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Discussão de caso clínico disfagia e pirose Resolvido por mim

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Propedêutica Médica
Sessão Casos Clínicos
Disfagia e Pirose
Caso clínico A
Homem de 58 anos com queixa de dor subesternal em queimação de longa data. 
Após alguns questionamentos, o médico chegou a conclusão que trata-se de pirose por possível refluxo gastroesofagiano.
 
1.Defina pirose.
Queimaçao gastroesofagiana com ou sem refluxo em região retroesternal.
R:. A azia ou pirose caracteriza-se por desconforto retroesternal em queimação que pode deslocar-se para cima ou para baixo no tórax como uma onda. Sendo grave, pode irradiar-se para os lados do tórax, no pescoço e no ângulo da mandíbula. 
Esse sintoma é agravado quando o paciente inclina-se para a frente, faz esforço ou deita e é mais acentuado após as refeições. Uma alimentação copiosa piora. A azia é aliviada na posição ereta pela deglutição de saliva ou água e mais facilmente pelo uso de antiácidos.
2.Quais os questionamentos que devem ter sido feitos para que o médico chegasse a essa conclusão?
Ocorre, quase sempre, após as refeições e pode ser desencadeada por determinados alimentos como frituras, bebidas alcoólicas, café, frutas cítricas e chocolate, ou pela posição de decúbito. Acompanha-se, às vezes, de regurgitação de pequenas quantidades de líquido de sabor azedo ou amargo.
3.Qual é o achado no exame físico que pode colaborar para tal diagnóstico?
Se estavasendo percebida no nível do apêndice xifoide, podendo propagar-se para a região epigástrica, para ambos os lados do tórax ou, mais comumente, em direção ascendente, até o nível do manúbrio estemal.
4.Que orientação você daria para este paciente para o controle do quadro apresentado?
Evitar comer em grande quantidade, comer em intervalos menores que 3 horas, evitar alimentos como: frituras, bebidas alcoólicas, café, frutas cítricas e chocolate, e evitar ficar em posição de decúbito após as refeições. 
5- Quais são as possíveis complicações do refluxo gastroesofagiano?
A troca de epitélio, de tecido epitelial estratificado pavimentoso do esôfago, para revestimento colunar, o que pode gerar o esôfago de Barrett, que é fator de risco para carcinoma escamoso.
Caso clínico B
Mulher de 40 anos em acompanhamento na reumatologia com diagnóstico esclerodermia sistêmica há cinco anos retorna ao ambulatório com queixa de pirose e disfagia para sólidos e líquidos há 3 meses.
Caso clínico C
Paciente masculino, de 65 anos, negro, apresenta há 3 meses dificuldade de engolir alimentos sólidos, que progrediu para semi-solidos. O paciente relata ainda emagrecimento de 15 quilos (75 para 60 quilos) neste período. Tabagista e etilista pesado de longa data. 
1.Defina disfagia e odinofagia.
disfagia é a dificuldade na deglutição
odinofagia é a dor que surge com a ingestão de alimentos
2- Os casos clínicos (B e C) ilustram disfagia mecânica e motora.
Identifique e explique a fisiopatologia dos mesmos.
Disfagia motora: Causada pela Esclerodermia sistêmica(caso B) e pode gerar o hipoperistaltismo esofágico, que pode gerar pirose devido a subida do suco gástrico na região da cardia.
Disfagia mecânica: Causada por Obstruçao, possivelmente por neoplasia devido a alta carga de tabagismo e etilismo
3-Qual é provável etiologia? Justifique com os dados apresentados na história clínica.
Caso b: esclerodermia sistêmica ( acompanhamento na reumatologia com diagnóstico esclerodermia sistêmica há cinco anos, 
Caso c: neoplasia ( apresenta há 3 meses dificuldade de engolir alimentos sólidos, que progrediu para semi-solidos com emagrecimento de 15 quilos (75 para 60 quilos) neste período. Tabagista e etilista pesado de longa data.
4- Cite 2 exemplos de disfagia mecânica e motora.
Disfagia mecânica: Estenose de anel, neoplasia, corpo estranho.
Disfagia motora: Esofagopatia Chagasica, Acalasia, Esclerodermia, Lupos, Espasmo difuso.
Caso Clínico D
Paciente feminina de 32 anos refere há 3 meses surgimento de diplopia e ptose palpebral, evoluindo há 1 semana com fraqueza e fatigabilidade da musculatura proximal , disfonia, disfagia e episódio de regurgitação nasal. Ao exame: Voz timbre nasal , reflexo tendíneo preservado , ptose palpebral bilateral. Recebeu diagnóstico de miastenia gravis. 
Classifique a disfagia e explique a fisiopatologia.
Disfagia Bucofaringea Miopática: a miastenia gravis, causa hopoperistautismo devido a sua competição pelos receptores de acetil colina, por anti-corpos anti-receptores de acetil colina das placas motoras, no caso esofagianas.
Caso Clínico E
Paciente masculino, 28 anos, com diagnóstico de AIDS há 5 anos em tratamento irregular. Retorna ao ambulatório do HSE queixando-se de disfagia e odinofagia há 1 semana. Relata que observou mancha branca na língua e que a médica diagnosticou como candidíase oral. 
Qual é a provável etiologia desta disfagia?
Disfagia Bucofaringea Mecanica: Candidíase Oral que causa processo inflamatorio da boca e faringe.
Caso Clínico F
Paciente feminina, 20 anos, estudante de medicina chega na emergência queixando-se de “bolo na garganta que sobe e desce não desaparecendo” há 3 dias. Relata estresse em decorrência de provas e término de namoro. Um médico conclui que trata-se de um bolo histérico.
Defina e caracterize esta pseudo disfagia.
Disfagia Bucofaringea Psicogenica: Globo Histérico, Devido ao estresse de semanas de provas.
	 Esofageana
	Orofingeana- alta
	Disfagia
	mecânica
	motora
	
	
	solido e semi-solido
	sólido e liquido
	Sólidos e liquido
	Característica quanto à alimentação
	Neoplasia
Estenose
Corpo estranho
	Esclerodermia sistêmica
Acalasia
Distrofia muscula
	Mecânica: 
Prcesso inflamatório
Miopatias:
Miastenia gravis
Psicogênicas:
Globo histérico
Transtorno de ansiedade
	Exemplos(2)
	Contem obstáculo impedindo a passagem do bolo alimentar, intermitente nas membranas e aneis
	Hipoperistalsia esofagiana, não levando o bolo alimentar até o estomago, 
	Não passa do esfíncter esofagiano superior
	Evolução
	Longa duração com pouco comprometimento do estado geral
	Dor torácica retroesternal
	Tosse, regurgitação nasal, aspiração bronquica
	Sintomas associados

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