades maiores de itens, diluindo melhor seus custos fixos. Frequentemente transportam parte destas reduções para os preços dos itens vendidos, estimulando os compradores a adquirirem lotes maiores. Vamos verificar, agora, dois destes conceitos básicos. Confira na videoaula! http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/A GO/MT50032-A03-P04.mp4 Exemplos de Controle dos Estoques Existem várias críticas com relação aos diversos modelos de controle de estoques. A primeira é a de que o modelo é inflexível ou pouco sensível com relação à variação da quantidade no lote. Isto é, mesmo que o tamanho do lote adquirido (Q) seja diferente do lote econômico (LE), o custo total (CS) sofre variações muito pequenas. Caso, com os dados do exemplo, fosse comprado de cada vez um lote de 3.000 unidades (Q), 50% a mais que o lote econômico (LE), o custo do sistema (CS) seria: 𝐶𝑆 = (3,50 × 12.000) + (100 × 4) + (3,50 × 0,20 × 3.000 2 ) = 𝑅$43.450,00, 𝑗𝑢𝑠𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑎. Uma segunda crítica ao modelo tem sido o fato de não se encontrarem inclusos aspectos relativos ao fornecedor do material. Assim, não se sabe se o fornecedor pode fornecer um lote do tamanho calculado ou se, eventualmente, existe um lote mínimo de fornecimento. Os aspectos do transporte do produto também não estão identificados. Pode ocorrer (e, em geral, ocorre) de o lote calculado estar em desacordo com o tamanho mínimo necessário para que se tenha um custo de transporte mínimo. Uma terceira crítica refere-se aos parâmetros do modelo. Às vezes é difícil (ou mesmo impossível) calcular o custo para se fazer um pedido de compra, ou projetar a taxa de juros que vigorará para o ano. Dado o impasse, a sugestão prática é fixar o lote em função da classificação do material (classificação ABC) e negociar o tamanho do lote com o fornecedor. Exemplificando, para itens da classe A devem ser encomendados lotes pequenos e com maior frequência, a classe C pode operar com lotes maiores e com poucas reposições anuais e para os itens da classe B devem ser adotados intermediários às classes A e C. Agora, vamos verificar um exemplo de controle de estoques com entrega parcelada, que pode ser uma alternativa aos problemas apresentados acima! http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/A GO/MT50032-A03-P05.mp4 Trocando Ideias Vamos discutir umas das técnicas de programação da produção – a Capacidade Finita, que discorre sobre a importância da programação da produção. Primeiramente, faça a leitura de um artigo que foi apresentado na RAE (Revista de Administração de Empresas) da Fundação Getúlio Vargas: http://www.correa.com.br/biblioteca/artigos/A19_RAE_FGV_sistemas_de_programacao_da_produ cao.pdf Agora sim, compartilhe suas impressões sobre esse artigo no fórum do AVA! Na Prática Observe um modelo de programação da produção que é utilizado em empresas do segmento têxtil fazendo a leitura de um artigo do XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, que se encontra no Portal da ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção): http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_TN_STO_113_739_17449.pdf Agora é sua vez! Sabendo que os Estoques Projetados são dados por: 𝐸𝑆𝑇𝑂𝑄𝑈𝐸 𝑃𝑅𝑂𝐽. = (𝐸𝑆𝑇𝑂𝑄𝑈𝐸 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 𝑃𝑀𝑃 + 𝑅𝐸𝐶𝐸𝐵𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂𝑆 𝑃𝑅𝑂𝐺. ) – 𝐷𝐸𝑀𝐴𝑁𝐷𝐴 𝐶𝑂𝑁𝐹𝐼𝑅𝑀𝐴𝐷𝐴 Complete os dados do programa mestre de produção para o produto apresentado na tabela a seguir, segundo duas políticas. Lotes de 100 unidades e estoque mínimo de 10 unidades Setembro Outubro Novembro 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 30 30 35 35 40 40 50 50 45 45 40 40 Demanda confirmada 35 35 20 10 0 0 0 0 0 0 0 0 Recebimentos Programados 0 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estoques Projetados 10 PMP Semana Estoque Inicial Recebimentos Programados Demanda Estoque antes do PMP PMP Estoque Final 1 10 0 35 -25 2 75 100 35 140 3 140 0 35 105 4 105 0 35 70 1 70 0 40 30 2 30 0 40 -10 3 90 0 50 40 4 40 0 50 -10 1 90 0 45 45 2 45 0 45 0 3 100 0 40 60 4 60 0 40 20 Setembro Outubro Novembro 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 30 30 35 35 40 40 50 50 45 45 40 40 Demanda confirmada 35 35 20 10 0 0 0 0 0 0 0 0 Recebimentos Programados 0 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estoques Projetados 10 PMP Lotes variáveis de acordo com a demanda e estoque podendo ir a zero Setembro Outubro Novembro 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Demanda prevista 30 30 35 35 40 40 50 50 45 45 40 40 Demanda confirmada 35 35 20 10 0 0 0 0 0 0 0 0 Recebimentos Programados 0 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estoques Projetados PMP Semana Estoque Inicial Recebimentos Programados Demanda Estoque antes do PMP PMP Estoque Final 1 10 0 35 -25 2 0 100 35 65 3 65 0 35 30 4 30 0 35 -5 1 0 0 40 -40 2 0 0 40 -40 3 0 0 50 -50 4 0 0 50 -50 1 0 0 45 -45 2 0 0 45 -45 3 0 0 40 -40 4 0 0 40 -40 Síntese A decisão de quando colocar um pedido torna-se importante quando a demanda é tratada como probabilística. Os pedidos são usualmente disparados para deixar certo nível de estoque de segurança médio quando o pedido chega. O nívelde estoque de segurança é influenciado pela variabilidade tanto da demanda quanto do lead time. Essas duas variabilidades são usualmente combinadas nas variações do uso durante o lead time (tempo computado entre o início da primeira atividade até a conclusão da última, em série de atividades). O uso do nível de ressuprimento como um gatilho para a colocação de um pedido de reabastecimento necessita da revisão continua dos níveis de estoque. Isso pode consumir tempo e ser caro. Uma abordagem alternativa é fazer pedidos de reabastecimento de tamanhos variáveis em períodos fixos de tempo. Os gerentes devem discriminar os diferentes níveis de controle que eles aplicam a diferentes itens em estoque. A maneira mais comum de fazer isso é o que é conhecido como classificação de estoque ABC. O estoque pode ser medido de diferentes formas. As mais comuns: Valor total do estoque Cobertura de estoque proporcionada pelo estoque médio Giro de estoque O estoque, por sua vez, é habitualmente gerenciado por meio de sistemas de informações computadorizados sofisticados, que tem algumas funções, como atualização dos registros de estoque, geração de pedidos, geração de relatórios de status de estoque, previsão de demanda e relatórios comparativos como a curva ABC.
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