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EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA POWER POINT 144 SLIDES

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Prof.MSc. Sérgio Castro
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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA
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Sérgio Castro
Graduado em Educação Física
Especialista no atendimento da pessoa com deficiência
Mestre em Ciência da Motricidade Humana
Professor universitário da disciplina Educação Física Adaptada no curso de EF da Universidade Estácio de Sá(RJ).
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Agenda
Diversidade humana
Educação Física (FEF/EFA/AMA)
Deficiência
Deficiência Física
Origens da deficiência física
Neurológica e ortopédica
Implicações no programa de AF
Papel do educador 
Educação inclusiva
Parte prática 
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Somos diferentes?
Quem sou eu?
Quem é você?
Quem é a pessoa com deficiência?
As semelhanças nos atraem, 
as diferenças nos fortalecem.
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Educação Física
EF Especial
	Os alunos com deficiência não podem se engajar de modo irrestrito, de forma segura e com sucesso
EF Adaptada
	Ações que visam encorajar e promover a atividade física autodeterminada para todos os cidadãos durante a vida, oferecendo assistência e apoio profissional quando requerido.
Diferença básica entre EFE e EFA: 
constituição dos grupos.
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Por que AMA?
Educação Física Adaptada – Atividade Motora Adaptada.
Atividade motora enfatiza as necessidades de vivências relacionadas ao movimento corporal em todo tipo de ambiente.
A palavra educação é freqüentemente usada para enfocar indivíduos na idade escolar, em ambientes de instrução.
A Atividade Motora Adaptada corresponde ao conjunto de atos intencionais que visam melhorar e promover a capacidade para o movimento considerando-se as diferenças individuais e as discapacidades em contextos inclusivos ou não. 
Desafio: Lidar com as múltiplas potencialidades.
Fonte: Sobama
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Seja bem vindo ...
... ao universo de possibilidades.
Fonte: CPB
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Direção do olhar …
Antes a deficiência direcionava o olhar para:
Limitação
Déficit
Incapacidade
Invalidez
Morte
Você não consegue!
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Classificação Internacional de Funcionalidade
Organização Mundial de Saúde (1980) 
Deficiência 
Mudança funcional no órgão
Incapacidade 
Alterações das habilidades da pessoa
Impedimento 
Conseqüências econômicas e sociais
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DIFERENÇAS INDIVIDUAIS: Lidar com a diversidade
Limitação
Desvantagem
Capacidade
Possibilidades
Potencialidades
Essência do indivíduo
Efetivo processo para assegurar 
Direitos humanos
Direitos sociais
Melhorar a qualidade de vida
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Um novo modelo - OMS
O que existe de potência para que você seja membro ativo em todos os sentidos e nas diversas atividades da sociedade?
Você pode!
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Classificação
DEFICIÊNCIA
Perda ou anomalia de uma 
estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica.
Pode ser:
Natureza 
 Inata 
 Adquirida 
Caráter
 Temporário
 Permanente
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Onde estão?
Crianças, adolescentes, adultos e idosos (Dados do IBGE)
1,14% em 1990 
14,5% em 2000
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Chart1
		48
		27
		16.7
		8.3
IBGE - 2000
Sheet1
		
		DV		48.0
		DF		27.0
		DA		16.7
		DM		8.3
				100
Sheet1
		0
		0
		0
		0
IBGE - 2000
Sheet2
		
Sheet3
		
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Deficiência Física
O Aparelho locomotor é composto pelos sistemas:
Ósteo-articular
Muscular
Nervoso Central
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 Origem da deficiência física
Origem Neurológica
Referem-se às
deteriorações ou
 lesões do SNC :
Cerebral
 PC
 AVC ou AVE
 TCE
Medular
 Poliomielite
 Espinha Bífida
 Lesões medulares 
 degenerativas
 Traumatismos medulares
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Origem Ortopédica
Referem-se aos 
problemas dos 
músculos, ossos 
e/ou articulações 
Muscular
 Distrofia muscular 
 de Duchene
Ósseo-articular
 Malformações
 Amputação
 Origem da deficiência física
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Acidentes de trânsito
Brasil 1/410
Suécia 1/21.400
Ferimentos por arma de fogo
Doenças
Outros
Causas deficiência física
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 Traumas (50% - acidentes de trânsito)
 Lesão cerebral 
 Paralisia cerebral
 Lesão medular
 Distrofias musculares 
 Esclerose múltipla
 Amputações
 Malformações congênitas
 Distúrbios posturais da coluna
 Seqüelas de queimaduras
Causas da deficiência física
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Antes de preparar sua próxima aula ...
Desconhecer o quadro clínico pode levar ao engano . (PC/DM)
Conhecer o quadro clínico te auxiliará na escolha de atividades adequadas, levando-se em consideração:
Potencial remanescente
Eficiência (dependem da força de vontade e autonomia)
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Origem cerebral
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Lesão cerebral
Destruição ou degeneração das células cerebrais que afetam o Sistema Nervoso Central, pode ocorrer por:
	Doenças
	Traumas
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Lesão cerebral
Tipos de lesão cerebral
 Paralisia cerebral
 Acidente vascular cerebral ou		encefálico
 Trauma crânio-encefálico
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Paralisia cerebral
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Paralisia cerebral
 Lesão provocada, muitas vezes, pela falta de 
 oxigenação das células cerebrais . 
 Acontece durante a gestação, durante o parto 
 ou após o nascimento, ainda no processo de 
 amadurecimento do cérebro da criança
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PC – Causas Pré-natal
 Ameaça de aborto, choque direto no abdômen da mãe;
 Exposição ao raio X nos primeiros meses de gravidez ;
 Incompatibilidade entre Rh da mãe e do pai ;
 Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola , 
 sífilis, toxicoplasmose );
 Mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez;
 Pressão alta da gestante. 
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PC – Causas Peri-natal
 Falta de oxigênio ao nascer
 Lesão causada por partos difíceis, principalmente os dos fetos 
 muito grandes de mães pequenas ou muito jovens 
 Trabalho de parto demorado; 
 Mau uso do Fórceps , manobras obstétricas violentas;
 Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e 
 pesando menos de 2 quilos ) tem mais chances de apresentar 
 paralisia cerebral . 
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PC – Causas Pós-natal
 Febre prolongada e muito alta ;
 Desidratação com perda significativa de líquidos ; 
 Infecções
cerebrais causadas por meningite ou encefalite; 
 Ferimento ou traumatismo na cabeça; 
 Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
 Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte 
 cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos ) ;
 Sarampo ;
 Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade 
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PC - Classificação
Fisiológica (ou quanto ao tônus muscular)
Topográfica
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Tipos mais comuns: 
 Espástica
 Atetóica
 Atáxica
Classificação Fisiológica
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PC - Espástica
Quando há uma desordem no movimento voluntário, o que faz com que todo o corpo participe de um movimento que, normalmente, envolveria apenas uma parte do corpo.
Pode agravar-se conforme o estado emocional.
Tônus muscular muito alto (tenso)
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PC - Atetóica
Reflexo que causa um movimento involuntário do corpo, até mesmo quando em repouso.
Tônus muscular variante (às vezes mais alto – às vezes mais baixo)
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Distúrbio motor que causa problemas na postura e na coordenação motora, causando dificuldades no equilíbrio e na percepção tátil. 
Apresenta tônus muscular baixo e dificuldade de coordenação de movimentos.
PC - Atáxica
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Classificação Topográfica
Monoplegia/monoparesia
Acometimento de um único membro
Hemiplegia/hemiparesia
Acometimento de um lado do corpo
Paraplegia/paraparesia
Acometimento do tronco e membros inferiores
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Classificação Topográfica
Diplegia/diparesia
Membros inferiores mais afetados que os superiores
Quadriplegia/quadriparesia
Quatro membros afetados de forma semelhante
Dupla hemiplegia/dupla hemiparesia
Quatro membros afetados, um lado mais comprometido
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Conceitos
Os sufixos “plegia” e “paresia” geralmente 
indicam o nível de funcionalidade.
Plegia é a não-funcionalidade nos movimentos
Paresia é a possibilidade de realizar movimentos
funcionais
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Implicações no programa de AF
 Experiências de movimento são fundamentais
 Estimulação precoce 
 Descoberta do próprio corpo 
 Descoberta do outro 
 AMA deve conter atividades que envolvam jogos 
 e estímulos sensório-motores.
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Implicações no programa de AF
Jogos com bola devem ser estruturados passo a 
 passo, desenvolvendo as habilidades de 
 arremessar, lançar, receber – estático depois em 
 movimento)
 Chutar é importante – deambular
 Utilizar o critério de progressão individualizada 
 estática e depois dinâmica, para introduzir jogos 
 coletivos
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Acidente Vascular Cerebral
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Acidente vascular cerebral - AVC
 Lesão de uma área cerebral causada pela interrupção 
 da circulação sangüínea.
		 Afeta: 
 Capacidade e o controle motor
 Sensação e percepção
 Comunicação
 Emoções
 Estado de consciência
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Causas do AVC
Isquêmica
 Tumor
 Mal-formação
 Trauma
 Trombose ou êmbolo
 Arterosclerose
Hemorrágica
 Hipertensão
 Mal-formação
 Aneurisma
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Quem pode sofre um AVC?
Pode ocorrer em qualquer faixa etária
Maior freqüência nas pessoas acima dos sessenta anos de idade
Hipertensão é um fator de risco que deve ser observado com muita atenção.
Prevenção é o melhor remédio!
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Motricidade
Após o AVC, os quadros motores se assemelham ao da paralisia cerebral na classificação topográfica.
Quadro mais comum:
 Hemiplegia em graus variados
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Motricidade
Situações secundárias:
 Incontinência urinária e intestinal
 Perda parcial da memória
 Problemas psicológicos (depressão e instabilidade 
 emocional)
 Hemianopsia – perda de campos visuais
 Problemas perceptivos e proprioceptivos do lado 
 afetado
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Implicações no programa de AF
 Tratamento de recuperação de seqüelas motoras 
 é baseado na cinesioterapia.
 A participação ajuda a minimizar sintomas 
 secundários como a depressão
 Manter contato com o fisioterapeuta para auxiliar 
 na organização do programa de atividades físicas
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Atividades esportivas individualizadas são as 
	mais indicadas no início.
 Natação
 Bocha
 Boliche adaptado
 Lançamentos e arremessos
Implicações no programa de AF
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Traumatismo crânio-encefálico
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Traumatismo crânio-encefálico - TCE
 Trata-se de um problema cerebral causado por 
 traumatismo corrido na cabeça (crânio)
Pode produzir :
 Diminuição ou alteração do estado de consciência
 Resulta em limitações do funcionamento:
 	Motor , cognitivo, social, comportamental, emocional
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Limitações motoras - TCE
 Falta de coordenação
 Falta de planejamento e seqüênciamento 
 dos movimentos
 Espasticidade muscular
 Problemas de fala
 Paralisias
 Convulsões
 Alterações perceptivas e sensoriais
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Epidemia silenciosa
Devido aos acidentes e a outros eventos que ocorrem e não podemos prever
Resultados de acidentes automotivos, esportivos, quedas, violência, etc.
Nas crianças, uma alta porcentagem de morte por lesões é decorrente de traumatismos crânio- encefálicos e de suas complicações. 
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Motricidade
Quadro motor
 Descritos conforme a classificação 
 topográfica da PC
 Mesmas indicações terapêuticas – PC e AVC
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Origem medular
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“ Após o acidente que me paralisou, tive que re-aprender a ter uma vida normal e conviver com essa deficiência e com a ajuda da minha família e apoio de alguns amigos cheguei onde estou. O principal problema que me deparei após o acidente, não foi a deficiência, e sim o meu estado mental 
para viver assim. 
Um acidente desse gênero realmente afeta qualquer ser humano.” 
F.B. - tetraplégico
Lesão medular
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Lesão medular
Uma das formas mais graves entre as síndromes incapacitantes, constituindo-se em verdadeiro desafio à reabilitação (física e psicológica)
Dificuldade decorre da importância da medula espinhal, que não é apenas uma via de comunicação entre as diversas partes do corpo e o cérebro
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Lesão medular
Centro regulador que controla importantes funções:
Respiração
Circulação
Bexiga
Intestino
Controle térmico
Atividade sexual
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Causas
LESÕES TRAUMÁTICAS
Fraturas-luxações
Acidentes de trânsito
Esportes
Quedas
Acidentes de trabalho
Ferimentos
Armas de fogo
Armas brancas
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Causas
LESÕES NÃO TRAUMÁTICAS
Degenerativas
Enfermidades e síndromes
Malformações
Mielomeningocele
Outros
Poliomielite
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POLIOMIELITE
Profa. Ms. Eliane Lemos
Foto de Sebastião Salgado - Somália
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Poliomielite
Doença aguda provocada por um vírus (poliovírus) que se aloja na medula e destrói as células motoras.
Seqüela: Paralisia das áreas motoras afetadas com preservação da sensibilidade.
Também conhecida como Paralisia Infantil
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Ásia e África
Atualmente, o mundo 
registra 1163 casos confirmados, 
o que representa um importante 
risco de disseminação do 
poliovírus frente à vulnerabilidade 
promovida pela intensa 
mobilização das populações.
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Transmissão
A transmissão pode ocorrer de pessoa-a-pessoa, por meio de secreções nasofaríngeas, ou de objetos, alimentos e água, contaminados com fezes de doentes ou portadores. 
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Medidas de prevenção
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SPP – manifesta-se em indivíduos que tiveram poliomielite, em média, após 15 anos ou mais, com um novo quadro sintomatológico: 
Fraqueza muscular e progressiva, fadiga, fores musculares e nas articulações (diminuição da capacidade funcional e/ou no surgimento de novas incapacidades) 
Alguns podem desenvolver dificuldade de deglutição e respiração. 
Abraspp - Associação Brasileira de Síndrome Pós-Poliomielite www.abraspp.org.br
Síndrome pós-polio
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Países em risco
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Países em risco
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Países em risco
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Países em risco
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Países em risco
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Espinha bífida
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Espinha bífida
Lesão que ocorre na medula, provocando paralisia, que pode variar de uma ligeira seqüela até a perda total da sensibilidade 
	e do controle abaixo da lesão.
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Espinha bífida
Tipos mais comuns:
Meningocele
Mielomeningocele
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Meningocele
Protusão da bolsa 
subcutânea contendo 
principalmente 
meninges e líquido; 
pode conter raízes 
nervosas
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Mielomeningocele
A bolsa contém tecido 
nervoso central, o que 
representa medula 
espinhal lesada com 
raízes nervosas.
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Hidrocefalia
Anormalidade de absorção do líquido cefalorraquidiano, causando o aumento do volume;
Drenagem – válvula;
Pode ocorrer atraso mental
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Paraplegia
Paralisia dos membros inferiores e todo ou uma porção do tronco
Tetraplegia
Quando os membros superiores também estão envolvidos
Quanto mais alta é a lesão:
Maior a perda das funções motoras, sensitiva e autônoma
Maiores as alterações metabólicas do organismo
Nível da lesão medular
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Seqüelas das lesões medulares
Espasmos
Redução da capacidade respiratória
Maior probabilidade às infecções
Disfunção do sistema de regulação térmica
Úlceras de decúbito (escaras)
Incontinência urinária
Distúrbios de esfíncter retal
Diminuição da massa óssea e muscular
Aumento da porcentagem de gordura
Perda da sensibilidade
Prejuízos do retorno venoso
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Lesões medulares degenerativas
Ocorrem pela perda gradativa da função das células nervosas da medula, causada por infecções hereditárias.
Enfermidade de Wendin 
Síndrome Wohlfart-Kugelberg
Enfermidade de Charcot-Marie-Tooth
Ataxia de Friedreich
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Traumatismos medulares
Considerando que a coluna é parte integrante do SNC, qualquer lesão ocorrida nela causa danos irreparáveis.
Medula é protegida por 24 vértebras
C - Sete cervicais – 8 pares de nervos
T - Doze torácicas – 12 pares de nervos
L - Cinco lombares – 5 pares de nervos
S - Cinco sacrais – 5 pares de nervos
Coccígeas – um par de nervos
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Nível da lesão medular
Acima do segmento medular T1 tetra ou quadriplegia
Abaixo da T1 causam paraplegia
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Implicações no programa de AF
Professor deve avaliar:
Flexibilidade (falta)
Capacidade de sustentar atividade aeróbica
Força e resistência para:
Erguer o corpo
Transferir 
Push up (prevenção de escaras)
Impulsionar a cadeira de rodas
Porcentagem de gordura 
Excessiva – incompatível com uma boa saúde
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Atividades desenvolvidas 
Início – pode ter dificuldades para se adaptar 
	ao equipamento
Cadeira esportiva versus cadeira social
Treinamento específico deve englobar a propulsão da cadeira de rodas em situações variadas
Para frente, para trás, em curvas, com obstáculos, em terrenos acidentados, com possíveis inclinações e com superfícies diferentes
Alternar os exercícios com velocidades diferentes, mais acelerado ou mais lento
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Atividades de condicionamento físico
Devem privilegiar o desenvolvimento das variáveis da 
aptidão física relacionadas à saúde: 
Força
	Exercícios que visem ao fortalecimento da musculatura não atingida pela lesão.
Resistência
	Impulsionar a cadeira, durante um determinado tempo e a uma intensidade preestabelecida
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Atividades de condicionamento físico
Flexibilidade
	Deve ser desenvolvida em todas as articulações do corpo, independentemente 
	de a musculatura permanecer funcional 
	ou não
Postura
	Manutenção da porcentagem de gordura dentro de níveis considerados compatíveis com a boa saúde
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Atividades aquáticas na lesão medular
Atividade esportiva mais procurada 
Sensação de independência e liberdade
Podem apresentar episódios de grande espasticidade ao entrar na água, especialmente se a temperatura for baixa.
Relaxamento antes da aula com exercícios de alongamento passivo, puxando-o em sinuosa pela piscina, segurando na base de sua cabeça ou nos seus ombros, mantendo-o em decúbito dorsal.
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Atividades aquáticas na lesão medular
Não pode apresentar dermatites ou processos de escaras e nem infecções urinárias
Os alunos devem evitar a ingestão de líquidos antes da natação e urinar e evacuar
antes da entrada na piscina
Possível dificuldade de regulação térmica do aluno. A temperatura da água deve girar em torno dos 30ºC no caso de alunos tetraplégicos,a fim de não oferecer riscos de hipotermia.
Quanto mais baixo o nível de lesão e maior o grau de treinamento, esses valores podem ser alterados.
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Aspectos de segurança
Bordas da piscina não devem ser muito alta em relação ao nível da água
Utilizar um tapete emborrachado para que o aluno se sente na borda da piscina
Os alunos devem aprender a realizar flutuações em ambos os decúbitos, com mudança de decúbito, respiração subaquática pelo nariz e/ou pela boca, propulsões básicas coordenadas com a respiração e técnicas de salvamento
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Benefícios da atividade aquática
Prevenir escaras de decúbito devido a permanência fora da cadeira de rodas
Estimular a circulação sangüínea de modo geral
Ferramenta para condicionamento respiratório
Relaxar o indivíduo
Proporcionar experiências de lazer e superação do medo
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Considerações finais
Academias e centros de atividades físicas – dirigentes devem ter a consciência de adaptar as instalações para receber esses alunos:
Construção de rampas
Corredores mais largos
Instalar corrimão nas escadas
Reformar os pisos e calçadas que apresentem desníveis
Treinar seus recursos humanos para o devido atendimento da pessoa com deficiência
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Atletismo
Arco e flecha
Bocha
Basquetebol sobre rodas
Ciclismo
Equitação
Esgrima
Futebol para paralisados cerebrais
Futebol para amputados
Modalidades esportivas
Halterofilismo
Iatismo
Natação
Remo adaptado
Tênis de campo
Tênis de mesa
Voleibol
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Origem Muscular
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DOENÇAS NEUROMUSCULARES
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CLASSIFICAÇÃO 
As doenças neuromusculares podem ser divididas em:
Miopatias - Distrofias
Neuropatias
Mielopatias
O termo miopatia designa todos os estados patológicos que atuam primariamente na musculatura estriada.
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Distrofia Muscular Degenerativa de Duchenne
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DISTROFIA MUSCULAR
Dentre as miopatias figuram as distrofias musculares, que possuem vários tipos de manifestações.
São afecções de caráter hereditário 
Distrofia Muscular de Duchenne – DMD: 
	Incidência: 1/3.500 nascimentos
Distrofia Muscular de Becker – DMB: 
	Incidência: 1/30.000 nascimentos masculinos.
Distrofia Muscular de Steinert – DMS:
	Incidência: 1/8.000 a 10.000 nascimentos de ambos os sexos.
Distrofia Muscular Facio-Escápulo-Umeral – FSH: 
 Incidência: 1/20.000 nascimentos de ambos os sexos. 
Prof.MSc. Sérgio Castro
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Distrofia muscular de Duchenne
Uma das mais comuns formas da doença, é também a mais severa.
 
As células musculares se degeneram e são substituídas por tecido conjuntivo e adiposo.
Quem tem DMD geralmente não chega à terceira década de vida, pois morre em decorrência das complicações respiratórias
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DMD - Transmissão
Acontece por um defeito no gene localizado no braço curto do no cromossomo X. 
A mulher tem dois cromossomos X
O homem tem um cromossomo Y, herdado do pai, e um cromossomo X, que recebe da mãe. 
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DMD – Sintomas e prognóstico
Primeiros sintomas:
Marcha alargada
Dificuldade para subir escadas
Tendência a quedas freqüentes
Exames laboratorias: presença de altos níveis de creatino fosfoquinase (CPK) no sangue
Lordose e obesidade são desenvolvidas em virtude da fraqueza da musculatura e de acúmulo de tecido adiposo
Podem aparecer contraturas nas articulações do tornozelo, joelho e quadril
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Implicações no programa de AF
A EF exerce um papel importante na manutenção da qualidade de vida, principalmente nos primeiros estágios da doença com a finalidade de:
Preservar a marcha
Prevenir contraturas 
Prevenir atrofias musculares
Um programa com atividades que visem a promoção da força e da resistência muscular têm influência positiva no desenvolvimento muscular. Podendo retardar o surgimento de atrofias e contraturas.
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Sinal de Gowers
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Implicações no programa de AF
Atenção particular deve ser dada à musculatura dos MMII, abdome e quadris, responsáveis pela locomoção.
Para aqueles que já se encontram dependentes de cadeira de rodas, os exercícios respiratórios devem ser priorizados e executados diariamente.
As atividades aquáticas são extremamente benéficas.
A preservação da flexibilidade articular também deve ser incluída em atividades de todos os programas.
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Implicações no programa de AF
A distrofia diminui a força e a resistência muscular e, conseqüentemente, também a potência aeróbica.
As atividades aeróbicas de baixa intensidade auxiliam a prevenir e a combater a obesidade.
A dança e as atividades rítmica podem ser motivadoras para desenvolver essas capacidades.
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Lembrete
"Não existe doença sem cura, existe doença cujo tratamento ainda não foi encontrado" 
Profª Drª Mayana Zatz - Fundadora e Diretora 
Presidente da Associação Brasileira 
de Distrofia Muscular.
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Esclerose Múltipla
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ESCLEROSE MÚLTIPLA
Entre as mielopatias existe a esclerose múltipla, doença neurológica progressiva desmielinizante.
Cerca de dois terços dos indivíduos que apresentam essa doença relatam o aparecimento de suas primeiras manifestações entre o 20º e 40º ano de vida, embora possa se manifestar também em crianças e idosos.
As mulheres em geral são mais acometidas por esta doença, havendo predominância nos indivíduos da raça branca
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Sintomas EM
Os indivíduos acometidos por esta doença costumam apresentar sintomas diversos, dependendo da região afetada.
Os mais comuns são:
Fraqueza generalizada
Visão dupla
Fala com pronúncia alterada
Murmúrios
Marcha cambaleante
Paralisia parcial ou completa
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Importância da atividade física
A EM traz fraqueza muscular. Conforme evolui, o indivíduo se torna pouco tolerante a esforços extenuantes.
A prática de AF de baixa intensidade pode colaborar para a promoção da capacidade aeróbica, dando condições para o indivíduo suportar com maior segurança as atividades mais extenuantes.
Natação e outras atividades aquáticas são indicadas, sobretudo se não forem realizadas em água muito quente, pois o calor lhe dará a sensação de fadiga mais precoce, em virtude do relaxamento oferecido pelo calor da água.
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Origem ósseo-articular
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Distúrbios ósseos e articulares
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Estruturas do aparelho locomotor
Ossos
Cartilagens
Músculos
Tendões
Ligamentos
Bursas
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Osteogênese Imperfeita
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Osteogêne Imperfecta
Malformação óssea causada por herança genética
Deficiência do colágeno
Compromete a estrutura óssea, tornando-a quebradiça e com densidade diminuída
1:21.000
Brasil – 12.000
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Conseqüências
Fraturas e micro-fraturas;
Encurvamento dos ossos das pernas, braços e coluna;
Baixa estatura;
Escoliose ( desvios na coluna ); 
Defeitos na formação dos dentes;
Problemas na audição.
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Brincadeira de criança
Futebol, pega-pega, amarelinha,
esconde-esconde. Impossível
imaginar uma criança sem associar
às brincadeiras.
Para a criança com OI, isso representa grandes riscos.
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Atividade física
Movimentação muscular - estimular a vitalidade dos músculos e ossos e assim evitar a perda de cálcio.
Atividade: Caminhada
Além de independência e liberdade: estimular a circulação e fortalecer os ossos.
Dieta rica em cálcio, fósforo, magnésio e vitaminas.
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Atividade física
As crianças sabem quanta força e que atividades podem realizar sem correr riscos;
Restringir as AF aumentará o risco de fraturas;
Importante que elas brinquem, isso faz parte do desenvolvimento;
Para que ela participe: proteja o ambiente com cobertores, travesseiros ou almofadas.
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Atenção
Fiquem atentos para os sinais de fraturas:
Inchaço
Vermelhidão
Calor
Dor local
Fonte: www.aacd.org.br 
Dr. Antonio Carlos Fernandes (médico ortopedista)
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Nanismo
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Nanismo
Baixa estatura em relação à idade cronológica (adulto no máximo 132 cm)
Existem mais de 100 tipos de displasias esqueléticas
Acondroplasia mais comum
1:25.000
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Nanismo acondroplásico
Cabeça de tamanho normal e os membros muito curtos em relação ao tronco (principalmente na parte superior dos braços e nas coxas)
Causas:
Distúrbios genéticos (não há tratamento)
Deficiência do hormônio de crescimento e da tireóide (pode-se recorrer a medicamentos para amenizar o problema)
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Atenção
Possíveis lesões de menisco, tendência ao joelho varo;
Sobrecarga na coluna cervical e lombar poderá aumentar a lordose;
Desequilíbrio – desproporção;
Possibilidade de malformação cardíaca;
Aumento do peso
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ATIVIDADE FÍSICA NAS AMPUTAÇÕES 
E ANOMALIAS CONGÊNITAS
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CAUSAS
Nas crianças, as causas mais freqüentes das amputações são as malformações congênitas.
Outras causas importantes:
Infecção
Trauma
Neoplasias
Problemas vasculares são raros
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Conceitos
Prótese 
	Substitui o órgão
Órtese 
	Ajuda o funcionamento
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Implicações no programa de AF
A atividade física, seja com fins recreativos ou esportivos, colabora com o processo de reabilitação
Exercícios físicos melhoram as condições de controle da prótese, porque diminuem a atrofia muscular e aprimoram a propriocepção.
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Implicações no programa de AF
Avanços tecnológicos - maior gama de possibilidades em relação à prática das atividades físicas e esportivas
As atividades aquáticas - não traumatizam o membro residual (recomendadas)
Nos casos de amputações unilaterais, podem ocorrer distúrbios no equilíbrio na água, em especial nas flutuações dorsais e ventrais. A adaptação nesse caso só é possível com o treinamento, cada um encontra formas diferentes para ajustar seu corpo na água
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Implicações no programa de AF
Também é possível o uso de nadadeiras ou de palmares nos cotos, para aumentar a força e a velocidade dos movimentos
Essa reabilitação não diz apenas respeito às adaptações físicas, na atividade circulatória e na função muscular remanescente, mas também aos benefícios psicossociais advindos de tal prática.
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Dicas gerais em AMA
Procure entender as características individuais de cada um e descobrir como se relacionar com eles;
Potencialize seu aluno
Não subestime as possibilidades
Evite superproteção, estimule a independência
Esclareça suas dúvidas sobre as limitações.
Dirija-se sempre que possível ao seu aluno e apenas quando necessário, peça informações às pessoas que o acompanham. 
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Papel do educador
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O seu papel como educador
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Responsabilidade e Ética
Profissionais que atuam no universo da EFA 
assumem um papel transformador com 
competência específica da área, sendo atores 
vivos que constroem, mantém e alteram 
significados sobre:
Área
Si próprios 
Atividades pelas quais respondem.
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Re-significar ...
É preciso ressignificar a diferença, e para tanto há que se des-adjetivar o substantivo diferença:
Ser diferente não é ser melhor ou pior
A diferença simplesmente é.
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Mudar de ângulo
A idéia do Caleidoscópio	
	... é aceitar a idéia de que todos 
	são importantes e significativos e quanto maior a diversidade, mais complexa e rica será a situação. 
Carvalho
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Processo de inclusão
Passa obrigatoriamente pelo respeito 
às diferenças individuais ...
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Educação inclusiva
Benefícios para os alunos:
Desenvolvimento de atitudes positivas em relação aos outros
Ganho nas habilidades acadêmicas e sociais
Preparação para a vida em comunidade (convivência com a diversidade/diferença)
Evitar efeitos prejudiciais da exclusão
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Educação inclusiva
Benefícios para a sociedade:
Valor social da igualdade
Superação dos padrões que imperavam no passado
Quebra do estigma e acesso à informação
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Educação inclusiva
Benefícios para os professores:
Melhoria das habilidades profissionais 
	e pessoais
Capacitação profissional
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E acontece naturalmente quando ...
Considerarmos:
Valores
Experiências individuais
Valorizamos a relação:
Adulto-criança
Adulto –adolescente
Caracterizada pelo respeito 
mútuo, afeto e confiança!
Promovemos
Autonomia
Espírito crítico
Criatividade
Responsabilidade
Cooperação
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Uma pausa para a reflexão
A inclusão é para todos?
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Ponderação
Quando não é favorável
Extremamente destrutivo, desagregador e/ou perigoso para outros estudantes
Não permite que os colegas alcancem suas metas por causa da inclusão
Não alcança suas metas ou se dispersa por estar incluído na aula regular de educação física
Não está recebendo um programa de educação física apropriado, orientado para suas necessidades únicas
O ambiente não é seguro para este estudante
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Pensar juntos
Se chegarmos à conclusão de que 
	não é possível?
Como responder à seguinte pergunta:
“Se correr o bicho pega, 
se ficar o bicho come”.
O que fazer?
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Referências bibliográficas
Tese de dissertação de mestrado 
 Sintomatologia depressiva em adolescentes com 
	lesão medular
 Lemos, E – Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2000
Atividade Física Adaptada
 Gorgatti, M.G. e Costa, R.F.
 Barueri, SP: Manole, 2005
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Imagens
http://www.endofpolio.org/home.html 
Fotos: Sebastião Salgado
http.://www.ericohiller.com.br
Fotos: Erico Hiller
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Parabéns
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