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PERSONALIDADE - O conceito tradicional de personalidade é a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações de subjetividade. Se tonando propenso ao direito de personalidade, que se dá o nome de objeto de direitos e um ser sujeito de direitos. A outra concepção de personalidade é a junção de atributos da pessoa humana, considerada objeto de proteção privilegiada, dignificando o humano à pessoa natural. COMORIENCIA – Presente no art. 8º do CC, é um fenômeno jurídico que significa a morte simultânea de duas ou mais pessoas em um mesmo acontecimento, sem hipótese de averiguação sobre qual delas morreu primeiro. Tendo a importância no Direito das Sucessões, nas situações em que os indivíduos que faleceram (denominados “comorientes”) são ligados por vínculos sucessórios, ou seja, são reciprocamente herdeiros. Quando é crucial para efeitos de herança que haja comprovação de qual indivíduo faleceu primeiro, porém não há como apurar esse fato, então a Lei brasileira admite que a morte foi simultânea. São casos em que é impreterível o esclarecimento sobre os plenos direitos do herdeiro na partilha do patrimônio. CAPACIDADE: DE FATO E DE DIREITO A capacidade de direito é comum a toda pessoa humana, só se perde com a morte. Já a capacidade de fato, só algumas pessoas a têm, e está relacionada com os exercícios dos atos vida civil. Ou seja, toda pessoa possui capacidade de direito, mas não necessariamente a capacidade de fato. INCAPACIDADE: RELATIVA E ABSOLUTA - São as pessoas que não estão aptas ao exercício ou gozo de seus direitos. A incapacidade pode ser absoluta ou relativa. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos; os que, por enfermidade ou deficiência metal, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. São relativamente incapazes os maiores de 16 anos e menores de 18 anos; os hébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; os pródigos. Ver art. 3º a 5º do Código Civil. COMEÇO DA PERSONALIDADE NATURAL O início da existência da pessoa física se dá com o nascimento com vida. ART. 2º do novo Código Civil = predomina no Direito Civil brasileiro a teoria do nascimento com vida para ter início a personalidade. Não exige que a vida seja viável, como no Direito Romano. Verifica-se o nascimento com vida por meio da respiração. A prova da respiração pertence a Medicina. CONDIÇÃO DE NASCITURO Nascituro = aquele ser humano que se encontra em fase de desenvolvimento e está preste a nascer. O Código Civil não concebe o nascituro como personalidade. Mas já tem um regime protetivo no Direito Civil. O fato de o nascituro ter proteção legal não deve levar a imaginar que tenha ele personalidade. Esta só advém do nascimento com vida. Trata-se de uma expectativa de direito. Podemos enumerar alguns dispositivos de proteção ao nascituro: Reconhecimento voluntário da filiação – art. 1.609, parágrafo único; Nomeação de curador – art. 1.779; Beneficiário de doação – art. 542; Ser herdeiro testamentário;
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