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Trabalho de Fisiologia

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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Departamento de Zootecnia
(DZO)
Keyte Souza
Laiane Santos
Neurociência e a Musica 
Diamantina
2017
Keyte N. Gonçalves de Souza
Laiane A. Ribeiro Santos
Neurociência e a Musica 
 Sistema Nervoso , Influencia da musica no comportamento humano
 Córtex do cérebro , memoria auditiva , uso Da musicoterapia , 	Ciência a musica , Neurociencia cógnita , comportamental , 
Diamantina
2017
Introdução 
Há tempos vem se falando sobre as influências da música sobre a atividade mental e, em alguns casos, até sobre o comportamento animal. Bebês se acalmariam ouvindo músicas clássicas, bois confinados engordariam mais, galinhas botariam mais ovos e tantas outras observações curiosas. De qualquer forma, o tema música-cérebro tem sido fascinante. A Musica pode estimular a memória não verbal por meio das áreas associativas secundárias as quais permitem acesso direto ao sistema de percepções integradas ligadas às áreas associativas de confluência cerebral que unificam as várias sensações . 
Procura-se compreender, cada vez mais, o comportamento musical neurológico e as reações mentais das pessoas à música e ao som. Além de ampliar os conhecimentos sobre a fisiologia neurológica, A música, como atividade neuropsicológica, requerer múltiplas funções cerebrais, tais como a função auditiva para escutar e apreciar a harmonia, ritmo, timbre, a função visual, para ler uma partitura, a função motora para execução instrumental e, mais fascinante, as funções cognitivas e emocionais para a interpretação e representação musical interior (Barbizet e Duizabo, 1985). Estudar as relações multifuncionais da música com o cérebro amplia os conhecimentos sobre a integração cerebral da capacidade de percepção e atividades comportamentais complexa.
Funções e Organizações do Sistema Nervoso 
Funções sensitivas
Estímulos e diversos tipos de informações são captados por receptores sensitivos (também conhecidos como neurônios receptores ou aferentes) do nosso corpo. Um ferimento na pele, uma inflamação, aumento e diminuição de temperatura externa e até mesmo um simples arranhão são captados por estes receptores. Os neurônios sensitivos levam quase que instantaneamente estas informações e estímulos para o encéfalo e ou medula espinal.
 
Funções integradoras
 
Células nervosas específicas, principalmente os interneurônios (também conhecidos como neurônios conectores), realizam a análise, processamento e armazenamento destes estímulos e informações captados pelos receptores sensitivos. Estas células também atuam na preparação de uma resposta do organismo para a situação que está ocorrendo.
 
Funções Motoras
É a última etapa do processo do sistema nervoso para um estímulo. É a resposta do sistema nervoso, que é executada pelos neurônios motores (também conhecidos como neurônios eferentes ou efetuadores). Células e órgãos efetores, que estão em contato com os neurônios motores, recebem uma informação do cérebro e executam uma ação de acordo com a situação que está ocorrendo. 
Organização :
SOB O PONTO DE VISTA ANATÔMICO
	
	
	Cérebro
	
	
	Encéfalo
	Cerebelo
	Mesencéfalo
	Sistema Nervoso Central
	
	Tronco encefálico
	Ponte
	
	
	
	Medula oblonga (bulbo)
	
	Medula espinhal
	
	
 
	 
	nervos (espinhais e cranianos)
	Sistema nervoso periférico 
	gânglios
	
	terminações nervosa
SOB O PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO
	Sistema nervoso somático
	aferente (sensitivo)
	
	eferente (motor)
 
	Sistema nervoso visceral
	aferente (sensitivo)
	
	
	eferente (motor)
	Sistema nervoso autônomo
SOB O PONTO DE VISTA EMBRIOLÓGICO
	Prosencéfalo
	Telencéfalo
	
	Diencéfalo (tálamo e hipotálamo)
	
	Cérebro (córtex cerebral, núcleos da base, sistema límbico, rinencéfalo)
 
	Mesencéfalo
	(tectum, tegumento e pedúnculos cerebrais)
.
	Rombencéfalo
	Metencéfalo
	Cerebelo e ponte
	
	Mielencéfalo
	Bulbo
OBS * O cérebro pode ainda ser dividido grosseiramente em cérebro inferior e superior.
O cérebro inferior é o responsável pela coordenação subconsciente, como exemplos a pressão arterial, a respiração e o equilíbrio. Dele fazem parte o tronco encefálico, diencéfalo, cérebro e gânglios da base. E o cérebro superior é o responsável pela atividade consciente e dele faz parte a córtex cerebral.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIVISÃO NO ASPECTO FISIOLÓGICO
O sistema nervoso somático aferente e eferente é também chamado de sistema nervoso de vida de relação, pois permite que o animal se relacione com o meio ambiente com atitudes voluntárias. Relaciona o organismo com o ambiente através dos receptores que informam, pelas vias aferentes, as condições externas e o sistema eferente em resposta, envia mensagens para os músculos esqueléticos determinando movimentos voluntários.
O sistema nervoso visceral é também chamado de sistema nervoso de vida vegetativa, pois está relacionado com a constância do meio interno e corresponde a atitudes involuntárias. É responsável pela inervação e controle das estruturas viscerais, garantindo a constância do meio interno. O seu componente aferente conduz impulsos nervosos originários dos receptores (visceroceptores) e áreas específicas do sistema nervoso. E o componente eferente leva impulsos originados no centro nervoso até as glândulas, músculo liso e cardíaco.
O Cérebro
O Cérebro é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas, conectadas umas às outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas (neurônios), o Cérebro contém células da glia (células de sustentação), vasos sanguíneos e órgãos secretores.
Ele tem três componentes estruturais principais: os grandes hemisférios cerebrais, em forma de abóbada (acima), o cerebelo, menor e com formato meio esférico (mais abaixo à direita), e o tronco cerebral (centro).
No tronco cerebral, destacam-se a medula alongada ou bulbo raquiano (o alargamento central) e o tálamo (entre a medula e os hemisférios cerebrais).
Os hemisférios cerebrais são responsáveis pela inteligência e pelo raciocínio.
O tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, conecta o Cérebro à medula espinal, além de coordenar e entregar as informações que chegam ao encéfalo. Controla a atividade de diversas partes do corpo.
O mesencéfalo recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e à postura, responsável por certos reflexos.
O cerebelo ajuda a manter o equilíbrio e a postura.
O bulbo raquiano está implicado na manutenção das funções involuntárias, tais como a respiração.
A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.
O tálamo age como centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que viajam para e do córtex cerebral.
Lobo occipital (estímulos visuais) :
              Área visual primária : processa dados como a cor a distancia etc.
                                                
               Lesão : cegueira cortical ( perda da visão) 
                          
               Área visual secundária : Reconhecimento e identificação dos objetos.
                                               
               Lesão: Agnosia visual ( não reconhece o que vê ) 
Lobo Temporal (estímulos auditivos):
               Área auditiva primária: Reconhecimento dos sons 
               Lesão : Surdez cortical (perda da audição )
               Área auditiva secundária: os sons são interpretados
        
               Lesão: Agnosia auditiva ( não reconhece o que ouve ).
É nesta zona que se situa a área de Wernicke, que tem um importante papel na produção do discurso e na compreensão do que os outros dizem , uma lesão nesta área é denominada afasia ( discurso não articulado) 
Lobo parietal (sensações da pele):
               Área somato-sensorial: sensaçõesda temperatura, da dor, do tato (...)
               Lesão: anestesia cortical (perda da sensibilidade tátil, térmica e álgica )  
               Área secundária : Reconhece os objetos através do tato por exemplo
               Lesão: Agnosia sensorial (não reconhece o que sente )
Lobo frontal ( corresponde a cerca de 1/3 do volume total do cérebro, muitos autores consideram a "sede da humanidade " )
               Área frontal primaria: movimento do corpo
             
               Lesão: Paralisia cortical (perda da motricidade dos movimentos finos )
              Área frontal secundaria: coordenação movimentos
              Lesão: Apraxia ( a ação deixa de ser controlada pela vontade 
O ser humano apresenta um cérebro dividido em dois hemisférios separados por uma fissura longitudinal e ligados por um sistema de fibras nervosas chamado corpo caloso.
Hemisfério Direito: é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade, formação de imagens, percepção das formas, das cores, das tonalidades afetivas e do pensamento concreto.
Hemisfério Esquerdo: hemisfério dominante em 98% dos humanos e é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa, linguagem verbal, pelo discurso, pelo cálculo e pela memória
	Área Cortical
	Função
	Córtex Pré-frontal
	Resolução de problemas, emoção, raciocínio.
	Córtex de Associação Motora
	Coordenação de movimentos complexos
	Córtex Motor Primário
	Produção de movimentos voluntários
	Córtex Sensorial Primário
	Recebe informação tátil do corpo
	Área de Associação Sensorial
	Processa informação dos sentidos
	Área de Associação Visual
	Processa informação visual complexa
	Córtex Visual
	Detecta estímulos visuais simples
	Área de Wernicke
	Compreensão de linguagem
	Área de Associação Auditiva
	Processamento de informação auditiva complexa
	Córtex Auditivo
	Detecta qualidades básicas do som (tom, intensidade)
	Centro da Fala (Área de Broca)
	Produção e uso da fala
Material e Métodos 
- Massa para Biscuit (1 kg0
- Jornal 
- Fita para empacotamento 
- Tinta para tecido
- Pincel 
- Papelão 
- Cola branca escolar 
- Cola quente 
Métodos 
Usamos jornais que foram amassados em formas arredondadas para demonstrar os hemisférios do cérebro . Passamos durex em volta , abrimos a massa de biscuit , e recobrimos os hemisférios com a massa . 
Modelamos a massa em pequenos cilindros, que foram colocados sobre os hemisférios representando os giros 
Também fizemos uma bola de massa de biscuit em formato oval, para a representação do cerebelo, e modelamos a massa em formato cilíndrico para representação do tronco cefálico. 
Pintamos os lobos em cores diferentes, de acordo com a legenda 
Cérebro em Corte Mediano 
Em uma folha, foi feito um molde da vista mediana do cérebro , e colocada em um pedaço de papelão . 
Para preencher a parte de trás, foi usado jornal , umedecido de cola com agua .O Jornal foi depositado em colunas , de maneira arredondada . 
Nas laterais, foi usada cola quente, para melhor fixação do jornal no molde
Esperou secar por aproximadamente 36 horas. Após esse tempo, a parte de trás foi coberta por massa de biscuit , enquanto a da frente foi modelada com a massa de biscuit . 
A parte da frente, foi modelada com massa de biscuit , fazendo a representação das estruturas internas do cérebro (diencéfalo , tálamo , hipotálamo , etc.)
Os dois cerebelos foram colocados em um suporte de madeira mdf , para melhor visualização .
Desenvolvimento 
As ondas entram na orelha e vibram a membrana timpânica , as vibrações se propagam ate atingir a orelha media , nessa os três ossos (martelo , bigorna , e estribo ) SÃO MOVIMENTADOS E CONDUZIDOS AS VIBRAÇOES as orelhas externas . As vibrações chegam a cóclea , onde as células ciliadas envoltas por um liquido (TAIS células sensórias transformam energia mecânica em impulsos elétricos) . , que são direcionadas ao tálamo (responsável por receber informações sensórias , repassa-las para o córtex auditivo , ou suprimi-las . 
Chegam ao córtex auditivo primário (localizado no lobo temporal ) o córtex auditivo primário processa as primeiras estágios de percepção como volume , frequência e variações de padrão , onde a informação e conduzida ao córtex auditivo secundário que processa padrões musicais mais complexos como melodia , ritmo e harmonia . 
 Nos não músicos , no lobo temporal , quando a porção superior esquerda e responsável principalmente por processamentos de ritmos , a direita exerce diversas funções de armazenamento de sons para uso futuro , memoria auditiva , realiza comparação de tons , e uma área entre harmonia , ritmo e melodia 
O hemisfério direito processa melodia , harmonia e timbre 
Em não músicos , isso e invertido ( Melodia , harmonia e timbre no lado esquerdo ) e ritmos do lado direito 
No lobo Frontal do lado esquerdo ocorre a distinção entre ritmos acordes e intervalos . 
No frontal direito , e uma comparação de tons , e relações rítmicas mais complexas . ( Nos músicos ocorre o inverso) . 
No lobo parietal esquerdo e áreas promotoras processam relações rítmicas muito simples , o ritmo também e percebido pelo córtex motor e pelo cerebelo ( o que explica nossa vontade de movimentar , e dançar ) 
O SISTEMA LIMBICO :
Regula emoções . 
Uma área relacionada a sensação de prazer ( o circuito de recompensa cerebral , que se inicia na área tegumentar ventral e envolve o núcleo accubens e termina no córtex pré frontal . 
Nessa via , os neurônios são dopaminérgicos , e é liberado o neurotransmissor dopamina , para que o impulso elétrico passe a adiante . Ocorre a sinapse , e a dopamina é liberada , ela se junta nos receptores dos neurônios pos- sinápticos , e o impulso e passado a adiante causando a sensação de prazer . 
A musica pode estimular o circuito de recompensa , o que explica os arrepios e as emoções intensas , ao ouvir uma musica . 
Descobertas da ciência sobre a musica
Remédios
Mona Lisa Chanda e Daniel Levitin são cientistas da universidade de McGill, no Canadá. Após analisarem mais de 400 estudos sobre música, eles concluíram que ela aumenta a produção de imunoglobulina A e glóbulos brancos pelo corpo, responsáveis por atacar bactérias e outros organismos invasores. Além disso, escutar música reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e aumenta os níveis de oxitocina (o hormônio do bem-estar).
 Favoritas
Ouvir sua música favorita ativa uma região do seu cérebro diferente daquela que é estimulada quando você escuta qualquer canção. A constatação é de pesquisadores da universidade da Carolina do Norte. Em experimento com 21 pessoas, eles verificaram que, em geral, ouvir músicas abre o circuito neuronal nos dois hemisférios. Porém, ouvir a música favorita desencadeia atividade no hipo campo, região do cérebro responsável pela memória e emoções vinculadas para a socialização.
Ritmo
Uma pesquisa online realizada por cientistas da universidade de Oxford propôs a 60 pessoas que ouvissem trechos de música - que deveriam ser avaliados de acordo com a vontade de dançar que gerassem nos participantes do levantamento. Analisando os resultados, os pesquisadores perceberam que ritmos com previsibilidade e complexidade médias tendem a fazer com que as pessoas tenham mais vontade de sacudir o esqueleto.
Concentração
A focus@will desenvolve músicas que estimulam a concentração de quem escuta. Segundo a empresa, como a maior parte das distrações é causada pela audição, ouvir a trilha sonora certa pode potencializar sua capacidade de focar em algo. Em condições normais, uma pessoa consegue se manter concentrada por cerca de 20 minutos. Ouvindo a música certa, a empresa afirma que esse tempo poderia se tornar até cinco vezes maior.
Memória
Cinco pacientes com danos que afetaram a área do cérebro ligada à memória e cinco pessoas sem o problema foram submetidos a um experimento por uma dupla de médicos da universidade Macquarie, da Austrália. Nostestes, eles ouviram trechos de músicas antigas e deveriam relatar que memórias aquelas canções lhes traziam. Após a experiência, os cientistas constataram que os trechos fizeram com que a mesma quantidade de integrantes dos dois grupos se lembrasse de memórias da própria vida. Isso indicaria que a música é um estímulo que consegue trazer à tona lembranças autobiográficas para todas as pessoas.
Emoções
Cientistas australianos da universidade de Western Sydney querem usar a música para arquivar emoções. Para isso, eles desenvolveram um método no qual um microfone é preso à perna de uma pessoa para gravar a atividade acústica do nervo. Enquanto essa atividade é gravada, imagens são exibidas para que a pessoa se emocione. Depois, o material registrado é transformado em música por um programa de computador. Com isso, os pesquisadores querem produzir uma música que reavive em quem a escuta a emoção da experiência que a gerou inicialmente.
Animais
Cacatuas, leões-marinhos e macacos bonobos estão entre os tipos de animais capazes de acompanhar o ritmo de uma música. Na opinião de cientistas da universidade de Connecticut, essa habilidade está ligada a coordenação de circuitos cerebrais. Pai da Teoria da Evolução, Charles Darwin acreditava que todos os bichos conseguem perceber e apreciar ritmos musicais.
Musicoterapia 
Como surgiu a musicoterapia?
"A utilização da música com finalidade terapêutica vem desde o início da história da humanidade e pode ser encontrada e verificada em registros de desenhos e pinturas de antigas civilizações, em magias e rituais de cura apresentadas por pesquisas arqueológicas, assim como em obras de filósofos e escritores da Antiguidade, da Idade Média, que relatam de maneira bem clara a importância e o poder da música na psique humana. Porém, a musicoterapia, como atividade regulamentada, como profissão, e com seus cursos de formação, começou a se organizar a partir de 1950 nos Estados Unidos, chegando ao Brasil vinte anos depois. Atualmente, é uma profissão muito procurada e prestigiada, existindo vários cursos de formação em todo o país"
- Quais são os benefícios?
“São vários os benefícios da musicoterapia”. Mas entendo que as vantagens da utilização da música num encontro terapêutico dependem muito da sensibilidade do terapeuta e, principalmente, da relação criada com seu paciente. A musicoterapia atua e contribui de maneira bastante significativa em parceria com a fonoaudiologia, psicologia, psiquiatria, psicopedagogia, entre outras. Poderia citar como benefícios, entre os mais importantes:
- atuar no tratamento da depressão;
- criar e aperfeiçoar canais de comunicação;
- proporcionar alegrias e bem-estar;
- Melhorar a memória;
- possibilitar integração social;
- “estimular a coordenação motora”
- Quais são as técnicas da musicoterapia?
"A música é uma matéria volátil e dinâmica, passível de ser utilizada em diversos casos de formas e maneiras diferentes. Com ela, estamos atuando diretamente com a emoção, cada pessoa (com o mesmo diagnóstico clínico) que entra no espaço musical terapêutico, pode possibilitar a aplicação de vários procedimentos, abordagens e técnicas diferentes. Poderia citar, entre elas:
- Improvisação instrumental (melódica e/ou percussiva);
- Utilização da voz falada e cantada;
- Recriação de letras de música;
- Desenvolver a criatividade;
- Audição passiva e interativa (expressão corporal e dança);
- Mesa lira e tubos sonoros"
- Como a música age nos nossos sentimentos?
"A música acompanha lado a lado a caminhada da humanidade, desde sua mais remota origem, quando ela ainda era apenas a audição e, certamente, o encantamento originado pelos sons da natureza: o estrondo do trovão, o uivo do vento, o silêncio e os sons ameaçadores da noite. De certa forma, ainda nos mantemos emocionalmente ligados com esses sons até os dias de hoje. Agora cada vez menos "naturais" por causa do crescimento das áreas urbanas, os sons também trazem lembranças algumas das vezes tão importantes, que são utilizados, por fornecerem informações importantes para o sucesso de uma terapia.
Com a música, fica mais evidente ainda sua influência nas emoções. Trazem reminiscências de todos os tipos: tristes, melancólicas, angustiantes, saudosas, motivadoras e alegres. Todos esses sentimentos podem ser trabalhados e principalmente vividos. Cantando, tocando ou apenas ouvindo as canções. Conversando sobre elas, falando de sua importância nos momentos de sua vida. A alegria e o bem-estar proporcionados pela música são sentimentos muitos conhecidos por todos nós. Sem nos darmos conta, quase inconscientemente, nos pegamos cantarolando uma canção, batucando um ritmo, utilizando uma letra de música em nossa conversa. É isso: a música está diretamente ligada em nossa vida"
- Para quem a musicoterapia é indicada?
"A musicoterapia atualmente acolhe e ajuda um número cada vez maior de indicações em todas as faixas etárias. Na psiquiatria ou saúde mental, na reabilitação motora, nos mais diversos tipos de síndromes, a música há muitos anos vem contribuindo e proporcionando muitas aberturas e muitas alegrias. Pessoas com Alzheimer também se beneficiam muito com a musicoterapia. No autismo, nos transtornos de déficit de atenção e na hiperatividade, os resultados são maravilhosos. Cresce muito a procura pela musicoterapia também de jovens e adultos sem nenhuma indicação, digamos assim, médica, sem nenhum distúrbio aparente, que querem conhecer os benefícios da musicoterapia, para contrapor o estresse diário, por exemplo"
- Há alguma restrição na terapia?
"Há registros na literatura de casos muito raros de desencadeamento de um processo convulsivo a partir da audição musical. Mas, na maioria dos casos, as atividades musicais aplicadas por um musicoterapeuta não encontram restrições, elas são abrangentes e generosas, bem diferentes das utilizadas pela educação musical. No espectro de trabalho da musicoterapia, cabem todos os tipos de manifestações musicais. Ou seja, os desafinados nos interessam, os tímidos, os que se autointitulam "sem ritmo", os silenciosos, assim como os virtuosos, os extrovertidos, enfim... A musicoterapia é um universo que vale a pena conhecer e usufruir de seus benefícios", finaliza o profissional.
Curiosidades sobre a musica 
Pecuarista do ES faz vacas ouvirem música para melhor produção de leite
Com música, produção saltou de 50 para 80 litros diários de leite.
Segundo produtor rural, vacas ficam tranquilas e atentas com as músicas.
Músicos comprovam que bovinos gostam de música ao tocarem em santuário‏
Às vezes se diz que bovinos gostam de música, e uma singela experiência realizada nos Estados Unidos veio comprovar isso. Em tempos em que muito se fala sobre a inteligência...
Os benefícios da música para cães e gatos
Uma boa playlist é capaz de alterar o comportamento dos animais. Eles ficam menos estressados e agressivos
MÚSICA E NEUROCIÊNCIA. ESTÍMULOS MUSICAIS ATIVAM O RACIOCÍNIO LÓGICO E A CONCENTRAÇÃO
A música acompanha a humanidade desde seus primórdios como elemento que envolve e emociona as pessoas. Nos últimos anos, estudos científicos têm mostrado que a musicalização e o aprendizado de um instrumento também podem ajudar na assimilação de conteúdos trabalhados em disciplinas que exigem raciocínio lógico e concentração. A razão disso é a estimulação de regiões do cérebro ativadas especialmente no estudo de matérias como matemática e línguas, que também atuam no processamento e produção de sentido e emoção da música.
Referencias bibliográficas :
A MÚSICA E O CÉREBRO - Móbile - Iniciação Científica , https://www.youtube.com/watch?v=9IkSZmcvX3c&t=200s
Os Efeitos da Música Sobre a Mente e o Corpo
 https://musicaeadoracao.com.br/29195/os-efeitos-da-musica-sobre-a-mente-e-o-corpo/
ANDRADE, P.E. Uma abordagem evolucionária e neurocientífica da música. Neurociências. 1 (1): 21-33, 2004. 
LEVITIN, Dj. A Música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. 
MUSZKAT,M; Correia, CMF; Campos, SM. Música e Neurociências. In: Revista de Neurociências. 2000; 8 (2): 70-75. 
SLOBODA, J. A mente musical: a psicologia cognitiva da música. Tradução Beatriz Ilari e Rodolfo Ilari. Londrina: EDUEL, 2008.

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