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Relatórios Medidas e tratamento de dados

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CAMPUS DE ARARANGUÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA, CIÊNCIA E SAÚDE
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ENERGIA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA 
HENRIQUE SACHET
HEITOR MARÇAL
JÚLIO AGOSTINHO DINGNA
RELATÓRIO DA PRÁTICA 01:
MEDIDAS E TRATAMENTOS DE DADOS
Araranguá - 17 de Agosto de 2017
HENRIQUE SACHET
HEITOR MARÇAL
JÚLIO AGOSTINHO DINGNA
RELATÓRIO DA PRÁTICA 01:
MEDIDAS E TRATAMENTOS DE DADOS
Relatório de prática experimental
apresentado como requisito de avaliação
parcial na disciplina de Laboratório de
Química do Curso de Engenharia de
Energia da Universidade Federal de
Santa Catarina, orientado pelo professor
Dr. Tiago Elias Allieve Frizon.
Araranguá – 17 de Agosto 2017
RESUMO
A medida e tratamento de dados permitem aferir, interpretar e organizar dados de
estudos ou pesquisas científicas, e não só – nas empresas, e em outros campos. Assim, é
importante compreender o conceito de algarismos significativos, as unidades de medida
e técnicas de manuseio dos equipamentos. Em química experimental, usa-se uma
variedade de vidraria para preparação e armazenamento de experimentos.
Palavras chaves: Algarismo significativo. Proveta. Pipeta volumetrica. Temperatura.
SUMÁRIO
RESUMO...........................................................................................................................3
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
PROCEDIMENTO............................................................................................................4
RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................5
CONCLUSÕES.................................................................................................................8
REFERÊNCIAS................................................................................................................9
4
INTRODUÇÃO
Na ciência, as conclusões são tiradas a partir de várias observações e medidas quer
qualitativa como quantitativa. Na representação quantitativa de um experimento (ou
observação), as quantidades e as unidades devem ser especificadas corretamente. O Brasil
como a maioria dos países, adotaram como padrão as Unidades do Sistema Internacional (SI).
Além, das unidades, é necessário uma representação clara e coerente dos dados experimentais.
Ao representar um dado (ou conjunto de dados), deve se atentar a seguintes
parâmetros: a precisão, a exatidão e o erro. A precisão, é o grau de coerência de um conjunto
de dado, ou seja, o quão próximos as medidas estão uma da outra, independentemente de
estarem ou não próximos ao valor de referência (tomada como aceitável). A exatidão, por sua
vez, trata-se de quão próximos a medição estão do valor da referência. Enquanto que, o erro,
indica a divergência entre o valor medido experimentalmente e o valor tido como exato. Um
outro parâmetro importante numa medida é a incerteza. O tamanho da incerteza é expressa
por meio de algarismos significativos. Os algarismos significativos incluem todos os
algarismos de uma medida. A quantidade de algarismos significativos indicam o grau da
certeza da medida. Por exemplo, o número 132,4 possui 4 algarismos significativos; o número
564,23 possui 5 algarismos significativos, logo, possui um grau de incerteza menor que o
número 132,4. Apesar de o número 0,0023 possui 5 algarismos, ele é formado por 2
algarismos significativos, pois ele pode ser representado por 23×10−3 .
Esta prática tem como objetivo de compreender e executar práticas de medidas e
tratamento de dados. 
 
5
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Medida de massa
Pesou-se um béquer de 100 mL e, em seguida, adicionado 50 gotas de água destilada
com um conta-gotas e pesado e os resultados foram anotados.
2. Medidas de volume
2.1. Medida de volume usando Proveta
Pesou-se um béquer de 100 mL até duas casas decimais e, em seguida, adicionou-
se ao mesmo, 20 mL de água medida com uma proveta e pesado. Este procedimento
foi repetido mais duas vezes e os resultados anotados.
2.2. Medida de volume usando Pipeta Volumétrica
Repetiu-se o procedimento anterior mas, o volume de água foi medida com uma pipeta
volumétrica de 20 mL e os resultados foram anotados.
3. Medida de Temperatura
 Colocou-se 50 mL de aguá de torneira em um béquer de 100 mL e, com um 
termômetro, mediu-se a temperatura da água. Este procedimento foi repetido mais 
duas vezes e os resultados anotado.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A balança usada tem 3 algarismos significativos, porém, como orientado no roteiro da
prática, as medidas foram feitas usando 2 algarismos significativos e seguindo as regras de
arredondamento salientado na introdução do manual experimental (vídeo a introdução deste
relatório). A massa das 50 gotas de aguá foi calculada como diferença entre a massa do béquer
com água e béquer sem água (seco). 
Tabela 1. Medidas das massas
Medida de Massa (g)
Massa do Béquer Massa do Bequer com Água Massa da Água
50,20 52,76 2,56
Para o tratamento dos dados obtidos nesta prática aplicou-se os conceitos estatísticos
de variança, desvio, média ponderada e desvio padrão. 
5
A média é o valor médio de um conjunto de dados, enquanto o desvio, mostra o quão
distante uma medida está em relação à média; e, o desvio médio quantifica o grau de
discrepância dos dados. 
Tabela 2. Medidas de Volume
Medida de Volume
Parâmetro 
Resultado (g)
Proveta Pipeta Volumétrica
Béquer seco 50,20 50,20
Massa do Béquer com 1º 20 mL de água 69,30 70,30
Massa do Béquer com 2º 20 mL de água 69,32 70,44
Massa do Béquer com 3º 20 mL de água 69,33 70,33
Massa do 1º 20 mL de água (m1) 19,10 20,10
Massa do 2º 20 mL de água (m2) 19,12 20,24
Massa do 3º 20 mL de água (m3) 19,13 20,13
Média das três massas de água (mm) 19,12 20,16
Desvio do 1º 20 mL de água à média (D1) 0,02 0,06
Desvio do 2º 20 mL de água à média (D2) 0,00 0,08
Desvio do 3º 20 mL de água à média (D3) 0,01 0,03
Média dos desvios ((Dm) 0,01 0,056
Valor final da Medida (mf) 19,12 ± 0,01 20,16 ± 0,056
A seguir, os cálculos dos resultados apresentados na Tabela 2:
Dn=|mn−mm| n, = 1, 3 e 3
D1=|m1−mm|=|19,10 g−19,12g|=0,02 g , assim para todo o n
Dm=
D1+D2+D3
3
=
(0,02+0,00+0,01)
3
=0,01
A media de desvios (coluna proveta) significa que, em média, a medidas se encontra 0,01
gramas distantes da média ponderada. Quantificando essa discrepância em termos de erro,
assumindo a média das massas como o valor de referência, temos
5
Erro%=
Dm
mm
×100%= 0,01g
19,12g
×100%=0,052%
Analisando o resultado percebe-se um elevado grau de precisão. Essa pequena discrepância
pode ter sido causada por vários fatores como, uma leitura equivocada, resto de água no
béquer nas medidas subsequentes, etc. Porém, a precisão obtida é bastante é satisfatória. 
Os mesmos cálculos foram feitos em medidas de volume com auxílio de pipeta
volumétrica e também nos cálculos de medida de temperatura (Tabela 3).
Para os dois últimos (Volume de pipeta e Temperatura), os erros percentuais foram de
0,27% e 2,03%, respetivamente. 
As medidas feitas com auxílio de proveta volumétrica foram mais preciso que as
realizadas com ajuda de pipeta volumetrica. Isso pode ter sido ocasionado por leituras
equivocadas, dificuldade no manuseio da pipeta volumetrica, entre outros fatores.
Partindo do pressuposto que 20,00 mL de água à 20 ºC possui uma massa de 19,966 g
(valor verdadeiro ou aceitável), temos:
Erro proveta=mm−19,966=19,12−19,966=−0,846g
 Erro pipeta=mm−19,666=20,16−19,966=0,494g
Assim, como esperado, a pipeta mostra-se mais exata, pois, em comparação com a
proveta, sua medida está mais próximo do valor de referência. Isso, porque a mesma foi feita
para uso em medições que requerem um grau relativamente alta de precisão.
Tabela 3. Medida de Temperatura
Medida de Temperatura (ºC)
Parâmetro Resultado (ºC)
Temperatura da 1ª medida 22,00
Temperatura da 2ª medida 21,00
Temperatura da 3ª medida 22,00
Média da temperatura das 3 medidas 21,67
Desvio da 1ª medida em relação à média 0,33
Desvio da 2ª medida em relação à média 0,67
Desvio da 3ª medida em relação à média 0,33
Média dos desvios 0,44
Valor final da média (Média ± Média dos desvios) 21,67 ± 0,44
5
As três medidas de temperatura apresentadas na Tabela 3, apresentam uma
discrepância. Essa, discrepância pode ter sido causado por demora ou leituras prematuras da
temperatura, equívoco na leitura ou também, erro inerente ao equipamento, pois usou-se dois
termômetros diferentes. 
CONCLUSÕES 
Depois da prática e dos cálculos e discussões feitas foi possível compreender a medida e
tratamento de dados. Também, foi possível praticar o manuseio dos equipamentos. 
REFERÊNCIAS 
KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química & reações químicas,
vol. 1. Tradução da 6ª ed. Norte-americana São Paulo: Cengage Learning, 2014.
BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, Bruce E., BURDGE, Julia R. Química, a
Ciência Central, Tardução da 9ª ed. Norte-americana São Paulo: Perason Fundation do Brasil,
2005; p. 11. 
	RESUMO
	INTRODUÇÃO
	PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
	RESULTADOS E DISCUSSÕES
	CONCLUSÕES
	REFERÊNCIAS

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