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Trabalho Clinica da dor

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SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
Alunas: Adelaini Lamonica Lage dos Santos, Luma Gomes,
Patrícia Ribeiro, Raphaela Costa
Professores: Rozzany de Azevedo, Luciana Uemoto, Anderson Zefiro
Niterói - RJ
2017
SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
Sumário
1.1 INTRODUÇÃO ……………………………………….03
2.1 FATORES PREDISPONENTES………………….….04
3.1 EPIDEMIOLOGIA .…………………………………...05
3.2 DIAGNÓSTICO…………………………………….....07
4.1 TRATAMENTO …………………………………….....08
5.1 CONCLUSÃO………………………………………….09
6.1 REFERÊNCIA ………………………………………..10
SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio muito frequente da respiração no sono, de etiologia ainda desconhecida. Sua característica principal é a ocorrência de esforços inspiratórios ineficazes, decorrentes de oclusão dinâmica e repetitiva da faringe durante o sono, que resulta em pausas respiratórias de 10 segundos ou mais, acompanhadas ou não de dessaturação de oxigênio.
 FATORES PREDISPONENTES
 
Os mais potentes fatores capazes de desencadear a SAOS são a obesidade (particularmente a adiposidade central), o sexo masculino e a idade avançada. 
O grau de obesidade guarda relação direta com a prevalência de apneias obstrutivas.
EPIDEMIOLOGIA
Na análise por sexo os estudos demonstram maior fre-
quência de SAOS entre os homens do que em mulheres, em uma proporção de 2:1. A menopausa aumenta a chance de desenvolver SAOS, mas o efeito da reposição hormonal é controverso.
A prevalência da SAOS varia de 0,8% a 24% 46-50 na população geral, sendo comparável a outras doenças crônicas como doença arterial periférica, epilepsia e doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC).
 EPIDEMIOLOGIA
 A prevalência de SAOS é diferente entre os diversos grupos étnicos. 
 Os aspectos mais chamativos verificam-se nos afro-americanos.
 Um estudo demonstrou que os afro-americanos jovens apresentam maior probabilidade de possuir SAOS, diagnosticada por polissonografia domiciliar, quando comparados com caucasianos.
 Diagnóstico:
Anamnese - A simples observação de roncos, 
gaspinge apneia noturna, associados à sonolência diurna, proporcio na alta suspeição para apneia obstrutiva do sono.
Polissonografia - PSG fornece dados importantes tanto para o diagnóstico quanto para caracterizar os pacientes em diferentes grupos de gravidade 
Sinais e Sintomas - Os sinais e sintomas são divididos em noturnos e diurnos, incluindo ronco, apneia testemunhada, engasgos noturnos, noctúria, sono frangmentado, sonolência excessiva diurna, cefaleia matinal, além de prejuízos na concentração, atenção e memória.
Exame Físico - É fundamental avaliação 
do peso, altura, circunferência do pescoço e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). 
 
Tratamento 
O tratamento da SAOS deve ser multidisciplinar, com o objetivo de atingir o controle dos sintomas e reduzir o risco cardiovascular.
Inicialmente, todos os pacientes portadores de distúrbio do sono devem se submeter à mudança comportamental, que inclui: boa higiene do sono; descontinuar o uso de drogas e/ou fármacos, como álcool, benzodiazepínicos, opioides e barbitúricos; cessar o tabagismo e identificar e tratar processos alérgicos e infecciosos da VAS; perda de peso; evitar posição supina durante o sono e manter a cama com inclinação de 30-60 graus; tratar refluxo gastroesofágico e hipotireoidismo; resolver a obstrução nasal decorrente de anormalidades anatômicas ou congestão nasal.
 Tratamento
O tratamento de escolha para SAOS moderada a grave é o uso do CPAP (Continuous Positive Airway Pres-sure). Considerado método com maiores benefícios, tanto na apneia. Aplicado preferencialmente por máscara nasal, o CPAP proporciona pressão positiva durante todo o ciclo respiratório, que mantém a permeabilidade da VAS durante a inspiração e a expiração.
 
Os aparelhos intraorais são indicados pela AASM para pacientes com SAOS leve a moderada e para pacientes com SAOS grave que não tiveram sucesso ou não toleraram o CPAP.
 
Cirurgia? 
 
A indicação de cirurgia para o tratamento da SAOS ainda continua controversa.
Conclusão
A etiologia da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do sono (SAOS) é desconhecida e tem como característica principal a ocorrência de esforços respiratórios ineficazes durante o sono. Acomete mais pacientes obesos do gênero masculino e de idade avançada. A sintomatologia da SOAS é de fácil percepção no período noturno e o tratamento é multidisciplinar.
REFERÊNCIA:
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono e Doenças Cardiovasculares Obstructive Sleep Apnea and Cardiovascular Diseases. Daniella D. Azzari Campostrini, Lucila B. Fernandes do Prado, Gilmar Fernandes do Prado.Rev Neurocienc 2014;22(1):102-112
 
Conceitos básicos sobre síndrome da apneia obstrutiva do sono. Basic concepts about obstructive sleep apnea. Geruza Alves da Silva, Heidi Haueisen Sander, Alan Luiz Eckeli, Regina Maria França Fernandes, Eduardo Barbosa Coelho, Fernando Nobre. Rev Bras Hipertens vol.16(3):150-157, 2009.
 
Ronco habitual e apnéia obstrutiva observada em adultos: estudo de base populacional, Pelotas, RS Habitual snoring and obstructive sleep apnea in adults: population- based study in Southern Brazil. Noal, Ricardo B; Menezes, Ana M B; Canani, Simone F; Siqueira, Fernando V. Rev Saúde Pública 2008;42(2):224-33.
 
IMAGEM 1
Assunto: Apneia obstrutiva do sono predisposição.
http://www.ginecomastia.org/obesidade
 
IMAGEM 2
Assunto: Apneia Obstrutiva do Sono Tratamento.
http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/1821/n/sono_ruim,_humor_pior_ainda

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