Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ENUNCIADOS
O SITE DO FONAJE MUDOU. PARA ACESSAR O CONTEÚDO ATUALIZADO, DIGITE
www.fonaje.org.br, ou clique aqui.
PARTICIPE DO XXXVII FONAJE EM FLORIANÓPOLIS/SC
Enunciados atualizados até o XXXV FONAJE
Enunciados Cíveis
ENUNCIADO 1 – O exercício do direito de ação no Juizado Especial Cível é facultativo para o autor.
ENUNCIADO 2 – Substituído pelo Enunciado 58.
ENUNCIADO 3 – Lei local não poderá ampliar a competência do Juizado Especial.
ENUNCIADO 4 – Nos Juizados Especiais só se admite a ação de despejo prevista no art. 47, inciso III,
da Lei 8.245/1991.
ENUNCIADO 5 – A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eᴀ밄caz para efeito
de citação, desde que identiᴀ밄cado o seu recebedor.
ENUNCIADO 6 – Não é necessária a presença do Juiz Togado ou Leigo na Sessão de Conciliação.
ENUNCIADO 7 – A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível.
ENUNCIADO 8 – As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos
Juizados Especiais.
ENUNCIADO 9 – O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do
art. 275, inciso II, item b, do Código de Processo Civil.
ENUNCIADO 10 – A contestação poderá ser apresentada até a audiência de Instrução e Julgamento.
ENUNCIADO 11 – Nas causas de valor superior a vinte salários mínimos, a ausência de contestação,
escrita ou oral, ainda que presente o réu, implica revelia.
ENUNCIADO 12 – A perícia informal é admissível na hipótese do art. 35 da Lei 9.099/1995.
ENUNCIADO 13 – Os prazos processuais nos Juizados Especiais Cíveis, contam-se da data da
intimação ou ciência do ato respectivo, e não da juntada do comprovante da intimação, observando-
se as regras de contagem do CPC ou do Código Civil, conforme o caso (nova redação – XXI Encontro
– Vitória/ES).
ENUNCIADO 14 – Os bens que guarnecem a residência do devedor, desde que não essenciais a
habitabilidade, são penhoráveis.
ENUNCIADO 15 – Nos Juizados Especiais não é cabível o recurso de agravo, exceto nas hipóteses dos
artigos 544 e 557 do CPC. (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ ES).
ENUNCIADO 16 – Cancelado.
ENUNCIADO 17 – Substituído pelo Enunciado 98 (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 18 – Cancelado.
ENUNCIADO 19 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 20 – O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica
poderá ser representada por preposto.
ENUNCIADO 21 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 22 – A multa cominatória é cabível desde o descumprimento da tutela antecipada, nos
casos dos incisos V e VI, do art 52, da Lei 9.099/1995.
ENUNCIADO 23 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ ES).
ENUNCIADO 24 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ ES).
ENUNCIADO 25 – Substituído pelo Enunciado 144 (XXVIII FONAJE – Salvador/BA).
ENUNCIADO 26 – São cabíveis a tutela acautelatória e a antecipatória nos Juizados Especiais Cíveis
(nova redação – XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 27 – Na hipótese de pedido de valor até 20 salários mínimos, é admitido pedido
contraposto no valor superior ao da inicial, até o limite de 40 salários mínimos, sendo obrigatória à
assistência de advogados às partes.
ENUNCIADO 28 – Havendo extinção do processo com base no inciso I, do art. 51, da Lei 9.099/1995,
é necessária a condenação em custas.
ENUNCIADO 29 – Cancelado.
ENUNCIADO 30 – É taxativo o elenco das causas previstas na o art. 3º da Lei 9.099/1995.
ENUNCIADO 31 – É admissível pedido contraposto no caso de ser a parte ré pessoa jurídica.
ENUNCIADO 32 – Substituído pelo Enunciado 139 (XXVIII FONAJE – Salvador/BA).
ENUNCIADO 33 – É dispensável a expedição de carta precatória nos Juizados Especiais Cíveis,
cumprindo-se os atos nas demais comarcas, mediante via postal, por ofício do Juiz, fax, telefone ou
qualquer outro meio idôneo de comunicação.
ENUNCIADO 34 – Cancelado.
ENUNCIADO 35 – Finda a instrução, não são obrigatórios os debates orais.
ENUNCIADO 36 – A assistência obrigatória prevista no art. 9º da Lei 9.099/1995 tem lugar a partir da
fase instrutória, não se aplicando para a formulação do pedido e a sessão de conciliação.
ENUNCIADO 37 – Em exegese ao art. 53, § 4º, da Lei 9.099/1995, não se aplica ao processo de
execução o disposto no art. 18, § 2º, da referida lei, sendo autorizados o arresto e a citação editalícia
quando não encontrado o devedor, observados, no que couber, os arts. 653 e 654 do Código de
Processo Civil (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 38 – A análise do art. 52, IV, da Lei 9.099/1995, determina que, desde logo, expeça-se o
mandado de penhora, depósito, avaliação e intimação, inclusive da eventual audiência de
conciliação designada, considerando-se o executado intimado com a simples entrega de cópia do
referido mandado em seu endereço, devendo, nesse caso, ser certiᴀ밄cado circunstanciadamente.
ENUNCIADO 39 – Em observância ao art. 2º da Lei 9.099/1995, o valor da causa corresponderá à
pretensão econômica objeto do pedido.
ENUNCIADO 40 – O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a
advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do
Poder Judiciário.
ENUNCIADO 41 – A correspondência ou contra-fé recebida no endereço do advogado é eᴀ밄caz para
efeito de intimação, desde que identiᴀ밄cado o seu recebedor (nova redação – XXI Encontro –
Vitória/ES).
ENUNCIADO 42 – Substituído pelo Enunciado 99 (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 43 – Na execução do título judicial deᴀ밄nitivo, ainda que não localizado o executado,
admite-se a penhora de seus bens, dispensado o arresto. A intimação de penhora observará ao
disposto no artigo 19, § 2º, da Lei 9.099/1995.
ENUNCIADO 44 – No âmbito dos Juizados Especiais, não são devidas despesas para efeito do
cumprimento de diligências, inclusive, quando da expedição de cartas precatórias.
ENUNCIADO 45 – Substituído pelo Enunciado 75.
ENUNCIADO 46 – A fundamentação da sentença ou do acórdão poderá ser feita oralmente, com
gravação por qualquer meio, eletrônico ou digital, consignando-se apenas o dispositivo na ata (nova
redação – XIV Encontro – São Luis/MA).
ENUNCIADO 47 – Substituído pelo Enunciado 135 (XXVII FONAJE – Palmas/TO).
ENUNCIADO 48 – O disposto no parágrafo 1º do art. 9º da lei 9.099/1995 é aplicável às
microempresas e às empresas de pequeno porte (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 49 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 50 – Para efeito de alçada, em sede de Juizados Especiais, tomar-se-á como base o
salário mínimo nacional.
ENUNCIADO 51 – Os processos de conhecimento contra empresas sob liquidação extrajudicial,
concordata ou recuperação judicial devem prosseguir até a sentença de mérito, para constituição do
título executivo judicial, possibilitando a parte habilitar o seu crédito, no momento oportuno, pela
via própria (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 52 – Os embargos à execução poderão ser decididos pelo juiz leigo, observado o art. 40
da Lei n° 9.099/1995.
ENUNCIADO 53 – Deverá constar da citação a advertência, em termos claros, da possibilidade de
inversão do ônus da prova.
ENUNCIADO 54 – A menor complexidade da causa para a ᴀ밄xação da competência é aferida pelo
objeto da prova e não em face do direito material.
ENUNCIADO 55 – Substituído pelo Enunciado 76.
ENUNCIADO 56 – Cancelado.
ENUNCIADO 57 – Cancelado.
ENUNCIADO 58 (Substitui o Enunciado 2) – As causas cíveis enumeradas no art. 275 II, do CPC
admitem condenação superior a 40 salários mínimos e sua respectiva execução, no próprio Juizado.
ENUNCIADO 59 – Admite-se o pagamento do débito por meio de desconto em folha de pagamento,
após anuência expressa do devedor e em percentual que reconheça não afetar sua subsistência e a
de sua família, atendendo sua comodidade e conveniência pessoal.
ENUNCIADO 60 – É cabível a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, inclusive na
fase de execução. (novaredação – XIII Encontro – Campo Grande/MS).
ENUNCIADO 61 – Cancelado (XIII Encontro – Campo Grande/MS).
ENUNCIADO 62 – Cabe exclusivamente às Turmas Recursais conhecer e julgar o mandado de
segurança e o habeas corpus impetrados em face de atos judiciais oriundos dos Juizados Especiais.
ENUNCIADO 63 – Contra decisões das Turmas Recursais são cabíveis somente os embargos
declaratórios e o Recurso Extraordinário.
ENUNCIADO 64 – Cancelado (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 65 – Cancelado (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 66 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 67 – Substituído pelo Enunciado 91.
ENUNCIADO 68 – Somente se admite conexão em Juizado Especial Cível quando as ações puderem
submeter-se à sistemática da Lei 9099/1995.
ENUNCIADO 69 – As ações envolvendo danos morais não constituem, por si só, matéria complexa.
ENUNCIADO 70 – As ações nas quais se discute a ilegalidade de juros não são complexas para o ᴀ밄m
de ᴀ밄xação da competência dos Juizados Especiais, exceto quando exigirem perícia contábil (nova
redação – XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 71 – É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de título judicial.
ENUNCIADO 72 – Substituído pelo Enunciado 148 (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 73 – As causas de competência dos Juizados Especiais em que forem comuns o objeto
ou a causa de pedir poderão ser reunidas para efeito de instrução, se necessária, e julgamento.
ENUNCIADO 74 – A prerrogativa de foro na esfera penal não afasta a competência dos Juizados
Especiais Cíveis.
ENUNCIADO 75 (Substitui o Enunciado 45) – A hipótese do § 4º, do 53, da Lei 9.099/1995, também se
aplica às execuções de título judicial, entregando-se ao exeqüente, no caso, certidão do seu crédito,
como título para futura execução, sem prejuízo da manutenção do nome do executado no Cartório
Distribuidor (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 76 (Substitui o Enunciado 55) – No processo de execução, esgotados os meios de
defesa e inexistindo bens para a garantia do débito, expede-se a pedido do exeqüente certidão de
dívida para ᴀ밄ns de inscrição no serviço de Proteção ao Crédito – SPC e SERASA, sob pena de
responsabilidade.
ENUNCIADO 77 – O advogado cujo nome constar do termo de audiência estará habilitado para
todos os atos do processo, inclusive para o recurso (XI Encontro – Brasília-DF).
ENUNCIADO 78 – O oferecimento de resposta, oral ou escrita, não dispensa o comparecimento
pessoal da parte, ensejando, pois, os efeitos da revelia (XI Encontro – Brasília-DF).
ENUNCIADO 79 – Designar-se-á hasta pública única, se o bem penhorado não atingir valor superior
a sessenta salários mínimos (nova redação – XXI Encontro- Vitória/ES)
ENUNCIADO 80 – O recurso Inominado será julgado deserto quando não houver o recolhimento
integral do preparo e sua respectiva comprovação pela parte, no prazo de 48 horas, não admitida a
complementação intempestiva (art. 42, § 1º, da Lei 9.099/1995) (nova redação – XII Encontro Maceió-
AL).
ENUNCIADO 81 – A arrematação e a adjudicação podem ser impugnadas, no prazo de cinco dias do
ato, por simples pedido (nova redação – XXI Encontro- Vitória/ES).
ENUNCIADO 82 – Nas ações derivadas de acidentes de trânsito a demanda poderá ser ajuizada
contra a seguradora, isolada ou conjuntamente com os demais coobrigados (XIII Encontro – Campo
Grande/MS).
ENUNCIADO 83 – Cancelado (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 84 – Compete ao Presidente da Turma Recursal o juízo de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, salvo disposição em contrário (nova redação – XXII Encontro – Manaus/AM).
ENUNCIADO 85 – O Prazo para recorrer da decisão de Turma Recursal ᴀ밄uirá da data do julgamento
(XIV Encontro – São Luis/MA).
ENUNCIADO 86 – Os prazos processuais nos procedimentos sujeitos ao rito especial dos Juizados
Especiais não se suspendem e nem se interrompem (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 87 – A Lei 10.259/2001 não altera o limite da alçada previsto no artigo 3°, inciso I, da Lei
9099/1995 (XV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 88 – Não cabe recurso adesivo em sede de Juizado Especial, por falta de expressa
previsão legal (XV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 89 – A incompetência territorial pode ser reconhecida de ofício no sistema de juizados
especiais cíveis (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 90 – A desistência do autor, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na
extinção do processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução
e julgamento (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 91 (Substitui o Enunciado 67) – O conᴀ밄ito de competência entre juízes de Juizados
Especiais vinculados à mesma Turma Recursal será decidido por esta. Inexistindo tal vinculação, será
decidido pela Turma Recursal para a qual for distribuído (nova redação – XXII Encontro –
Manaus/AM).
ENUNCIADO 92 – Nos termos do art. 46 da Lei nº 9099/1995, é dispensável o relatório nos
julgamentos proferidos pelas Turmas Recursais (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 93 – Substituído pelo Enunciado 140 (XXVIII FONAJE – Salvador/BA).
ENUNCIADO 94 – É cabível, em Juizados Especiais Cíveis, a propositura de ação de revisão de
contrato, inclusive quando o autor pretenda o parcelamento de dívida, observado o valor de alçada,
exceto quando exigir perícia contábil (nova redação – XXX FONAJE – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 95 – Finda a audiência de instrução, conduzida por Juiz Leigo, deverá ser apresentada a
proposta de sentença ao Juiz Togado em até dez dias, intimadas as partes no próprio termo da
audiência para a data da leitura da sentença (XVIII Encontro – Goiânia/GO).
ENUNCIADO 96 – A condenação do recorrente vencido, em honorários advocatícios, independe da
apresentação de contra-razões (XVIII Encontro – Goiânia/GO).
ENUNCIADO 97 – O artigo 475, “j”, do CPC – Lei 11.323/2005 – aplica-se aos Juizados Especiais, ainda
que o valor da multa somado ao da execução ultrapasse o valor de 40 salários mínimos (XIX
Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 98 (Substitui o Enunciado 17) – É vedada a acumulação SIMULTÂNEA das condições de
preposto e advogado na mesma pessoa (art. 35, I e 36, II da Lei 8906/1994 combinado com o art. 23
do Código de Ética e Disciplina da OAB) (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 99 (Substitui o Enunciado 42) – O preposto que comparece sem carta de preposição,
obriga-se a apresentá-la no prazo que for assinado, para validade de eventual acordo, sob as penas
dos artigos 20 e 51, I, da Lei nº 9099/1995, conforme o caso (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 100 – A penhora de valores depositados em banco poderá ser feita
independentemente de a agência situar-se no Juízo da execução (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 101 – Aplica-se ao Juizado Especial o disposto no art. 285, a, do CPC (XIX Encontro –
Aracaju/SE).
ENUNCIADO 102 – O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão monocrática, poderá negar
seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em desacordo
com Súmula ou jurisprudência dominante das Turmas Recursais ou de Tribunal Superior, cabendo
recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de cinco dias (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 103 – O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão monocrática, poderá dar
provimento a recurso se a decisão estiver em manifesto confronto com Súmula do Tribunal Superior
ou Jurisprudência dominante do próprio Juizado, cabendo recurso interno para a Turma Recursal,
no prazo de cinco dias (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 104 – Substituído pelo Enunciado 142 (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 105 – Cancelado (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 106 – Havendo diᴀ밄culdade de pagamento direto ao credor, ou resistência deste, o
devedor, a ᴀ밄m de evitar a multa de 10%, deverá efetuar depósito perante o juízo singular de origem,
ainda que os autos estejam na instânciarecursal (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 107 – Nos acidentes ocorridos antes da MP 340/06, convertida na Lei nº 11.482/07, o
valor devido do seguro obrigatório é de 40 (quarenta) salários mínimos, não sendo possível
modiᴀ밄cá-lo por Resolução do CNSP e/ou Susep (nova redação – XXVI Encontro – Fortaleza/CE).
ENUNCIADO 108 – A mera recusa ao pagamento de indenização decorrente de seguro obrigatório
não conᴀ밄gura dano moral (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 109 – Cancelado (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 110 – Substituído pelo Enunciado 141 (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 111 – O condomínio, se admitido como autor, deve ser representado em audiência
pelo síndico, ressalvado o disposto no § 2° do art. 1.348 do Código Civil (nova redação – XXI Encontro
– Vitória/ES).
ENUNCIADO 112 – A intimação da penhora e avaliação realizada na pessoa do executado dispensa a
intimação do advogado. Sempre que possível o oᴀ밄cial de Justiça deve proceder a intimação do
executado no mesmo momento da constrição judicial (art.º 475, § 1º CPC) (XX Encontro – São
Paulo/SP).
ENUNCIADO 113 – As turmas recursais reunidas poderão, mediante decisão de dois terços dos seus
membros, salvo disposição regimental em contrário, aprovar súmulas (XIX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 114 – A gratuidade da justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância
de má-fé (XX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 115 – Indeferida a concessão do benefício da gratuidade da justiça requerido em sede
de recurso, conceder-se-á o prazo de 48 horas para o preparo (XX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 116 – O Juiz poderá, de ofício, exigir que a parte comprove a insuᴀ밄ciência de recursos
para obter a concessão do benefício da gratuidade da justiça (art. 5º, LXXIV, da CF), uma vez que a
aᴀ밄rmação da pobreza goza apenas de presunção relativa de veracidade (XX Encontro – São
Paulo/SP).
ENUNCIADO 117 – É obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de embargos
à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 118 – Quando manifestamente inadmissível ou infundado o recurso interposto, a
turma recursal ou o relator em decisão monocrática condenará o recorrente a pagar multa de 1% e
indenizar o recorrido no percentual de até 20% do valor da causa, ᴀ밄cando a interposição de
qualquer outro recurso condicionada ao depósito do respectivo valor (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 119 – Substituído pelo Enunciado 147 (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 120 – A multa derivada de descumprimento de antecipação de tutela é passível de
execução mesmo antes do trânsito em julgado da sentença (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 121 – Os fundamentos admitidos para embargar a execução da sentença estão
disciplinados no art. 52, inciso IX, da Lei 9.099/95 e não no artigo 475-L do CPC, introduzido pela Lei
11.232/05 (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 122 – É cabível a condenação em custas e honorários advocatícios na hipótese de não
conhecimento do recurso inominado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 123 – O art. 191 do CPC não se aplica aos processos cíveis que tramitam perante o
Juizado Especial (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 124 – Das decisões proferidas pelas Turmas Recursais em mandado de segurança não
cabe recurso ordinário (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 125 – Nos juizados especiais, não são cabíveis embargos declaratórios contra acórdão
ou súmula na hipótese do art. 46 da Lei nº 9.099/1995, com ᴀ밄nalidade exclusiva de
prequestionamento, para ᴀ밄ns de interposição de recurso extraordinário (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 126 – Em execução eletrônica de título extrajudicial, o título de crédito será digitalizado
e o original apresentado até a sessão de conciliação ou prazo assinado, a ᴀ밄m de ser carimbado ou
retido pela secretaria (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 127 – O cadastro de que trata o art. 1.°, § 2.°, III, “b”, da Lei nº. 11.419/2006 deverá ser
presencial e não poderá se dar mediante procuração, ainda que por instrumento público e com
poderes especiais (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 128 – Além dos casos de segredo de justiça e sigilo judicial, os documentos
digitalizados em processo eletrônico somente serão disponibilizados aos sujeitos processuais,
vedado o acesso a consulta pública fora da secretaria do juízado (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 129 – Nos juizados especiais que atuem com processo eletrônico, ultimado o processo
de conhecimento em meio físico, a execução dar-se-á de forma eletrônica, digitalizando as peças
necessárias (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 130 – Os documentos digitais que impliquem efeitos no meio não digital, uma vez
materializados, terão a autenticidade certiᴀ밄cada pelo Diretor de Secretaria ou Escrivão (XXIV
Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 131 – As empresas públicas e sociedades de economia mista dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios podem ser demandadas nos Juizados Especiais (XXV Encontro – São
Luís/MA).
ENUNCIADO 132 – Substituído pelo Enunciado 144 (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 133 – O valor de alçada de 60 salários mínimos previsto no artigo 2º da Lei 12.153/09,
não se aplica aos Juizados Especiais Cíveis, cujo limite permanece em 40 salários mínimos (XXVII
Encontro – Palmas/TO).
ENUNCIADO 134 – As inovações introduzidas pelo artigo 5º da Lei 12.153/09 não são aplicáveis aos
Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) (XXVII Encontro – Palmas/TO).
ENUNCIADO 135 (substitui o Enunciado 47) – O acesso da microempresa ou empresa de pequeno
porte no sistema dos juizados especiais depende da comprovação de sua qualiᴀ밄cação tributária
atualizada e documento ᴀ밄scal referente ao negócio jurídico objeto da demanda. (XXVII Encontro –
Palmas/TO).
ENUNCIADO 136 – O reconhecimento da litigância de má-fé poderá implicar em condenação ao
pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização nos termos dos artigos 55,
caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro – Palmas/TO).
ENUNCIADO 137 – Enunciado renumerado como nº 8 da Fazenda Pública (XXXII Encontro – Armação
de Búzios/RJ).
ENUNCIADO 138 – Enunciado renumerado como nº 9 da Fazenda Pública (XXXII Encontro – Armação
de Búzios/RJ).
ENUNCIADO 139 (substitui o Enunciado 32) – A exclusão da competência do Sistema dos Juizados
Especiais quanto às demandas sobre direitos ou interesses difusos ou coletivos, dentre eles os
individuais homogêneos, aplica-se tanto para as demandas individuais de natureza multitudinária
quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem
conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao
MP para as providencias cabíveis (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 140 (Substitui o Enunciado 93) – O bloqueio on-line de numerário será considerado
para todos os efeitos como penhora, dispensando-se a lavratura do termo e intimando-se o devedor
da constrição (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 141 (Substitui o Enunciado 110) – A microempresa e a empresa de pequeno porte,
quando autoras, devem ser representadas, inclusive em audiência, pelo empresário individual ou
pelo sócio dirigente (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 142 (Substitui o Enunciado 104) – Na execução por título judicial o prazo para
oferecimento de embargos será de quinze dias e ᴀ밄uirá da intimação da penhora (XXVIII Encontro –
Salvador/BA).
ENUNCIADO 143 – A decisão que põe ᴀ밄m aos embargos à execução de título judicial ou extrajudicial
é sentença, contra a qual cabe apenas recurso inominado (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 144 (Substitui o Enunciado 132) – A multa cominatória não ᴀ밄ca limitada ao valor de 40
salários mínimos, embora deva ser razoavelmente ᴀ밄xada pelo Juiz, obedecendo ao valor da
obrigaçãoprincipal, mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas do devedor (XXVIII
Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 145 – A penhora não é requisito para a designação de audiência de conciliação na
execução fundada em título extrajudicial (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 146 – A pessoa jurídica que exerça atividade de factoring e de gestão de créditos e
ativos ᴀ밄nanceiros, excetuando as entidades descritas no art. 8º, § 1º, inciso IV, da Lei nº 9.099/95,
não será admitida a propor ação perante o Sistema dos Juizados Especiais (art. 3º, § 4º, VIII, da Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006) (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 147 (Substitui o Enunciado 119) – A constrição eletrônica de bens e valores poderá ser
determinada de ofício pelo juiz (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 148 (Substitui o Enunciado 72) – Inexistindo interesse de incapazes, o Espólio pode ser
parte nos Juizados Especiais Cíveis (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 149 – Enunciado renumerado como nº 2 da Fazenda Pública (XXIX Encontro –
Bonito/MS).
ENUNCIADO 150 – Enunciado renumerado como nº 3 da Fazenda Pública (XXIX Encontro –
Bonito/MS).
ENUNCIADO 151 – Cancelado (XXIX FONAJE – Bonito/MS).
ENUNCIADO 152 – Enunciado renumerado como nº 5 da Fazenda Pública (XXIX Encontro –
Bonito/MS).
ENUNCIADO 153 – Enunciado renumerado como nº 6 da Fazenda Pública (XXIX Encontro –
Bonito/MS).
ENUNCIADO 154 – Enunciado renumerado como nº 1 da Fazenda Pública (XXIX Encontro –
Bonito/MS).
ENUNCIADO 155 – Admitem-se embargos de terceiro, no sistema dos juizados, mesmo pelas
pessoas excluídas pelo parágrafo primeiro do art. 8 da lei 9.099/95 (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 156 – Na execução de título judicial, o prazo para oposição de embargos ᴀ밄ui da data do
depósito espontâneo, valendo este como termo inicial, ᴀ밄cando dispensada a lavratura de termo de
penhora (XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 157 – O disposto no artigo 294 do CPC não possui aplicabilidade nos Juizados Especiais
Cíveis, o que confere ao autor a possibilidade de aditar seu pedido até o momento da AIJ (ou fase
instrutória), sendo resguardado ao réu o respectivo direito de defesa (XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 158 – Cancelado (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 159 – Não existe omissão a sanar por meio de embargos de declaração quando o
acórdão não enfrenta todas as questões arguidas pelas partes, desde que uma delas tenha sido
suᴀ밄ciente para o julgamento do recurso (XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 160 – Nas hipóteses do artigo 515, § 3º, do CPC, e quando reconhecida a prescrição na
sentença, a turma recursal, dando provimento ao recurso, poderá julgar de imediato o mérito,
independentemente de requerimento expresso do recorrente.
Enunciados Criminais
ENUNCIADO 1 – A ausência injustiᴀ밄cada do autor do fato à audiência preliminar implicará em vista
dos autos ao Ministério Público para o procedimento cabível.
ENUNCIADO 2 – O Ministério Público, oferecida a representação em Juízo, poderá propor
diretamente a transação penal, independentemente do comparecimento da vítima à audiência
preliminar (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 3 – Cancelado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 4 – Substituído pelo Enunciado 38.
ENUNCIADO 5 – Substituído pelo Enunciado 46.
ENUNCIADO 6 – Substituído pelo Enunciado 86 (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 7 – Cancelado.
ENUNCIADO 8 – A multa deve ser ᴀ밄xada em dias-multa, tendo em vista o art. 92 da Lei 9.099/95, que
determina a aplicação subsidiária dos Códigos Penal e de Processo Penal.
ENUNCIADO 9 – A intimação do autor do fato para a audiência preliminar deve conter a advertência
da necessidade de acompanhamento de advogado e de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado
Defensor Público.
ENUNCIADO 10 – Havendo conexão entre crimes da competência do Juizado Especial e do Juízo
Penal Comum, prevalece a competência deste.
ENUNCIADO 11 – Substituído pelo Enunciado 80 (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 12 – Substituído pelo Enunciado 64 (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 13 – É cabível o encaminhamento de proposta de transação por carta precatória (nova
redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 14 – Substituído pelo Enunciado 79 (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 15 – Substituído pelo Enunciado 87 (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 16 – Nas hipóteses em que a condenação anterior não gera reincidência, é cabível a
suspensão condicional do processo.
ENUNCIADO 17 – É cabível, quando necessário, interrogatório por carta precatória, por não ferir os
princípios que regem a Lei 9.099/95 (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 18 – Na hipótese de fato complexo, as peças de informação deverão ser encaminhadas
à Delegacia Policial para as diligências necessárias. Retornando ao Juizado e sendo o caso do artigo
77, parágrafo 2.º, da Lei n. 9.099/95, as peças serão encaminhadas ao Juízo Comum.
ENUNCIADO 19 – Substituído pelo Enunciado 48 (XII Encontro – Maceió/AL).
ENUNCIADO 20 – A proposta de transação de pena restritiva de direitos é cabível, mesmo quando o
tipo em abstrato só comporta pena de multa.
ENUNCIADO 21 – Cancelado.
ENUNCIADO 22 – Na vigência do sursis, decorrente de condenação por contravenção penal, não
perderá o autor do fato o direito à suspensão condicional do processo por prática de crime
posterior.
ENUNCIADO 23 – Cancelado.
ENUNCIADO 24 – Substituído pelo Enunciado 54.
ENUNCIADO 25 – O início do prazo para o exercício da representação do ofendido começa a contar
do dia do conhecimento da autoria do fato, observado o disposto no Código de Processo Penal ou
legislação especíᴀ밄ca. Qualquer manifestação da vítima que denote intenção de representar vale
como tal para os ᴀ밄ns do art. 88 da Lei 9.099/95.
ENUNCIADO 26 – Cancelado.
ENUNCIADO 27 – Em regra não devem ser expedidos ofícios para órgãos públicos, objetivando a
localização de partes e testemunhas nos Juizados Criminais.
ENUNCIADO 28 – Cancelado (XVII Encontro – Curitiba/PR).
ENUNCIADO 29 – Substituído pelo Enunciado 88 (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 30 – Cancelado.
ENUNCIADO 31 – O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a
advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do
Poder Judiciário.
ENUNCIADO 32 – O Juiz ordenará a intimação da vítima para a audiência de suspensão do processo
como forma de facilitar a reparação do dano, nos termos do art. 89, parágrafo 1º, da Lei 9.099/95.
ENUNCIADO 33 – Aplica-se, por analogia, o artigo 49 do Código de Processo Penal no caso da vítima
não representar contra um dos autores do fato.
ENUNCIADO 34 – Atendidas as peculiaridades locais, o termo circunstanciado poderá ser lavrado
pela Polícia Civil ou Militar.
ENUNCIADO 35 – Substituído pelo Enunciado 113 (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 36 – Substituído pelo Enunciado 89 (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 37 – O acordo civil de que trata o art. 74 da Lei nº 9.099/1995 poderá versar sobre
qualquer valor ou matéria (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 38 – Cancelado (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 39 – Cancelado (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 40 – Cancelado (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 41 – Cancelado.
ENUNCIADO 42 – A oitiva informal dos envolvidos e de testemunhas, colhida no âmbito do Juizado
Especial Criminal, poderá ser utilizada como peça de informação para o procedimento.
ENUNCIADO 43 – O acordo em que o objeto for obrigação de fazer ou não fazer deverá conter
cláusula penal em valor certo, para facilitar a execução cível.
ENUNCIADO 44 – No caso de transação penal homologada e não cumprida, o decurso do prazo
prescricional provoca a declaração de extinção de punibilidade pela prescrição da pretensão
executória.
ENUNCIADO 45 – Cancelado.
ENUNCIADO 46 – Cancelado.
ENUNCIADO 47 – Substituído pelo Enunciado71 (XV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 48 – O recurso em sentido estrito é incabível em sede de Juizados Especiais Criminais.
ENUNCIADO 49 – Substituído pelo Enunciado 90 (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 50 – Cancelado (XI Encontro – Brasília-DF).
ENUNCIADO 51 – A remessa dos autos ao juízo comum, na hipótese do art. 66, parágrafo único, da
Lei 9.099/95 (ENUNCIADO 64), exaure a competência do Juizado Especial Criminal, que não se
restabelecerá com localização do acusado (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 52 – A remessa dos autos ao juízo comum, na hipótese do art. 77, parágrafo 2º, da Lei
9099/95 (ENUNCIADO 18), exaure a competência do Juizado Especial Criminal, que não se
restabelecerá ainda que afastada a complexidade.
ENUNCIADO 53 – No Juizado Especial Criminal, o recebimento da denúncia, na hipótese de
suspensão condicional do processo, deve ser precedido da resposta prevista no art. 81 da Lei
9099/95.
ENUNCIADO 54 (Substitui o Enunciado 24) – O processamento de medidas despenalizadoras,
aplicáveis ao crime previsto no art. 306 da Lei nº 9503/97, por força do parágrafo único do art. 291
da mesma Lei, não compete ao Juizado Especial Criminal.
ENUNCIADO 55 – Cancelado (XI Encontro – Brasília-DF).
ENUNCIADO 56 – Os Juizados Especiais Criminais não são competentes para conhecer, processar e
julgar feitos criminais que versem sobre delitos com penas superiores a um ano ajuizados até a data
em vigor da Lei n. 10.259/01 (XI Encontro – Brasília-DF).
ENUNCIADO 57 – Substituído pelo Enunciado 79 (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 58 – A transação penal poderá conter cláusula de renúncia á propriedade do objeto
apreendido (XIII Encontro – Campo Grande/MS).
ENUNCIADO 59 – O juiz decidirá sobre a destinação dos objetos apreendidos e não reclamados no
prazo do art. 123 do CPP (XIII Encontro – Campo Grande/MS).
ENUNCIADO 60 – Exceção da verdade e questões incidentais não afastam a competência dos
Juizados Especiais, se a hipótese não for complexa (XIII Encontro – Campo Grande/MS).
ENUNCIADO 61 – Substituído pelo Enunciado 122 (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 62 – O Conselho da Comunidade poderá ser beneᴀ밄ciário da prestação pecuniária e
deverá aplicá-la em prol da execução penal e de programas sociais, em especial daqueles que visem
a prevenção da criminalidade (XIV Encontro – São Luis/MA).
ENUNCIADO 63 – As entidades beneᴀ밄ciárias de prestação pecuniária, em contrapartida, deverão dar
suporte à execução de penas e medidas alternativas (XIV Encontro – São Luis/MA).
ENUNCIADO 64 – Veriᴀ밄cada a impossibilidade de citação pessoal, ainda que a certidão do Oᴀ밄cial de
Justiça seja anterior à denúncia, os autos serão remetidos ao juízo comum após o oferecimento
desta (nova redação – XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 65 – Substituído pelo Enuciado 109 (XXV Encontro – São Luís).
ENUNCIADO 66 – É direito do réu assistir à inquirição das testemunhas, antes de seu interrogatório,
ressalvado o disposto no artigo 217 do Código de Processo Penal. No caso excepcional de o
interrogatório ser realizado por precatória, ela deverá ser instruída com cópia de todos os
depoimentos, de que terá ciência o réu (XV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 67 – A possibilidade de aplicação de suspensão ou proibição de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículos automotores por até cinco anos (art. 293 da Lei nº 9.503/97),
perda do cargo, inabilitação para exercício de cargo, função pública ou mandato eletivo ou outra
sanção diversa da privação da liberdade, não afasta a competência do Juizado Especial Criminal (XV
Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 68 – É cabível a substituição de uma modalidade de pena restritiva de direitos por
outra, aplicada em sede de transação penal, pelo juízo do conhecimento, a requerimento do
interessado, ouvido o Ministério Público (XV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 69 – Substituído pelo Enunciado 74 (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 70 – O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados
Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da proposta de transação (XV
Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 71 (Substitui o Enunciado 47) – A expressão conciliação prevista no artigo 73 da Lei
9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser
encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, nos termos do artigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV
Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 72 – A proposta de transação penal e a sentença homologatória devem conter
obrigatoriamente o tipo infracional imputado ao autor do fato, independentemente da capitulação
ofertada no termo circunstanciado (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 73 – O juiz pode deixar de homologar transação penal em razão de atipicidade,
ocorrência de prescrição ou falta de justa causa para a ação penal, equivalendo tal decisão à
rejeição da denúncia ou queixa (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 74 (Substitui o enunciado 69) – A prescrição e a decadência não impedem a
homologação da composição civil (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
ENUNCIADO 75 – É possível o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva do Estado pela
projeção da pena a ser aplicada ao caso concreto (XVII Encontro – Curitiba/PR).
ENUNCIADO 76 – A ação penal relativa à contravenção de vias de fato dependerá de representação
(XVII Encontro – Curitiba/PR).
ENUNCIADO 77 – O juiz pode alterar a destinação das medidas penais indicadas na proposta de
transação penal (XVIII Encontro – Goiânia/GO).
ENUNCIADO 78 – Substituído pelo Enunciado 80 (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 79 (Substitui o Enunciado 14) – É incabível o oferecimento de denúncia após sentença
homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar
da proposta que a sua homologação ᴀ밄ca condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (XIX
Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 80 – Cancelado (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 81 – O relator, nas Turmas Recursais Criminais, em decisão monocrática, poderá negar
seguimento a recurso manifestamente inadmissível, prejudicado, ou julgar extinta a punibilidade,
cabendo recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de cinco dias (XIX Encontro – Aracaju/SE).
ENUNCIADO 82 – O autor do fato previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06 deverá ser encaminhado à
autoridade policial para as providências do art. 48, §2º da mesma Lei (XX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 83 – Ao ser aplicada a pena de advertência, prevista no art. 28, I, da Lei nº 11.343/06,
sempre que possível deverá o juiz se fazer acompanhar de proᴀ밄ssional habilitado na questão sobre
drogas (XX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 84 – Em caso de ausência injustiᴀ밄cada do usuário de drogas à audiência de aplicação
da pena de advertência, cabe sua condução coercitiva (XX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 85 – Aceita a transação penal, o autor do fato previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06
deve ser advertido expressamente para os efeitos previstos no parágrafo 6º do referido dispositivo
legal (XX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 86 (Substitui o Enunciado 6) – Em caso de não oferecimento de proposta de transação
penal ou de suspensão condicional do processo pelo Ministério Público, aplica-se, por analogia, o
disposto no art. 28 do CPP (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 87 (Substitui o Enunciado 15) – O Juizado Especial Criminal é competente para a
execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara
de penas e medidas alternativas com competência especíᴀ밄ca (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 88 – Cancelado (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 89 (Substitui o Enunciado 36) – Havendo possibilidade de solução de litígio de qualquer
valorou matéria subjacente à questão penal, o acordo poderá ser reduzido a termo no Juizado
Especial Criminal e encaminhado ao juízo competente (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 90 Substituído pelo Enunciado 112 (XXVII Encontro – Palmas/TO).
ENUNCIADO 91 – É possível a redução da medida proposta, autorizada no art. 76, § 1º da Lei nº
9099/1995, pelo juiz deprecado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 92 – É possível a adequação da proposta de transação penal ou das condições da
suspensão do processo no juízo deprecado ou no juízo da execução, observadas as circunstâncias
pessoais do beneᴀ밄ciário (nova redação – XXII Encontro – Manaus/AM).
ENUNCIADO 93 – É cabível a expedição de precatória para citação, apresentação de defesa
preliminar e proposta de suspensão do processo no juízo deprecado. Aceitas as condições, o juízo
deprecado comunicará ao deprecante o qual, recebendo a denúncia, deferirá a suspensão, a ser
cumprida no juízo deprecado (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 94 – A Lei nº 11.343/2006 não descriminalizou a conduta de posse ilegal de drogas para
uso próprio (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 95 – A abordagem individualizada multidisciplinar deve orientar a escolha da pena ou
medida dentre as previstas no art. 28 da Lei nº 11.343/2006, não havendo gradação no rol (XXI
Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 96 – O prazo prescricional previsto no art. 30 da Lei nº 11.343/2006 aplica-se
retroativamente aos crimes praticados na vigência da lei anterior (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 97 – É possível a decretação, como efeito secundário da sentença condenatória, da
perda dos veículos utilizados na prática de crime ambiental da competência dos Juizados Especiais
Criminais (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 98 – Os crimes previstos nos artigos 309 e 310 da Lei nº 9503/1997 são de perigo
concreto (XXI Encontro – Vitória/ES).
ENUNCIADO 99 – Nas infrações penais em que haja vítima determinada, em caso de desinteresse
desta ou de composição civil, deixa de existir justa causa para ação penal (nova redação – XXIII
Encontro – Boa Vista/RR).
ENUNCIADO 100 – A procuração que instrui a ação penal privada, no Juizado Especial Criminal, deve
atender aos requisitos do art. 44 do CPP (XXII Encontro – Manaus/AM).
ENUNCIADO 101 – É irrecorrível a decisão que defere o arquivamento de termo circunstanciado a
requerimento do Ministério Público, devendo o relator proceder na forma do ENUNCIADO 81 (XXII
Encontro – Manaus/AM).
ENUNCIADO 102 – As penas restritivas de direito aplicadas em transação penal são fungíveis entre si
(XXIII Encontro – Boa Vista/RR).
ENUNCIADO 103 – A execução administrativa da pena de multa aplicada na sentença condenatória
poderá ser feita de ofício pela Secretaria do Juizado ou Central de Penas (XXIV Encontro –
Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 104 – A intimação da vítima é dispensável quando a sentença de extinção da
punibilidade se embasar na declaração prévia de desinteresse na persecução penal (XXIV Encontro –
Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 105 – É dispensável a intimação do autor do fato ou do réu das sentenças que
extinguem sua punibilidade (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 106 – A audiência preliminar será sempre individual (XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
ENUNCIADO 107 – A advertência de que trata o art. 28, I da Lei n.º 11.343/06, uma vez aceita em
transação penal pode ser ministrada a mais de um autor do fato ao mesmo tempo, por proᴀ밄ssional
habilitado, em ato designado para data posterior à audiência preliminar (XXIV Encontro –
Florianópolis/SC)ENUNCIADO 108 – O Art. 396 do CPP não se aplica no Juizado Especial Criminal
regido por lei especial (Lei nº. 9.099/95) que estabelece regra própria (XXV Encontro – São Luís/MA).
ENUNCIADO 109 – Substitui o Enunciado 65 – Nas hipóteses do artigo 363, § 1º e § 4º do Código de
Processo Penal, aplica-se o parágrafo único do artigo 66 da Lei nº 9.099/95 (XXV Encontro – São
Luís/MA).
ENUNCIADO 110 – No Juizado Especial Criminal é cabível a citação com hora certa (XXV Encontro –
São Luís/MA).
ENUNCIADO 111 – O princípio da ampla defesa deve ser assegurado também na fase da transação
penal (XXVII Encontro – Palmas/TO).
ENUNCIADO 112 (Substitui o Enunciado 90) – Na ação penal de iniciativa privada, cabem transação
penal e a suspensão condicional do processo, mediante proposta do Ministério Público (XXVII
Encontro – Palmas/TO).
ENUNCIADO 113 (Substitui o Enunciado 35) – Até a prolação da sentença é possível declarar a
extinção da punibilidade do autor do fato pela renúncia expressa da vítima ao direito de
representação ou pela conciliação (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 114 – A Transação Penal poderá ser proposta até o ᴀ밄nal da instrução processual (XXVIII
Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 115 – A restrição de nova transação do art. 76, § 4º, da Lei nº 9.099/1995, não se aplica
ao crime do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 116 – Na Transação Penal deverão ser observados os princípios da justiça restaurativa,
da proporcionalidade, da dignidade, visando a efetividade e adequação (XXVIII Encontro –
Salvador/BA).
ENUNCIADO 117 – A ausência da vítima na audiência, quando intimada ou não localizada, importará
renúncia tácita à representação (XXVIII Encontro – Salvador/BA).
ENUNCIADO 118 – Somente a reincidência especiᴀ밄ca autoriza a exasperação da pena de que trata o
parágrafo quarto do artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 119 – É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Encontro –
Bonito/MS).
ENUNCIADO 120 – O concurso de infrações de menor potencial ofensivo não afasta a competência
do Juizado Especial Criminal, ainda que o somatório das penas, em abstrato, ultrapasse dois anos
(XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 121 – As medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP e suas consequências, à
exceção da ᴀ밄ança, são aplicáveis às infrações penais de menor potencial ofensivo para as quais a lei
cominar em tese pena privativa da liberdade (XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 122 (Substitui o Enunciado 61) – O processamento de medidas despenalizadoras
previstas no artigo 94 da Lei 10.741/03, relativamente aos crimes cuja pena máxima não supere 02
anos, compete ao Juizado Especial Criminal (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 123 – O mero decurso do prazo da suspensão condicional do processo sem o
cumprimento integral das condições impostas em juízo não redundará em extinção automática da
punibilidade do agente (XXXIII Encontro – Cuiabá/MT).
ENUNCIADO 124 – A reincidência decorrente de sentença condenatória e a existência de transação
penal anterior, ainda que por crime de outra natureza ou contravenção, não impedem a aplicação
das medidas despenalizadoras do artigo 28 da Lei 11.343/06 em sede de transação penal (XXXIII
Encontro – Cuiabá/MT).
Enunciados da Fazenda Pública
ENUNCIADO 01 – Aplicam-se aos Juizados Especiais da Fazenda Pública, no que couber, os
Enunciados dos Juizados Especiais Cíveis (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 02 – É cabível, nos Juizados Especiais da Fazenda Pública, o litisconsórcio ativo, ᴀ밄cando
deᴀ밄nido, para ᴀ밄ns de ᴀ밄xação da competência, o valor individualmente considerado de até 60
salários mínimos (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 03 – Não há prazo diferenciado para a Defensoria Pública no âmbito dos Juizados
Especiais da Fazenda Pública (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 04 – Cancelado (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 05 – É de 10 dias o prazo de recurso contra decisão que deferir tutela antecipada em
face da Fazenda Pública (nova redação – XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 06 – Vencida a Fazenda Pública, quando recorrente, a ᴀ밄xação de honorários
advocatícios deve ser estabelecida de acordo com o § 4º, do art. 20, do Código de Processo Civil, de
forma equitativa pelo juiz (XXIX Encontro – Bonito/MS).
ENUNCIADO 07 – O sequestro previstono § 1º do artigo 13 da Lei nº 12.153/09 também poderá ser
feito por meio do BACENJUD, ressalvada a hipótese de precatório (XXX Encontro – São Paulo/SP).
ENUNCIADO 08 – De acordo com a decisão proferida pela 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça
no Conᴀ밄ito de Competência 35.420, e considerando que o inciso II do art. 5º da Lei 12.153/09 é
taxativo e não inclui ente da Administração Federal entre os legitimados passivos, não cabe, no
Juizado Especial da Fazenda Pública ou no Juizado Estadual Cível, ação contra a União, suas
empresas públicas e autarquias, nem contra o INSS (XXXII Encontro – Armação de Búzios/RJ).
ENUNCIADO 09 – Nas comarcas onde não houver Juizado Especial da Fazenda Pública ou juizados
adjuntos instalados, as ações serão propostas perante as Varas comuns que detêm competência
para processar os feitos de interesse da Fazenda Pública ou perante aquelas designadas pelo
Tribunal de Justiça, observando-se o procedimento previsto na Lei 12.153/09 (XXXII Encontro –
Armação de Búzios/RJ).
ENUNCIADO 10 – É admitido no juizado da Fazenda Pública o julgamento em lote/lista, quando a
material for exclusivamente de direito e repetitivo (XXXII Encontro – Armação de Búzios/RJ).
ENUNCIADO 11 – As causas de maior complexidade probatória, por imporem diᴀ밄culdades para
assegurar o contraditório e a ampla defesa, afastam a competência do Juizado da Fazenda Pública
(XXXII Encontro – Armação de Búzios/RJ).
98 ideias sobre “ENUNCIADOS”
A aplicação dos enunciados do FONAJE são obrigatórios em decisões nos Juizados?
Cara Marina Castro, bom dia.
Os enunciados não possuem natureza cogente, servem para auxiliar a Autoridade Judiciária sobre
pontos relevantes e tem por pretensão maior a uniformização do sistema especial.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Olá, tenho as mesmas dúvidas apresentadas pela colega Lucila, mormente com relação ao
ENUNCIADO 117 do FONAJE, assim como diversas dúvidas acerca da execução no âmbito do JEC.
Hipoteticamente, caso o valor da dívida seja de R$ 6.000,00 e o bloqueio de ativos ᴀ밄nanceiros seja
de R$ 2.000,00, poderá o executado opor embargos a execução com a garantia parcial do juízo,
tendo em vista a lacuna legislativa do art. 53 da Lei 9.099/95? Os embargos a execução possuem
efeito suspensivo no âmbito do JEC?
Em caso de nova penhora do saldo remanescente, poderia o executado opor novos embargos?
Quando começa a contar o prazo para o executado opor embargos a execução? Data da intimação
Marina Castro
fevereiro 12, 2014 às 6:29 pm
Paulo José Stramosk
fevereiro 13, 2014 às 9:13 am
Luiz
março 25, 2014 às 11:57 pm
ou data da juntada do aviso de recebimento? Aplica-se o Enunciado 13 do FONAJE neste caso?
Caso o réu não seja encontrado para opor embargos, embora tenha sido citado, poderá haver a
expedição de alvará do valor penhorado ou é imprescindível a intimação do réu?
Sobre o ENUNCIADO 7 – A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. Este enunciado
fere o princípio da Ampla defesa: Conforme inciso LV do Art.5º da CF/1988 e 23 da Lei 9.099, LV – aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; A Lei 9.099 fala que da
Sentença caberá recurso. Se a decisão for de mérito ou ᴀ밄nalista, sempre caberá recurso. Do
contrário, para que existe juizados? Fazer injustiça sem meios para se recorrer?
Adriano
novembro 10, 2014 às 12:45 am
Com relaçao ao ENUNCIADO 117: É obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para
apresentação de embargos à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial.
Cabe garantia parcial do juízo? Procurei jurisprudência nesse sentido e nao encontrei nada.
Caso sim, quanto da dívida deveria ser garantido? 20%, 50%, 70%?
Obrigada
Cara Lucila, bom dia.
Ao FONAJE cabe “congregar magistrados do Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais dos
Estados e Distrito Federal”; “Aperfeiçoar o sistema de Juizados Especiais e promover a atualização de
seus membros pelo intercâmbio de conhecimentos e de experiências”; “Uniformizar métodos de
trabalhos, procedimentos e editar enunciados”; “Analisar e propor projetos legislativos de interesse
de Juizados Especiais”; e “manter intercâmbio, dentro dos limites de sua ᴀ밄nalidade, com entidades
de natureza jurídica e social do país e do exterior”, conforme previsto no art. 1º do seu Regimento
Interno.
Lucila
fevereiro 17, 2014 às 5:53 pm
Paulo José Stramosk
fevereiro 18, 2014 às 10:20 am
O entendimento jurisprudencial, em especial aquele do seu estado, a Sra. pode encontrar no nosso
sistema de pesquisa de jurisprudências.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Lucila,
A Lei 9.099 tem regra expressa (art. 53, § 1.°).
Em face disso e com o propósito de melhor esclarecer o tema, o FONAJE lançou o Enunciado 117: “É
obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de embargos à execução de título
judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial”.
Lucila! Muito pertinente sua pergunta! Estou com um caso em que um advogado está executando
Titulo Extrajudicial de 30% de honorários sobre um valor de danos morais estipulado por ele,
referente a um processo de Reintegração de Posse que foi extinto sem resolução de mérito. Não
houve sentença dando danos morais. É totalmente nulo. Só que para que o requerido possa se
defender entrando com embargos nos termos do art. 618, I do CPC, ele tem que penhorar alguma
coisa como garantia do juizo, só que ele nao tem o que penhorar, sendo pessoa pobre, depositou
em juizo o valor que tinha no bolso, na tentativa de não perder o direito de entrar com embargos e
o advogado lhe disse que não poderia penhorar quantia em dinheiro. Como vê este enunciado 117
e o artigo 53 da Lei 9099/19995, desampara os pobres, leigos e ignorantes.
Se há a certeza de nulidade do título, interponha uma exceção de pré-executividade.
Janice
fevereiro 21, 2014 às 9:50 pm
neusa
março 17, 2014 às 11:49 pm
Carlos Parnamirim
abril 4, 2014 às 1:20 pm
Sim, basta a exceção de pré-executividade para apontar a inexistência de título executivo e,
portanto, nulidade absoluta do processo.
Além dos Embargos de Devedor, poderá ser apresentada exceção de pré-executividade,
suspendendo o curso da ação executória para se discutir o mérito da dívida que, se demandar
perícia complexa, extinguirá ambas as ações (execução e exceção” por incompetência do Juízo.
Luis
março 9, 2015 às 8:15 pm
Adriano
novembro 10, 2014 às 12:50 am
O Enunciado nº 05 (cível) colide frontalmente com o disposto nos arts. 18, inciso I, da Lei nº 9.099/95
e 223, parágrafo único, do CPC. Há que se cuidar para que a analogia ou o chamado ativismo judicial
não se prestem a preencher lacunas que não existem, sob pena de violação ao preceito da
separação de poderes, e de consequencia, o Estado Democrático de Direito.
Replico a resposta encaminhada para o colega RICARDO DIEGO NUNES PEREIRA:
“Em nome do Fórum Nacional de Juizados Especiais, agradeço-lhe a manifestação na página
eletrônica do FONAJE, novo instrumento de disseminação de informações da entidade. As
manifestações dos operadores do direito, favoráveis ou divergentes , também são responsáveis pelo
aprimoramento das teses jurídicas debatidas no Fórum.
O resultado desse debate, sem dúvida, contribui para o aprimoramento dos enunciados.
O questionamento suscitado, por sua relevância, será encaminhado à Comissão Legislativa para
análise.
Julian Martins-Rodrigues
fevereiro 20, 2014 às 5:20 pm
Paulo José Stramosk
março 12, 2014 às 1:06 pm
Janice Goulart Garcia Ubialli
Secretária-Geral do FONAJE”
Caro Paulo José Stramosk,
Você poderia me auxiliar numa questão, que apesar de muitas pesquisas feitas, não consegui
estabelecer um juízo de valor;
Nos juizados cíveis, em que tempo processual poderá ser apresentada a CONTRARRAZÕES A
CONTESTAÇÃO ? Melhor pergunta: ÉOBRIGATÓRIA A SUA APRESENTAÇÃO?
O caso concreto é a seguinte:
Ação de Reintegração de Posse;
Petição da Ré com razões de CONTESTAÇÃO, foi apresentada antes da AIJ que se dará somente em
JUNHO/2014;
Tenho a faculdade de oferecer minhas contrarrazões na Instrução, quando apresentarei provas
documentais e fatos não levados ainda ao processo e, que obtive obtidos após a Contestação;
Esta contrarrazão será obrigatoriamente por escrito ou poderá ser oral e escrito?
Desde jã, obrigada.
Maria Cristina
Cara Maria Cristina, boa tarde.
O entendimento a seguir é pessoal e não tem por escopo inᴀ밄uenciar àqueles que militam nos
Juizados Especiais.
Ao magistrado responsável pela unidade especial cabe analisar a forma de trabalho que
proporcione maior celeridade processual.
Desta forma, na prática diária, a questão sobre a oportunidade de impugnação à contestação e aos
documentos apresentados pela parte adversa encontra tratamento diferenciado em face do rito
próprio da Lei n. 9.099/1995.
Em alguns Juizados Especiais faculta-se o oferecimento de defesa em momento posterior a sessão
de conciliação. Outros possibilitam a imediata apresentação da contestação, dispensando-se, em
alguns casos, a tentativa de conciliação. Bem como, há casos em que se obedece ao comando da lei
de regência dos juizados e designa-se, desde logo, sessão de conciliação e audiência de instrução e
Maria Cristina
março 6, 2014 às 4:09 am
Paulo José Stramosk
março 7, 2014 às 3:28 pm
julgamento.
Nos primeiro e segundo casos, a impugnação – ato cabível em todo e qualquer procedimento
judicial ou administrativo onde seja assegurado o princípio constitucional do devido processo legal –
poderá ocorrer em cinco ou 10 dias, mas isso dependerá do juiz condutor do processo, porquanto a
Lei n. 9.099/1995 é omissa sobre esse prazo.
No terceiro caso, frustrada a sessão de conciliação e ausente opção pelo juízo arbitral, passa-se à
audiência de instrução e julgamento. Neste momento a contestação é apresentada, seguida da
impugnação. Após, se necessário, o magistrado colhe a prova oral e decide de plano todos os
incidentes capazes de interferir no regular prosseguimento da audiência. As demais questões serão
decididas na sentença, nos termos do art. 29 da lei dos juizados especiais.
Assim, percebe-se, a lacuna, na lei especíᴀ밄ca, quanto à previsão expressa relativa à obrigatoriedade,
e ao prazo de apresentação da impugnação à contestação.
Subentende-se que a impugnação pode ocorrer em audiência, logo após a apresentação da
resposta pela parte adversa ou, em uma interpretação analógica dos artigos 326 e 327 do CPC, em
um prazo não superior a dez dias contados da intimação (cf. TOURINHO NETO, Fernando da Costa.
Juizados especiais estaduais cíveis e criminais: Comentários à Lei n. 9.099/1995. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais. 2009. p. 259).
Ressalta-se, contudo, que nos casos de contestação abordando matéria exclusivamente de direito,
aquelas conhecidas por stricto senso, alguns doutrinadores entendem a impossibilidade do autor se
manifestar de forma escrita, apenas oralmente em audiência, uma vez que a própria inicial
contradiz a petição da ré (cf. FIGUEIRA JÚNIOR, Joel Dias. Manual dos juizados especiais cíveis
estaduais e federais. São Paulo: Editora revista dos tribunais. 2006. p. 231).
Espero ter ajudado.
Lembro que é possível pesquisar a jurisprudência sobre o tema em nosso sistema de pesquisa.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Assessor Jurídico
Gabinete Janice Goulart Garcia Ubialli
Secretária-Geral do FONAJE
Prezados, sou advogado atuante nos juizados especiais em Aracaju/SE e noto uma situação que
deve ser apreciada pelo FONAJE. É o caso do comparecimento pessoal de pessoa que por exemplo
está acometida de grave doença que a impossibilita de ir pessoalmente à audiência no juizado.
Depois de leituras e mais leituras, vi que extinguir o processo nessa situação revela-se situação
contrária ao pleno acesso ao Judiciário, mormente aos juizados, onde o processo é mais célere.
Inclusive, há decisão do TJRS afastando o rigor da norma em situações extraordinárias, como a
narrada:
RICARDO DIEGO NUNES PEREIRA
março 7, 2014 às 1:05 pm
A REGRA QUE EXIGE O COMPARECIMENTO PESSOAL DAS PARTES PRESSUPÕE SITUAÇÕES NORMAIS,
EM QUE AMBAS AS PARTES RESIDEM NA MESMA COMARCA. TAL EXIGÊNCIA PODE SER AFASTADA,
QUANDO UMA DAS PARTES RESIDE EM LUGAR MUITO DISTANTE. BRASIL, Terceira Turma Recursal
do Estado do Rio Grande Do Sul, Recurso Cível Nº 71000616912, Recorrente Marga Luiza Franke
Boᴀ洅, Recorrido Elizabet Teresinha Paulo, Porto Alegre/RS, 15/03/2005, disponível no site , pesquisa
realizada em 20/05/2005.
Leia mais em: http://jus.com.br/artigos/7066/a-representacao-da-pessoa-natural-nas-audiencias-
dos-juizados-especiais-civeis-estaduais#ixzz2vHVD3con
Pois bem. Sendo assim, recomendo a releitura do enunciado 20 do FONAJE, para ᴀ밄ns de abarcar
situações de extrema anormalidade.
RICARDO DIEGO NUNES PEREIRA
Em nome do Fórum Nacional de Juizados Especiais, agradeço-lhe a manifestação na página
eletrônica do FONAJE, novo instrumento de disseminação de informações da entidade. As
manifestações dos operadores do direito, favoráveis ou divergentes , também são responsáveis pelo
aprimoramento das teses jurídicas debatidas no Fórum.
O resultado desse debate, sem dúvida, contribui para o aprimoramento dos enunciados.
O questionamento suscitado, por sua relevância, será encaminhado à Comissão Legislativa para
análise.
Janice Goulart Garcia Ubialli
Secretária-Geral do FONAJE
Janice
março 12, 2014 às 12:56 pm
ENUNCIADO Cível n°13 – Os prazos processuais nos Juizados Especiais Cíveis, contam-se da data da
intimação ou ciência do ato respectivo, e não da juntada do comprovante da intimação, observando-
se as regras de contagem do CPC ou do Código Civil, conforme o caso (nova redação – XXI Encontro
– Vitória/ES).
juliana vasconcelos
março 14, 2014 às 12:35 pm
O juiz concedeu antecipação de tutela, intimando a parte para entregar coisa em 28/01/14, e após
esse período iria incidir multa diária. Tomando por base esse Enunciado n°13, passado os 15 dias
contados da intimação, começará a culminar a multa diária, ainda que a juntada do AR tenha se
dado apenas em 12/03/14?
Cara Juliana Vasconcelos, bom dia!
Como informado em outras respostas, os Enunciados do FONAJE não possuem força cogente, o que
permite à Autoridade Judiciária aplicar a norma da forma mais equânime para ela.
Os Enunciados tentam uniformizar procedimentos e entendimentos quanto àquelas matérias não
previstas expressamente na lei especíᴀ밄ca.
Ou seja, para os aplicadores dos Enunciados do FONAJE, o prazo para cumprimento da ordem (no
caso apresentado pela Sra.) tem como marco inicial o dia 28-1-2014, momento em que a parte
tomou ciência da decisão mandamental.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Paulo José Stramosk
março 17, 2014 às 12:02 pm
Prezados,
Gostaria de saber se a designação de audiência de conciliação no Juizado Especial Cível é
obrigatória?
Pode acarretar nulidade processual a falta de designação de audiência de conciliação?
Obrigada!
Cara Janaina, bom dia.
Janaina S. Rebuá
março 27, 2014 às 6:36 pm
Paulo José Stramosk
março 28, 2014 às 11:28 am
Seu questionamento foi encaminhado para a diretoria do FONAJE e a Secretária-geral da Comissão
Legislativa, Dra. Maria do Carmo Honório (TJSP), se prontiᴀ밄cou em respondê-la.
A diretoria agradece seu contato.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Assessor Jurídico
Gabinete Janice Goulart Garcia Ubialli
Secretária-Geral do FONAJE
Excelente questionamento, principalmente em se considerando o princípio constitucional da
necessidade de observar “a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de
sua tramitação”.
Acredito que a audiência de conciliação é obrigatória, pois a “conciliação e transação” são objetivos
que sempre devem ser buscados no Juizado, conforme determinação contidano art. 2º da Lei nº
9.099/95.
Contudo, penso que a realização da audiência de instrução não deve ser vista como obrigatória,
desde que, para tanto, seja dada a oportunidade ao réu para apresentar a sua defesa ao pedido
articulado na inicial e a causa versar sobre matéria exclusivamente de “direito”, sem necessidade de
dilação probatória.
A Constituição Federal determinou a criação dos “juizados especiais, providos por juízes togados, ou
togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de
menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo … ” (Art. 98 – com grifo na
transcrição). O comando constitucional, portanto, prevê e preserva a atuação judicial da conciliação.
Em face das especiᴀ밄cidades do Juizado Especial, sobretudo do critério da oralidade, a supressão da
sessão de conciliação judicial, a ser pretensamente substituída pela realizada no órgão que atua na
fase pré-processual, pode ter a própria constitucionalidade questionada, pois estar-se-ia retirando
das partes o direito a uma audiência de conciliação em juízo.
Assim, deixar de marcar sessão de conciliação nesse procedimento especial, que sempre privilegiou
Carlos Parnamirim
abril 5, 2014 às 6:04 am
Janice
maio 18, 2014 às 6:22 pm
a solução conciliada da controvérsia, além de temerário, não seria razoável, nem desejável, pois o
juiz é sujeito essencial na transformação da cultura do litígio na cultura da autocomposição, o que o
Poder Judiciário está perseguindo por meio da Política Pública Nacional de tratamento adequado
dos conᴀ밄itos de interesses.
Nada impede, entretanto, que, para contribuir efetivamente para o aprimoramento da prestação
jurisdicional e para a adequada resolução dos conᴀ밄itos, o juiz determine que, caso o pedido seja
instruído com termo de audiência realizada em órgão público que ateste ausência de acordo
extrajudicial entre as partes, a Secretaria do Juizado designe, desde logo, audiência una de
conciliação, instrução e julgamento e providencie a citação do réu e, se requerida, a intimação das
testemunhas arroladas pelo autor. Essa é uma sugestão que pode ser levada aos juízes que atuam
nos Juizados Especiais do seu Estado.
Boa sorte.
Boa tarde.
Por favor me ajude nessa dúvida!!
Ao ᴀ밄nal da audiência de instrução em processo criminal JECRIM o juiz não sentenciou, o juiz
encerrou a audiência e intimou as partes para apresentação de peça de defesa ᴀ밄nal dentro do prazo
de 3 dias.
A lei 9.099 não prescreve a feitura de tal peça e nem de tal prazo. Então, qual foi o embasamento
usado por esse juiz? Onde foi tirado esse prazo?
Desde já agradeço a atenção.
Acredito que as “razões ᴀ밄nais” no Juizado estariam em consonância com o princípio constitucional
da ampla defesa e do contraditório, pois a produção probatória na audiência pode atrair o
surgimento de fato novo ao processo, sendo salutar conferir à parte contrária a possibilidade de
manifestação ao término da instrução.
Normalmente a prática revela que a complexidade da matéria ou a cisão da audiência de instrução
José Luiz
março 29, 2014 às 8:27 pm
Carlos Parnamirim
abril 5, 2014 às 5:51 am
teriam o condão de justiᴀ밄car a abertura de prazo para oferecimento de razões ᴀ밄nais.
Outro argumento muito utilizado pelos juízes é o chamado “adiantado da hora”, que se apresenta
quando o a audiência é muito demorada e extrapola o horário de expediente forense ou ameaça
prejudicar os demais atos a serem praticados no juizado.
Penso que o art. 28 da Lei nº 9.099/95 é expresso e contrário a esses “costumes” judiciais,
determinando a concentração de todos os atos, sempre que possível, em uma única audiência,
incluindo a confecção de sentença.
Contudo, não se deve esquecer que na nossa legislação processual o princípio do “pas de nullité
sans grief” (não há nulidade sem prejuízo) possui larga aplicação. Logo, não se vislumbra, a princípio,
a existência de prejuízo para as partes a confecção da peça em prazo razoavelmente curto conferido
pelo juiz.
Prezados, boa tarde!
Meu cliente foi vencedor em uma ação no Juizado Especial Cível, cujo valor foi de R$ 32.000,00.
Como o art. 3º e 39 da Lei 9099/95 proibe a execução do valor que excede a alçada do Juizado,
renunciei o valor que excedia e pedi o cumprimento de sentença do valor máximo da alçada.
Ocorre que, eu não tinha poderes para renunciar, então pedi para o Juiz que reconsiderasse e
intimasse a parte contrária pra pagar o restante, mas o Juiz manteve a decisão com fundamento nos
artigos supramencionados.
Estou pensando em impetrar um MS, pois minha cliente é detentora do direito líquido e certo por
meio da coisa julgada e à ela pertence os valores ᴀ밄xados.
O que vocês acham, posso logra êxito, tem algum enunciado que possa me amparar? li todos, mas
não vi nada que me ajudasse. A Jurisprudência é mista, alguns dizem que é possível executar os
valores que exceder e outros dizem que apenas é permitido a correção monetária e os juros de
mora.
JOARDETE MARA FERNANDES
março 30, 2014 às 9:26 pm
Janice
março 31, 2014 às 3:14 pm
Joardete,
O Superior Tribunal de Justiça já abordou a questão sobre a execução de título judicial que
ultrapassar o limite dos Juizados Especiais. Nesse sentido o Mandado de Segurança n. 38.884-AC
(2012/0175027-3) de relatoria da Ministra Nancy Andrighi.
Cordialmente,
Janice G. G. Ubialli
Secretária-geral do FONAJE
Prezados,
Sobre honorários de sucumbência em sede de cumprimento de sentença. Há entendimento
consolidado nesse sentido?
Em que pese o código não trazer essa previsão expressa, por meio de interpretação teleológica
cheguei a tal conclusão.
Aguardo retorno dos doutores.
Atenciosamente,
Acredito que o art. 55 da Lei nº 9.099/95 é expresso ao tratar do tema. Se a sentença não pode
condenar em honorários depois de uma fase de conhecimento, penso que uma decisão
interlocutória na fase de cumprimento de sentença também não poderia assim o fazê-lo.
Situação diversa é a tratada no Enunciado 97 que admite a aplicação da multa do art. 475-J do CPC
em razão de omissão da Lei dos Juizados.
Contudo, parabenizo pela discussão e penso que o tema ainda atrairá intensos debates.
JOSE TUDEIA
março 31, 2014 às 7:51 pm
Carlos Parnamirim
abril 5, 2014 às 5:29 am
Ponciano
Caro José, há previsão expressa na lei 9.099/95, vejamos:
Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado,
ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as
custas e honorários de advogado, que serão ᴀ밄xados entre dez por cento e vinte por cento do valor
de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.
Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:
I – reconhecida a litigância de má-fé;
II – improcedentes os embargos do devedor;
III – tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.
Abs,
P.
fevereiro 26, 2015 às 11:49 pm
Considerando o pedido de desistência formulado pelo autor na audiência de instrução ( enunciado
90 FONAJE), pode este ajuizar nova ação contra as mesmas partes e pedidos?
Sim. Ver art. 268 do CPC.
A desistência da ação é instituto de cunho nitidamente processual, assim, em regra, não atinge o
Melissa
abril 2, 2014 às 6:28 pm
Carlos Parnamirim
abril 5, 2014 às 5:17 am
Paulo José Stramosk
abril 7, 2014 às 11:32 am
direito material objeto da ação.
A propósito, oportuno uma leitura da norma contida no art. 268 do Código de Processo Civil.
Prezados Doutores,
Solicito esclarecimento sobre a seguinte situação. Em sede de execução de sentença em que se
busca o recebimento de danos (morais e/ou materiais), acrescidos de honorários advocatícios e
custas, ocorreu o pagamento voluntário por parte do Executado, não tendo o mesmo, contudo,
apresentado os cálculos de liquidação. A secretariada vara, por sua vez, imediatamente descontou
os valores correspondentes as custas processuais dos valores depositados. Ocorre que somente
após a apresentação de memória de cálculo (art. 475-B, CPC), veriᴀ밄cou-se que os valores
depositados em juízo são insuᴀ밄cientes para quitar os danos, os honorários e as custas. Neste caso,
considerando que compete ao poder público, proceder a inscrição do valor correspondente as
custas não pagas na dívida ativa do Estado (CADIN) e, por conseguinte, executá-la extrajudicialmente
e/ou judicialmente, teria-se uma situação de ilicitude no ato praticado?
Caro Dr. André, bom dia.
Nos juizados especiais, exceto no caso de propositura de recursos, não há falar em custas e
honorários, conforme artigo 55 da Lei n. 9.099/1995.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Assessor jurídico
Gabinete Janice Goulart Garcia Ubialli
Secretária-Geral do FONAJE
Prezado Dr. Paulo,
Andre Fernandes
abril 21, 2014 às 9:02 pm
Paulo José Stramosk
abril 23, 2014 às 11:33 am
Andre Fernandes
maio 6, 2014 às 1:14 pm
Esclareço que na situação apresentada, houve recurso encaminhado à Turma Recursal, tendo esta
condenado a parte recorrente ao pagamento de custas e honorários de advogado. Com a remessa
dos autos à vara de origem, a parte sucumbente depositou em juízo, tão somente, o valor dos danos
e dos honorários, deixando de dar quitação as custas processuais. O Juízo exequente, por sua vez,
de oᴀ밄cio, descontou dos valores depositados as custas, obrigando a parte a vencedora a
movimentar o processo com a ᴀ밄nalidade de executar valores que originalmente seriam de
competência do Estado, conforme explicado anteriormente.
Boa tarde.
Ainda sobre custas, o artigo 42 diz respeito ao preparo a ser efetuado a quem recorrer.
O artigo 55 fala que apenas o recorrente, vencido, pagará as custas.
Mas se houver dois recorrentes, os dois efetuaram o preparo, e um será vencido. Este vencido terá
que pagar as custas duas vezes? Uma de acordo com o art. 42 e outra de acordo com a condenação
lhe imposta pelo art. 55, compensando o recorrido vencedor que pagou as custas do artigo 42?
Grato.
Bruno Silveira.
Bruno
dezembro 12, 2014 às 8:24 pm
Boa Tarde, sou acadêmica do curso de direito, e estou realizando meu trabalho de conclusão de
curso relacionado ao Enunciado 37 Cível do FONAJE, e gostaria de saber se há possibilidade de me
encaminharem os anais referente ao XI Encontro de Vitória/ES, uma vez que seria de suma
importância para o meu trabalho, ou então, informações acerca de onde posso encontrar os
mesmos.
Grata.
Thaís
abril 23, 2014 às 4:19 pm
Jorge Fernandes
maio 5, 2014 às 6:56 pm
Boa tarde,
Por gentileza, há uma dúvida em relação ao Enunciado 135 (substituiu o Enunciado 47) – a parte que
menciona a respeito do acesso da ME e EPP nos Juizados Especiais, em que menciona o seguinte: ”
depende da comprovação de sua qualiᴀ밄cação tributária atualizada e documento ᴀ밄scal referente ao
negócio jurídico objeto da demanda. O que o Enunciado quer dizer propriamente com a
“qualiᴀ밄cação tributária” e “documento ᴀ밄scal”.
Grato.
Jorge
Há algum enunciado, ou entendimento a ser enunciado, sobre a quem compete apresentar as
certidões de antecedentes no JUIZADO CRIMINAL para ᴀ밄ns de concessão da suspensão do processo.
O réu, ou o Ministério Público? obrigada.
renata
maio 7, 2014 às 2:46 pm
A exemplo das justiᴀ밄cativas de alteração de lei, existe algum documento demonstrando a razão para
cada um destes enunciados, em especial o de nº 79?
Carlos
maio 9, 2014 às 5:15 pm
Cabe ou não embargos infringentes de decisão de junta recursal cível?
Qual é o enunciado acerca do tema?
Grata Andreia
Andreia Maria
maio 13, 2014 às 2:57 pm
Andrey
setembro 24, 2014 às 3:45 pm
Estou com a mesma dúvida, quando souberes a resposta me avisa! Se acontecer o mesmo comigo
te encaminho a resposta =)
Mesma dúvida aqui…
Fernanda
setembro 25, 2014 às 5:21 pm
URGENTE!
prezados, boa tarde.
Fui citado para comparecer em audiência de conciliação, preciso já oferecer minha contestação? Ou
posso requerer nova data de instrução e julgamento?
João Lucas
maio 26, 2014 às 7:51 pm
Bom dia. Não foram elaborados enunciados no XXXV FONAJE (Foz do Iguaçu)? Abraços.
Rodrigo
maio 31, 2014 às 7:20 am
Boa noite
Eu estou com a seguinte dúvida, em um processo que a parte vencida tem uma obrigação de pagar
e outra de fazer, referente a desbloquear um cartão de crédito, ocorre que a empresa apenas pagou
Edson Hirsch
junho 2, 2014 às 12:28 am
e não desbloqueou, o processo foi arquivado, eu posso pedir o desarquivamento e a execução da
multa mesmo tendo passado muito tempo?
Desde já muito obrigado.
A dúvida tem sido sobre a incidência da multa do art. 475-J CPC.
Ocorre que quando consta da sentença de mérito, no dispositivo, o prazo de 15 dias para
pagamento espontâneo, por vezes, a parte vencida tem cumprido parcialmente a sentença.
Assim resta dúvida sobre a incidência da multa de 10% ser sobre o valor total atualizado ou
somente incidir pelo remanescente.
Digamos, há uma condenação em 4.000 de danos morais e uma multa diária de 300,00 x 30 dias
inclusa na sentença. No cumprimento de sentença a ré aparece e paga os 4000.
A condenação era total (4000 + 9000). Passaram-se os 15 dias e apenas 4000 foi depositado.
No cálculo de liquidação a multa 475-J CPC incide sobre 13.000 ou sobre o restante apenas?
Angel
junho 4, 2014 às 3:39 am
Bom dia
URGENTE
Solicito esclarecimento quanto a propositura de uma ação de consignação em pagamento (fato em
que o sindico aplica multa condominial, não presente na convenção de condomínio, normas
internas ou regimento interno, colocando a multa no mesmo boleto em que se encontra a prestação
condominial e se recusando a receber a prestação do condomínio sem o pagamento da multa) por
este rito.
Gabriel Martins
junho 5, 2014 às 2:56 pm
janice
junho 9, 2014 às 3:47 pm
Caro Gabriel,
O FONAJE não é órgão consultivo.
Contudo, observo que o rito da lei 9.099/95 não admite a ação de consignação em pagamento, uma
vez que se trata de procedimento especial. Veriᴀ밄car o enunciado n. 8 do FONAJE que trata sobre o
assunto: “As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados
Especiais ”.
A propósito:
RECURSO CÍVEL INOMINADO – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS – DÍVIDA
EM DISCUSSÃO EM CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO EXTRAJUDICIAL – RITO ESPECIAL –
INCOMPATIBILIDADE COM A LEI 9.099/95 – PROCESSO EXTINTO – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO
DESPROVIDO. O Juizado Especial não possui competência para decidir questões regulamentadas e
tidas como procedimentos especiais. (Recurso Cível Inominado nº 2296/2011, 3ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais/MT, Rel. José Zuquim Nogueira. j. 21.11.2011, unânime, DJe
02.12.2011). RECURSO INOMINADO. CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. PROCEDIMENTO ESPECIAL.
INADMISSIBILIDADE NOS JUIZADOS ESPECIAIS. “As Ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais
não são admissíveis nos Juizados Especiais” (Enunciado 8, do FONAJE). PROCESSO EXTINTO POR
FORÇA DO DISPOSTO NO ART. 51, II, DA LEI Nº 9.099/95. RECURSO PREJUDICADO. (Recurso
Inominado nº 2011.400060-6, 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais/SC, Rel.
Pedro Aujor Furtado Júnior. unânime, DJe 07.06.2011). CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA.
JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. CRITÉRIOS NORTEADORES. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM
PAGAMENTO. RITO ESPECIAL. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA VARA DE FAZENDA PÚBLICA. A Lei
12.153/09, que instituiu os Juizados Especiais da Fazenda Pública, deve ser interpretada à luz dos
princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, previstos no
art. 1º da Lei 9.099/95, de aplicação subsidiária. Não são compatíveis com os critérios que regem o
sistema dos Juizados Especiais as ações que se revestem de complexidade, ainda que sejam de
pequeno valor,e aquelas para as quais a lei estabelece procedimento especial, como é o caso da
consignação em pagamento. Declarada a competência do Juízo Suscitado. (Processo nº
2011.00.2.014695-0 (536165), 1ª Câmara Cível do TJDFT, Rel. Leila Arlanch. unânime, DJe 23.09.2011).
Janice G.G. Ubialli
Secretária- Geral do FONAJE
Gabriel, a depender do fato gerador da referida multa, ela poderá ser legal, mesmo não constando
da convenção.
Por exemplo, se o fato gerador for o atraso do pagamento do condomínio, o art. 1.336, §1º do
Código Civil de 2002, determina que o condômino que atrasar o pagamento do condomínio estará
sujeito a juros moratórios, CONVENCIONADOS OU NÃO SENDO PREVISTOS, o equivalente a 1% ao
FLORINDA RAMALHO
junho 23, 2014 às 3:43 am
mês, mais MULTA DE ATÉ 2% SOBRE O DÉBITO. Senão, vejamos:
Art. 1.336. São deveres do condômino:
I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo
disposição em contrário na convenção;
(OBS.: O inciso I refere-se ao Síndico, que poderá ser isento do pagamento da taxa condominial).
II – não realizar obras que comprometam a segurança da ediᴀ밄cação;
III – não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV – dar às suas partes a mesma destinação que tem a ediᴀ밄cação, e não as utilizar de maneira
prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ᴀ밄cará sujeito aos juros moratórios
convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento
sobre o débito.
Agora se o fato gerador for por exemplo: criar animais de estimação não proibidos por lei ou som
ligado em horário até as 22:00h., ou horário de utilização da área em comum etc., e essas questões
não constarem da convenção, poderão ser discutidas na justiça, porém a AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO
EM PAGAMENTO só podem ser ajuizadas na JUSTIÇA COMUM e vc terá que constituir um advogado.
Espero ter ajudado.
Sds.,
Florinda Ramalho.
Com o devido respeito, com relação ao Enunciado 135, entende-se “negócio jurídico” uma “execução
de título executivo extrajudicial” (nota promissória), onde tem-se um título líquido, certo e exigível?
Ao meu ver, tendo-se um título hábil a essa execução e exigir documento ᴀ밄scal é negar acesso à
Justiça as Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte que na maioria das vezes não tem um
título de “grande valor” a ser executado, e que por apenas esse motivo já encontram diᴀ밄culdades
em encontrar proᴀ밄ssionais interessados em realizar tais execuções. Isso sem mencionar a
Franciele Gazzola
junho 11, 2014 às 7:20 pm
Jurisprudência latente sobre a autonomia desse título de crédito. Sobre a “qualiᴀ밄cação tributária
atualizada”, em um caso concreto onde foi citado esse Enunciado, o Ilustre Magistrado não se deu
por satisfeito com uma Certidão da Receita Federal e uma Ficha Cadastral Completa da empresa
emitida pela Junta Comercial competente. Para um sistema que tem por lema “a celeridade
processual”, é no mínimo redundante uma situação dessa.
Espero que meu comentário sirva para aprimorar futuros encontros de debates. Não quero crer que
existam Magistrados que se utilizem destes Enunciados para aumentar a pilha de processos que só
cresce no sistema judiciário brasileiro.
ENUNCIADO 135 (substitui o Enunciado 47) – O acesso da microempresa ou empresa de pequeno
porte no sistema dos juizados especiais depende da comprovação de sua qualiᴀ밄cação tributária
atualizada e documento ᴀ밄scal referente ao negócio jurídico objeto da demanda. (XXVII Encontro –
Palmas/TO).
Bom dia.
Sou amante do direito, e tenho duvida sobre um tema, que mesmo pesquisando sobre o assunto
não foi 100% elidida.
Desta forma gostaria de saber se é obrigatória a presença da parte autora, representada por
advogado, em audiência para oitiva de testemunhas por carta precatória. Somente o advogado
comparece. Existe alguma consequência?
Muito Obrigado
Kleber Alves
junho 15, 2014 às 1:02 pm
Bom dia!
Recentemente nosso pais foi invadido pela pratica do Marketing Multinível e após constantes
bloqueios , desfalques estes Marketing Multinível sofreram sua derrogada ou bloqueio judicial..
A minha duvida paira no campo da competência alguns advogados e outros tantos juizados de
vários estados entendem que trata-se de uma relação consumerista. Fato que aceitam a
competência deste . Entretanto também são inúmeros os magistrados e tribunais que suscitam a
klebson
julho 2, 2014 às 2:22 pm
incompetência sob a alegação de que trata-se de matéria que demanda complexidade e que os
Juizados Especiais Cíveis são
incompetentes para o conhecimento de ações individuais que ocultem direitos coletivos de ordem
homogênea.
Gostaria de saber se há alguma uniformização para dirimir tal controvérsia??
Sobre o Enunciado nº 89, onde diz que o juiz poderá declarar a incompetência territorial de ofício
em sede de Juizados Especiais, gostaria de saber se há entendimento de que não pode ser
prorrogada a competência em Juizados Especiais, no caso do requerido deixar transcorrer o prazo
para suscitá-la, considerando que não se trata de competência absoluta e sim relativa, ou seja, em
sede de Juizados não cabe a aplicação do artigo 114 do Código de Processo Civil. Essa seria a minha
dúvida!
MÁRCIA RAMOS DE AZEVEDO PEGORARO
julho 16, 2014 às 5:30 pm
NO JUIZADO CRIMINAL, AS PARTES PODEM SER INTIMADAS PELOS CORREIOS PARA QUE
COMPAREÇAM À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/PRELIMINAR OU SÓ PODE SER POR OFICIAL DE
JUSTIÇA?
jaqueline
julho 18, 2014 às 7:43 pm
ENUNCIADO 144 (Substitui o Enunciado 132) – A multa cominatória não ᴀ밄ca limitada ao valor de 40
salários mínimos, embora deva ser razoavelmente ᴀ밄xada pelo Juiz, obedecendo ao valor da
obrigação principal, mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas do devedor (XXVIII
Encontro – Salvador/BA).
Este enunciado se aplica ao caso dos recalcitrantes que não cumprem ordem judicial mesmo sob
pena de multa diária sem apresentar qualquer justiᴀ밄cativa em argumentos jurídicos ou fáticos? O
marcio queiroz
julho 21, 2014 às 2:23 pm
STJ entende que se não há nada que impeça o cumprimento da liminar, não há que se falar em
redução da multa diária aplicada. Correto?
Márcio,
acredito que estas decisões do STJ podem ajudar a responder teus questionamentos:
https://ww2.stj.jus.br/websecstj/decisoesmonocraticas/Default.asp?
registro=201303427642&dt_publicacao=18/10/2013
https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/ita.asp?registro=200700644842&dt_publicacao=12/06/2014
https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/ita.asp?registro=201300651261&dt_publicacao=10/12/2013
Roger Vinicius Ziembowicz
agosto 4, 2014 às 4:51 pm
Por qual razão o enunciado abaixo ainda existe?
ENUNCIADO 135 (substitui o Enunciado 47) – O acesso da microempresa ou empresa de pequeno
porte no sistema dos juizados especiais depende da comprovação de sua qualiᴀ밄cação tributária
atualizada e documento ᴀ밄scal referente ao negócio jurídico objeto da demanda. (XXVII Encontro –
Palmas/TO).
Me expliquem, por favor não consigo entender. O REsp 1094571 / SP, me deixa mais confuso.
Curioso
julho 21, 2014 às 8:12 pm
Prezados,
Não houve nenhum enunciado novo no XXXV FONAJE?
Raphael Rezende
julho 28, 2014 às 6:06 pm
Caro Sr. Raphael Rezende, bom dia.
Não foram aprovados novos enunciados no XXXV FONAJE, conforme o Sr. veriᴀ밄ca na ata do
respectivo encontro, disponível aqui.
Grato pelo contato,
Paulo Stramosk
Prezado. Paulo, boa tarde.
Muito obrigado pelo retorno.
Att,
Raphael de Moraes Rezende
Paulo José Stramosk
julho 29, 2014 às 10:44 am
Raphael Rezende
agosto 4, 2014 às 5:59 pm
Estou com uma dúvida a respeito do comparecimento da parte em audiência de conciliação.
Tem alguma penalidade para parte que não comparecer em audiência de conciliação marcada
perante as turmasrecursais? Ou seja… Em sede de Recurso Inominado perante o juizado especial
cível.
Após a sentença do juiz leigo, foi apresentado recurso inominado a turma recursal, por ambas as
partes, e após algum tempo foi marcado uma audiência de conciliação em fase recursal. Ocorre que
uma das partes não compareceu. Existe alguma penalidade para esta parte?
Murilo Marca
julho 29, 2014 às 7:50 pm
gostaria de saber o que signiᴀ밄ca
Bloqueio total dos valores dispensa-se redução a termo enunciado N 140 ao Funaje
e intimen-se as partes para que em 15 dias postulen o que de Direito
Pois ligo para o advogado e so as secretárias atendem e não saber responder nada para a gente
att
Dirce klug
O questionamento envolve o Enunciado n. 140 do FONAJE, assim disposto: O bloqueio on-line de
numerário será considerado para todos os efeitos como penhora, dispensando-se a lavratura do
termo e intimando-se o devedor da constrição. Para esclarecer, estas normas podem ser extraídas
desse texto: a) o bloqueio on-line de dinheiro em conta do devedor será considerado para todos os
efeitos (excetuada a necessidade “lavratura do termo”) como penhora; b) o bloqueio on-line
dispensa a lavratura do termo de penhora; e c) o devedor deve ser intimado após o bloqueio on-line
do dinheiro em conta.
Ao que parece, deseja-se compreender: 1) o motivo da dispensa da redução a termo da penhora
mediante bloqueio on-line de dinheiro em conta do devedor, e 2) a necessidade de intimação das
partes para se manifestarem a respeito dessa medida.
Quanto à primeira indagação, embora eᴀ밄ciente o sistema de bloqueio on-line fruto da parceria
entre o Poder Judiciário e o Banco Central – conhecido como “BacenJud” –, dispensa-se a lavratura
do termo de penhora nos casos de bloqueio de dinheiro em conta do demandado (devedor) para
economizar tempo e, assim, garantir efetividade da medida constritiva cautelar (penhora).
Quanto à segunda indagação, a necessidade de intimação do demandado para responder ao
bloqueio judicial decorre da salvaguarda do princípio do contraditório. Em resumo, ao examinar o
pedido de constrição patrimonial (penhora) em caráter liminar (sem a oitiva da parte contrária), o
magistrado pondera dois princípios constitucionais: o da segurança jurídica e o da efetividade;
aquele inserido no art. 5ª, LIV, da CF (“ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal”); este, no art. 5ª, XXXV, da CF (“a lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito”) – destaca-se que assegurar a provocação da jurisdição
confunde-se, no estágio contemporâneo do direito constitucional, com a garantia de tutela efetiva.
dirce klug
agosto 1, 2014 às 11:21 pm
Ricardo
agosto 4, 2014 às 3:31 pm
Ao indeferir a medida provisória, o Juízo privilegia a segurança; ao deferi-la, a efetividade. Em
qualquer dos casos, deve o magistrado garantir a máxima eᴀ밄cácia das duas normas.
De volta à questão especíᴀ밄ca, veriᴀ밄cada a necessidade do bloqueio em conta sem a manifestação
prévia do devedor, o que simboliza a vitória da efetividade sobre a segurança, deve o magistrado
assegurar alguma eᴀ밄cácia deste princípio (segurança jurídica), sob pena de grave atentado à ordem
constitucional. Para tanto, ao invés de suprimir o exercício do contraditório com relação à penhora,
o que seria inaceitável, o Juízo prorroga-o para momento posterior à efetivação da medida
constritiva cautelar e garante, dessa forma, a convivência das duas normas constitucionais.
Caros interessados, boa tarde.
A Diretoria do FONAJE informa que atualizou seus pronunciamentos com a inclusão da ata do XXI
FONAJE – Vitória/ES.
Para acessá-la, clique aqui.
Paulo José Stramosk
agosto 6, 2014 às 5:21 pm
Boa dia,
Gostaria de saber quais documentos necessários para que a pessoa jurídica possa propor ação no
juizado especial cível,
Att,
Danielly
Danielly
agosto 7, 2014 às 2:22 pm
Boa Noite!
Acredito ser muito importante esses encontros para uma uniformização de procedimentos.
ROSEMEIRE DE SOUZA RIBEIRO
agosto 15, 2014 às 11:48 pm
Porém era vedado preposto que não pertencesse ao quadro da empresa, não há mais essa vedação
em sede de juizados
Abraços fraternos
Att.
Pessoal, alguém saberia me dizer qual é a base de cálculo das custas nos Juizados? Sei que, em
regra, os Juizados são gratuitos, mas gostaria de saber nos casos excepcionais.
Então, sei que em se tratado do não comparecimento do autor, a base é o valor da inicial atualizado.
Mas e nos demais casos, como na improcedência dos embargos do devedor, quando sentença ou
acórdão condenaram o réu a pagamento de valor diverso ao da inicial. Neste caso será sobre o valor
da condenação ou continua sendo sobre o valor da inicial?
Rafael
agosto 18, 2014 às 12:09 am
Solicito um auxílio referente a ᴀ밄uência dos prazos processuais no processo eletrônico.
Especiᴀ밄camente, no caso de cumprimento de sentença, considerando que a sentença é publicada
no processo eletrônico na data previamente informada em audiência (quando passa a ᴀ밄uir o prazo
para eventual recurso) continua sendo necessário a intimação (por NE) do devedor para promover o
pagamento, para poder incidir a multa do art.475-J (súmula 21 Turmas Recursais RS)?
Desde já, muito obrigada.
Att., Fernanda Brandt.
Fernanda Brandt
agosto 27, 2014 às 5:08 pm
Bom Dia,
Cássia Lage
setembro 2, 2014 às 2:43 pm
Em atenção ao Enunciado 90 do FONAJE o autor poderá desistir da ação sem a anuência do réu.
Gostaria de saber se tal peculiaridade inᴀ밄ui na possibilidade de propositura de nova ação idêntica
posteriormente, uma vez que a sentença proferida será sem resolução do mérito.
Obrigada!
Att.
Cássia Lage
Cara Cássia Lage, boa tarde.
Como já esclarecido em outras oportunidades, os enunciados não possuem natureza cogente,
servem para auxiliar a Autoridade Judiciária sobre pontos relevantes e tem por pretensão maior a
uniformização do sistema especial.
Cordialmente,
Paulo Stramosk
Paulo José Stramosk
setembro 2, 2014 às 5:40 pm
Recentemente passei por uma situação inusitada, isso porque propus uma ação de indenização por
danos morais e restituição em dobro dos valores cobrados do autor, na qual obtive êxito quanto à
indenização por danos morais. Recorri para as Turmas Recursais e consegui reformar a sentença.
No acórdão a juíza relatora determinou que a parte ré apresentasse as faturas onde ocorreram a
cobrança indevida e procedesse a devolução, em dobro, dos valores indevidos. Ocorre que quando
inicial o cumprimento de sentença no Juízo a quo, a parte ré aduziu uma exceção de pré-
executividade alegando excesso na execução, pois a parte autora deveria trazer à baila as faturas de
todo o período com as cobranças. Para nossa surpresa o juiz a quo acatou os argumentos da ré,
declarando como excessiva a cobrança do dano material. Fiquei sem saída, pois não cabe RI contra
decisão interlocutória. Dessa forma, devo manejar um Mandado de Segurança? Qual a medida
cabível?
Obrigado.
Edson Augusto
setembro 5, 2014 às 2:39 pm
Estou fazendo esta pesquisa sobre qual recurso é cabível contra decisões interlocutórias do JEC.
Encontrei alguns julgados informando que deve ser observado o regimento interno do Colégio
Recursal sobre a possibilidade recursal de decisões interlocutórias.
No sistema dos Colégios Recursais do Rio de Janeiro, que é onde pesquisei, a orientação era pela
admissibilidade de Mandado de Segurança contra as decisões interlocutórias do JEC. Contudo, o
entendimento mudou quando o STF, em 2009, julgou um recurso com repercussão geral (RE
576847). Nesse julgamento, o STF entendeu que as decisões interlocutórias proferidas no JEC são
irrecorríveis, tal qual se pode ver do próprio título da matéria:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/vernoticiadetalhe.asp?idconteudo=108449.
Ao menos no Rio de Janeiro, a sistemática recursal dos JECs não tem mais admitido qualquer tipode
recurso quanto às decisões interlocutórias. Tenho um cliente PJ que teve a determinação de
penhora de seu faturamento, mas pelo jeito não conseguirei interpor qualquer recurso.
Conᴀ밄ra-se, inclusive:
QUARTA TURMA RECURSAL CÍVEL DO CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
Mandado de Segurança nº: 0000937-54.2012.8.19.9000 Impetrante: COMPANHIA NACIONAL DE
ABASTECIMENTO Impetrado: X JUIZADO ESPECIAL CÍVEL VOTO Trata-se de mandado de segurança
impetrado por COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO contra ato do MM. Dr. Juiz de Direito do
X JUIZADO ESPECIAL CÍVEL que deferiu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional para que
fosse procedida autorização para realização de parto. É o relatório. Passo a votar. Insurge-se a
impetrante contra decisão judicial que concedeu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional,
nos termos da obrigação de fazer acima mencionada. Descabe o mandado de segurança contra
decisão interlocutória de Juizado Especial que defere/indefere a antecipação dos efeitos da tutela,
conforme entendimento adotado por este Conselho Recursal a partir da decisão do Plenário do
Supremo Tribunal Federal (STF), que inclusive, reconheceu a repercussão geral da matéria no RE
576847 RG/BA Bahia – Repercussão Geral no Recurso Extraordinário – Relator: Min. Eros Grau
Julgamento: 01/05/2008 – publicação: DJe-142 Divulg 31-07-2008 – Public 01-08-2008 – Ement Vol-
02326-09 PP-01839 – Partes Recte: Telemar Norte Leste S/A Recdo: Ernestina Borges dos Santos. Por
outro lado, em que pese o inconformismo da impetrante, inexiste ilegalidade no ato atacado. A
decisão atacada não é teratológica, contrária à lei nem à evidente prova dos autos, não havendo que
ser modiᴀ밄cada, conforme verbete nº 59 deste Eg. Tribunal. Frise-se, por oportuno, que o magistrado
André Kageyama
dezembro 5, 2014 às 6:03 pm
André Kageyama
dezembro 5, 2014 às 6:08 pm
não está impedido de reconsiderar o decisum antecipatório, pelo contrário, tal providência decorre
da dicção legal do art. 273, § 4º do CPC, in verbis: Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte,
antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que,
existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I – haja fundado receio
de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II – ᴀ밄que caracterizado o abuso de direito de defesa
ou o manifesto propósito protelatório do réu. § 4o A tutela antecipada poderá ser revogada ou
modiᴀ밄cada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. Forçoso concluir que se o magistrado
prolator da decisão impugnada, vislumbrou presentes os requisitos inseridos nos incisos, I e II do
art. 273, do CPC, podendo a qualquer tempo revogar a medida. Diante do exposto, VOTO pelo
indeferimento da inicial, julgando extinto o feito, sem exame do mérito, na forma do artigo 10 da Lei
nº 12.016/09. Custas pela impetrante. Sem honorários advocatícios, na forma da Súmula nº 512, do
STF e da Súmula nº 105, do STJ. Oᴀ밄cie-se ao Juízo Impetrado. Intimem-se os interessados. Rio de
Janeiro, 12 de julho de 2012. CLÁUDIA CARDOSO DE MENEZES JUÍZA RELATORA (TJ-RJ – MS:
00009375420128199000 RJ 0000937-54.2012.8.19.9000, Relator: CLAUDIA CARDOSO DE MENEZES,
Quarta Turma Recursal, Data de Publicação: 15/05/2013 08:00)
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE JUIZADO
ESPECIAL. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. I – A interposição de agravo de
instrumento contra decisão interlocutória proferida por Juizado Especial conᴀ밄gura erro grosseiro
nos termos da Lei nº 9.099/95, não sendo possível a aplicação do princípio da fungibilidade. II –
Agravo improvido. (TJ-MA – AGR: 14882009 MA , Relator: JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF, Data de
Julgamento: 26/02/2009, BARRA DO CORDA)
MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA EM JUIZADO ESPECIAL. VEDAÇÃO.
PRECEDENTE DO STF. JUÍZO DEFINITIVO DE ADMISSIBILIDADE QUE COMPETE A TURMA RECURSAL.
INDEFERIMENTO DA INICIAL. Trata-se de mandado de segurança impetrado contra decisão que
negou seguimento a recurso inominado interposto, por considerá-lo deserto. O STF (leading case ?
RE 576.847, Min. Eros Grau) em 20/05/2009, ᴀ밄rmou orientação no sentido de não caber mandado de
segurança contra decisão interlocutória em sede de juizado especial, ao argumento de que ?a Lei n.º
9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento de causas de
complexidade menor. Daí ter consagrado a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias,
inarredável?. Acresça-se que, no caso dos autos, o juízo provisório de admissibilidade do recurso
compete ao juiz da causa e o juízo deᴀ밄nitivo compete a esta Turma Recursal. Resta evidente,
portanto, o não cabimento do mandamus. O art. 10 da Lei n.º 12.016/09, dispõe que ?a inicial será
desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou
lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração?. Posto
isto, e determino seja oᴀ밄ciado ao oraindeᴀ밄ro a petição inicial impetrado para que remeta os autos a
esta Turma Recursal para exame da admissibilidade do Recurso Inominado interposto, após prévia
intimação da parte recorrida para apresentar contra-razões. Ciência ao Ministério Público.
Intimações e diligências necessárias. Curitiba, 03 de novembro de 2014. GIANI MARIA MORESCHI
Juíza Relatora (TJPR – 2ª Turma Recursal – 0001155-95.2014.8.16.9000/0 – Sarandi – Rel.: GIANI
MARIA MORESCHI – - J. 03.11.2014) (TJ-PR – MS: 000115595201481690000 PR 0001155-
95.2014.8.16.9000/0 (Decisão Monocrática), Relator: GIANI MARIA MORESCHI, Data de Julgamento:
03/11/2014, 2ª Turma Recursal, Data de Publicação: 03/11/2014)
Como se pode ver, a orientação até o leading case julgado em 2009 no STF, era pela possibilidade de
manejo de Mandado de Segurança contra as decisões interlocutórias proferidas no JEC. Contudo, tal
posicionamento se refez em razão do quanto decidido pelo STF, conforme narrado anteriormente.
De tal forma, acredito que, talvez, peticionar pedindo ao Magistrado que reveja a decisão.
Prezado
A despeito do enunciado 141, havendo previsão em contrato social do socio poder nomear
prepostos e considerando o cpc que autoriza as partes se reprensentarem por prepostos, pode o
socio administrador da me ou epp autora da ação em juizado nomear preposto para audiência? Se
não, qual seria a alternativa pra se fazer representar?
Grato
Nerio
nerio
setembro 9, 2014 às 1:47 am
Bom dia Prezados!
Gostaria de um esclarecimento a respeito da ordem da juntada de documentos em audiência de
conciliação.
Comumente, nas Comarcas em que atuo, quando a parte Autora pretende juntar um documento na
audiência de concliação, requer a juntada pela ordem, antes que seja apresentada a contestação.
Isso ocorre porque alguns colegas começaram a se manifestar no sentido de que, após apresentada
a contestação, precluía o direito do Autor de requerer a juntada de documentos, sob pena de
cerceamento de defesa, tendo em vista que em audiência a parte Ré se manifesta primeiro e a
juntada posterior de documento a prejudicaria.
Consultando a Lei 9099/95 no intuito de sanar minha dúvida, não encontrei nenhum dispositivo que
versasse sobre o momento oportuno para a juntada dos documentos. Apenas no artigo 398 do CPC,
encontrei algo que possa ser pertinente ao assunto, no sentido de que sempre que houver juntada
de documento aos autos, o Juiz ouvirá a outra parte a seu respeito, no prazo de 5 dias. Entretanto a
meu ver, esse prazo seria contraproducente e contrário à celeridade comum aos Juizados Especiais.
Caio
setembro 11, 2014 às 1:36 pm
Há algum posicionamento no sentido de estabelecer o momento adequado para a juntada dos
documentos?
Grato desde já.
Att.
Boa noite colega,
Como se sabe, nas audiências exclusivamente de conciliação dos juizados especiais, não há a
necessidade de juntadada contestação. A contestação é exigida apenas na audiência de instrução,
ou caso haja a chamada audiência una (audiência de instrução na sequência da audiência de
conciliação).
Feito esse parêntese, pelo que tenho lido na doutrina, a lei 9099/95 não prevê uma ordem ᴀ밄xa para
os atos praticados na audiência de instrução e julgamento, tal como ocorre no procedimento
ordinário, cabendo ao juiz determinar seu andamento. Particularmente entendo que a juntada de
documentos deve ser feita imediatamente após a juntada da contestação, pois o conhecimento dos
documentos poderá alterar signiᴀ밄cativamente os depoimentos das partes. De qualquer sorte,
mesmo após a juntada da resposta, a juntada de documentos não acarretaria prejuízo para a
requerida, como o cerceamento de defesa, uma vez que o parágrafo único do art. 29 da lei 9099/95
prevê o direito de manifestação imediata à parte contrária, sobre a prova produzida em audiência. A
doutrina também entende que caso haja necessidade (ex: se o volume de documentos juntados
demandar um tempo maior para análise), o juiz poderá suspender a audiência, ou conceder o prazo
de 5 dias para manifestação, antes da sentença, aplicando o art. 398 do CPC.
Espero ter ajudado.
RLBP
novembro 1, 2014 às 2:03 am
Caríssimos,
Tenho um curioso caso de aposentadoria especial onde 2 dos 3 PPPs de vínculos diferentes não
constavam agente nocivo.
Dário Henrique Jr
setembro 18, 2014 às 12:42 am
Acreditando que tal cliente não estivesse em situação especial nestes 2 vínculos em que seus PPPs
não constavam agentes nocivos, peticionei no sentido de converter o período especial em normal,
para aplicação da aposentadoria por tempo de contribuição integral. Ao ᴀ밄nal do processo em que
não houve recursos, o Juízo aplicou a conversão na forma requerida por meio da Sentença de
mérito, contudo, após o trânsito em julgado do feito, o cliente aparece com os PPPs retiᴀ밄cados,
desta feita com os respectivos agentes nocivos, ensejando, de fato, na pretendida aposentadoria
especial, quando somados dão conta de mais de 25 anos initerruptos sujeitos a exposição à agentes
nocivos.
Assim, ingressei com ação revisional, apresentado os PPPs retiᴀ밄cados como documentos novos,
surpreendentemente, a Sentença terminativa foi proferida no sentido de que os períodos descritos
nos PPPs retiᴀ밄cados já foram julgados, havendo, portando a aplicação da coisa julgada, bem como,
com aplicação de multa de 5% sobre o valor de alçada, que fora superior a renda do benefício
implantado na primeira demanda.
Irresignado, impetrei MS para afastar a pesada multa além de ver reconsiderada a decisão da ação
revisional referente a coisa julgada, sendo o MS denegado por entender que realemnte houve coisa
julgada!
Será que tenho que entrar mesmo com Ação Rescisória?
A turma recursal do juizado especial pode analisar mérito do processo de conhecimento em
processo que já está em fase de execução? Caso aconteça, qual a atitude a ser tomada para
recorrer?
Wescley Ramon
setembro 19, 2014 às 1:53 pm
Em audiência houve acordo com o parcelamento da dívida, ᴀ밄xação de multa, vencimento
antecipado das parcelas vincendas em caso de não pagamento, entre outras clausulas. Não houve
pedido de suspensão do processo até o término dos pagamentos.
O Juiz não homologa por sentença, por despacho determina suspensão do feito até o pagamento
integral.
Não consegui encontrar amparo legal para tal despacho. Não houve sentença para encerrar a fase
de conhecimento, não há constituição de título executivo sem sentença homologatória. E se o
Reclamado não pagar vamos continuar com o processo de conhecimento? Sem sentença
Ari
outubro 2, 2014 às 9:24 pm
homologatória o Reclamante poderá executar o acordo? Pergunta: de onde o juiz tirou esse
despacho?
Boa tarde,
Se houve acordo para o parcelamento da dívida, não cabe execução e o processo é suspenso até o
pagamento integral do acordo. Art 792 do CPC.
Boa noite colega.
Entendo que o magistrado não poderia ter exarado o despacho, tal como foi descrito pelo senhor. O
parágrafo único do art. 22 da lei 9099/95 é claro ao informar que, obtida a conciliação, o juiz deverá
homologar o acordo mediante sentença. Só com a homologação, o acordo terá força de título
executivo judicial, como se deduz do art. 475-N, III do CPC e do próprio parágrafo único do art. 22.
da LJE.
Se o juiz encontrasse vício no termo de acordo, deveria intimar as partes para saná-lo (no caso de
vício sanável) ou extinguir o feito (no caso de vício insanável), mas não poderia suspender o
processo, já que não há a presença de nenhuma das hipóteses do art. 265 do CPC.
Entendo também que a solução apontada pela colega Roseli não é cabível tendo em vista que o art.
792 do CPC se aplica exclusivamente a fase de execução, e o acordo que o senhor relata ocorreu na
fase de conhecimento, não é mesmo? Ademais, a doutrina majoritária entende que o CPC não se
aplica subsidiariamente à fase de conhecimento da lei 9099/95 por ausência de previsão legal.
Como foi exarado um despacho, com natureza jurídica de decisão interlocutória, não caberá agravo
(por ausência de previsão legal), e logicamente não caberá também o recurso inominado. Assim, só
restará ao senhor o manejo do Mandado de Segurança endereçado à Turma Recursal no prazo de
120 dias a partir da intimação do despacho.
Não vislumbro previsão legal para o despacho que o magistrado proferiu no seu caso. Como não
houve homologação por sentença, se a parte descumprir o “acordo” não haverá execução, pois não
haverá o título executivo.
Roseli
outubro 14, 2014 às 4:01 pm
RLBP
novembro 1, 2014 às 12:49 am
Espero ter ajudado.
Por favor, vocês saberiam informar se há custas para impetrar mandado de segurança nas Turmas
Recursais do JEC?
Cara Carolina, bom dia.
O FONAJE não é órgão consultivo.
Paulo Stramosk
CAROLINA
março 12, 2015 às 12:39 pm
Paulo José Stramosk
março 16, 2015 às 1:07 pm
Estou com a seguinte dúvida:
Em um caso houve sentença condenando as partes demandadas de forma solidária. Apenas um dos
litisconsortes recorreu. Houve pedido de execução de sentença, que foi negado pelo juiz a quo, sob
a aᴀ밄rmativa de que a modiᴀ밄cação da sentença iria beneᴀ밄ciar a parte que não recorreu. Assim:
No caso de litisconsórcio passivo, se apenas um dos demandados recorre, a modiᴀ밄cação da
sentença irá beneᴀ밄ciar àquele que não recorreu?
Qual o prazo para que a negativa de execução possa ser contestada?
Grata pela atenção!
Ana Claudia Moraes Magalhães
outubro 7, 2014 às 1:15 pm
sandra santana
outubro 7, 2014 às 1:50 pm
Gostaria de saber se cabe recurso inominado para AÇÃO DE DANO MORAL QUE FOI JULGADO
EXTINTO SEM JULGAMENTO DO MERITO, a Secretaria não juntou copia identidade da minha mãe,
depois de ajuizada a ação em dois dias. Após decorrido mais de um ano e meio, a ação é julgado
extinta. O que deve fazer??
SDS.
Sandra
Gostaria de saber qual é o melhor entendimento em relação a intimação das partes para audiência
através de advogado devidamente habilitado nos autos?
Ana Paula Campos
outubro 10, 2014 às 2:05 am
Gostaria de saber qual é o melhor entendimento em relação a intimação das partes para audiência
através de advogado devidamente habilitado nos autos? É necessária a ainimação pessoal das
partes? Pode ensejar nulidade?
Tania
outubro 21, 2014 às 7:58 pm
Qual é a regra de contagem do prazo para a apresentação da Contestação no Juizado?
Grato,
Paulo
Paulo Cesar
outubro 22, 2014 às 12:53 pm
jorge cesar siqueira
mandado de segurança em sede de juizados civis tem preparo??
outubro 31, 2014 às 5:33 pm
Presados.
Mandado de segurança contra ato do juiz, no caso “Decisão sem assinatura e sem publicação”
penhorando conta corrente de empresa ré e descaracterizando a personalidade jurídica. Atos de
extremo prejuízo a empresa ré. Nesse caso, existe preparo (custas) em sede de juizados?
jorge cesar siqueiranovembro 10, 2014 às 9:03 pm
Acerca do ENUNCIADO 117 (É obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de
embargos à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial), tenho um caso
claro de “injustiça”. Em síntese trata de venda de veiculo mediante promissória. O vendedor não
quitou débitos anteriores, o veiculo foi apreendido pela DETRAN-DF e minha cliente parou de pagar.
De tal forma, ela não tem condições de garantir o juízo e é um caso evidente de rescisão contratual,
pois o bem foi apreendido por débitos anteriores a compra. Sendo assim, vejo um grande prejuízo o
teor do enunciado, pois terei de manejar ação de rescisão e nada vou poder fazer na execução,
sendo que neste caso em especiᴀ밄co entendo como certo e justo que o embargos sem garantia de
juízo seria suᴀ밄ciente. Ou seja, minha cliente pode ter algum bem penhorado de modo injusto.
PAULO ROBERTO BESERRA DE LIMA
dezembro 16, 2014 às 5:28 pm
A minha dúvida é a mesma do colega Nério. Por isso transcrevo-a abaixo:
Prezado
A despeito do enunciado 141, havendo previsão em contrato social do socio poder nomear
prepostos e considerando o cpc que autoriza as partes se reprensentarem por prepostos, pode o
Lorena Cosso de Souza Mendes
janeiro 5, 2015 às 6:12 pm
socio administrador da me ou epp autora da ação em juizado nomear preposto para audiência? Se
não, qual seria a alternativa pra se fazer representar?
Grato
Nerio
O STJ, em sede de recurso repetitivo (Informativo 0546, REsp 1.200.856-RS), decidiu que não cabe a
execução provisória da multa ᴀ밄xada em decisão de antecipação dos efeitos da tutela sem que
ocorra sua conᴀ밄rmação pela sentença de mérito e desde que o recurso eventualmente interposto
não seja recebido com efeito suspensivo. Cito:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE MULTA COMINATÓRIA
FIXADA EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008-STJ).
A multa diária prevista no § 4º do art. 461 do CPC, devida desde o dia em que conᴀ밄gurado o
descumprimento, quando ᴀ밄xada em antecipação de tutela, somente poderá ser objeto de execução
provisória após a sua conᴀ밄rmação pela sentença de mérito e desde que o recurso eventualmente.
Isso porque se interposto não seja recebido com efeito suspensivo deve prestigiar a segurança
jurídica e evitar que a parte se beneᴀ밄cie de quantia que, posteriormente, venha se saber indevida,
reduzindo, dessa forma, o inconveniente de um eventual pedido de repetição de indébito que, por
vezes, não se mostra exitoso. Ademais, o termo “sentença”, assim como utilizado nos arts. 475-O e
475-N, I, do CPC, deve ser interpretado de forma restrita, razão pela qual é inadmissível a execução
provisória de multa ᴀ밄xada por decisão interlocutória em antecipação dos efeitos da tutela, ainda
que ocorra a sua conᴀ밄rmação por acórdão. Esclareça-se que a ratiᴀ밄cação de decisão interlocutória
que arbitra multa cominatória por posterior acórdão, em razão da interposição de recurso contra
ela interposto, continuará tendo em sua gênese apenas a análise dos requisitos de prova inequívoca
e verossimilhança, próprios da cognição sumária que ensejaram o deferimento da antecipação dos
efeitos da tutela. De modo diverso, a conᴀ밄rmação por sentença da decisão interlocutória que impõe
multa cominatória decorre do próprio reconhecimento da existência do direito material reclamado
que lhe dá suporte, o qual é apurado após ampla dilação probatória e exercício do contraditório.
Desta feita, o risco de cassação da multa e, por conseguinte, a sobrevinda de prejuízo à parte
contrária em decorrência de sua cobrança prematura, tornar-se-á reduzido após a prolação da
sentença, ao invés de quando a execução ainda estiver amparada em decisão interlocutória
proferida no início do processo, inclusive no que toca à possibilidade de modiᴀ밄cação do seu valor ou
da sua periodicidade. (REsp 1.200.856-RS, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 1º/7/2014)
Agora vejamos o que diz o enunciado 120, in verbis:
ENUNCIADO 120 – A multa derivada de descumprimento de antecipação de tutela é passível de
Thiago Fernando de Oliveira
janeiro 15, 2015 às 6:36 pm
execução mesmo antes do trânsito em julgado da sentença (XXI Encontro – Vitória/ES).
Assim, acredito que este enunciado deverá ser revogado tão logo seja lembrado pelos operadores
do FONAJE.
Gostaria de saber 2 coisas.
1 – Tenho um processo no Juizado Especial,ganhei o que foi pedido, o reu depositou dia 26 de
janeiro de 2015. Ligo no cartorio, e ninguem me explica porque ate hoje dia 15 de fevereiro nao
liberaram para eu retirar o valor. Ja peticionei no dia 2 de fevereiro de 2015 solicitando o mandato
de pagamento, e nada acontece. Olhando no processo o ultimo movimento foi esta petição. O que
mais posso fazer??
2 – Tenho um processo no Juizado Especial,ganhei o que foi pedido, conforme senteça do juiz em 22
de janeiro 2015.
O reu fez um embargo e o juiz no dia 29 de janeiro de 2015.
No dia 30 de janeiro 2015 foi juntada a decisão do juiz :
Descrição:
Versa a hipótese de embargos de declaração interpostos em face da sentença/decisão de ᴀ밄s.
Entretanto, não veriᴀ밄co na espécie a existência de qualquer omissão, contradição ou obscuridade na
mesma a ensejar sua declaração. O que pretende o recorrente, na verdade, é a reforma da
decisão/sentença, o que d.v. não se admite pela via dos embargos declaratórios. Assim, rejeito os
embargos. PRI.
E AGORA? O QUE DEVO FAZER PARA RECEBER MEU DINHEIRO? QUAL O PRAZO PARA ISTO
OCORRER??
Alexandra
fevereiro 17, 2015 às 1:16 am
Senhores,
Tendo em vista o teor do Enunciado Cível nº 141, e considerando que o CPC autoriza que as partes
se façam representar por prepostos, pode o empresário individual (microempresa) ou sócio
dirigente (empresa de pequeno porte), quando autoras, se fazerem representar, inclusive em
luiz reis
março 5, 2015 às 3:05 pm
 
audiência, por estes, desde que exista previsão nos instrumentos que as constituíram ou os
enunciados possuem natureza cogente, sendo obrigatória a sua aplicação pala Autoridade
Judiciária?
Boa noite. Gostaria de saber se é válido, legal ou constitucional o ENUNCIADO FONAJE Nº 5????
Pergunto porque ele contraria frontalmente não só a Súmula 429 do STJ, assim como o inc I, art 18,
Lei 9099, assim como o artigo 215 do CPC.
Percebe-se que a princípio é um enunciado que não preenche lacuna e não exerce hermenêutica
alguma justamente porque ele é DIAMETRALMENTE oposto do que preceitua a lei assim como o
próprio STJ.
Qual seria a fundamento jurídico (caso tenha) desse enunciado?
jose luiz
junho 17, 2015 às 10:45 pm

Mais conteúdos dessa disciplina