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Sistema Intensivo de Produção de Suínos

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Sistema Intensivo de Produção de Suínos
Origem
× Javali
Evolução
× Primeira fase: Porco selvagem, com 70% de parte dianteira e 30% de parte traseira, essa distribuição se da principalmente para defesa.
× Segunda fase: Porco tipo banha, com 50% de parte dianteira e traseira, um animal mais domesticado mas sem muita genética.
× Terceira fase: Porco tipo Carne, com 30 % de parte dianteira e 70% de parte traseira, pois a maioria dos cortes nobres estão situados na parte traseira do porco. 
Sistema de Produção:
× Extensivo: Comum nos anos 70. Possuía produtores independentes, de pequeno porte em um sistema de subsistência.
× Intensivo: Houve um aumento da tecnificação, uma redução de espaço e aumento da produção por escala.
Principais pontos considerados na Suíno cultura:
× A mudança do sistema de produção: essa mudança de método de produção resultou na mudança de um grande número de pequenas criações com mão de obra familiar, para a concentração do rebanho em um menor número de granjas de grande porte (suinocultura industrial e tecnificada).
×Associação de produtores independentes em cooperativas, indústrias e integrações, bem como a grandes empresas de nutrição,
genética, sanidade e equipamentos. Melhorando a qualidade do plantel e aumentando a certeza de compra, o que gera mais investimento.
× Estar atento a mudança do comportamento do consumidor interno e externo, podendo assim produzir de forma técnica o que o mercado exige.
× O suinocultor tem que ter a estratégica de produzir para atender a demanda e não produzir para ofertar produtos. Por que caso isso ocorra, a carne do suíno fica desvalorizada.
Sistema Intensivo
× Sistema de criação que acumula o trabalho e o capital em terreno relativamente restrito.
× Preocupação com produtividade e economicidade, podendo ser para subsistência, produzindo parte da renda ou ser a fonte de toda a renda familiar.
Fatores de produção
× Instalações e Ambiência: As instalações tem que estar com o distanciamento correto para que não haja contaminação de uma granja para outra. Devem ser bem ventiladas e livres de intemperes como chuva e calor excessivo.
× Genética: A genética do animal é fundamental para que o produtor tenha um leitão que cresça rápido e saudável ou então uma porca que tenha um bom número de gestações por ano sem complicações.
× Nutrição: Para que a capacidade genética do animal seja alcançada, ele deve ser bem nutrido. 
× Manejo: As técnicas de manejo fazem com que não ocorra contaminação, que os animais não fiquem estressados e tenham as suas necessidades diárias atendidas. 
× Sanidade: A sanidade do plantel é fundamental para que não ocorra uma alta mortalidade de animais, para tal os cochos devem ser lavados e deve ser realizado um vazio sanitário. 
× Todos esses fatores quando são atendidos geram um bem estar para a produção, consequentemente aumentando a sua produtividade e a qualidade da carne que chega ao consumidor, aumentando o lucro do produtor. 
Planejamento de produção
× Intervalo entre lotes: os intervalos entre lotes de 21 ou 28 dias são os mais utilizados para facilitar as atividades de manejo. Contudo, se os leitões não forem bem cuidados pode correr um aumento da mortalidade ou então de doenças, que podem causar emagrecimento e prejuízo para o produtor. 
Construções e Instalações
As construções devem ser feitas para atender a demanda dos animais:
× Homeotermia: Os animais não devem passar por estresse seja ele por calor ou por frio. 
× Demanda térmica diferenciada: As porcas e os leitões tem diferentes temperaturas de conforto que devem ser mantidas através de uma ventilação natural, resfriamento de piso e aquecimento por lanterna.
× Variáveis climáticas
 - Temperatura: Quanto mais quente pior para a porca e quanto mais frio pior para o leitão. 
 - Umidade: Quanto mais úmido menor a perda de calor e maior a sensação térmica. 
 - Velocidade do vento: Ventos muito fortes podem causar resfriados além de levar contaminantes para a granja.
 - Radiação: O sol não deve alcançar as baias pois pode causar insolação e queimaduras nos animais. Porco é igual mineiro na praia, pode estar fazendo um calor do inferno e ele ser branco como papel, ele vai querer ficar debaixo do sol sem protetor torrando até passar mal. 
 - Chuva: Chuvas dentro da instalações podem causar fungos nos animais. 
× Facilitar o manejo dos animais: Criar soluções práticas e econômicas, que se utilizem de mecanismos naturais e artificiais.
× Projeto adequado: Devem merecer cuidado especial do criador, porque de sua eficiência irá depender em grande parte, o sucesso da
Empresa. 
× Localização:
- Região
- Topografia
- Expansão
- Biosseguridade: Deve-se haver uma boa circunvizinhança para que uma granja não seja muito próxima a outra. 
- Proteção Ambiental: Árvores nos arredores da granja são boas pois diminuem a velocidade do vento e geram uma sombra natural, contudo o ideal é que não seja frutíferas pois atrairiam pássaros que são vetores de parasitas que podem acometer o plantel. 
- Circulação Natural do Vento.
- Orientação: Sempre sentido leste oeste para que o sol não entre na granja. 
× Galpão: deve-se levar em consideração o número e a idade dos animais que serão armazenados para que a dimensão das baias seja feita de maneira apropriada. O clima também deve ser levado em consideração para que sejam colocados ventiladores ou lampadas e janelas para ventilação, assim como telhados apropriados sempre lembrando do custo total. 
× Telhado
O telhado recebe a radiação do sol emitindo-a, tanto para cima, como para o interior da instalação, portanto é recomentado pintar a parte superior de branco e a inferior de preto, lavar o telhado para que não acumule sujeiras ficando preto por fora, fazer a aspersão sobre as telhas, o uso de isolantes sob as telhas e o forro. 
- Forro:
-- Vantagens: Reduz ganho/perda calor, protege contra ruídos, poeiras e respingos de chuva.
- Lanternin:
-- Vantagens: Auxilia na dispersão de calor, pois o ar quente se eleva saindo pelo lantenin no teto. 
- Modificações ambientais: Umidificação ou nebulização, Resfriamento (piso e nuca)e aquecimento.
Nutrição e Alimentação
× Água 
A suinocultura exige um grande gasto de água, por isso o conhecimento e o controle da qualidade e da quantidade de água é obrigatório. 
× Alimentação:
O tipo de alimentação foi modificando de uma lavagem para uma ração balanceada devido a evolução da genética animal que acarretou em uma maior exigência nutricional. Atualmente a alimentação em uma exploração tecnificada é extremamente importante, pois representa cerca de 70 a 80% do custo total de produção, principalmente pelo fato deles serem monogástricos de ciclo curto. 
Como os suínos são monogástricos e possuem, portanto uma pequena capacidade de armazenamento e síntese de nutrientes, além de possuírem ceco simples, não funcional e com baixa digestão de fibras. Por isso os animais precisam receber da ração, todos os nutrientes essenciais em quantidades e em proporções adequadas, para que possam desempenhar bem suas funções reprodutivas e produtivas.
Para compor uma ração balanceada é necessária a disponibilidade e combinação adequada de ingredientes, incluindo um núcleo ou premix mineralvitamínico, específico para a fase produtiva do suíno. De uma forma geral, é possível classificar os ingredientes pelo teor de energia, proteína, fibra ou minerais presentes e são esses os principais fatores nutricionais que determinam o seu uso para as várias fases de vida do suíno.
O milho e a soja são os principais ingredientes utilizados na formulação de rações para monogástricos, sendo o milho comumente substituído pelo sorgo. As dietas a base destes ingredientes são o padrão pelo qual são comparadas outras dietas e matérias-primas.
Com o crescimento na produção agropecuária resulta em grandes volumes de subprodutos, não utilizados na alimentação humana e para evitar a contaminação ambiental que estessubprodutos causariam se fossem depositados em aterros sanitários ou queimados, desenvolveram-se tecnologias para permitir seu uso como ingredientes na formulação de dietas, principalmente para
aves e suínos. Contudo, uma das maiores limitações na utilização de subprodutos de origem animal ou vegetal nas rações é a presença de fatores antinutricionais que podem diminuir a digestibilidade dos nutrientes, afetando o desempenho animal. Além disso, o processamento para inativação dessas substâncias nem sempre apresenta resultado satisfatório e muitas vezes o custo desses procedimentos pode tornar o emprego desses alimentos economicamente inviável.
Alimentos alternativos, contudo devem ser utilizados em substituição aos alimentos padrões quando seu custo for economicamente viável em relação às fontes tradicionais. Entretanto o uso de ingredientes alternativos sempre foi um recurso da suinocultura com o objetivo de reduzir os custos de produção, principalmente nos momentos de baixo preço do suíno no mercado, mas sempre levando em consideração a viabilidade econômica com o desempenho zootécnico, pois não adianta um alimento ser extremamente barato, mas não servir para a engorda saudável do animal. 
- Alimentos energéticos: Cereais, raízes e tubérculos, subprodutos de origem animal, subprodutos da cana, óleos e gorduras.
- Alimento Proteicos: Subprodutos da indústria de oleaginosas, subprodutos da indústria de carne e peixes, subprodutos da indústria avícola, subprodutos do leite, subprodutos de destilaria e fermentação.
- Aditivos: São todas as substâncias ou misturas de substâncias intencionalmente adicionadas aos alimentos para animais com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades desejáveis e suprimir as propriedades indesejáveis. Sua utilização contudo, deve seguir as seguintes regras: melhora o desempenho zootécnico dos animais, ser eficaz em pequenas dosagens, não apresentar resistência cruzada com outras substâncias, mantera flora gastrointestinal normal, ser atóxicos aos animais e ao ser humano, não ser multagênicos ou carcinogênicos e não provocar efeitos deletério ao meio ambiente. São exemplos: Acidificantes, Conservantes, Palatabilizantes, Adsorventes, Antifúngicos, Aglutinantes, Antioxidantes, Anticoccidianos, Anti-helmínticos, Promotores de Crescimento, Probióticos/Prebiótico, Fitoterápicos e Enzimas.
- Alimentação de animais mais rústicos
São menos exigentes em relação à alimentação e manejo, além de apresentam um sabor diferenciado da carne e derivados, tendo um alto teor de gordura na carcaça. São alimentados com rações mais pobres ou até mesmo com lavagens.
- Alimentação do animal moderno
Raças melhoradas são mais precoces, com índices de produtividade mais elevados. São menos resistentes à doenças e mais exigentes em relação à alimentação e manejo, possuindo uma melhor qualidade de carcaça. São alimentados com ração balanceadas de alto desempenho para máximo ganho de massa magra. 
Reprodução:
× Monta natural: O macho é levado até a fêmea. O contrário não pode ser feito, pois o macho encara a vinda da fêmea como invasão de território e a ataca. 
× Inseminação: O macho monta em um manequim para que o sêmen seja coletado, processado e armazenado para que a inseminação possa ser feita nas porcas. 
Porcos que fazem monta natural não conseguem, ou dificilmente usam o manequim e o contrário também ocorre. 
Gestação:
× 1ª fase: 
Vai da cobrição até aos 6-7 dias posteriores. Durante o cio comem pouco, logo após a cobrição não é recomendável sobrealimentá-las para evitar a mortalidade embrionária, sobretudo em nulíparas , que são porcas que estão passando pelo primeiro cio.
× 2ª  fase: 
É a fase de recuperação, desde a cobrição até ao primeiro mês de gestação. A partir de 6-7 dias pós-cobrição devemos alimentar a porca para que ao primeiro mês de gestação tenha recuperado a condição corporal que tinha antes do parto. Este período é fundamental e está em causa a fertilidade, a prolificidade e a longevidade da porca.
É muito importante avaliar semanalmente a CC (condição corporal) das porcas desmamadas e marcar 3 níveis de alimentação:
- Porcas com CC< 2: que comam tudo o que puderem, mínimo 3,5 kg.
- Porcas com CC 2-3: entre 2,8-3 kg.
- Porcas sem perda de peso na lactação ou obesas: 2,2-2,5 kg por dia.
» Os erros mais comuns nessa fase são:
- Não classificar as porcas por CC e alimentar em conformidade.
- Limitar a quantidade de “recuperação”: se uma porca muito magra come 4 kg de ração, devemos dar-lhe, quanto antes a recuperar-mos melhor.
- Sobrealimentar as porcas que não perderam CC ou porcas com retornos a cio já recuperadas.
- Não ter curva de alimentação para primíparas. Se a cobrimos com o peso certo e com a camada de gordura adequada, não há que "recuperá-la“. Há que alimentá-la de maneira mais linear (2,5 kg/dia) para continuar a crescer.
× 3ª  fase: 
É a fase de manutenção, desde os 30 aos 90 dias da gestação
Se conseguimos o nosso objetivo na primeira fase, durante esta fase devemos dar níveis de manutenção (2,2-2,5 kg) a todas as porcas por igual. No caso de algumas porcas magras, devemos continuar a tentar recuperá-las. No caso de sistemas de gestação em grupo é necessário fazer os lotes por tamanho e CC.
»Os erros mais comuns nesta fase são:
- Não ajustar ao máximo o nível de alimentação. Cada 100g porca/dia de ração, custa 0,15 €/leitão.
- Não variar o nível de alimentação entre o Verão e o Inverno: se as condições ambientais são diferentes, as necessidades de manutenção também.
× 4ª fase:
Nessa fase serva para maximizar o crescimento do feto e para a preparação do parto. Começa a partir dos 90-95 dias de gestação é recomendável aumentar a dose diária de ração em 1 kg aproximadamente  para maximizar o crescimento do feto. Embora este aumento seja muito aconselhável, em algumas situações pode ser melhor evitá-lo como em épocas de calor, quando as porcas têm problemas para comer essa quantidade extra e ai as porcas chegam à maternidade demasiado saciadas.
Maternidade
Recomenda-se que as fêmeas sejam transferidas para maternidade entre 5 a 7 dias antes da data provável do parto, visando sua adaptação e o equilíbrio entre seu microbismo e o do novo meio ambiente. A transferência, sempre que possível, deve ser feita pela manhã ou a tardinha e de uma maneira tranqüila evitando agitar os animais. Antes da introdução na cela ou baia parideira, as porcas devem ser banhadas com água, sabão e auxílio de uma escova para eliminar possíveis fontes contaminantes que possam estar aderidas à pele. A lavagem deve ser feita na direção antero-posterior e dorso-ventralmente, dando especial atenção à área perivulvar, região do aparelho mamário e dos cascos. Outras importantes observações dizem respeito à presença de ectoparasitas e a verificação das condições gerais da baia (comedouros, bebedouros). Nunca é demais que se diga da importância que o manejo exerce nessa fase, sendo que qualquer aspecto negativo que traga desconforto aos animais, provavelmente terá seus reflexos no parto. 
× Alimentação:
É comum fornecer às porcas pré parturientes ração contendo níveis acima do normal de fibra bruta com o objetivo de tornar a dieta laxativa. Quanto a diminuição na quantidade de ração administrada, visando a prevenção da ocorrência de constipação e congestão do aparelho mamário pode, segundo alguns autores, conduzir os animais a uma agitação, resultando em um número maior de leitões recém-nascidos feridos ou mortos. Existe a possibilidade de continuar com a mesma quantidade de ração, porém, adicionando 10 gramas de sulfato de magnésio (sal amargo) à ração, durante dois a três dias antes, até quatro dias após o parto. 
× Parto
Esta é, sem dúvida, uma das etapas de maior importância na produção de suínos. Qualquer problema que ocorrer durante o parto pode afetar drasticamente a eficiência, tanto da porca quanto do leitão. O parto pode durar de 2 a 6 horas, sendo que são considerados distócicos aqueles comduração acima de 6 horas. Diversos trabalhos demonstram que quanto mais longa a duração do parto, maior o número de natimortos. Ambientes barulhentos, temperaturas altas, intervenção do criador através de toque vaginal em momento não apropriado ou aplicação de elevadas doses de ocitocina tornam o parto mais prolongado. 
× Requerimento térmico
 - Matrizes: As matrizes precisão de um ambiente mais fresco que os leitões, portanto é recomendado um resfriamento de nuca que é um ponto sensível a calor e o resfriamento do piso sob as porcas. 
- Leitões: Os leitões precisam de uma temperatura mais alta, por isso seu piso deve ser vasado evitando que fique muito frio e deve haver um escamoteador, que é uma casinha com uma luz aquecida que armazena os leitões nas horas mais frias do dia. 
Deve se criar um microambiente agradável para o leitão e para a porca, não se esquecendo do macroambiente que seria todo o galpão com seus ventiladores, lanternins, janelas, árvores, água fresca e comida livre de contaminantes.
Deve-se sempre reparar nos animais, se a porca estiver bufando demais é porque está muito quente para ela e se os leitões estiverem fora do escamoteador de duas uma, ou a temperatura externa está tão agradável pela eles e horrível para a porca, ou então o escamoteador está muito quente que os leitões não aguentam. Também deve-se observar dentro dos escamoteador se estiver pouco quente, eles estarão muito agrupados, se estiver em condição ideal eles estão mais ou menos separados e se estiver um pouco mais quente que o normal estará cada leitão em um canto. 
× Desmame
Entende-se por desmama a separação dos leitões da porca, sendo os leitões conduzidos para creche e a fêmea à reprodução. Para um aproveitamento mais eficiente das instalações, as porcas devem ser desmamadas em grupo (manejo escalonado). O manejo alimentar, por ocasião da desmama, tem como objetivo conseguir uma redução na produção de leite e estimular um maior consumo de ração por parte dos leitões. Recomenda-se reduzir a ração progressivamente 3 dias antes da data do desmame, sendo que na véspera a porca deve receber em torno de 0,5 quilograma. 
O manejo dispensado à porca após a desmama, exerce grande influência em sua eficiência reprodutiva, estando esta relacionada com o número de leitões no parto seguinte. O manejo adotado nesta fase parece exercer um efeito maior em primíparas que pariram um grande número de leitões. Em função de alterações hormonais desencadeadas, principalmente pela ausência de sucção pelos leitões, a porca entra em cio novamente entre três e dez dias após a desmama, sendo que até doze dias é considerado normal.
O desmame não deve ocorrer antes dos 28 dias, porém, havendo instalação especializada para o recebimento dos leitões, que tenha sido completamente limpa e desinfetada (tudo dentro - tudo fora), o desmame pode acontecer até 7 dias antes. Isso baseia-se no conceito de que o benefício da diminuição de possibilidades de transmissão de doenças é maior que o estresse da separação prematura para o bem-estar do animal.
Creche
Vai dos 5.5kg até 25kg o que vai de uma data de 21 a 63 dias de idade. 
Problemas térmicos na creche também podem ser detectados pela disposição dos leitões, se estão muito agrupados ou muito separados. 
Crescimento 
Vai de 25kg até 60kg
Terminação
Vai de 60kg a 115kg. 
Técnicas Invasivas
× Castração: é permitida desde que não haja dilaceração de tecidos.
 
× Corte da Cauda: Permitido o corte parcial, desde que haja evidências de canibalismo, e somente se medidas de manejo não forem suficientes para controlar o problema. Não deve, portanto, ser praticado como rotina. Isso é no mundo perfeito, atualmente no Brasil o corte de cauda é uma atividade rotineira e é feito sem qualquer tipo de anestesia, contudo se eles começarem a morder um o rabinho do outro, o sangue é altamente palatável para os suínos e ocorrem casos de canibalismo gravíssimos onde um filhote pode ser completamente devorado, o que gera um mal hábito que vai acompanhar o animal até a terminação. Além de que, mesmo que não gere morte uma ferida aberta é uma veículo para a entrada de parasitas como o berne, o que pode causar perde de carne nobre e prejuízo na produção. 
× Corte dos Dentes: Permitido corte dos caninos em leitões de até 7
dias de vida, desde que a superfície resultante seja parelha, e desde que haja evidência de lesões nas tetas da fêmea reprodutora para justificar a prática. Contudo, no Brasil ela também é feita de maneira rotineira porque quase 100% das vezes quando não é realizada os leitões machucam a teta da porca, e relembrando que o sangue é palatável, é abertura para parasitas e tudo mais, além de que a porca fica revoltada e deita de barriga para baixo impedindo os leitões de mamarem diminuindo o ganho de peso e prejudicando a saúde dos animais.
Os machos adultos podem ter as presas aparadas, se necessário for, por questões de segurança do tratador ou de outros animais.
× Marcação de orelhas e brincos
Brincos de identificação devem ser usados o mínimo possível, com tratamento da lesão ocasionada pela colocação do mesmo. A marcação na orelha somente pode ser utilizada quando a extensão da lesão causada for menor que a resultante da colocação de um brinco de bom desenho. Normalmente apenas os animais para reprodução são marcados para haver um controle de consanguinidade e cruza. 
Manejo pré-abate
O embarque e transporte dos suínos para o abatedouro, assim como o desembarque, tempo e local de espera no abatedouro, podem acarretar sérios prejuízos ao criador, comprador ou ao frigorífico, devido lesões, perda de peso, diminuição na qualidade da carne e perda por morte de animais.
A carne normal para consumo esta entre uma carne DFD (Dark, Firm, Dry) que seria uma carne escura, dura e seca e uma carne PSE (Pale, Soft, Exudative) que seria uma carne branca, macia e . Uma carne PSE estraga mais rápido do que uma DFD, apesar de ser mais cara e procurada. 
Bem estar na suinocultura
Bem-estar pode ser definido como sendo ” o estado de um animal em relação às suas tentativas de se ajustar ao ambiente que o rodeia” (BROOM, 1991). Ou seja, quanto tem que ser feito pelo animal para este conseguir adaptar-se ao meio ambiente, e com que grau de sucesso isto está acontecendo.
Os sistemas de produção de suínos terão que ser adequados, a mão-de obra terá que passar por uma especialização com ênfase ao bem estar animal e a produção deverá apresentar uma “qualidade ética”. Por exemplo, a imunocastração. 
× Conceito das 5 liberdades
1. Liberdade fisiológica (ausência de fome e sede)
2. Liberdade ambiental (edificações adaptadas)
3. Liberdade sanitária (ausência de doenças e fraturas)
4. Liberdade comportamental (expressão)
5. Livre de medo.
O grau de comportamento mostrado em torno do ambiente e se este é semelhante ao meio ambiente "Natural" para as espécies. O termo "natural" é bom do ponto de vista do bem-estar? Os suínos em seu meio natural ficariam na lama, rolando em meio aos próprios dejetos fisiológicos, fariam a cruza e a parição nesse mesmo ambiente o que infligiria a liberdade número 2 e principalmente a 3. Além do que a domesticação pode alterar aspectos biológicos pois ocorre uma adaptação do animal até por meio da genética dele. 
× Antropomorfizar
É tornar algo a forma humana, em outras palavras, pegar o porquinho como o mini pig chamar de filho, colocar roupinha, botar na cama, dar caminha e deixar comer chocolate. Quando se faz isso as liberdades 2 e 4 são infligidas. 
- Produção animal x antropomorfização dos animais
A produção animal vê o mesmo como uma fonte de lucro, de carne e de leite, mas nem por isso o bem estar deve ser esquecido. Devemos lembrar que porcos, galinhas e bois já estariam extintos se não fossem pela produção, pois são animais incapazes de se defender pois nenhum deles consegue avançar com força para se defender, correr/voar de predadores ou vivem em bando para usarem a tática “União faz a força”. 
- Idealpara o homem x ideal para os animais
- Incompatível com o método científico e produção intensiva.
× Alternativas
- Sistema de criação intensiva de suínos ao ar livre - “SISCAL”. Gera menos problemas comportamentais e cria a possibilidade de produção de um animal “orgânico”, contudo a carne fica bem mais cara. 
- Sistema “pig family housing” onde 4 porcas e 1 cachaço dividem uma espécie de condomínio. Os leitões convivem juntos, evitando problemas de agressão quando desmamados e reagrupados em
lotes de recria.

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