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Relatório de Estágio da EJA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARCELA SEVIDANES NOGUEIRA BARRETO LOPES
RU: 454040
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
IPATINGA
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARCELA SEVIDANES NOGUEIRA BARRETO LOPES
RU: 454040
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
Relatório de Estágio Supervisionado Ensino Fundamental apresentado a UTA – Tutorial no curso de Pedagogia a Distância do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor Local: Sônia Regina de Almeida Moraes
						Centro Associado: Ipatinga/ MG
IPATINGA
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 A ESCOLA ESTAGIADA E OS (AS) ALUNOS (AS) DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)....................................................................................................05
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA.....................................................05
2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA............................................................................06
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO..........07
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................14
REFERÊNCIAS..........................................................................................................15
ANEXOS....................................................................................................................16
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1 – INTRODUÇÃO
A EJA (Educação de Jovens e Adultos) é uma modalidade da educação básica, reconhecida na LDBEN nº 9.394/1996, que no art. 37 destaca: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”. 
A história da EJA insere-se num cenário econômico, social e político. Está geralmente atrelada à relação entre educação e trabalho, haja visto que os seus sujeitos são trabalhadores ou jovens em busca do primeiro emprego ou indivíduos aposentados.
O Estágio Supervisionado deve ser realizado no decorrer do curso, nos diferentes níveis, etapas e modalidades da educação básica. É um dos componentes curriculares obrigatórios para a obtenção do diploma no curso de Pedagogia, pois se trata de um elemento relevante para a formação inicial do pedagogo ao aproximá-lo do contexto em que atuará futuramente.
 O Estágio Supervisionado ocorreu nos dias 11 de setembro a 21 de outubro, na Escola Estadual Nilza Luzia de Souza Butta, na cidade de Ipatinga/MG. Foi realizado por uma aluna do Centro Universitário UNINTER/MG.
A maioria dos alunos que frequentam a EJA tem como perfil a busca pela alfabetização e aprendizagem. 
Os objetivos do Estágio Supervisionado são proporcionar ao aluno do curso de Pedagogia a compreensão dos aspectos teórico-metodológicos da alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; possibilitar a reflexão sobre os conteúdos e encaminhamentos metodológicos de forma a proporcionar a análise crítica sobre as diferentes práticas possíveis no processo inicial de aprendizagem da leitura e da escrita; proporcionar o domínio dos conteúdos e das alternativas metodológicas adequadas à prática da alfabetização estabelecendo a relação teoria-prática entre os fundamentos teóricos da área e as práticas vivenciadas ou observadas no espaço real da escola; possibilitar a compreensão da dimensão política da alfabetização no sentido de ser um instrumento necessário para que os indivíduos possam compreender e intervir na realidade buscando a transformação social.
A importância desta matéria para os alunos do curso de Pedagogia é essencial, pois muitos que estão cursando ainda não tiveram a oportunidade de estar dentro de uma sala de aula, de vivenciar este momento de aprendizagem. E para aqueles que já estão inseridos no contexto escolar é uma forma de crescimento e também de aprendizado, para que futuramente ao se deparar com uma turma da EJA saiba como trabalhar e como ter domínio classe.
A professora da EJA já leciona há mais de 11 anos nesta mesma instituição de ensino e, para a turma que foi supervisionada, ela conta com o apoio de uma assistente que é formada em Educação Física, para auxiliar os alunos que mais demonstram dificuldades.
Durante a nossa permanência em sala de aula, foi possível observar que a professora apresenta uma boa dinâmica e tem uma ótima relação com os alunos. O seu ensino ocorre de forma tranquila e são trabalhadas questões que os alunos mais demonstram dificuldades, como por exemplo, o alfabeto (tanto de forma normal como aleatória), a junção silábica e a escrita.
 Sempre que possível, a professora coloca temais atuais e abre para a discussão com os alunos, para que os mesmos coloquem seus pontos de vistas, suas ideias e etc.
O trabalho contará com o desenvolvimento, onde será exposto tudo que foi observado e anotado durante as semanas que foram realizadas o estágio.
2 - A ESCOLA ESTAGIADA E OS(AS) ALUNOS(AS) DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
2.1-IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O estágio foi realizado na Escola Estadual Nilza Luzia de Souza Butta, situada à Av. Getúlio Vargas, nº: 1.115, bairro Caravelas, CEP: 35164-276, localizada na cidade de Ipatinga, no estado de Minas Gerais. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (31) 3827-0374.
A escola oferta atendimento do Ensino Fundamental II no período matutino e vespertino, Educação de Jovens e Adultos (EJA) no vespertino e noturno e o curso de Magistério também no noturno.
O estágio foi realizado no período de 11 de setembro a 21 de outubro de 2017, no horário de 19h00min as 22h00min, sendo observada a turma de 1ª etapa da EJA.
A escola atende a 24 turmas do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental, com 600 alunos; 10 turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), sendo 2 turmas do Ensino Fundamental I, com 250 alunos e 1 turma do Magistério com 30 alunos. Totalizando alunos matriculados 880 alunos.
2.2-CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
	A concepção de homem admitida pela escola estagiada é a de um indivíduo sensato, consciente e social, que busca alcançar conhecimentos com sabedoria, consciência de seus direitos e deveres na sociedade.	
A escola estagiada tem a concepção de educação com princípios de ideias de solidariedade que buscam pleno desenvolvimento do ser humano, preparando-o para o trabalho assim como para o exercício da cidadania. Em se tratando da formação global deste aluno, a escola tem papel determinante, onde deve respeitar suas limitações incentivando seu crescimento e seu desenvolvimento, valorizá-lo como indivíduo absoluto, tornando-o responsável, consciente e atuante em sua sociedade.
Na concepção de sociedade cabe à escola, no exercício de suas funções a reorganização do processo educacional, indispensável para torná-lo mais eficiente no cumprimento das metas estabelecidas e a garantia da qualidade da educação.
A escola tem como papel social intervir de forma mais democrática e eficaz na progressão do desempenho, contribuindo assim com a transformação da realidade na qual está introduzida.
A educação da escola é inspirada nos conceitos de liberdade e de solidariedade, buscando o total desenvolvimento do ser humano, em preparo para o exercício da cidadania e a sua classificação para o trabalho.
É de total conhecimento que aprender está diretamente ligado ao incentivo e ao significado. Sendo assim, aprender é construir significados e ser capaz de associar o que aprende com o que já sabe, entendendo a sua finalidade, não desligando o processo do pensar e do atuar.
Os alunos da EJA, para se desenvolver, precisam aprender com os outros, através de elos estabelecidos entre si e com a comunidade escolar, que deve estar atenta aos bloqueios emocionais desses alunos, tantas vezes afetando na vida particulardeles, tentando reaver a autoestima e o aperfeiçoamento da prática escolar.
A sociedade deve ser o espaço, onde toda diversidade humana possa ser evidenciada, vista e sentida com solidariedade e fraternidade, pois é uma interação humana que se expõe agindo, pensando, comemorando as conquistas e até mesmo as derrotas. 
A educação acontece não só no ambiente escolar, mas em qualquer lugar onde existam pessoas dispostas a ensinar e pessoas dispostas a aprender.
O educador é a peça chave desse processo, ele é o mediador que deve se preocupar em ensinar não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pala ação iniciada. É importante que ele conheça como se dá o desenvolvimento nas diferentes áreas e entenda o que os alunos são capazes de aprender, descobrir e construir, cada um em seu tempo, tendo em vista que são alunos normalmente vindos de áreas rurais que migraram para a cidade à procura de frentes de trabalhos e melhores condições de vida, que não tiveram por algum motivo, oportunidade de frequentar a escola no período da infância.
Segundo Saul e Silva citado por Souza (2012, p. 139):
Para acompanhar o processo de reorientação curricular, é fundamental a formação de equipes pedagógicas multidisciplinares compostas por educadores oriundos das escolas que, por conhecerem a realidade das redes educacionais, são capazes de atuar como intelectuais orgânicos comprometidos com a transformação humanizadora, animadores que problematizam de forma pertinente as práticas e as dificuldades enfrentadas pelas diferentes comunidades escolares.
Desta forma o professor deve estar em uma contínua busca de padrões de capacitação docente com a intenção de aperfeiçoar e valorizar seu potencial, atendendo aos alunos de maneira mais eficiente.
O pedagogo, com o objetivo de aprimorar o conhecimento e transformá-lo para os alunos, ajudando na construção de seu aprendizado, tem a função de estabelecer como se deve trabalhar.
2.3-DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
O espaço onde funciona a escola estagiada dispõe de uma boa infra-estrutura, todo o ambiente é bem limpo e ventilado e as salas possuem uma iluminação apropriada para atender os alunos, além de ar-condicionado em todos os ambientes (sala de aula, biblioteca, sala dos professores, coordenação, secretária).
A escola está bem conservada. Possui em sua entrada rampa que promove acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais.
O local é dotado de 20 salas de aulas. A biblioteca possui vários equipamentos como computadores, tv, materiais pedagógicos e dvd. Possui uma sala de coordenação para professores com impressoras, computadores e duas máquinas de xerox.
São dispostos na sala diversos recursos visuais, dentre eles, foi pintado na parede acima do quadro, um alfabeto com as quatro formas de escrita em letra legível de tamanho ideal para que toda turma tenha acesso.
Os alunos em sala de aula costumam se sentar em fileiras, sendo que a aula é dividida em dois horários, começando às 19h15min com uma matéria e em seguida ocorre uma pausa para o intervalo onde é ofertado pela escola um lanche para os alunos e funcionários. Após este intervalo, os alunos retornam a aula já com outra matéria onde permanecem até as 22h00min. 
A professora da turma onde foi realizado o estágio é formada em pedagogia e atua na área há 30 anos, sendo 6 anos na escola estagiada. 
Tendo em vista que na Educação de Jovens e Adultos, assim como em outros níveis de ensino, há uma heterogeneidade quanto às idades, culturas, vivências de trabalho e dinâmica familiar, podemos observar que o educador deve ficar atento à sua turma para que possa proporcionar de forma contínua o aprendizado. 
Na turma em questão a professora nos explicou que trabalha com dois níveis de alunos. Uma parte que já começou a ler e a outra que ainda tem dificuldade. Desta forma ela aplica a mesma atividade e à medida que estão terminado ela vai aplicando outras atividades extras. 
Nota-se que sua atitude está de acordo com Souza (2012, p. 191), onde ele propõe que:
Cabe ao educador conhecer um pouco de realidade dos alunos, estudar os conteúdos propostos, pensar nas especificidades dos educandos em relação à faixa etária e propor temas que estimulem jovens e adultos, que atendam às suas necessidades educativas, para isso não há receita. Há, sim, uma atitude que o professor deve perseguir: a da investigação, da escuta, para, então, de forma individual ou coletiva, tomar a decisão sobre o que, como e quando ensinar, em função das intencionalidades dos processos pedagógicos.
Foi realizada uma entrevista com a coordenadora Maria da Conceição Barbosa Madrona. 
Maria da Conceição é formada em pedagogia e trabalha na área da educação há 35 anos, já é aposentada pelo município e só falta 2 anos para se aposentar pelo estado. Está a 10 anos trabalhando como coordenadora pedagógica na escola e sempre trabalhou na área da coordenação. 
No momento do estágio, a diretora e vice-diretora não estavam presentes. De acordo com a coordenadora, elas só ficam na escola no período matutino e vespertino. A noite quem auxilia na direção é a pedagoga.
O estágio foi iniciado no dia 11 de setembro onde foram feitas as observações referentes à estrutura da escola e a leitura do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar. Neste dia também foi feito o preenchimento e a assinatura do termo de compromisso e a entrevista com a coordenadora.
No dia 13 de setembro, na primeira aula do estágio, a professora deu início com uma atividade de fixação de matemática no quadro, onde o conteúdo que ela estava trabalhando com os alunos era sobre a classe e a ordem dos numerais. Após esperar os alunos copiarem e resolverem as atividades, a professora fez a correção oralmente com os eles e também no quadro. Enquanto a professora fazia a correção alguns alunos copiavam junto com ela as respostas das atividades.
Ao retornarmos do intervalo a professora começou com a disciplina de português onde ela deu para os alunos o alfabeto em suas diversas formas.
No dia 14 de setembro, a professora iniciou a aula com a disciplina de português. Deu continuidade ao fixar no quadro o restante das atividades que havia começado na aula anterior. Após explicar para a turma o que se pedia nas atividades, a professora aguardou que eles resolvessem e fez a correção oralmente. 
Ao voltarmos do intervalo a professora iniciou a disciplina de matemática, onde ela continuou a trabalhar com os alunos a matéria da aula anterior, que era sobre a classe e a ordem dos numerais. Ela entregou uma folha impressa de exercícios para eles e logo após fez a correção oral e no quadro.
No dia 15 de setembro, a professora começou a aula de português dando aos alunos um pequeno texto impresso para trabalhar as vogais. Ela leu e explicou o texto para a turma e passou algumas atividades sobre traçar e escrever as vogais. Após aguardar os alunos resolverem as atividades, a professora fez a correção oral e no quadro.
Logo após o intervalo a professora iniciou a aula dando continuidade a um projeto na disciplina de ciência. Neste projeto, ela trabalha com os alunos sobre a economia de água. A professora lançou um desafio para turma, o aluno que tivesse economizado mais água em sua casa e trouxesse as contas referentes aos meses de junho, julho e agosto provando que economizou água seria premiado pela professora. 
No dia 18 de setembro a professora iniciou a disciplina de matemática onde explicou e relembrou com os alunos o que é soma e subtração. Após a explicação, ela passou uma atividade de fixação no quadro sobre o mesmo conteúdo. Na turma possui um aluno que tem mais facilidade em aprender o conteúdo, e com isso a professora ao ver que ele já terminou a atividade e que os demais ainda estão fazendo, ela entrega pra ele uma folha impressa com atividades para que não fique sem nada para fazer no decorrer da aula.
	Retornando do intervalo aprofessora deu iniciou a aula de geografia, em que leu um pequeno texto sobre os relevos. Após fazer a explicação da matéria a professora passou atividades orientando que eles desenhassem o que eram relevo para eles.
	No dia 19 de setembro a professora começou com a disciplina de matemática, fazendo a correção das atividades da aula anterior com os alunos oralmente e no quadro. Em seguida, deu a eles uma folha impressa com atividades de fixação sobre valor soma e subtração. Ela explicou para eles o que se pedia na atividade, aguardou que eles resolvessem e fez a correção juntamente com os alunos.
Após retornarmos do intervalo a professora iniciou a aula de português com uma ficha que continha o nome de cada aluno e pediu que os mesmos fizessem a escrita em letra caixa alta e cursiva.
A professora iniciou a aula do dia 20 de setembro com a disciplina de português. A mesma deu continuidade as atividades da aula anterior.
Ao voltarmos do intervalo a professora iniciou a aula de história com a matéria de história do Brasil. Ela falou sobre o Brasil colonial, imperial e republicano. Após a explicação, a professora fez um debate com os alunos sobre o assunto estudado. Eles foram questionados sobre a formação do país e sobre quais eram os povos que colaboraram na sua formação.
Já no dia 21 de setembro, a professora iniciou a aula de geografia fazendo a correção das atividades da aula anterior oralmente e no quadro. Ela também falou sobre os relevos que predominam no estado de Minas Gerais. Neste dia, por falta de energia, os alunos foram liberados mais cedo.
No dia 22 de setembro, durante a aula de ciências a professora fez a comparação das contas de água dos alunos e logo após ela explicou sobre a importância da água e deu um texto impresso sobre a água com atividades relacionadas ao texto.
No dia 25 de setembro, a professora deu início a aula de português com a leitura do texto sobre o alfabeto móvel. Houve um momento de interação em que os alunos brincaram de batata quente. A brincadeira era, onde a batata parasse a professora falava uma letra e o aluno respondia com a palavra que começava com a letra.
Retornando do intervalo, deu início a aula de matemática introduzindo a matéria de multiplicação. Após terminar de explicar a matéria ela passou alguns exercícios de fixação e auxiliou os que tinham dúvidas. 
Aparentemente os procedimentos metodológicos adotados pela professora nas aulas observadas propiciam o processo de aprendizagem dos jovens, adultos e idosos diante dos componentes curriculares contemplados pelo currículo, trazendo uma aprendizagem significativa diante do perfil desses estudantes, pois os conteúdos estavam de acordo com sua realidade.
Observando o planejamento da professora percebemos que ela não associa os saberes dos estudantes à prática pedagógica. As aulas não são totalmente infantilizadas, mas no que diz respeito ao aproveitar todas as experiências vividas por eles e trazer esse conteúdo vivido por cada um para a sala de aula, ainda tem deixado a desejar.
MODELO DE PLANEJAMENTO DE AULA MODELO DE PLANO DE AULA 
1) IDENTIFICAÇÃO 
a. Estagiário (a): Marcela Sevidanes Nogueira Barreto Lopes.
b. Escola: Escola Estadual Nilza Luzia de Souza Butta.
c. Disciplina: Português.
d. Turma: EJA – 1º Ano (Alfabetização).
e. Professor Regente: Olga.
2) CONTEÚDO 
Durante o período do estágio, foram observadas as dificuldades em alguns alunos quanto à leitura, o reconhecimento e a escrita do alfabeto, principalmente quando o mesmo tinha que ser lido de forma aleatória.
O conteúdo a ser ministrado nesta aula é alfabetização para adultos. Com conteúdos não infantilizados e com temas atuais de conhecimento dos alunos.
3) OBJETIVOS
Conhecer o alfabeto aleatoriamente;
Reconhecer, ler e escrever o alfabeto;
Desenvolver a criatividade.
4) SÍNTESE DO ASSUNTO
A alfabetização de jovens e adultos é um grande desafio para muitos educadores que atuam na modalidade. No Brasil a implementação de uma escola que atendesse toda a população se mostrou historicamente ineficaz e limitada. Embora os dados estatísticos demonstrem quedas nos números de analfabetos, incluindo os analfabetos funcionais, não vem se observando ações satisfatórias para resolver a questão do analfabetismo no país. 
Quase 13 milhões de cidadãos brasileiros têm acesso restrito a bens simbólicos e são privadas de direitos sociais, civis e políticos por estarem em condição de analfabetismo. O maior desafio encontrado, não é ensinar somente o bê-a-bá para reduzir taxas e sim, incluir todas as pessoas em ambientes letrados para que possam se beneficiar da leitura e da escrita em suas vidas, expandindo sua habilidade de aprender cada vez mais.
Apropriar-se da leitura, da escrita e da lógica matemática amplia as possibilidades de ação no mundo, facilitando a realização de projetos individuais e coletivos que melhorem as condições de vida e o exercício da cidadania. 
O objetivo da EJA não pode ser só como uma educação de jovens e adultos restrita à decodificação das letras e dos números, mas com a concepção de aprendizagem ao longo da vida e nas suas diversas fases.
Portanto, no processo de alfabetização, jovens e adultos devem aprender a ler, escrever, calcular e manejar as tecnologias digitais. Este aprendizado acontece não só pela repetição e a imitação do que é ensinado, mas pela valorização dos saberes acumulados ao longo da vida, a apropriação e a ressignificação dos saberes escolares. Nesta etapa também devem ser desenvolvidas habilidades, interesses e valores para que se possa aprender em diferentes contextos, dentro e fora da escola, por toda a vida.
5) DESENVOLVIMENTO DA AULA 
Será distribuído para os alunos cartões juntamente com o alfabeto móvel. Cada aluno irá utilizar o próprio crachá e o crachá dos demais alunos para pesquisar as letras. 
Feito isso, os alunos deverão escrever em cada um dos seus cartões as letras pesquisadas. Em seguida será solicitado aos alunos que comparem as letras que encontraram, buscando evidenciar aquelas que compõem o próprio nome, formando novas palavras.
6) RECURSOS 
Para o desenvolvimento desta aula utilizamos primeiramente o recurso multimídia para que os alunos pudessem reconhecer melhor o alfabeto, através de vídeos no Youtube e canções apropriadas para a idade de cada um. 
Já os recursos materiais, foram utilizados cartões, crachás com os nomes dos alunos, lápis, alfabeto móvel, folha de papel e pincel.
7) AVALIAÇÃO
O processo avaliativo é processual e contínuo, observando o desempenho de cada aluno, por meio das atividades orais, escritas e a participação durante as aulas.
A avaliação destes alunos se faz mediante aos processos evolutivos de suas produções realizadas e através delas, é observado o desenvolvimento das habilidades e competências, verificando o trabalho de construção do aprendizado pelo aluno através da participação nos exercícios, na sala de aula.
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Após a realização desse estágio de observação, que se permitiu adquirir muitas experiências práticas na área da educação, viver de perto a realidade do ensino curricular para pessoas de idades mais avançadas, e ainda agregar valores e maiores conhecimentos para o curso de pedagogia.
Nota-se a preocupação e o empenho da instituição Nilza Luzia de Souza Butta para a escolarização de jovens e adultos dentro de sua concepção pedagógica, buscando o total desenvolvimento do educando para uma vida em cidadania em perfeitas condições para viver em sociedade, além de combater consideravelmente o analfabetismo no nosso país e a exclusão social.
	As atividades realizadas em sala de aula, as quais foram observadas atentamente, têm caráter pedagógico e são aplicadas com eficiência e repetitivamente, devido à característica heterogenia que a classe atribui. Porém é disponibilizado para os alunos, com mais facilidade de aprendizado, atividades extras, para desenvolverem e fixarem melhor os conteúdos aplicados, atividades essas bastante edificadoraspara eles, já que ao invés de esperarem os demais colegas, estão exercitando sua mente e aprimorando tudo o que foi aprendido. 
Observa-se também fidelização à grade curricular, porém é necessário preocupar-se mais com a promoção de processos voltados para a formação de cidadãos ativos, capazes de participar da construção de sociedades mais tolerantes, democráticas e pacíficas, nas quais as diferentes culturas possam se respeitar, conviver e interagir, a fim de derrubar preconceitos e construir a paz.
Considerando a afirmação de Souza (2012), que a sala de aula da EJA, deve estar próxima com o seu meio, tornando-a significativa para o adulto, e isto, se deve pela maneira como o professor conduz a prática em sala de aula. 
O dia-a-dia do estágio proporcionou a percepção da importância da didática e dinâmica quando se trata de pessoas maduras com alto índice crítico, e que muitas vezes levam as experiências vividas para a sala de aula, ainda que na realidade seja um pouco complicado unificar todas as necessidades que essa turma característica precisa. 
Graças ao estágio foi percebido como ocorre o cotidiano das turmas da EJA e entendido o que se deve investir para um melhor aprendizado de Jovens e Adultos.
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/basica.pdf - Acesso em 26 de setembro de 2017 às 19h.
- http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-pelo-aluno-para-aprender-ler-na-eja - Acesso em 30 de setembro de 2017 às 10h.
- http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf - Acesso em 2 de outubro de 2017 às 21h.
- http://www.educadigital.org.br/eja/proposta-pedagogica/ - Acesso em 17 de outubro de 2017 às 08h.
- ARAGUAIA, Mariana Coleta seletiva em casa. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/coleta-seletiva-casa.htm - Acesso em 17 de outubro de 2017 às 09h.

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