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Susana Caldas Fonseca susana.fonseca@fc.up.pt 2016/2017 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA PERFIL ENGENHARIA ALIMENTAR 3º ANO 1º SEMESTRE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS 6. TECNOLOGIAS DE CONSERVAÇÃO POR ALTERAÇÃO ATMOSFERA ENVOLVENTE ÍNDICE PROGRAMÁTICO • 6. TECNOLOGIAS DE CONSERVAÇÃO POR ALTERAÇÃO DA ATMOSFERA ENVOLVENTE • 6.1. Enquadramento • 6.2. Armazenamento em atmosfera controlada • Definição, • Vantagens e desvantagens, • Aplicações na Indústria alimentar, • Equipamento industrial, • Tipos de Armazenamento em AC, • Armazenamento em AC dinâmica por fluorescência, • Definição, • Equipamento e princípio de funcionamento, • Vantagens e desvantagens, • Efeito na qualidade do produto. • 6.3. Outras tecnologias: • Tratamento de desinfestação por atmosfera controlada, • Transporte em contentores em atmosfera controlada. 2 • Fatores pré-colheita • Fatores associados à colheita • Fatores pós-colheita ENQUADRAMENTO • Existe um conjunto alargado de fatores que contribuem para a deterioração de frutas e legumes que decorre após a sua colheita e que se podem dividir de acordo com: SCF 3 • Espécie • Época • Local • Condições climáticas • Práticas de cultivo • Estado de maturação • Uniformidade • Método de colheita • Condições higieno-sanitárias • Tipo de embalagem Fatores pré-colheita Fatores associados à colheita DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 4 • Condições higieno-sanitárias • Manuseamento • Temperatura • Humidade relativa • Níveis de O2 e CO2 • Etileno Fatores pós-colheita ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES • O controlo da temperatura é o fator crucial no alargamento do tempo de vida dos produtos frescos. • As reações biológicas normalmente aumentam 2 a 4 vezes com uma aumento de 10 °C na temperatura. • Temperaturas elevadas levam a perdas significativas de caroteno e vit. C nos legumes verdes; como exemplo, após 4 dias de armazenamento a 20 ou 4 °C, a perda de caroteno em couves foi de 68 % e 8 %, respetivamente. • Um atraso de 6 h no pré-arrefecimento de morangos leva a perdas de água 50 % superiores (Nunes et al., 1995). • Um bom controlo da temperatura retarda: • senescência e crescimento indesejável das estruturas vegetais, • alterações metabólicas indesejáveis, • perda de água e • contaminação microbiana. SCF 5 Temperatura ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES • As temperaturas ótimas variam de acordo com o produto. • Temperaturas próximas de 0 °C são as mais comuns; contudo há produtos como abacate, banana, feijões, pepino, limão, lima, papaia, ananás, quiabo, pimento, toranja e tomate que são sensíveis a baixas temperaturas, sendo as temperaturas ótimas próximas de 10 °C. • As frutas e legumes frescos (exceto bolbos) precisam de HR elevada, normalmente próximo da saturação (90-95 %) para reduzir a desidratação por transpiração e evitar o enrugamento e encolhimento do produto, logo mantendo a sua turgescência e o seu estado de frescura. • Contudo a condensação é extremamente negativa na manutenção da qualidade do produto, visto criar condições favoráveis ao crescimento microbiano. A flutuação de temperatura (que afeta a HR para uma dada humidade absoluta) deve assim ser evitada. SCF 6 Humidade relativa (HR) Temperatura ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 7 Humidade Relativa ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 8 Níveis de O2 e CO2 Fonseca & Malcata (2003) ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES • Os níveis de O2 e CO2 recomendados vão diferir de acordo com: • O produto em si, • A variedade e cultivar, • O tempo de exposição (armazenamento de longa ou curta duração); as condições para armazenamento de curta duração podem ser mais severas – O2 mais baixo e CO2 mais alto, do que de longa duração), • A temperatura, • O método de colheita, • As práticas de cultivo. SCF 9 Níveis de O2 e CO2 Fonseca & Malcata (2003) DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 10 Níveis de O2 e CO2 Fonseca & Malcata (2003) ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 11 http://www.fao.org/docrep/009/ae075e/ae075e19.htm Níveis de O2 e CO2 ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 12 Níveis de O2 e CO2 http://www.fao.org/docrep/009/ae075e/ae075e19.htm ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 13 Níveis de O2 e CO2 Saltveit, M.A. 2001. A summary of CA requirements and recommendations for vegetables. pp 71-94. Postharvest Horticulture Series No. 22A, University of California, Davis. Kader, A.A. 2001. A summary of CA requirements and recommendations for fruits other than apples and pears. pp 29-70. Postharvest Horticulture Series No. 22A, University of California, Davis. ENQUADRAMENTO DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES SCF 14 Níveis de O2 e CO2 Gorny, J.R. 2001. A summary of CA and MA requirements and recommendations for fresh-cut (minimally processed) fruits and vegetables. pp 95-145. Postharvest Horticulture Series No. 22A, University of California, Davis. DETERIORAÇÃO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E LEGUMES ENQUADRAMENTO • As tecnologias pós-colheita de preservação envolvem todas o controlo da temperatura e por isso muitas vezes, por simplificação, não se utiliza o termo refrigerado. SCF 15 Armazenamento refrigerado Armazenamento (refrigerado) em Atmosfera Controlada (AC) Transporte (refrigerado) em Atmosfera Controlada Tratamento de desinfestação por Atmosfera Controlada Embalagem (transporte) em Atmosfera Modificada (AM) Embalagem (consumidor) em Atmosfera Modificada ENQUADRAMENTO • Apenas a EMBALAGEM (CONSUMIDOR) EM ATMOSFERA MODIFICADA é que pode igualmente ser aplicada a outros tipos de produto não respirantes como: • Laticínios • Carne, Frango, Peixe • Ovos • Pré-preparados • Produtos farmacêuticos SCF 16 ENQUADRAMENTO ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA Armazenamento de frutas e legumes (produtos respirantes) em câmara, onde o nível de determinados gases (normalmente O2 e CO2) é monitorizado e controlado de forma a reduzir os processos de deterioração do produto e assim aumentar o seu tempo de vida. • O armazenamento em AC pressupõem igualmente o controlo da temperatura e da HR dentro das câmaras. Há sempre uma ligeira pressurização positiva das câmaras. • Como há alterações da composição da atmosfera devido a aberturas das câmaras e à própria respiração do produto e inevitavelmente devido a fugas de gás do seu interior, há constantemente necessidade de monitorizar e regular os níveis para se manterem nos valores desejados. • A monitorização à distância dos parâmetros de qualidade do produto para antecipar o momento adequado para retirar o produto, é essencial para se evitar abrir frequentemente as portas das câmaras. SCF 17 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA VANTAGENS • Alargamento do tempo vida de frutas e legumes, podendo o produto atingir 9-12 meses de armazenamento, • Não utilização de métodos químicos de conservação. DESVANTAGENS • Custo investimento elevado, • Custo operação mais caro do que apenas armazenamento refrigerado, • Não permite mistura de produtos dentro da câmara devido aos requisitos em O2 e CO2 serem diferentes de produto para produto. SCF 18 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES • Produtos mais comuns: maças, peras, bananas, kiwi, abacate e couve.SCF 19 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES SCF 20 Fonte: Anuário Agrícola 2013 http://www.gpp.pt/pbl/Period/Anuario_Agricola_2013_web.pdf ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES SCF 21 Fonte: Anuário Agrícola 2013 http://www.gpp.pt/pbl/Period/Anuario_Agricola_2013_web.pdf ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES SCF 22 DOP IGP ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES SCF 23 Fonte: Anuário Agrícola 2011 http://www.gpp.pt/pbl/Period/Anuario_Agricola_2011_web.pdf ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA APLICAÇÕES SCF 26 Fonte: Anuário Agrícola 2011 http://www.gpp.pt/pbl/Period/Anuario_Agricola_2011_web.pdf ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA EQUIPAMENTO INDUSTRIAL SCF 27 http://www.frutasnavenorte.pt/pt_PT/producao_equipamentos/ ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA • O armazenamento refrigerado em atmosfera controlada pode por sua vez dividir-se em: SCF 28 Armazenamento em AC estática (2-3 % (v/v) O2 ) Armazenamento em O2 muito baixo (ULO CA ultra low oxygen) (1 % (v/v) O2 ) Armazenamento em AC dinâmica (ACD) ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA SCF 29 Ponto de compensação anaeróbico Os produtos armazenados em níveis de O2 muito baixos podem acumular sabores e odores desagradáveis de origem alcoólica, resultantes da respiração anaeróbica. Watkins (2008) ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA • O armazenamento em atmosfera controlada dinâmica consiste em baixar o nível de O2 ao longo do tempo em resposta às alterações de metabolismo da fruta/legume, em vez de manter o valor de O2 fixo como nas outras tecnologias. • Ao manter o nível de O2 o mais baixo possível na atmosfera envolvente evitando a respiração anaeróbica, evita-se/reduz-se com mais sucesso o amadurecimento do que o armazenamento em AC convencional (nível estático). • A resposta do hortofrutícola ao O2 baixo pode ser detetada pela medição da: • produção de etanol, • respiração do produto e • fluorescência da clorofila. SCF 30 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA Armazenamento em câmara em que o nível de O2 ao longo do tempo é otimizado em resposta às alterações de metabolismo da fruta ou legume, medidas por fluorescência da clorofila, de forma a reduzir os processos deteriorativos do produto e assim aumentar o seu tempo de vida. • Esta tecnologia está protegida por patente e está a ser comercializada sobre a marca HarvestWatchTM desde 2002. • Em 2008 havia apenas 120 instalações no mundo. Encontra-se já em utilização na Itália, Argentina, Chile, Brasil, EUA, Alemanha, Áustria, Eslovênia, Croácia, Israel, França, Espanha e Portugal. SCF 31 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO • À medida que o nível de O2 diminui com o tempo na atmosfera da câmara, atinge-se um valor em que o sinal de fluorescência aumenta. • Este ponto indica que o produto (fotossintético) está sujeito a stress por baixo O2. • Como resposta, o nível de O2 na câmara deve ser aumentado e o sinal de fluorescência volta a baixar (Fα). SCF 32 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA SCF 33 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Watkins (2008) ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA • A fluorescência da clorofila pode ser definida pela luz vermelha e infravermelha emitida por um tecido fotossintético quando é excitado por uma fonte luminosa. • Esta tecnologia é não invasiva e permite inferir sobre a ativide fotossintética de um determinado organismo. • A tecnologia divide-se em duas partes. • Emissão da luz por excitação das clorofilas – por lâmpadas, LEDs, lasers ou luz solar • Medição da resposta por fluorescência – sensor de fluorescência SCF 34 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Para aprofundar tema: Fernandez-Jaramillo et al. (2012) ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA • Esta tecnologia utiliza sensores distribuidos pela câmara de AC. • É aconselhado um sensor por cada 250 paletes de fruta. • Casa sensor, designado FIRM (Fluorescence Interactive Response Monitor) contém 6 peças de fruta que monitorizam a resposta dos frutos à atmosfera envolvente. • Por sua vez, estão ligados a um sistema de controlo computadorizado que ajusta o nível de O2 em resposta a alterações no sinal de fluorescência. SCF 35 EQUIPAMENTO http://www.isolcell.it/en/Isolcell-nitrogen-generators/dca.html ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA • O equipamento equipado com LED e com as peças de fruta emite radiação infravermelha e o sensor mede o valor médio da variável Fα (estimativa de F0 que é um dos parâmetros mais comuns) num varrimento de 180 s. • As alterações no sinal de fluorescência podem ocorrer devido ao stress por baixo O2 (resultante da senescência natural do produto), mas também por alterações de funcionamento do equipamento de AC. SCF 36 Watkins (2008) EQUIPAMENTO ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA VANTAGENS • Redução do escaldão superficial e da perda de firmeza ao longo do tempo, • Menores perdas de produto, • Não utilização de químicos e por isso compatível com a designação de produto orgânico, • O software e hardware necessário é fiável, económico e facilmente instalável nas câmaras de AC, • Evita a utilização de difenilamina (DPA), químico utilizado no controlo do escaldão superficial (proibida pela UE a partir de 2011 pela Diretiva 91/414/CEE), • Evita o tratamento com 1-MCP, que apesar de não ser tóxico e não deixar praticamente resíduos, não é um produto natural. DESVANTAGENS • Câmaras bem isoladas, • Câmaras com controlo rigoroso da atmosfera e que consigam manter atmosferas de O2 abaixo de 1 % (v/v). SCF 37 ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA EFEITO NA QUALIDADE DO PRODUTO • Desordens fisiológicas • Os resultados de um estudo sobre o controlo do escaldão superficial através de armazenamento em AC estática (SCA) e AC dinâmica (DCA) de duas variedades de maças ao longo de 4 e 8 meses mostram que ambas as tecnologia têm um controlo limitado sobre este problema fisiológico, contudo o armazenamento em AC dinâmica teve resultados bastante melhores. SCF 38 Watkins (2008) ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA EFEITO NA QUALIDADE DO PRODUTO • Desordens fisiológicas SCF 39 DeLong et al. (2004) ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DINÂMICA POR FLUORESCÊNCIA EFEITO NA QUALIDADE DO PRODUTO • Firmeza • O estudo na tabela em baixo mostra a firmeza ao longo do tempo de armazenamento (4 e 8 meses) em SCA e DCA para maças ‘Cortland’ e ‘Delicious’ antes e depois de 7 dias à temperatura ambiente. • Verifica-se que as maças mantém-se mais firmes em DCA do que em SCA SCF 40 Watkins (2008) TRANSPORTE EM ATMOSFERA CONTROLADA Transporte de hortofrutícolas em contentor hermético, onde o nível de determinados gases (normalmente O2 e CO2) é monitorizado e controlado de forma a reduzir os processos de deterioração do produto e assim aumentar o seu tempo de vida. • É utilizado em transporte de longa duração para produtos de elevado valor (abacate, pêssego, morango, mangas, melões) devido ao custo adicional do transporte com esta tecnologia. • Existe uma tecnologia próxima (também designado transporte em AM) patenteada pela empresa Transfresh, designada Tectrol TM, que injeta a atmosfera desejada numapalete ensacada com o produto. (http://www.transfresh.com/news/13-07-09/the-process-behind- tectrol-and-the-tectrol-service-network.aspx) SCF 41 TRANSPORTE EM ATMOSFERA CONTROLADA SCF 42 Tectrol TM DESINFESTAÇÃO COM ATMOSFERA CONTROLADA Armazenamento de produtos agrícolas em contentor hermético, onde o nível de determinados gases (normalmente O2 e CO2) é monitorizado e alterado de forma a controlar pragas (insetos, larvas e ovos) e assim aumentar a segurança do produto. • Tratamento não tóxico • Sem resíduos químicos • Não cria resistência das populações • Seguro para manipuladores • Erradicação de insetos em qualquer estágio de desenvolvimento SCF 43 DESINFESTAÇÃO COM ATMOSFERA CONTROLADA • Tratamento aplicado em câmaras ou silos herméticos • O processo pode ser todo controlado por computadores: temperatura, nível oxigénio e dióxido de carbono e humidade • A duração, dependendo do produto e da contaminação, pode durar 3 a 10 dias. • As concentrações em O2 podem baixar até 1 % e as de CO2 atingir até 50 % • O processo pode ser preventivo e designa-se de quarentena. • O dibrometo de etileno e o brometo de metilo eram os compostos mais comumente usados em fumigações, contudo estes gases são extremamente tóxicos para os humanos e foi proibida a sua utlização. SCF 44 DESINFESTAÇÃO COM ATMOSFERA CONTROLADA • Os produtos que são sujeitos a um tratamento de desinfestação são: • Milho • Arroz • Soja • Grãos cacau • Grãos café • Leguminosas • Especiarias • Sementes • Farinhas • Tabaco SCF 45 APLICAÇÕES DESINFESTAÇÃO COM ATMOSFERA CONTROLADA SCF 46 http://www.eco2.nl/en/ EQUIPAMENTO INDUSTRIAL DESINFESTAÇÃO COM ATMOSFERA CONTROLADA SCF 47 COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA E TEMPO PARA DESINFESTAÇÃO LEITURA ACONSELHADA • Material disponibilizado pelo docente na plataforma Moodle. • Fonseca S.C. & Malcata F.X. 2003. Modified and controlled atmospheres to reduce quality loss of fresh fruits and vegetables at postharvest. pp. 187-207. Em: Crop Management and Postharvest Handling of Horticultural Products. Vol. 2: Fruits and Vegetables. Dris, R., Niskanen, R. & Jain, S.M. (Eds.), Science Publisher, EUA. [ISBN 1-57808-216-1]. • Gabinete Planeamento e Políticas (2013). Anuário Agrícola 2013 - Informação de Mercados, Ministério Agricultura, Mar e Ordenamento do Território. http://www.gpp.pt/pbl/Period/Anuario_Agricola_2013_web.pdf • Kader, A.A. 2001. A summary of CA requirements and recommendations for fruits other than apples and pears. pp 29-70. Postharvest Horticulture Series No. 22A, University of California, Davis. • Gorny, J.R. 2001. A summary of CA and MA requirements and recommendations for fresh-cut (minimally processed) fruits and vegetables. pp 95-145. Postharvest Horticulture Series No. 22A, University of California, Davis. • Saltveit, M.A. 2001. A summary of CA requirements and recommendations for vegetables. pp 71-94. Postharvest Horticulture Series No. 22A, University of California, Davis. • Watkins CB 2008. Dynamic Controlled Atmosphere Storage – A New Technology for the New York Storage Industry? New York Fruit Quarterly 16(1): 23-26. • DeLong, J.M., Prange, R.K., Leyte, J.C., and Harrison, P.A. 2004. A new technology that determines low-oxygen thresholds in controlled-atmosphere-stored apples. HortTechnology14:262-266. • Fernandez-Jaramillo AA, Duarte-Galvan C, Contreras-Medina LM, Torres-Pacheco I, Romero-Troncoso RJ, Guevara-Gonzalez RG and Millan-Almaraz JR (2012). Instrumentation in Developing Chlorophyll Fluorescence Biosensing: A Review. Sensors 12, 11853-11869. SCF 48
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