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Citologia
ESPERMOGRAMA
PROFESSOR: Luiz Henrique de Moura
TÉCNICA PREPARATIVA SEMINAL
PREPARO DO PACIENTE
 Abstinência sexual de dois a cinco dias.
 Levando em conta a atividade sexual do
paciente, pode variar de um a dois dias de
abstinência.
COLETA E PREPARO DA AMOSTRA
 Devem ser registrados:
 Nome do paciente;
 Período de abstinência;
 Período de intervalo entre a coleta e o exame;
 Medicamentos em uso.
MEDICAMENTOS QUE PODEM INFLUENCIAR NA 
CONTAGEM DOS ESPERMATOZÓIDES:
 Azatioprina: oligozoospermia;
 Bissulfan: aspermia e atrofia testicular;
 Cloranbucil: azoospermia;
 Cimetidina: olizoospermia;
 Colchicina: ação antiespermatogênica potente;
 Ciproterona: inibição da espermatogênese;
 Cetoconazol: em alguns casos pode levar à 
azoospermatogênese;
 Sulfossalazina: olizoospermia temporária;
 Tamoxifeno e clomifeno: aumento do volume espermático;
 Fenitoína: diminuição da motilidade dos espermatozóides.
ESPECIFICAÇÕES
 A sala de coleta deve ser silenciosa;
 Instruir o paciente para evitar perda do material;
 O frasco deve ser esterilizado;
 As mãos e o pênis devem ser lavados ;
 Jejum só é requerido em caso de dosagem de
frutose;
 A coleta domiciliar deve ser usada somente como
alternativa em impedimentos físicos e/ou
emocionais.
EXAME MACROSCÓPICO
VOLUME
 Em condições normais varia entre 2 a 5 ml.
 Volumes menores que 2 ml configuram as
hipospermias.
 E a ausência de esperma é denominada
aspermia.
CONSISTÊNCIA/VISCOSIDADE
 Será estimada usando uma pipeta ou bastão,
observando-se o filete do sêmen que não
deverá exceder 2 cm;
 Uma consistência anormal pode interferir nas
características espermáticas, como a
motilidade e a concentração de gametas.
COR
 Normalmente o sêmen é cinza-claro, tornando-
se translúcido após a liquefação.
 A grande presença de piócitos faz com que ele
fique com uma cor amarelada, enquanto que a
presença de hemácias o deixa com uma cor
avermelhada.
ASPECTO
ODOR
 O esperma recentemente emitido tem odor que 
pode ser comparado ao do suco de castanha;
 Este odor deve-se a substâncias produzidas na 
próstata (espermina, espermidina e putrecina);
 Na atrofia prostática e nas prostatites esse 
odor pode faltar.
REAÇÃO (PH)
 Dentro de uma hora após a ejaculação deve variar de 7,2 a 
8.
 Mantido em recipiente fechado, o esperma apresenta um pH 
que se mantém de 7,2 a 7,4.
 Em contato com o ar, o pH vai se elevando e atinge 7,8 até 
8,2.
 Um pH superior a 8, quase sempre indica uma deficiência 
prostática.
 O pH estando menor que 6,8 ou maior que 9 vai ocorrer a 
inativação total dos espermatozóides.
LIQUEFAÇÃO
 Uma amostra seminal normal se liquefaz em 
até 30 minutos á temperatura ambiente.
COAGULAÇÃO
 Imediatamente após a emissão, o esperma
transforma-se em um gel através de um processo
enzimático.
 Adquire então um aspecto heterogêneo, formando
coágulos, provavelmente para proteger os
espermatozóides do contato com o conteúdo
vaginal hostil.
 Em temperatura ambiente, o gel vai ser
transformando em sol num tempo que varia de 15
a 30 minutos da emissão.
INVESTIGAÇÃO MICROSCÓPICA A FRESCO
CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA
 Igual ou maio que 20 milhões/ml do 
ejaculado.
MÉTODOS DE CONTAGEM:
- Câmera de Neubauer: a diluição vai depender da
concentração espermática:
 Alta concentração: 1:50 a 1:100
 Baixa concentração: 1:20 a 1:30
 Muito baixa: 1:5 a 1:10
- Cálculo:
 Número obtido x diluição x 10.000, dividido pelo
número de quadrantes contados.
GRAU DE MORTIBILIDADE
 Grau A – Motilidade Rápida e progressiva e 
Linear (direcionais rápidos);
 Grau B – Motilidade Lenta e Não Linear 
( direcionais lentos);
 Grau C – Motilidade Não Progressiva 
(erráticos);
 Grau D – Imotilidade (imóveis).
Proporção de espermatozóides que 
estão vivos, determinados pela 
exclusão do corante.
 0,5% de Eosina em solução.
 Sêmen fresco + Solução de Eosina a 0,5% 
 Observar após 2 mim com bastante luz e 
diafragma abert.
 Contar os espermatozóides nois quais as 
cabeças não coradas (vivos) corad.as 
(mortos)
 Eosina a 1% em solução aquosa e nigrosina a 
10% em solução aquosa.
 1 gota de sêmen + 2 nigrosina e misturar.
 Depositar uma gota dessa mistura em lâmina 
de microscopia e fazer um esfregaço deixar 
secar.
 Examinar ao microscópio.
 Pesquisa se há a presença de neutrófilos.
PENETRAÇÃO DO SPTZ NO ÓVULO
Movimento da cauda
INFERTILIDADE MASCULINA
DST, diabetes, hipertensão arterial, caxumba;
Hábitos: fumar, bebidas alcoólicas, drogas ou
anabolizantes, freqüência das relações sexuais e
características da ereção e ejaculação;
Exame físico - bservar condições do pênis e avaliar
presença de anomalias.
CAUSAS DA INFERTILIDADE 
MASCULINA
•Alteração na motilidade dos espermatozóides;
•Estilo de vida;
•Homens - quimioterapia ou radioterapia;
• Alteração genética;
•Infecção espermática;
•Obstrução do trato genital;
•Criptorquidia e Distúrbios do canal da 
ejaculação.
VALORES DE REFERÊNCIA
Volume
2,0 - 5,0 mL – NORMOSPERMIA
<2,0 mL – HIPOSPERMIA
>5,0 mL – HIPERESPERMIA
pH = 7,2 a 8,0
N⁰ de espermatozóides
> 20.000.000/ mL = NORMOZOOSPERMIA
< 20.000.000/mL = OLIGOZOOSPERMIA
> 200.000.000/mL = POLIZOOSPERMIA 
Motilidade
Progressão linear rápida
Progressão linear lenta ou não linear
Motilidade não progressiva
Imóveis
NORMAL=  a 25% de categoria A, ou >50%, categoria A e B 
ASTENOZOOSPERMIA= Motilidade < 25%, categoria A 
Morfologia
Normal > 30% formas normais
TERATOZOOSPERMIA < 30% formas normais
VALORES DE REFERÊNCIA
Vitalidade
normal  70% de SPTZ vivos
> 70% de espermatozóides mortos
NECROZOOSPERMIA
Leucócitos
normal – valores < 1.000.000/mL
> 1.000.000 de leucócitos/mL = LEUCOSPERMIA
Bioquímica
ácido cítrico (avalia função prostática)= 52 mmol
frutose (avalia função vesículas seminais)= 13 mmol
VALORES DE REFERÊNCIA
ESPERMOGRAMA
EXAME MICROSCÓPICO
EXAME FÍSICO-QUÍMICO
Tempo de duração coagulação – 3 fases: 
liquefeita – coagulado (5 -30’);
pH – 7,2 – 8,0 > 8,0 – deficiência secreção prostática
< 7,0 – deficiência secreção vesicular
Viscosidade – diminui motilidade(capacidade de contrair ou 
mover) do espermatozóide;
Cor – Normal - Branco opaco a cinza claro
Amarelo – abstinência sexual
Amarelo intenso – icterícias
Purulentos – infecções
Róseo- vermelho – hemácias 
(Inflamação próstata e vesícula seminal)
Aspecto – Ejaculação – espesso e gelatinoso;
Após liquifação – mais fluido e 
opalescente;
Normal – homogêneo;
Volume – 2,0 – 5,0 mL - depende freqüência de 
coito;
Odor – Característico - resultado ação da enzima 
diaminooxidade.
EXAME FÍSICO-QUÍMICO
EXAME MICROSCÓPICO
Motilidade – 1 hora - >50% (A e B) ou > 25% (A)
Fatores que interferem: temperatura e pH
40 – 45ºC – motilidade
máxima
5 – 10ºC - cessam
movimentos
pH ácido – reduz
motilidade;
Contagem de SPTZ – câmara de Newbauer
Diluição – 1:20 – 100L sptz + 1,9mL de sol. 
Fisiológica
VN: 40 X 106/mL
Contagem de 
Espermatozóide
Câmara de Neubauer
Área total de contagem: 0,2 mm2
Profundidade: 0,1 mm
Transformação mm3/mL: x 1000
EXAME MICROSCÓPICO
Contagem de leucócitos 
VN: até 1.000.000/mL ou 1000/mm3
Contagem de eritrócitos
VN: até 1.000.000/mL ou 1000/mm3
EXAME MICROSCÓPICO
Vitalidade: nº expresso em (%) de formas vivas e 
mortas
CORANTES: azul de tripan, eosina e nigrosina
Técnica: 1 gt sptz + 2 gts eosina + 3 gts
nigrosinaVR: > 75% de formas vivas
Mortas - coradas
Vivas – não coradas
TESTE VITALIDADE
EXAME MICROSCÓPICO
Morfologia- aparência cabeça e cauda;
VN: 
OMS – > 30% formas normais
Demais literaturas - > 70% formas normais
MORFOLOGIA DO 
ESPERMATOZÓIDE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
CITOLOGIA: acima de 1000/mm3
Diferencial: Neutrófilos
Linfócitos
Eosinófilos
Monócitos
Predomínio de: Linfócitos- Crônico
Neutrófilos – agudo
Eosinófilos – auto-imune
ANÁLISE ESPERMOGRAMA
pH 7,2 – 8,0
Tempo duração coagulação 30’
Volume 2,0 – 5,0 mL
Cor branco opaco
Aspecto homogêneo
Odor Característico
Viscosidade Normal
Nº sptz/mL 40x106/mL
Citologia
Leucócitos até 1000/mm3
Hemácias até 1000/mm3
Diferencial acima de 
1000/mm3
Morfologia: Normais Microcéfalos
Macrocéfalos Ectásicos
Fusiformes Bicéfalos
Bicaudais Espermatócitos
Espermátides
Vitalidade acima de 75% formas vivas
ANÁLISE ESPERMOGRAMA
MÉTODO 
ANALÍTICO 
SEMINAL
Espermocitograma - estudo dos 
elementos germinativos.
 A contagem morfológica diferencial dos
espermatozóides é extremamente difícil.
Observações feitas com espermatozóide ,
coletados do trato reprodutivo feminino
ajudaram a definir o aspecto dos
espermatozóides normais.
 O esperma normal contém 50% de
espermatozóides morfologicamente
normais.
 Na azoospermia só se encontram células
da esper-miogênese.
Defeitos que devem ser observados:
Defeitos na cabeça
Defeitos da peça intermediária
Defeitos da cauda
Elementos germinativos
 Devem ser contados no mínimo 200
espermatozóides em uma análise, sendo o
resultado relatado em porcentagem.
 Espermatozódes atípicos podem atingir
até 30% dos espermatozóides analisados.
 Cabeça de espermatozóides soltas ou
livres são contadas como formas anormais
na categoria de defeitos de peça
intermediária não sendo, porém, contadas
as caudas livres.
Morfologia Estrita
 Cabeça normal deve ter uma forma oval.
 Região acrossômica bem definida compreendendo 
40% - 70% da área da cabeça.
 Peça intermediária ou cauda não podem haver 
defeitos.
 Foi observado que homens com concentração e
motilidade espermática normais mostravam taxas
de fertilização significativamente mais baixas, se
apresentassem menos de 12% de espermatozóides
perfeitos . Quando estes pacientes apresentavam
menos de 4% de espermatozóides perfeitos, não
ocorria fertilização.
Conclusão
 Com menos de 4% o prognóstico é ruim.
 De 4% a 12% é bom. 
 Acima de 12% é excelente
Normais
Levemente Amorfos
Severamente Amorfos
Células da Espermatogênese
DESCRIÇÕES 
MORFOLÓGICAS DAS 
PRINCIPAIS CELULAS 
• NORMAIS
• ANORMAIS
NORMAIS
O espermatozoide normal é constituído:
• Por uma cabeça contendo um núcleo q carrega a 
carga genética paterna.
• Uma peça intermediaria contendo de 12 a 15 
mitocôndrias.
• Uma calda ou flagelo responsável pela mobilidade.
ANORMAIS
São classificadas em:
• Alterações de cabeça
• Alterações de peças intermediarias 
• Alterações de cauda
 Alterações de cabeça
- CABEÇA ALONGADA
a) Simplesmente alongada
Cabeça moderadamente alongada, acrossoma pode estar discretamente diminuído.
b) Alongadas com extremidade em afiladas
Cabeças moderadamente alongadas, acrossoma discretamente diminuído e por vezes 
ausente.
c) Alongadas com extremidade em sineta
Cabeça bastante afilada, o acrossoma é diminuído.
d) Em chama de vela
Bastante alterados, o acrossoma é presente porem diminuído.
- Microcéfalos
a) Redondas e sem acrossoma.
b) Redução praticamente total da cabeça, não se observa acrossoma.
- Macrocéfalas
Espermatozoide com cabeça aumentada, com alterações nucleares e 
acrossomiais.
- Acéfalos
Ausência de cabeça.
- Cabeças duplas
Espermatozoides com duas cabeças.
- Formas bizarras
Cabeça totalmente irregular, sempre com alterações nucleares e acrossomiais 
grosseiras.
- Alterações nucleares
Nucleos compactados, diminuídos de tamanho.
 Alterações de peças intermediarias
- Presença de resto citoplasmático
- Peças intermediarias espessadas 
- Peças intermediarias ausentes 
 Alterações de cauda
- Caudas curtas
Cauda de leve a intensamente diminuída.
- Caudas totalmente enroladas
Caudas enroladas na parte distal.
- Caudas espessas
- Caudas duplas
Espermatozoide de uma só cabeça, com duas caudas.
- Caudas ausentes
Espermatozoide somente com cabeça
Células da espermatogénese 
• São células encontradas na avaliação citológica do sêmen 
humano.
Sendo elas 
Espermátides
Espermatócitos
Espermatogônias
• Células redondas.
• Núcleo no centro ou na periferia da células.
• Podemos encontrar espermátides com dois, três ou mais núcleos.
 Espermátides
Espermátides
• São células geralmente redondas.
• Núcleos grandes.
Espermatogônea
• Células raras, redondas.
• Núcleo único e grande.
• A presença de anticorpos antiespermáticos revestindo o 
espermatozoide é típica e pode ser considerada especifica no caso 
de infertilidade imunológica.
Obrigado!!!

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