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Radiografia do Tórax

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MED2	Paula Lavigne
Radiografia do Tórax
Posição: 
O paciente deve estar em posição ortostática e fazer inspiração profunda seguida de apnéia. 
- Postero-anterior: o paciente fica com o peito encostando no raio-x e a mão posicionada para trás. Nesta as clavículas são visivelmente curvas. Mais utilizada. 
- Antero-posterior: pouco utilizada, apenas em pacientes acamados e impossibilitados. As clavículas ficam mais retas. Podem ampliar o tamanho cardíaco, devido à maior distância em relação ao filme.
-Lateral esquerda ou perfil do tórax
Componentes da imagem: 
O raio x baseia-se principalmente na área do mediastino, pulmões e parede torácica. 
O mediastino é área entre os pulmões e pode ser dividido em superior, acima do nível do pericárdio, contendo a traquéia e o esôfago, e inferior subdividido em: Parte anterior, que corresponde à área anterior ao pericárdio e posterior ao esterno, constituindo principalmente pelo timo; Parte média, que é composta pelo pericárdio e o coração; Parte posterior, que é posterior ao pericárdio e corresponde à área do esôfago e aorta torácica. 
Figura 1 - Imagem Postero-Anterior do tórax normal
-Lado direito: 1. Veia Cava superior
 2. Átrio direito
 3. Diafragma
 4. Fígado
- Meio: Ventrículo direito
- Lado esquerdo: 1. Artéria aorta
 2. Artéria pulmonar esquerda
 3. Ventrículo esquerdo
 4. Estômago
Figura 2 - Imagem de perfil esquerdo de tórax normal
- Parte superior: 1. Artéria aorta ( 6 na imagem)
- Parte inferior-anterior: Ventrículo direito (7 na imagem) 
- Parte inferior-posterior: 1. Átrio Esquerdo 
 2. Ventrículo esquerdo
 3. Veia Cava inferior 
Avaliação da técnica:
- Dados adequados: 
 É necessário analisar o nome do paciente, a data da radiografia e qual a posição que foi tirada. Convenciona-se que o nome do paciente fica à esquerda do médico. 
 - Inspiração máxima: 
 Pode ser avaliada por meio da contagem das costelas acima da área do diafragma. Na radiografia póstero-anterior deve ser possível contar de 9 a 11 costelas e na antero-posterior 6 costelas. 
- Penetrância: 
É analisada pela visualização das vértebras. Apenas as 4 primeiras devem ser bem visíveis para representar uma penetrância adequada. 
- Alinhamento:
Avalia-se a distância do ínicio das clavículas dos processos espinhosos. Devem estar similares para um representar um bom alinhamento. 
Análise da imagem: 
- Partes laterais: 
Gordura, mamas e presença ou não da escápula nas áreas pulmonares. 
- Ossos: 
Procure por fraturas ou descontinuidades.
- Parênquima pulmonar:
Deve ser possível ver o hilo pulmonar (ponto de encaixe no coração nos pulmões) e os vasos da área. Estes devem ser sempre mais visíveis na área inferior, mais esbranquiçada, do que na superior dos pulmões. O inverso indica congestão pulmonar. 
Procure também por áreas muito esbranquiçadas no hilo e no parênquima como um todo, isto indica calcificação de nódulos de linfa, mostrando infecções como tuberculose. 
- Índice Cardíaco e análise dos componentes cardíacos citados: 
O diâmetro cardíaco deve ser menor que metade do diâmetro de uma caixa torácica medida a partir do meio de uma vértebra. Caso seja maior, indica cardiomegalia. 
- Diafragma: 
Os seios costofrênicos e cardíacos normalmente possuem um ângulo bem agudo com as laterais; o contrário indica derrame pleural. (Principalmente no costofrênico). Ademais, a área diafragmática deve ser mais alta no lado direito do que no esquerdo, devido a presença do fígado abaixo. 
OBS: Calcificação: Áreas de calcificação podem ser encontrados em todo tórax, inclusive nas artérias. 
 Botão aórtico: é pouco visível em pessoas jovens e bem dilatado em idosos, sendo bem visível também no raio x de perfil. 
Raio x de perfil: É utilizado para análise de derrames e muco em cavidades já suspeitadas no raio x de PA. Neste, a parte superior é mais esbranquiçada e a inferior mais escura.

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