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1 
2 
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO 
ANAMNESE DE ENFERMAGEM 
EXAME FÍSICO 
6 grandes componentes do exame neurológico: 
DOENÇA ATUAL 
1. Estado mental 
2. Pares cranianos 
3. Motricidade (Forca, reflexos, tônus muscular) 
4. Sensitivo 
5. Coordenação 
6. Marcha e equilíbrio. 
 3 
Início da doença: Recente ou Longa data (aguda ou 
crônica) 
 
Instalação da Doença: Causa Traumática ou Distúrbio 
Vascular 
 
Evolução Cronológica: Identificar QUANDO e COMO 
começou a doença (TU cerebral, degeneração SNC, 
AVE, epilepsia) 
 
Exames e Tratamentos: Identificar uma causa que 
explique a doença atual 
4 
E STA D O AT UA L D O D O E N T E : 
ID ENT IF IC A R O C IC LO EVOLUT IVO DA 
D OENÇ A 
 
1 . PERDA D E C ONSC IÊNC IA 
2. C EFALÉIA 
3 . C ONVULSÕES 
4 . D IPLOP IA 
5 . NAUSEAS E VÔMITOS 
6 . D ISFAG IA E D ISFONIA 
7 . D ISFASIA 
8. D OR/ PAREST ES I A 
9 . PARAL IS I A/ PA R E ST E S IA 
10 . D ISTÚRB IOS ESF INC TE RI AN OS 
5 
6 
7 
 
 Consciente 
 Sonolento 
 Inconsciente 
 Confusão Mental 
 Agitação Psicomotora 
 Torpor 
 Sedação 
 Coma 
 
 
 
8 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
9 
INTERPRETAÇÃO DA ESCALA DE GLASGOW 
Pontuação total: de 3 a 15 
3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado 
vegetativo) 
4 = Coma profundo; 
7 = Coma intermediário; 
11 = Coma superficial; 
15 = Normalidade. 
Classificação do TCE (ATLS, 2005) 
3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata) 
9-12 = Moderado; 
13-15 = Leve. 
 
10 
SEQÜÊNCIA DO EXAME 
1. Sinais 
2. Exames dos Reflexos 
3. Exame de Tonus 
4. Exame da Força 
 
11 
PESCOÇO E COLUNA VERTEBRAL 
Sinais avaliam limitações de movimento 
extensão, flexão e rotação da cabeça (dç 
osteomuscular, meningites, hemorragia 
subaracnóidea) 
 
RIGIDEZ DE NUCA (Brudzinski): Positiva na 
flexão dos MMII e joelhos (irritação meníngea) 
12 
 Paciente em DD 
 
Membros Estendidos 
 
Mão do Examinador no 
Tórax 
 
 Flexão da Cabeça em 
direção ao tórax 
(segurando na região 
occipital) 
13 
PROVA DE BRUDZINSKI 
COLUNA LOMBOSSACRA 
LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS: extensão, flexão e 
lateralização da coluna 
 
PROVAS DE ESTIRAMENTO DA RAIZ NERVOSA: Avaliação 
de irritação de nervos da coluna 
 
- Prova de Lasègue 
- Prova de Kernig 
14 
 
 Paciente em DD 
 
 MMII estendidos 
 
 Flexão da coxa 
sobre a bacia 
 
 Positiva na presença 
de Ciatalgia 
15 
PROVA DE LASÈGUE 
 Extensão da perna com a 
coxa fletida em 90º sobre 
a bacia e a perna sobre a 
coxa 
 
 Positiva na presença de 
dor e impedimento do 
movimento (Meningite, 
hemorragia 
subaracnóidea e 
radiculopatia ciática 
16 
PROVA DE KERNIG 
REFLEXOS 
 Toda ação gera uma reação (arco reflexo) 
 
 Resposta do organismo a um estímulo 
 
17 
REFLEXOS EXTERORRECEPTIVOS OU SUPERFICIAIS 
Estímulo feito na pele ou mucosa externa, através de estilete rombo, são eles: 
 
- REFLEXO CUTÂNEO-PLANTAR 
- TENDINOSOS PROFUNDOS 
18 
 
Resposta normal: 
Flexão dos dedos 
 
Resposta anormal: 
Extensão do Hálux em 
leque (lesão piramidal ou 
córtico-espinhal 
19 
REFLEXO CUTÂNEO-PLANTAR: PROVA 
DE BABINSKI 
REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS, PROFUNDOS, MUSCULARES OU 
MIOTÁTICOS OU TENDINOSOS PROFUNDOS 
 Nestes reflexos, o estímulos são realizados através de 
golpeamento nos tendões musculares por martelo de 
reflexos, são eles: 
 
20 
21 
22 
INTERPRETAÇÃO DOS SINAIS 
ARREFLEXIA ABOLIDO: 0 
 
HIPORREFLEXIA: + 
 
NORMORREFLEXIA: ++ 
 
REFLEXO VIVO: +++ 
 
HIPERREFLEXIA: ++++ 
23 
INTERPRETAÇÃO DOS SINAIS 
ARREFLEXIA E HIPORREFLEXIA: 
lesões que interrompem o Arco Reflexo (poliomielite, polineuropatia 
periférica, miopatias) 
 
HIPERREFLEXIA: 
lesões piramidais (AVE, doença desmielinizante, TCE 
 
24 
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE 
Reação provocada pelo estímulo dos órgãos 
receptores de superfície ou profundos por 
sistemas especiais (vias aferentes sensitivas) até 
o SNC pelas vias condutoras. 
 
As vias sensitivas estão ligadas com as vias motoras 
e formando o arco reflexo 
 
A avaliação depende da qualidade do estímulo e da 
espessura da fibra 
25 
PODEMOS CLASSIFICAR A 
SENSIBILIDADE EM: 
 
SUBJETIVA: Queixas na anamnese (parestesias, dor) 
 
 
OBJETIVA: Presentes através de um estímulo ou avaliação, é comprovada 
 
26 
RECOMENDAÇÕES PARA AVALIAR A 
SENSIBILIDADE 
Ambiente adequado 
Pouca roupa no paciente 
Manter os olhos do paciente fechados 
Não sugerir o estímulo aplicado 
Perguntar o que o paciente sente na avaliação 
Não demorar muito no exame 
Usar os materiais: algodão, estilete rombo, tubos de 
ensaio (H²O) 
27 
SEMIOTÉCNICA PARA SENSIBILIDADE 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL 
Tatil: Algodão 
Termica: Tubos de Ensaio 
Dolorosa: Estilete rombo 
SENSIBILIDADE PROFUNDA 
Pressão: Compressão muscular 
Cinética Postural: Estacionar um objeto no corpo do 
paciente e saber sua identificação 
Dolorosa: Compressão Moderada em tendões ou 
músculos 
28 
AVALIAÇÃO DA ESTEREOGNOSIA 
Prova de reconhecimento de um objeto colocado na mão sem o auxílio da 
visão 
 
Pode ser apresentado por: Presente, Diminuido, Abolido ou Doloroso 
 
Sua ausência configura Agnosia Tátil por lesão do Lobo Parietal Contralateral 
29 
30 
I – NERVO OLFATIVO 
Reconhecido pelo estímulo da mucosa pituitária aos centros 
corticais através de cheiros conhecidos com os olhos fechados 
(PAROSMIA) 
ALTERAÇÕES 
Hiposmia e Anosmia 
Alucinações Olfativas 
 
31 
II – NERVO ÓPTICO 
Imagens recolhidas na retina pelos cones e bastonetes e 
lavadas ao centro da visão no lobo occipital 
EXAME 
Acuidade: Visão monocular de distancia (ambliopia e 
amaurose) 
Campo Visual: percepção lateral de um objeto 
32 
III – NERVO OCULOMOTOR; IV - NERVO TROCLEAR E VI - NERVO 
ABDUCENTE 
Os 3 são avaliados em conjunto (tem função de 
motilidade dos globos oculares) 
 
Motilidade Extrínseca: avalia estrabismo, um olho 
de cada vez e depois simultâneo deslocando os 
olhos na horizontal e vertical e depois testar a 
resposta de aproximação de objeto (Traumas, DM, 
aneurisma, HIC) 
 
Motilidade Intrínseca: exame pupilar para 
fotoreação (isocoria, midríase e miose) 33 
V – NERVO TRIGÊMEO 
 
 Raízes Sensitivas: alterações na sensibilidade da face e olhos. O teste é 
feito com algodão na córnea e esclera (reflexo córneo palpebral). 
Avaliar neuralgia do trigêmeo 
34 
VII – NERVO FACIAL 
 Avaliar a parte motora do Nervo Facial (Têmporo-facial 
e Cérvico-facial – Mímica facial) 
 
 O Exame é simples: enrugar a testa, franzir os 
supercílios, cerrar as pálpebras, mostrar os dentes, 
abrir a boca, assobiar e inflar a boca 
 
 Se o paciente apresentar paralisia facial: Lagoftalmia 
(olho aberto), não piscar, epífora (lacrimejamento), 
desvio da comissura labial (principalmente na abertura 
da boca), não assobiar ou manter a boca inflada 
 
35 
36 
VIII – NERVO VESTIBULOCOCLEAR 
 Avalia AUDIÇÃO e EQUILÍBRIO 
Raiz Coclear: 
 Diminuição do tom de voz gradativa, voz cochichada, atrito 
da ponta dos dedos (Avalia hipoacusia, zumbidos, 
hiperacusia e alucinações) 
Raiz Vestibular: 
 Observar as queixas de vertigem, desmaios e tontura, 
náusea e vômito e desequilíbrio, teste rotatório de cadeira 
 
37 
IX – NERVO GLOSSOFARÍNGEOE X – NERVO VAGO 
 Avalia a gustação (lesão unilateral do 
glossofaríngeo) – Hipogeusia, Ageusia, Disfonia e 
Disfagia 
 Avalia o desvio do veu palatino quando o paciente 
fala “A” ou “E” 
 
38 
XI – NERVO ACESSÓRIO 
 
Nervo Motor 
 
 
O exame é feito solicitando ao paciente para elevar 
os ombros (trapézio) e rotação do pescoço para o 
lado oposto do músculo comprometido 
(esternocleidomastóideo) 
39 
XII – NERVO HIPOGLOSSO 
 
 
 Avaliação motora da Língua 
 
 
 Exame: movimentação ativa polidirecional da 
língua 
40 
41 
 MS em 90º 
 
 MI não flexiona 
 
 MI arrasta em 
movimento circular 
 
 Comum no AVE 
42 
MARCHA HEMIPLÉGICA, CEIFANTE OU HELICÓPEDE 
MARCHA ANSERINA OU DE PATO 
 Lordose acentuada ao caminhar 
 
 Oscilação de movimento para esquerda e direita 
 
 Semelhante ao caminhar do pato 
 
 Comum na gravidez e doenças musculares e 
traduz diminuição da força dos músculos pélvicos 
e da coxa 
43 
 Anda como bloco 
enrijecido e sem 
o movimento dos 
braços 
 Cabeça inclinada 
para frente 
 Passos curtos e 
rápidos 
44 
MARCHA PARKINSONIANA 
MARCHA CEREBELAR OU MARCHA DO ÉBRIO 
 Caminhada em Zigue e Zague 
 
 Esta Marcha Traduz Incoordenação de 
Movimentos 
 
 Comum na Intoxicação Alcóolica, Labirintite e 
Lesões Cerebelares 
45 
 Olhar Fixo ao chão 
 Elevação Abrupta 
do MI ao se 
tocarem ao chão 
 Os calcanhares 
tocam o chão 
pesadamente 
 Comum em lesões 
do cordão medular 
posterior 
46 
MARCHA TABÉTICA 
MARCHA VESTIBULAR 
Dificuldade em andar em linha reta 
O paciente apresenta Lateropulsão como se 
fosse empurrado quando tenta andar em 
linha reta 
 Colocar o paciente para andar em linha reta e 
voltar de costas com os olhos fechados. O 
movimento será semelhante ao desenho de 
uma estrela 
47 
 MMII enrijecidos e 
semifletidos 
 Pés se Arrastam 
 As pernas se 
cruzam 
semelhante a uma 
tesoura 
 Comum na 
Paralisia cerebral 
48 
MARCHA ESPÁSTICA 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO- ROMBERG 
49 
ROMBERG POSITIVO 
 Labirintopatias 
 
 Polineuropatia Periférica 
 
 Lesão Cerebelar 
50 
3 A T O S M O T O R E S : 
V O L U N T Á R I O 
I N V O L U N T Á R I O 
R E F L E X O 
51 
MOTRICIDADE ESPONTÂNEA 
Movimentos como Abrir e Fechar as mãos, 
estender e fletir o antebraço, a perna e os pés 
 
 Avaliar a Plenitude do movimento 
 
 Pode ser relacionado a dores e problemas 
musculares 
 
 Pode ser relacionado a lesões no neurônio motor 
ou medular 
52 
FORÇA MUSCULAR 
 
 
 Paciente faz os mesmos testes de motricidade 
fazendo resistência à força do examinador 
 
 Caso o paciente tenha dificuldade ele possui 
“Provas Deficitárias” 
53 
TONUS MUSCULAR 
 Estado de Tensão que são submetidos os 
Músculos 
 Feito com o paciente deitado e relaxado: 
INSPEÇÃO: Atrofias musculares 
PALPAÇÃO DE MASSA MUSCULAR: Consistência 
Muscular 
MOVIMENTOS PASSIVOS: resistência e passividade, 
Extensibilidade e hipotonia 
MIOTONIA E DISTONIA: Dificuldade no relaxamento 
após contração 
54 
55 
 Avalia o Funcionamento efetivo cerebelar (centro 
controlador) e Sensibilidade Proprioceptiva. 
 
PROVAS 
CABEÇA-OMBRO-JOELHO -PÉ 
56

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