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O Conceito de Elemento da Antiguidade á Modernidade Uma Análise Histórica do Conceito do Elemento Químico Acadêmica de L. em Química Joyce Pazitto. O conceito atual de Elemento é encontrado em vários livros de ensino de Química como, por exemplo, o Russel, que diz: “Um elemento é uma substancia simples, fundamental e elementar.” (Russel, 1994). O conceito de elemento começou a se estruturar a partir da necessidade de explicação das mudanças observadas na natureza. (624-544 a.C.) Tales de Mileto considerou a água o único e primordial princípio responsável pela multiplicidade dos seres. (610-546 a.C.) Anaximandro discípulo de Tales, segundo ele o princípio de tudo seria o “ apeíron”, uma substancia primária, indeterminada e imaterial. (490-430 a.C.) Empédocles usou em suas explicações a ideia de quatro princípios ou elementos primordiais: Terra, água, ar e fogo. O amor e o ódio eram as forças antagônicas que promoviam a união ou dissociação dos quatro elementos e explicavam as mudanças observadas no mundo (384- 322 a.C.) Aristóteles declarou a existência de somente três elementos; ele considerava que tudo era formado por uma matéria de base ou substrato. VII – IX Atribui-se a Jabir ibn Hayyan, um alquimista árabe a introdução da teoria do “ enxofre-mercúrio”, baseada numa concepção dualista. Segundo essa teoria, todos os corpos seriam formados em diferentes proporções por dois princípios: o enxofre, portador da propriedade combustibilidade, e o princípio mercúrio, carregador da metalicidade. XVII, O inglês Robert Boyle apresentou uma definição de elemento que é considerada por alguns historiadores como moderna. Segundo Partington (1961), Boyler discordava das concepções de elementos como princípios. A sua principal contribuição foi a destruição do conceito existente, abrindo caminho para uma nova elaboração. Boyler criticou o raciocínio usado pelos alquimistas e propôs que todos os elementos químicos fossem produzidos por diferentes texturas, resultantes da combinação de diferentes partículas. Esse novo conceito influenciou a Química nos séculos seguintes. (1743-1794) Lavoisier usou meios empíricos para contestar os conceitos antigos, herdado de Aristóteles e dos alquimistas. Ele usou o conceito introduzido por Boyer. A proposta de Lavoisier era introduzir uma nova nomenclatura para as substancias químicas teve como propício geral que o nome da substância refletisse a sua composição química; para tanto, a nova definição de elemento foi essencial. XIX, Ainda no século XIX, Mendeleiev já registrava o fato da confusão conceitual envolvendo os termos elemento e substancia simples e propôs uma diferenciação entre elemento e corpos simples no seu importante artigo cientifico: “A lei periódica dos elementos químicos” (1871). O conceito elemento passou a ser vinculado ao conceito de átomo. (1766-1844) John Dalton realizou as primeiras determinações de pesos atômicos e os resultados obtidos foram responsáveis pela aceitação da Química como uma ciência exata. 1913, Frederick Soddy criou o termo isótopo. A construção do conceito de isótopo demonstra a necessidade de diálogo da razão com a experiência. Cabe destacar que nesse episódio a contribuição de Francis William Aston que usou do espectrômetro de massa e fazendo uso desse estabeleceu evidencias de que o conceito de isótopos aplicava-se a todos os elementos e não apenas aos radioativos evidencia de que o conceito de isótopos aplicava-se a todos os elementos e não apenas aos radioativos.
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