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Resumo de Metodologia Cientifica

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Metodologia da Pesquisa
Método é a justificativa para o tipo de procedimento (quantitativo ou qualitativo) empregado na pesquisa, à teoria do método; ao passo que metodologia é o conjunto de procedimentos empregado na realização do estudo.
MÉTODOS:
1. Método dedutivo
Método racionalista, que pressupõe a razão com a única forma de chegar ao conhecimento verdadeiro; 
Utiliza uma cadeia de raciocínio descendente, da análise geral para a particular, até a conclusão; 
Utiliza o silogismo: de duas premissas retira-se uma terceira logicamente decorrente.
Todo homem é mortal (premissa maior)
Pedro é homem (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal (conclusão).
2. Método indutivo
Método empirista, o qual considera o conhecimento como baseado na experiência; 
A generalização deriva de observações de casos da realidade concreta e é elaborada a partir de constatações particulares.
Pedro é mortal.
João é mortal.
José é mortal.
Carlos é mortal.
Ora, Pedro, João, José e Carlos são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
3. Método hipotético dedutivo (Poper, K.)
Se o conhecimento é insuficiente para explicar um fenômeno, surge o problema; 
Para expressar as dificuldades do problema são formuladas hipóteses; 
Das hipóteses deduzem-se consequências a serem testadas ou falseadas (tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses); 
Enquanto o método dedutivo procura confirmar a hipótese, o hipotético-dedutivo procura evidências empíricas para derrubá-las.
4. Método dialético (Hegel, G.)
Empregado em pesquisa qualitativa, considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social; 
As contradições se transcendem dando origem a novas contradições que requerem soluções.
5. Método fenomenológico (Husserl, E.)
Empregado em pesquisa qualitativa, não é dedutivo nem indutivo, preocupa-se com a descrição direta da experiência, como ela é; 
A realidade é construída socialmente e entendida da forma que é interpretada; 
A realidade não é única, existem tantas quantas forem suas interpretações.
TIPOS DE PESQUISA:
Do ponto de vista de sua natureza:
Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista.
Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidas à solução de problemas específicos.
Do ponto de vista da forma de abordagem ao problema:
Pesquisa quantitativa: 
Considera que tudo é quantificável, o que significa traduzir opiniões e números em informações as quais serão classificadas e analisadas.
Pesquisa qualitativa: 
Considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito que não pode ser traduzida em números; a pesquisa é descritiva, o pesquisador tende a analisar seus dados indutivamente.
Do ponto de vista dos objetivos:
Pesquisa Exploratória
Desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores;
Apresentam menor rigidez no planejamento;
Envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso.
Pesquisa Descritiva
Tem como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relação entre variáveis;
Utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados;
Pesquisas com objetivo de levar as opiniões, crenças e atitudes de uma população;
Exemplos: características de um grupo (sexo, idade, nível de escolaridade e de renda); pesquisas eleitorais (indicam a relação de preferência político-partidária);
Realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática;
São as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos, etc.
Pesquisas Explicativas
Tem como preocupação central identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de fenômenos.
Aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas;
É o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente.
Envolvimento do Pesquisador na Pesquisa
Pesquisa Ação 
Pesquisa social com base empírica;
Concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos do modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa participante
Responde especialmente às necessidades de populações que compreendem operários, camponeses, agricultores, índios – as classes mais carentes nas estruturas sociais;
Levam em conta suas aspirações e potencialidades de conhecer e agir;
Procura incentivar o desenvolvimento autônomo a partir das bases e uma relativa independência do exterior.
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
Pesquisa Bibliográfica
Produzida a partir de material já elaborado (livros e artigos científicos);
Permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente.
Pesquisa Documental
Vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa;
Fontes de primeira mão que não receberam qualquer tratamento analítico (documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contrato, diários, filmes, fotografias, etc.) Fontes de segunda mão que de alguma forma já foram analisados (relatórios de pesquisa, relatórios de empresa, tabelas estatísticas). 
Pesquisa Experimental
Consiste em determinar um objeto de estudos, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto;
Mostra-se adequada apenas a um número reduzido de situações.
Pesquisa ex-post-facto
Investigação sistemática e empírica na qual o pesquisador não tem controle direto sobre as variáveis independentes, porque já ocorreram suas manifestações ou porque são intrinsecamente não manipuláveis;
Quando o experimento se realiza depois dos fatos. 
Levantamento de campo
Interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer;
Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para em seguida, mediante análise quantitativa, obter as conclusões correspondentes dos dados coletados.
Principais vantagens:
Conhecimento direto da realidade;
Economia e rapidez;
Quantificação.
 Limitações:
Ênfase nos aspectos perspectivos;
Pouca profundidade no estudo da estrutura e dos processos sociais
Limitada apreensão do processo de mudança
Estudo de Campo
Aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis;
Maior flexibilidade;
Estuda-se um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a interação de seus componentes;
Utiliza mais técnicas de observação do que de interrogação;
Estudo de Caso
Estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado;
Estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade.
Preconceitos contra o estudo de caso:
Falta de rigor metodológico;
Dificuldade de generalização;
Tempo destinado à pesquisa.
Etapas da Pesquisa
Tema
Problema
Hipóteses
Objetivo
Justificativa
Metodologia
Cronograma
Orçamento
Referência Bibliográfica

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