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Hidrologia 1ª prova(1) 1 1

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1. CONCEITUE HIDROLOGIA? 
Ciência que trata da água na terra, em relação a sua ocorrência, Circulação, Distribuição, Propriedades físico-químicas e 
Relação com o meio ambiente. 
 
2. QUAL A IMPORTÂNCIA DA HIDROLOGIA NA ENGENHARIA CIVIL? 
Tem importância na sua aplicação estrutural em cálculos de drenagens superficiais, drenagem urbana, controle das bacias 
hidrográficas, drenagem subterrânea, rebaixamento do lençol freático e bacias de infiltração (recarga), como também na 
construção civil em Projetos e execução de sistemas de drenagens. 
 
3. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE DEFINE CICLO HIDROLÓGICO: 
a) Fenômeno de circulação aberta da água entre a superfície terrestre e a atmosfera 
b) É o movimento e a troca de água que ocorre apenas entre oceanos e atmosfera. 
c) Fenômeno global de circulação fechada entre a superfície terrestre e atmosfera associada à gravidade e rotação da terra. 
d) Fenômeno global de circulação fechada. 
 
4. CONSIDERANDO O CICLO HIDROLOGICO, QUAIS OS FATORES QUE OCORREM NO SENTIDO SUPERFÍCIE 
ATMOSFERA, ATMOESFERA SUPERICIE? 
Superfície-atmosfera: Transpiração das vegetações, evaporação da água da superfície dos lagos, rios e oceanos, e da superfície 
do solo. 
Atmosfera-superfície: precipitação, infiltração, escoamento superficial, escoamento subterrâneo. 
 
5. DEFINA BACIA HIDROGRÁFICA? 
Área definida topograficamente, drenada por um ou vários cursos d´água, onde toda vazão efluente seja descarregada em uma 
única saída, parte mais baixa de seu entorno (Exutório). 
 
6. DIVISORES DE ÁGUA PODEM SER SUPERFICIAIS (TOPOGRÁFICO) E FRAÁTICO (SUBTERRÂNEO). O DIVISOR 
DE ÁGUA TOPOGRÁFICO SÃO_________________QUE _____________DUAS OU MAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS 
ADJACENTES. 
 
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é: 
a) Pontos de menor altitude, unem. 
b) Pontos de maior altitude, separa. 
c) Pontos de maior altitude, unem. 
 
7. COM BASE NOS DADOS ABAIXO E EM SEUS CONHECIMENTOS, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE 
APRESENTA A RELAÇÃO CORRETA DOS ELEMENTOS E CARACTERÍSTICAS IDENTIFICADOS NA FIGURA. 
 
 
a) (4) Nascente, (3) Afluente, (2) Meandro, (1) Foz em Delta, (5) Margem esquerda e (6) Margem direita. 
b) (1) Nascente, (2) Afluente, (5) Meandro, (6) Foz em Delta, (3) Margem esquerda e (4) Margem direita. 
c) (4) Nascente, (2) Afluente, (5) Meandro, (1) Foz em Delta, (6) Margem esquerda e (3) Margem direita. 
d) (6) Nascente, (3) Afluente, (2) Meandro, (4) Foz em Delta, (5) Margem esquerda e (1) Margem direita. 
 
8. ENUMERE OS PARENTESES DE ACORDO COM O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS ABAIXO: 
 
001
1- INTERMITENTES 2- EFÊMEROS 3 PERENES 
 
( 3 ) Contem água todo tempo, lençol subterrâneo fornece água para o rio 
( 2 ) Escoam durante ou imediatamente as chuvas, transportam só o escoamento superficial. 
( 1 ) Escoam na chuva; secam na estiagem, transportam o escoamento superficial e subterrâneo. 
 
9. CLASSIFIQUE, QUANTO À ORDEM, OS CURSOS D’ÁGUA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA HIPOTÉTICA. 
INDICANDO NA BACIA A ORDEM QUE FALTA DE ACORDO COM A LEGENDA. DIGA TAMBÉM O CRITÉRIO 
PARA CLASSIFICAÇÃO DA ORDEM QUE FALTA NA REFERIDA BACIA. 
 
 
--------ordem 2 e ..........ordem 4: a união de dois rios de mesma ordem da origem a um curso de maior ordem 
 
10. Complete a lacuna. Quanto mais irregular for a bacia, tanto maior será o ___________. Um coeficiente mínimo igual a 
unidade corresponderia a uma bacia circular. 
 a) coeficiente de conformação; 
b) coeficiente de forma; 
c) coeficiente de compacidade; 
d) coeficiente de drenagem. 
 
11. COM RELAÇÃO AO FATOR DE FORMA (KF) DE UMA BACIA É CORRETO AFIRMAR: 
a) Relaciona o perímetro da bacia em estudo com o perímetro de uma bacia hipotética circular de igual área. 
b) é um número adimensional que ao se aproximar da unidade indica maior tendência a cheias. 
c) quanto menor esse fator (Kf), mais comprida a bacia, e menos sujeita a picos de enchente. 
 
12. DAS ALTERNATIVAS ABAIXO, INDIQUE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA QUE UMA BACIA 
APRESENTE UMA MAIOR TENDÊNCIA A PICOS DE ENCHENTES: 
 
a) Menor área, menor coeficiente de compacidade (Kc), maior fator de forma (Kf), menor tempo de concentração (Tc), 
menor densidade de drenagem (Dd); 
b) Maior área, maior coeficiente de compacidade (Kc), menor fator de forma (Kf), menor tempo de concentração (Tc), maior 
densidade de drenagem (Dd); 
c) Menor área, menor coeficiente de compacidade (Kc), menor fator de forma (Kf), menor tempo de concentração (Tc), maior 
densidade de drenagem (Dd); 
 
13. QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS DE RELEVO DE UMA BACIA, DEFINA TEMPO DE CONCENTRAÇÃO? 
Tempo que toda água precipitada na bacia, leva para contribuir na seção considerada. 
 
14. Têm-se duas bacias A e B, a bacia (A) apresenta os seguintes dados: menor declividade que a bacia (B), menor velocidade 
de escoamento superficial que a (B), maior tempo de concentração que a (B). Relacionado a essas afirmativas quais das duas 
bacias teria maior perspectiva para pico de enchentes? Explique porque? 
A bacia B. Pois, esta referida bacia apresenta uma maior declividade do terreno, consequentemente terá maior velocidade de 
escoamento superficial e menor tempo de concentração da água precipitada, permitindo uma maior perspectiva de pico de 
enchente. 
15. Calcule a declividade média do rio principal da bacia abaixo (forneça resposta em m/m, com 4 casas decimais de precisão) 
com base nos dados abaixo. Utilize um dos métodos da “média harmônica” ou “compensação de área”. 
002
 
16. QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO 
Tem importância para Quantificação do abastecimento de água; Controle de inundações; Erosão do solo; Dimensionamento 
adequado de obras hidráulicas. 
 
17. AO SE CLASSIFICAR A PRECIPITAÇÃO COMO (1) CONVECTIVAS, (2) OROGRÁFICAS E (3) FRONTAIS (OU 
CICLÔNICAS), DIZEMOS QUE AS CHUVAS SÃO FORMADAS, RESPECTIVAMENTE, DE: 
 
a) (1) massas de ar vindas do oceano, (2) ar quente da superfície do solo e (3) choque de massas de ar quentes / úmidas com 
frias. 
b) (1) ar quente da superfície do solo, (2) massas de ar vindas do oceano e (3) choque de massas de ar quentes / úmidas com 
frias. 
c) (1) ar frio do solo, (2) massas de ar vindas do oceano e (3) choque de massas de ar quentes / úmidas com frias. 
d) (1) ar quente da superfície do solo, (2) massas de ar vindas do oceano e (3) choque de massas de ar quentes / densas com frias 
/ esparsas. 
 
18. AS GRANDEZAS QUE CARACTERIZAM UMA CHUVA SÃO: 
 
a) altura pluviométrica, duração, intensidade e frequência de probabilidade. 
b) altura pluviométrica, intensidade de drenagem, duração e tempo de recorrência. 
 c) altura pluviométrica, altura pluviométrica, tempo de recorrência, intensidade e duração. 
d) altura pluviométrica, tempo de recorrência, intensidade de drenagem. 
19 PODEM PROVOCAR GRANDES ENCHENTES EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS: 
a) As chuvas orográficas; 
b) As chuvas convectivas de grande intensidade e distribuição uniforme; 
c) As chuvas ciclônicas; 
d) As chuvas orográficas e ciclônicas. 
20. AS CHUVAS CICLÔNICAS SÃO DE: 
a) Baixa intensidade, grandes áreas de atuação, longa duração. 
b) Grande intensidade, grandes áreas de atuação, longa duração. 
c) Média intensidade, grandes áreas de atuação, longa duração. 
d) Baixa intensidade, grandes áreas de atuação, pequena duração. 
21. AS CHUVAS CONVECTIVAS SÃO DE: 
a) Grandes intensidades, curtas durações, pequena abrangência espacial e de impactos em drenagem urbana. 
b) Baixa intensidade, grandes áreas de atuação, longa duração. 
c) Grande intensidade, grandes áreas de atuação, longa duração. 
d) Média intensidade, grandes áreas de atuação, longa duração. 
22.O QUE DIFERENCIA UM PLUVIOGRÁFO DE UM PLUVIÔMETRO? O QUE DA ORIGEM OS DADOS DE UM 
PLUVIOGRÁFO? O pluviógrafo dispõe de dispositivo de registro das medições. Dão origem aos pluviogramas (precipitação 
acumulada x tempo) e ietogramas (diagrama de barras (gráfico) de precipitações x períodos de tempo). 
 
23. MÉTODOS USADOS PARA CALCULAR A PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM UMA REGIÃO (BACIA): 
a) Métodos de Pfafstetter e Aritmético. 
b) Métodos das Isoietas, Thiessen e Aritmético. 
c) Métodos Pfafstetter e Thiessen. 
d) Métodos combinados. 
24. AS LINHAS QUE REPRESENTAM A DISTRIBUIÇÃO PLUVIOMÉTRICA DE UMA REGIÃO (BACIA), ATRAVÉS 
DE CURVAS DE IGUAL PRECIPITAÇÃO SÃO CHAMADAS DE: 
a) Isotermas 
b) Isoietas 
c) Isócronas 003
d) Isóbaras 
25 DETERMINE A PRECIPITAÇÃO MÉDIA NA BACIA HIDROGRÁFICA REPRESENTADA NA FIGURA, EM QUE SE 
INDICAM AS ISOIETAS EM ANO MÉDIO E AS ÁREAS POR ELAS DEFINIDAS. 
 
 
26. A PRECIPITAÇÃO MENSAL TOTAL PODE SER OBTIDA POR: 
a) acúmulo do volume diário em um mês, dada por adição da precipitação diária; 
b) acúmulo do volume anual, dada por adição da precipitação diária; 
c) acúmulo do volume diário, dada por adição da precipitação mensal; 
26. COMO SE PODE DEFINIR PRECIPITAÇÃO ANUAL TOTAL? 
É aquela precipitação em que o acumulo é feito por adição do volume total mensal, ou, pela soma das precipitações diárias 
de cada ano. 
 
 
004
 
 
 
Defina exutório: é toda vazão efluente descarregada em uma seção fluvial única. 
Vertedouro: serve para escoar a água em excesso que chega ao reservatório durante o período de chuvas. 
vertedouro de emergência: São dimensionados com base na quantificação de séries de temporais. 
Canal perene – regime permanente de fluxo 
Talvegue : linha de maior profundidade no leito de um rio, ponto mais baixo. 
vazão da bacia: é o volume de água que passa pelo exutório numa unidade de tempo. 
 
01 Descreva o ciclo hidrológico desde sua formação, seus elementos constituintes e sua interação entre a superfície e a 
atmosfera. 
O início do ciclo se dá pela precipitação, que é resultado da evaporação da água presente na superfície hídrica terrestre para a 
atmosfera. Toda essa água proveniente da precipitação se divide em dois agrupamentos: a parcela que infiltra e a que escoa pela 
superfície terrestre. A parte que escoa leva consigo sedimentos e consequentemente destrói uma boa parte da vegetação presente 
no local da enxurrada. A parte que se infiltra tem um papel de extrema importância ambiental, pois fornece água para a 
vegetação, e a porcentagem restante dessa água infiltrada é a que abastece as nascentes e consequentemente mantém as bacias 
hidrográficas abastecidas principalmente em épocas de déficit hídrico. No fim do ciclo a água absorvida pelas plantas e a 
presente no solo sofrem uma evaporação. Essa evaporação conjunta é denominada evapotranspiração, que corresponde a cerca 
de 60% do ciclo hidrológico. 
02 Se a quantidade de água utilizada pelos seres humanos é menor que 10% dos recursos hídricos disponíveis nos rios e lagos do 
planeta por que então ocorre o problema da falta de água? Qual sua opinião como futuro Engenheiro civil? Justifique. 
A principal causa dessa falta de água é a porcentagem exagerada de água que está sendo poluída e também desperdiçada. O 
crescimento populacional afeta diretamente esse fator, pois quanto maior a população, maior será a demanda por água potável e 
consequentemente maior será o desperdício. Por último, temos as mudanças climáticas que afetam o abastecimento dos 
aquíferos subterrâneos que armazenam cerca de 95% da água doce do mundo. 
03 Conceitue bacia hidrográfica e descreva quais suas funções hidrológicas. 
Bacia hidrográfica é uma área em que existe a drenagem da água das precipitações para um ponto de menor cota, denominado 
exutório. É delimitada por divisores de água, que normalmente são pontos que definem um perímetro de maior cota em relação 
ao exutório. Uma de suas funções é desaguar a vazão total em um rio de maior porte, denominado rio principal. Pode ser 
utilizada também como armazenadora de água quando as condições para infiltração são boas. 
04 De acordo com a classificação das precipitações, quais os principais tipos de precipitação existentes e suas características 
fundamentais? Descreva a ocorrência de cada uma delas. 
Frontal – duas massas de ar com temperaturas e pressões opostas se encontram, condensando o vapor presente em ambas e 
consequentemente precipitando-se. Apresentam longa duração e intensidade de baixa a moderada. 
Convectiva – o ar quente próximo à superfície terrestre contendo muito vapor d’água sobe para a atmosfera. Ao ganhar altitude 
entra em contato com camadas frias, ocorrendo assim a condensação do vapor e a consequente precipitação. Apresentam grande 
intensidade e curta duração. 
005
Orográfica – uma massa de ar encontra uma barreira natural (montanha) e é obrigada a elevar sua altitude, acarretando assim a 
condensação do vapor presente por causa da baixa temperatura. Apresenta baixa intensidade e longa duração. 
As características fundamentais da precipitação: intensidade, duração, frequência e distribuição. 
05 Com relação a drenagem urbana, quais são as medidas de controle a serem consideradas levando-se em conta os aspectos de 
ocupação abordados em sala de aula? Descreva tais aspectos e as possíveis situações de ocupação envolvidas na urbanização. 
A urbanização acarreta uma impermeabilização do solo, provocada pela criação de pavimentos rígidos como, por exemplo, o 
asfalto. Isso atrapalha o ciclo hidrológico natural e consequentemente a recarga dos aquíferos subterrâneos. Para amenizar esse 
efeito negativo são implantadas áreas permeáveis nos centros urbanos, para que a água precipitada possa percolar. Já as áreas 
pavimentadas precisam de um sistema de drenagem eficiente, para que toda a água escoada seja transportada para um local a 
jusante do fluxo até chegar num ponto de descarga, como rios, lagos e mares, por exemplo. Quando não há um sistema de 
drenagem satisfatório, as principais consequências são: enchentes e impactos negativos no meio ambiente. 
06 Como podemos representar o comportamento do escoamento da água em uma bacia hidrográfica ao longo do tempo? Faça a 
representação gráfica explicando o significado de no mínimo três de suas principais características. 
 Para representar o comportamento do escoamento graficamente, fazemos um 
Hidrograma, que associa os valores medidos da vazão de escoamento em um determinado intervalo de tempo. No gráfico ao 
lado, podemos observar um comportamento não-linear no hidrograma. O motivo desse fato é que a precipitação ao longo do 
tempo não é homogênea. Nos dois primeiros intervalos de tempo está representado o início do escoamento, ainda com valores 
baixos. 
No pico do gráfico temos a vazão e o escoamento máximos. Durante o fim da recessão é observado o início da contribuição 
máxima do escoamento subterrâneo. Na ascenção é quando ocorre um grande aumento de vazão em um determinado intervalo 
de tempo. Já na recessão acontece o oposto, é quando a vazão diminui quase que proporcionalmente à ascenção durante o 
mesmo intervalo de tempo. 
07 Calcule a lâmina de água escoada superficialmente durante um evento de chuva orográfica, sabendo-se que a precipitação 
ocorrida foi de 100,4 mm em uma bacia tipo “C” em zona industrial. 
 
08 Sabendo-se que a sub-bacia do rio Uruguay Apresenta as seguintes características descritas no quadro abaixo, determine: 
a) Áreas e percentuais acumulados 
b) Fator de forma 
c) Densidade de Drenagem 
d) Extensão Média do escoamento Superficial 
e) Sinuosidade do curso de água 
006
 
 
 
09 Descreva como podemos determinar a vazão de um curso de água através da utilização doequipamento denominado 
flutuador? 
Deve-se encontrar um trecho do rio sem curvas (o mais reto possível). Coloca-se duas cordas espaçadas a uma distância “D” 
uma da outra e faz as medições de profundidade, geralmente em 4 pontos distintos e com distâncias iguais em cada corda. A 
corda de cima define a seção superior e a corda de baixo a seção inferior. Após fazer as medições de profundidade, tira-se a 
média da profundidade em cada seção. Com a média da profundidade calculada basta multiplicá-la pela largura do rio em cada 
seção e achar as duas áreas, da seção superior e da inferior. O próximo passo é tirar a média das áreas encontradas, somando-as 
e dividindo-as por dois. A vazão necessita do tempo em que um objeto leva para sair da seção superior para a seção inferior, 
então é colocado um sinalizador na seção superior e ao mesmo tempo solta o timer do cronômetro. Ao chegar na seção inferior o 
timer é pausado e o tempo é anotado. Vazão é a razão entre a multiplicação da distância e área pelo tempo. A distância é o 
espaço entre a seção superior e a inferior, a área é a média das áreas transversais das seções e o tempo está relacionado com a 
saída do sinalizador da seção superior até a seção inferior. 
GEOMORFOLOGIA: trata da análise quantitativa das características do relevo de bacias hidrográficas e sua associação com o 
escoamento. 
ESCOAMENTO SUPERFICIAL: trata do escoamento sobre a superfície da bacia. 
INTERCEPTAÇÃO VEGETAL: é a subárea do conhecimento que avalia a interceptação de precipitação pela cobertura vegetal 
na bacia hidrográfica. 
INFILTRAÇÃO E EESCOAMENTO EM MEIO NÃO-SATURADO: trata da observação e previsão da infiltração no solo e do 
escoamento no solo não-saturado; 
ESCOAMENTO EM MEIO SATURADO: envolve o estudo do comportamento do fluxo em aquíferos, camada do subsolo 
saturada; 
ESCOAMENTO EM RIOS E CANAIS: trata da análise de escoamento em rios, canais e reservatórios; 
EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO: trata da perda de água por evaporação de superfícies livres como reservatórios e 
lagos, evapotranspiração de culturas e da vegetação natural; 
FLUXO DINÂMICO EM RESERVATÓRIOS, LAGOS E ESTUÁRIOS: trata do escoamento turbulento e regimes de vazão. 
007
PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS: trata da quantificação da erosão de solo, do transporte de sedimento, na 
superfície da bacia e nos rios devido as condições naturais e do uso do solo; 
QUALIDADE DA ÁGUA E MEIO AMBIENTE: trata da quantificação de parâmetros físicos, químicos e biológicos da água e 
sua interação com seus usos na avaliação do meio ambiente aquático. 
A hidrologia Aplicada está voltada para os diferentes problemas que envolvem a utilização dos recursos hídricos, preservação 
do meio ambiente e ocupação da bacia. 
A ocupação da bacia pela população gera duas preocupações distintas: 
a)O impacto do meio sobre a população através das enchentes; 
b)O impacto do homem sobre a bacia. 
Planejamento e gerenciamento da bacia hidrográfica: o desenvolvimento das principais bacias quanto ao planejamento e 
controle de uso dos recursos naturais requer uma ação pública e privada coordenada; 
Drenagem Urbana: Atualmente, cerca de 75% da população do Brasil ocupa o espaço urbano. Enchentes, produção de 
sedimentos e qualidade da água são problemas sérios encontrados em grande parte das cidades brasileiras; 
Energia: a produção de energia hidrelétrica representa 92% de toda a energia produzida no país. O potencial hidrelétrico 
existente é significativo, porém a energia depende da disponibilidade de água, de sua regularização por obras hidráulicas e o 
impacto das mesmas sobre o ambiente. 
O uso do solo rural: a expansão das fronteiras agrícolas e o intenso uso agrícola tem gerado impacto significativos na produção 
de sedimentos e nutrientes nas bacias rurais, resultando em perda de solo fértil e assoreamento dos rios. 
Qualidade da água: o meio ambiente aquático (oceanos, rios, lagos, reservatórios e aquíferos) sofrem com a falta de tratamento 
dos resíduos domésticos e industriais e de cargas de pesticidas agrícolas de uso agrícola. 
Abastecimento de água: a disponibilidade de água, que apesar de ser farta em grande parte do país, apresenta limitações nas 
regiões áridas e semi-áridas do Nordeste Brasileiro. 
A redução da qualidade da água dos rios e as grandes concentrações urbanas, tem apresentado limitações quanto à 
disponibilidade de água para abastecimento; 
Irrigação: a produção agrícola nas regiões áridas e Semi-áridas depende essencialmente da disponibilidade de água. No sul do 
país, culturas como o arroz utilizam quantidade significativa de água. O aumento da produtividade passa pelo aumento da 
irrigação. 
Navegação: a navegação interior ainda é pequena, mas com grande potencial de transporte, principalmente nos rios Jacuí, 
Tietê/Paraná, São Francisco e na Amazônia. A navegação pode ter um peso significativo no desenvolvimento nacional. 
Os principais aspectos hidrológicos são: disponibilidade hídrica para calado, previsão de níveis e planejamento e operação de 
obras hidráulicas para navegação. 
Ciclo hidrológico corresponde à dinâmica da água no meio físico, compreendendo seus diferentes estados físicos (líquido, vapor 
e sólido), ocupando diferentes ambientes terrestres, tais como solo, atmosfera, leitos naturais de corpos d´água, montanhas e 
outros. A fonte básica de energia que torna o ciclo possível provém do sol, na forma de radiação solar. 
Na Figura a seguir, está esquematizado o ciclo da água com seus componentes principais, tendo-se uma bacia hidrográfica como 
referência. 
 
O principal componente de entrada do ciclo hidrológico é a precipitação, seja na forma de chuva seja na forma de neve. 
A partir da precipitação, parte da água pode ser interceptada pela cobertura vegetal, cuja quantidade depende das características 
da mesma (especificamente, o Índice de Área Foliar), retida pelas folhagens, escorrer pelos troncos das árvores e atingir o solo 
ou sofrer evaporação direta. 
Existem muitas controvérsias a respeito da importância da interceptação no ciclo hidrológico, havendo ainda poucas respostas 
científicas para a questão. A parte da precipitação que passa pela cobertura vegetal, ao atingir a superfície do solo, é dividida em 
duas parcelas: uma que infiltra no solo e outra que gera escoamento superficial direto (enxurrada). A parcela que infiltra tem 
uma função ambiental e agronômica extremamente importante, porque fornece água para as plantas através da fração retida pela 
matriz do solo e a outra fração, não retida, possibilita a recarga de aqüíferos e abastecimento de nascentes, sendo responsável 
008
direta pela manutenção do escoamento base (ou subterrâneo) na bacia durante os períodos de déficit hídrico, parcela 
fundamental para o desenvolvimento de atividades produtivas, de abastecimento e gestão ambiental. 
A parcela que escoa pela superfície, impulsionada pela gravidade, é a principal responsável pelo transporte de sedimentos, e 
corresponde a uma fração da precipitação que pode provocar danos ao ambiente da bacia hidrográfica, representando perda de 
água bem como solo agricultável e insumos agrícolas, o que invariavelmente, contamina corpos d’água na bacia, reduz o 
potencial agrícola das terras e aumenta a propensão da bacia a cheias devido ao assoreamento dos corpos d’água. 
Para fechar o ciclo, a água absorvida pelas plantas e aquela presente no solo, sofrem um processo conjunto conhecido como 
evapotranspiração (evaporação da água direta do solo e transpiração das plantas, a partir de seus mecanismos fisiológicos), que é 
a transferência da água, na forma de vapor, para a atmosfera, 
mediante consumo de energia solar. 
Bacias hidrográficas são definidas como áreas nas quais a água escoa para um único ponto de saída, conhecidocomo seção de 
controle. Todos os corpos d’água que nascem nas cabeceiras de uma bacia fluem para a seção de controle, também conhecida 
como exutório da bacia. Portanto, consiste de uma área na qual ocorre uma captação da água proveniente da atmosfera e que é 
convertida em escoamento, a partir de limites geográficos, conhecidos como divisores de água, e direcionamento do fluxo para a 
seção de controle. 
Destacam-se os seguintes elementos fisiográficos numa bacia hidrográfica: - Divisores de Água: linha que representa os limites 
da bacia, determinando o sentido de fluxo da rede de drenagem e a própria área de captação da bacia hidrográfica; - Seção de 
Controle: local por onde toda a água captada na bacia (enxurrada e corpos d’água) é drenada; 
-Rede de Drenagem: constitui-se de todos os corpos d’água da bacia e canais de escoamento, estes não necessariamente perenes. 
São canais perenes aqueles em regime permanente de fluxo. 
-São considerados Intermitentes os corpos d’água que fluem somente na época das chuvas, ou seja, quando as nascentes 
(aquíferos) estão abastecidas. 
Igualmente importante, é o formato da bacia hidrográfica. Bacias hidrográficas geralmente apresentam 2 formatos básicos, com 
tendência a serem circulares ou elípticas (alongadas). 
As formas têm importância especial no comportamento das cheias. 
As primeiras têm tendência de promover maior concentração da enxurrada num trecho menor do canal principal da bacia, 
promovendo vazões maiores e adiantadas, relativamente às bacias alongadas, que produzem maior distribuição da enxurrada ao 
longo do canal principal, amenizando, portanto, as vazões e retardando as vazões máximas. 
Classificação de Bacias Hidrográficas: 
Pequenas Bacias - O conceito de pequenas bacias é controverso. Não está somente associado ao tamanho (área) das mesmas, 
mas ao objetivo dos estudos que serão desenvolvidos. Algumas propriedades são importantes para se definir uma bacia 
hidrográfica como pequena: - uniformidade da distribuição da precipitação em toda a área da bacia; - uniformidade da 
distribuição da precipitação no tempo;. 
- o tempo de duração da chuva geralmente excede o tempo de concentração da bacia; 
-a geração de escoamento e produção de sedimentos ocorrem em grande parte nas vertentes da bacia e, o armazenamento e o 
fluxo concentrados nos cursos d’água não são significativos. Estas propriedades são estabelecidas com o objetivo de facilitar a 
modelagem do processo de transformação chuva-vazão. 
Bacias Representativas -Tais bacias são definidas de forma que possam representar uma região homogênea. São instrumentadas 
com aparelhos para monitoramento e registro dos eventos hidrológicos e climáticos. 
Estas bacias são utilizadas para estudos hidrológicos sem que haja alteração de suas características fisiográficas, em especial 
solo e cobertura vegetal, que são mantidas estáveis. 
Assim sendo, há necessidade de grandes séries históricas de dados hidrológicos, em especial de vazão e precipitação. 
O principal objetivo de bacias representativas instrumentadas é produzir informações hidrológicas e meteorológicas para toda 
uma região homogênea a que pertencem. 
Além de longos períodos de análise são feitos estudos climáticos, hidrogeológicos e pedológicos. Enfim, bacias representativas 
instrumentadas têm como objetivos científicos. 
- avaliação detalhada dos processos físicos, químicos e biológicos do ciclo hidrológico, necessitando-se de longas séries 
históricas e mínima alteração do meio; - calibração de modelos hidrológicos para simulação do comportamento da bacia, 
associado ao escoamento superficial, água no solo e evapotranspiração da região homogênea, que a bacia representa; - simular 
os efeitos de mudanças naturais de aspectos fisiográficos no ciclo hidrológico. 
Bacias Experimentais - São bacias hidrográficas que visam basicamente a estudos científicos dos componentes do ciclo 
hidrológico e eventuais influências nos componentes deste. Assim, pode-se produzir alterações intencionais nas características 
de uso do solo e vegetação na bacia. Normalmente, por constituírem-se em áreas destinadas estritamente a pesquisa, o tamanho 
destas bacias não ultrapassa 4 km2, sendo, portanto, de pequenas dimensões. Os principais objetivos das bacias experimentais 
são: 
- Avaliar a influência de manejos como desmatamento e influência de diferentes usos do solo na produção de erosão e no ciclo 
hidrológico; 
-Testar, validar e calibrar modelos de previsão hidrológica; - Treinamento de técnicos e estudantes com os aparelhos de medição 
hidrológica (medidores de vazão, linígrafos, molinetes, etc.) e climática; 
-Como em bacias representativas, estudos detalhados de processos físicos, químicos e biológicos do regime hídrico das bacias; 
Normalmente, busca-se um estudo comparativo dos efeitos de manejos, portanto, é necessário que haja mais de uma bacia 
monitorada. 
Bacias Elementares - São bacias de pequena ordem, constituindo-se na menor unidade 
009
geomorfológica onde ocorre, de maneira completa, o ciclo hidrológico. Apresentam áreas inferiores a 5 km2, permitindo as 
seguintes considerações: 
- uniformidade em toda área dos eventos pluviométricos; 
- características de vegetação e pedologia semelhantes em toda a bacia; 
- controle sobre a entrada de sedimentos provenientes de outras áreas; 
- identificação rápida e precisa de mudanças no horizonte superficial dos solos que constituem as bacias; 
- não haja efeitos significativos da concentração de água e sedimentos nas calhas dos cursos d’água, quando comparada à 
produção destes nas vertentes. 
Caracterização Fisiográfica de Bacias Hidrográficas 
a)Divisores de Água O divisor de águas delimita a área de captação da Bacia Hidrográfica. Existem dois tipos de divisores: o 
topográfico e o geológico ou freático. O primeiro diz respeito à linha que une os pontos mais elevados do relevo e o segundo, os 
pontos mais elevados do aquífero.. 
O divisor geológico varia ao longo do ano em função das estações. Normalmente, não há coincidência entre os dois divisores, 
prevalecendo, quase sempre, o topográfico, por ser fixo e de mais fácil identificação. 
Área da Bacia Hidrográfica Corresponde à área limitada pelos divisores de água, conectando-se na seção de controle. É um dos 
elementos mais importantes da Bacia Hidrográfica, pois é básico para quantificação de todos os parâmetros e grandezas 
hidrológicas. 
Solos da Bacia Hidrográfica O Levantamento Pedológico é uma das primeiras etapas do estudo fisiográfico e geomorfológico de 
uma bacia hidrográfica, sendo base para estudos hidrológicos. 
A clara distinção entre classes de solo permite estabelecer como os manejos deverão ser implantados visando ao uso adequado 
de cada solo, ou seja, visando à aplicação do manejo conservacionista, que objetiva adequar o uso do solo dentro de sua 
capacidade física e química e sugerir as melhores formas de correção de deficiências. 
Forma da Bacia O formato superficial da bacia hidrográfica é importante pela influência que exerce no tempo de transformação 
da chuva em escoamento e sua constatação na seção de controle. 
Comparando-se bacias de mesma área e que geram a mesma quantidade de escoamento (deflúvio), aquela cujo tempo de 
deflúvio é menor deve possuir, proporcionalmente, maior vazão máxima. 
Exatamente a forma superficial da bacia é quem determina este comportamento diferenciado. Existem alguns coeficientes que 
são utilizados para quantificar a influência da forma no modo de resposta de uma bacia à ocorrência de uma precipitação. 
Especialmente, podem-se destacar os seguintes: 
Coeficiente de Compacidade – kc 
É a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência (perímetro) de um círculo de área igual à da bacia, sendo, portanto, 
adimensional. Assim, por meio demanipulação matemática, pode-se chegar à seguinte expressão: 
Kc=0,28*Pbh/√Abh 
Onde Pbh = Perímetro da bacia hidrográfica 
Abh = Área da bacia hidrográfica 
Normalmente área e perímetro são trabalhados em Km2 e Km. 
Quanto mais próximo da unidade for este coeficiente, mais a bacia se assemelha a um círculo. 
Assim, pode-se interpretá-lo da seguinte forma: 
1,00 – 1,25 = bacia com alta propensão a grandes enchentes 
1,25 – 1,50 = bacia com tendência mediana a grandes enchentes 
> 1,50 = bacia com menor propensão a grandes enchentes. 
Fator de forma – kf (ou Índice de Gravelius) 
Expressa a relação entre a largura média da bacia e o seu comprimento axial. Relaciona a bacia com um retângulo. E indica 
maior ou menor probabilidade de enchentes. Assim, tem-se: 
Kf=A/L2 
Onde: A= área de drenagem 
L2 = Comprimento do rio principal 
O fator de forma pode assumir os seguintes valores: 
1,00 – 0,75.: sujeito a enchentes 
0,75 – 0,50.: tendência mediana 
< 0,50.: menor tendência a enchentes. 
Índice de conformação – Ic 
Representa a relação entre a área da bacia e um quadrado de lado igual ao comprimento axial da bacia. 
Este índice pode ser matematicamente expresso por: 
Ic=A/L2 
Onde, A= área da bacia 
L2= comprimento axial 
Sistema ou rede de drenagem: Constituída por um curso d’água principal e seus tributários a rede de drenagem, está associada 
à eficiência de drenagem da área da bacia e à potencialidade para formar picos elevados de vazão. Podem ser classificados em: 
-Perenes: são aqueles nos quais se verifica, durante todo o tempo, mesmo nas secas mais severas, escoamento da água. Isto é 
garantido pela drenagem do aquífero, cujo nível deve situar-se acima do fundo do leito do rio, para garantir energia ao 
escoamento. 
010
-Intermitentes: são aqueles cujo escoamento não ocorre no período das secas mais severas. - Efêmeros: são aqueles onde se 
verifica escoamento apenas durante e imediatamente após ocorrência de uma chuva. 
Densidade de Drenagem (Dd) Reflete as condições topográficas, pedológicas, hidrológicas e de vegetação da bacia. É a relação 
entre o comprimento total dos canais (ΣL ) e a área da Bacia Hidrográfica (ABH). Dd=ΣL/Abh Onde: ΣL=Somatório do 
comprimento de todos os cursos de água (Km); Abh= Área da bacia hidrográfica. 
O valor obtido é muito dependente do material utilizado, ou seja, fotografia aérea ou carta topográfica. Podem variar de 0,93 
km/km2 a 2,09 km/km2, quando se utiliza cartas topográficas, e 5 a 13 quando se utiliza fotografias aéreas. Pode-se classificar 
uma bacia, com base neste índice, da seguinte forma: - baixa densidade: 5 km km-2 - média densidade: 5-13 km km-2 - alta 
densidade: > 13 km km-2. 
Densidade da Rede de Drenagem (DR) 
Representa a relação entre o número de cursos d’água e a área da bacia. 
DR = N/Abh 
Abh=Área da bacia hidrográfica 
Em que N é o número total de cursos d’água. 
Pode-se observar que, conforme o método de classificação da ordem da rede de drenagem será obtido um valor diferente para 
este coeficiente. O método de Horton fornece um número menor de cursos d’água e, portanto, uma menor DR. 
Extensão média do escoamento superficial (Cm) 
Este parâmetro relaciona a densidade de drenagem da bacia hidrográfica (ou a área desta) com um comprimento médio lateral 
da rede de drenagem. A importância deste parâmetro está no cálculo do tempo de concentração da bacia hidrográfica. 
Existem várias metodologias para o cálculo do tempo de concentração da bacia, entre eles, pode-se destacar o método do SCS-
USDA, que é baseado na velocidade do escoamento. 
Assim, dispondo-se da trajetória e da velocidade do fluxo, determina-se o tempo de concentração com base na definição física 
de velocidade. A Figura a seguir exemplifica a forma de obtenção deste parâmetro 
Extensão média do escoamento superficial (Cm) 
Onde Cm=1/4.Dd. 
Cm é obtido em Km se a densidade de drenagem estiver em expressa em Km/Km2. 
Sinuosidade do Curso d’água principal (S) 
Representa a relação entre o comprimento do canal principal e o comprimento de seu talvegue (Lt), medido em linha reta. 
Observa-se que este fator é adimensional e quanto maior seu valor maior a sinuosidade do curso d’ água, sendo que esta tende a 
aumentar da cabeceira para a foz do rio. A Figura a seguir representa um curso d’água principal e seu talvegue. 
Declividade do Curso d’água principal (Álveo) 
Este parâmetro é de suma importância para o manejo de bacias hidrográficas haja visto que influencia diretamente na velocidade 
do escoamento da água na calha da bacia e consequentemente no tempo de concentração2 da mesma. 
S1(%)=h1/L *100 
Este cálculo é baseado na diferença de cotas da nascente e da seção de controle. É importe lembrar da existência de outro 
método que baseia-se na média harmônica ponderada da raiz quadrada 
das declividades dos diversos trechos retilíneos, tomando-se como peso a extensão de cada trecho. 
o ciclo hidrológico é um ciclo fechado que envolve 5 processos: 
• a evapotranspiração; 
• a evaporação; 
• a precipitação; 
• o escoamento 
A precipitação é entendida em hidrologia como toda água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre. O 
que diferencia as formas de precipitação é o estado em que a água se encontra, sendo que os dois últimos se formam por 
deposição. Podem ser dos tipos: Neblina, Chuva, Granizo, Saraiva, Neve, Orvalho e Geada. 
Nuvens : É um aerosol contituído por uma mistura de ar, vapor de água e gotículas em estado líquido ou sólido. 
Mecanismo de formação: Ligada a ascensão de massas de ar úmido,provocando um resfriamento dinâmico, ou adiabático, 
fazendo com que o vapor atinja seu nível de saturação. 
Após atingir este nível de saturação, as gotículas de ar tendem a se convergirem para os núcleos higroscópicos, onde aumentarão 
de volume e após atingirem força suficiente, cairão na forma da precipitação. 
Tipos de precipitação: FRONTAIS: Quando duas massas com temperatura e pressão opostas se encontram, ocorre a 
condensação do vapor e a precipitação da água em forma de chuva. 
 Longa duração e apresentam intensidades de baixa a moderada, espalhando-se por grandes áreas. no verão - chuvas intensas e 
de menor duração no inverno - chuvas mais longas e de menor intensidade Comuns no litoral nordestino. 
CONVECTIVA : ocorre em função da subida do ar contendo muito vapor d’água e que ao ganhar altitude entra em 
contato com as camadas frias e sofre condensação e posterior precipitação. 
 O ar quente e úmido sobe e desce frio e seco. 
Chuvas de grande intensidade e pequena duração, podendo ocasionar inundações em pequenas bacias. 
OROGRÁFICAS: Massa de ar encontra uma barreira natural (montanha) é obrigada a ganhar altitude onde 
pode ocorrer a queda de temperatura e a condensação do vapor 
Menor intensidade e maior duração 
Chapada Diamantina e Serra do mar 
011
Medição Precipitação: Altura pluviométrica – medidas realizadas nos pluviômetros e expressas em milímetros. Representa 
a lâmina d’água que se formaria sobre o solo como resultado de uma certa chuva, caso não houvesse escoamento, infiltração ou 
evaporação da água precipitada; 
Duração – período de tempo contado desde o início até o fim da precipitação, expresso geralmente em horas ou 
minutos; 
Intensidade da precipitação – é a relação entre a altura pluviométrica e a duração da chuva expressa em mm/h ou mm/min. 
Pluviômetro: O pluviômetro é um recipiente metálico, dotado de uma superfície de captação horizontal 
delimitada por um anel metálico, com volume capaz de conter as maiores precipitações possíveis em um intervalo de 24 
horas. 
Limitação - Na prática o mínimo que se consegue são precipitações de seis horasde duração 
No Brasil o mais difundido é o do tipo “Ville de Paris” 
 Pluviógrafo: O pluviógrafo possui uma superfície que capta os volumes precipitados e acumula-os em um recipiente, 
sendo capaz de registrar continuamente a precipitação em um local. 
São quatro características fundamentais da precipitação: Intensidade, duração, frequência e distribuição. 
 INTENSIDADE: É a quantidade de chuva por unidade tempo para um período de recorrência e duração previsto. 
A intensidade de precipitação é classificada de acordo com a taxa de precipitação: 
Chuva fraca: quando a taxa inferior a cinco milímetros por hora (mm/h); 
Chuva moderada: quando taxa está entre 5 e 25 mm/h; 
Chuva forte: quando taxa está entre 25 e 50 mm/h; 
Chuva muito forte: quando taxa é igual ou superior a 50 mm/h. 
 DURAÇÃO: Período de tempo contado desde o início até o fim da precipitação, expresso geralmente em horas ou 
minutos. 
A relação entre intensidade e duração pode ser determinada por meio de análise estatística. 
 FREQUENCIA: Frequência está relacionada com a probabilidade de ocorrência ou superação do evento chuva 
 DISTRIBUIÇÃO: A distribuição espacial da precipitação é bastante complexo, devido à influência de vários fatores, 
tais como: a topografia, a distância a partir dos grandes corpos hídricos, a direção e caráter das massas de ar predominantes, 
entre outros. 
Mapas de Precipitação – Variações : A variável utilizada na hidrologia para avaliar eventos extremos como chuvas muito 
intensas é o tempo de retorno (TR), dado em anos. O tempo de retorno é uma estimativa do tempo em que um evento é igualado 
ou superado, em média. O tempo de retorno pode, também, ser definido como o inverso da probabilidade de ocorrência de um 
determinado evento em um ano qualquer. 
Variação Espacial da Precipitação: Uma das características da precipitação é sua extrema variabilidade espacial, existindo 
gradientes pluviométricos tanto horizontais como verticais. 
Os dados de chuva dos pluviômetros e pluviógrafos referem-se a medições executadas em áreas muito restritas (400 cm²), quase 
pontuais, não conseguindo, portanto, representar a variabilidade espacial da precipitação. 
Variabilidade Sazonal da Precipitação: Para a Hidrologia e para a Climatologia, a época de ocorrência das chuvas é um dado 
essencial para a análise e o estudo das condições climáticas locais. 
Há regiões com grande variabilidade pluviométrica sazonal, ou seja, possuem estações do ano marcadas pela escassez hídrica e 
outras muito úmidas. 
 
No território brasileiro, o verão caracteriza-se como o período de maior incidência de chuvas e o inverno, em geral, é marcado 
por um período de estiagem, típicos de um clima tropical. 
Mapas Temáticos – Pluviosidade: Sobre a questão dos mapas temáticos, todo o mapa, qualquer que seja ele, ilustra um tema e 
até o mapa topográfico não escapa à regra. Dessa forma, define-se como mapas temáticos “todos os mapas que representam 
qualquer tema, além da representação do terreno” 
A elaboração de mapas temáticos abrange as seguintes etapas: coleta de dados, análise, interpretação e representação das 
informações sobre um mapa base que geralmente, é extraído da carta topográfica. 
Os mapas temáticos são elaborados com a utilização de técnicas que objetivam a melhor visualização e comunicação, 
distinguindo-se essencialmente dos topográficos, por representarem fenômenos de qualquer natureza, geograficamente 
distribuídos sobre a superfície terrestre. 
Definições: Conceitos utilizados em hidrologia que contribuem para o entendimento e definição das premissas de cálculos para 
o dimensionamento da vazão de projeto. 
Intensidade pluviométrica - Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo. 
Área de contribuição - Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto 
da instalação. 
Duração de precipitação - Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas. 
Período de retorno - Número médio de anos em que, para a mesma Duração de precipitação, uma determinada intensidade 
pluviométrica repete. 
Tempo de concentração - Intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em que toda a área de 
contribuição passa a contribuir para determinada seção transversal de um condutor ou calha. 
Vazão de projeto - Vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas. 
Drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona 
rural ou na malha urbana. 
012
Toda bacia hidrográfica é composta por uma rede de elementos de drenagem constituída por rios, riachos, córregos e 
pântanos ou várzeas, que naturalmente se formaram e se mantém em função da dinâmica das precipitações e das 
características do terreno, como tipo de solo, declividades, cobertura vegetal, entre outros. 
Com o uso urbano intenso do solo da bacia hidrográfica, este sistema é alterado substancialmente pela introdução de 
elementos artificiais e pelo aumento das descargas. O sistema inicial ou micro drenagem compreende tudo o que é 
construído para garantir o funcionamento do sistema 
As cidades, para funcionarem direito, precisam ter uma rede de drenagem, que é o que possibilita o escoamento das 
águas pluviais. Os elementos básicos de um sistema convencional de drenagem de águas pluviais são: 
Meio-fio, SARJETAS, BOCAS DE LOBO, CONDUTO DE LIGAÇÃO, CAIXA DE LIGAÇÃO, POÇOS DE VISITA, 
GALERIAS, 
Tipos de Escoamento na bacia: Escoamento superficial , Escoamento sub-superficial e Escoamento subterrâneo 
 
Geração de escoamento superficial: Escoamento até a rede de drenagem, Escoamento em rios e canais, Escoamento em 
reservatórios 
Formação do Escoamento Superficial: Precipitação que atinge áreas impermeáveis; Precipitação intensa que atinge áreas de 
capacidade de infiltração limitada; Precipitação que atinge áreas saturadas 
Áreas de capacidade de infiltração limitadas: Gramados; Solos Compactados; Solos muito argilosos - Capacidade de infiltração 
é baixa. 
Geração de Escoamento: Intensidade da precipitação é maior do que a capacidade de infiltração do solo; 
Processo hortoniano (Horton, 1934) 
 
Hidrograma: O hidrograma é o gráfico que relaciona a vazão ao tempo e é o resultado da interação de todos os componentes do 
ciclo hidrológico. 
 O hidrograma depende de um grande número de fatores, os mais importantes são: 
Relevo, cobertura da bacia, modificações artificiais no rio, distribuição, duração e intensidade da precipitação. 
Relevo: uma bacia com boa drenagem e grande declividade apresenta um hidrograma íngreme com pouco escoamento 
na base. Normalmente as cabeceiras apresentam essas características. 
COBERTURA DA BACIA: a cobertura da bacia, como a vegetal, tende a retardar o escoamento e aumentar as perdas 
por evapotranspiração. Nas bacias urbanas, onde a cobertura é alterada, tornando-se mais impermeável, acrescida de 
uma rede de drenagem mais eficiente, o escoamento superficial e o pico aumentam. 
Em muitas aplicações o escoamento superficial é o mais importante: Vazões máximas; Hidrogramas de projeto ; 
Previsão de cheias 
Como calcular? Usar métodos simplificados: capacidade de infiltração constante; infiltração proporcional à intensidade de 
chuva; método SCS 
Como estimar? Um dos métodos mais simples e mais utilizados para estimar o volume de escoamento superficial resultante de 
um evento de chuva é o método desenvolvido pelo National Resources Conservatoin Center dos EUA (antigo Soil Conservation 
Service – SCS). 
SCS - Consiste em duas etapas: (a) separação do escoamento; (b) cálculo do hidrograma. 
Método do Soil Conservation Service: Simples; Valores de CN tabelados paradiversos tipos de solos e usos do solo; Utilizado 
principalmente para projeto em locais sem dados de vazão ; Usar com chuvas de projeto (eventos relativamente simples e de 
curta duração). 
Chuva efetiva: é a parcela da chuva que se transforma em escoamento superficial 
Exercício: 
Qual é a lâmina escoada superficialmente durante um evento de chuva de precipitação total P=70 mm numa bacia do tipo B e 
com cobertura de floretas? 
013
A bacia tem solos do tipo B e está coberta por florestas. Conforme a tabela anterior o valor do parâmetro CN é 63 para esta 
combinação. A partir deste valor de CN obtém-se o valor de S: 
 
 
 
A partir do valor de S obtém-se o valor de Ia= 29,8. Como P > Ia, o escoamento superficial é dado por: 
 
 
 
Portanto, a chuva de 70 mm provoca um escoamento de 8,5 mm. 
Grupos Hidrológicos de Solos 
 
 
Condições de Umidade do Solo 
 
Exemplo Método do SCS 
Q = escoamento acumulado (mm) 
P = precipitação acumulada (mm) 
Equação válida para P > 0,2 S 
Quando P < 0,2 S ; Q = 0 
mm 2,149254
25400

CN
S
mm 5,8
)(
)( 2




SIaP
IaP
Q
 
SP
SP
Q



8,0
2,0
2
014
 
 
 
Exemplo SCS 
Bacia com 30 % de área urbana densa (CN = 95) e 70 % de área rural, com pastagens, cultivos e florestas (CN = 78) 
 
 
 
 
 
ruralurbanomedio CNCNCN  70,030,0
1,83medioCN
015

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