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1 Fisiopatologia e Biotecnologia da Reprodução II Faculdade Anhanguera de Dourados Prof. Ms. Baltazar A Silva Jr CURSO MEDICINA VETERINÁRIA Aula 2 – Exame Andrológico 2 Andrológico • Conjunto de métodos e avaliações que permite estimar o potencial de desempenho dos reprodutores. • Objetivo de Produção • Touros contribuem com 50% do valor genético da descendência • Fêmeas – 1. Condição corporal – 2. Atividade cíclica • Machos – 1. Condição corporal – 2. Libido – 3. Smpz - qualidade e quantidade 3 • IA usada em 12% das matrizes • A monta a campo é usada intensamente. – Contribuição para a eficiência reprodutiva do rebanho • Machos sub-ferteis – Aumenta do intervalo entre partos • Os touros classificados como “satisfatórios” podem representar cerca de mais 9% de nascimentos que touros classificados como “questionáveis” (Farin, 1989) Andrológico 4 Andrológico Quando avaliar um reprodutor? 1. Antes da estação de monta; 2. Nas relações de comercialização de reprodutores; 3. Na ocorrência de falhas reprodutivas no rebanho; 4. Para determinação da ocorrência da puberdade; 5. Para o diagnóstico de problemas de fertilidade; 6. Para o ingresso nas centrais de inseminação; 7. Para congelamento de sêmen. 5 • Identificação animal e proprietário • História clínica ou anamnese • Exame clínico geral • Exame do sistema genital • Biometria testicular • Comportamento sexual • Espermiograma 6 Anamnese Geral Informações sobre o rebanho • 1 - Estado sanitário do rebanho (doenças que interferem com a reprodução) • 2 - Manejo do rebanho (sanidade, piquetes, aguadas) • 3 – Alimentação • 4 - Fertilidade do rebanho • Produção espermática é um processo requer cerca de 60 dias • Exame clínico geral – O animal deverá ser avaliado por meio da inspeção quanto à normalidade dos diversos sistemas (respiratório, circulatório, nervoso, digestivo, locomotor), 7 Exame do sistema genital • Os órgãos genitais externos são examinados por inspeção e palpação, • Os internos são examinados por palpação retal • Dimensões, simetria, consistência e mobilidade dos componentes do sistema genital • Compatibilização com a idade, desenvolvimento e raça do animal. • Qualquer alteração em qualquer uma das partes deve ser anotada. 8 • Escroto – Espessura da pele, – Sensibilidade, – Mobilidade, – Temperatura, – Presença de ectoparasitas, – Aderências e possíveis lesões na pele • Testículos – Presença, forma, simetria, – Consistência, mobilidade dentro do escroto, – Posição, temperatura, sensibilidade, – Tamanho e principalmente biometria (CE). 9 • Epidídimos – Devem estar aderidos aos testículos – A cabeça, o corpo e a cauda de ambos os órgãos são examinados – Mesmos aspectos dos testículos. • Cordões espermáticos – Termorregulação testicular. – Distensão dos cordões espermáticos varia em função das condições climáticas, da raça e da idade 10 • Prepúcio – Aumentos de volume (Acrobustite) temperatura, prolapso, abscessos, hematomas e cicatrizes. – Nas raças zebuínas, o tamanho e a forma do prepúcio merecem atenção especial para alterações mais complexas. – Deve permitir a livre passagem do pênis e sua mucosa não deve estar exposta. • Pênis – Examinado em repouso ou após ereção. – Várias alterações podem ser detectadas. – Se há protrusão (exposição) do pênis, flexura sigmoide (“S” peniano) 11 • Órgãos genitais internos – Palpação retal ou ultrassonografia transretal. – Devem ser avaliadas as ampolas dos canais deferentes e as glândulas vesiculares, – Tamanho, forma, lobulação e sensibilidade. 12 Biometria testicular • A correlação positiva com produção espermática • A correlação negativa com idade à puberdade • Touros jovens e fêmeas meias–irmãs 13 14 Libido • Existem diferenças entre raças quanto ao comportamento sexual, e • A influência de fatores genéticos na expressão da libido e da habilidade de monta é bem conhecida. • Taurinos - número de cópulas que o durante 40 min em vacas fora de estro contidas em troncos apropriados. • Zebuínos apresentam comportamento sexual mais vagaroso. – Curral (200 a 300 m2) com três fêmeas em cio por 5 min. em que cada atitude do touro é pontuada. 15 16 Espermiograma • Coleta e análise de uma amostra representativa de sêmen • Vagina artificial ou eletroejaculador. – Animais a campo é indicado o uso do eletroejaculador – Para animais em regime de coleta de sêmen é indicado o uso de vagina artificial. 17 • O volume do ejaculado deve ser lido diretamente no tubo de colheita e expresso em mililitros. • 0,5 a 2 mL de sêmen. • Maior volume não necessariamente representa mais espermatozoides, – Depende do volume e da concentração. Volume 18 • A avaliação visual, principalmente da Cor e da aparência, • Reflete aspectos qualitativos e quantitativos do ejaculado. • Presença de urina, sangue, células epiteliais, pus, etc. • Auxilia o diagnóstico das alterações. 19 Aspecto • É avaliado por meio da observação de uma gota de sêmen microscópio óptico comum. • Resultante da soma da motilidade individual, do vigor e da concentração espermática. • Varia de zero a cinco • Zero - representa a ausência de movimento em massa • Cinco - acentuada movimentação. Turbilhonamento 20 21 • É a avaliação subjetiva do percentual de espermatozoides móveis. • O exame é realizado em microscópio óptico com objetiva de 10 ou 40 vezes de aumento, • Observando-se uma gota de sêmen fresco entre lâmina e lamínula – Previamente aquecidas. – Placa aquecedora • O mínimo aceitável é de 60% 22 Motilidade 23 • É a intensidade de movimentação do espermatozoide individualmente. • Feita logo após a avaliação da motilidade na mesma lamina • Também varia de zero a cinco onde: – Zero representa células paradas e – Cinco movimento vigoroso e de alta velocidade. – Mínimo aceitável 3 e o valor ideal de 4 a 5 Vigor 24 25 • Representa o número de espermatozoides por unidade de volume ejaculado. • O mais utilizado é a contagem em câmara de Neubauer • Sêmen é diluído (geralmente formolsalina tamponada) • Varia em função de fatores extrínsecos (método de coleta, frequência de cópulas) e intrínsecos (idade, biometria testicular). Concentração Espermática 26 Características Morfológicas • Análise da patologia dos espermatozoides • Microscópio com contraste de fase 1000X • Montada com uma pequena gota do sêmen da amostra armazenada • contagem de 100 ou 200 células 27 Defeitos Maiores • Acrossoma – gota citoplasmática proximal • Cabeça – subdesenvolvida, estreita na base, isolada patológica, pequena anormal, contorno anormal, “pouch Formation” (diadema), • Cauda – enrolada na cabeça, piriforme, formas teratológicas, patologias da peça intermediária, cauda fortemente dobrada ou enrolada e cauda dobrada com gota distal. 28 Defeitos Menores • Cabeça – Cabeça delgada, cabeça gigante, curta, larga, pequena normal, – Cabeça isolada normal, abaxial, retroaxial, oblíqua, • Cauda – Cauda dobrada ou enrolada, gota citoplasmática distal. 29 30 31 32 Patologias Espermáticas • Defeitos maiores limite de: – 5% para os individuais – 20% para os totais. • Defeitos menores limite de – 10% para individuais – 25%para os totais. • Para o total de defeitos, o limite é de 30%. 33 Parecer • Satisfatório – Machos aprovados no exame clínico, com um perímetroescrotal igual ou superior ao valor estipulado para a idade, mobilidade progressiva superior a 30% e incidência de formas anormais inferior a 30% • Questionável – Machos reprovados por não cumprimento de pelo menos um dos critérios, em resultado de condição possivelmente temporária; – Devem ser testados em ocasião posterior • Inaptos – Machos em que o não cumprimento de pelo menos um dos critérios em caráter permanente. 34 35 D U V I D A S ? ? 36 37 E-mail: baltazar.junior@anhanguera.com
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