Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Proteína no Exercício Físico SÉRGIO FONTELES INTRODUÇÃO Nutrição Esportiva A dieta dos atletas, como aquela da maioria dos camponeses gregos, principalmente vegetariana, consistindo em figos, queijos frescos, mingau de aveia e bolos com carne apenas ocasionalmente, como aperitivo, e vinho; Após as guerras pérsicas as dietas com carne foram introduzidas por alguns treinadores; Nutrição Esportiva O objetivo de uma dieta com carnes consistia em produzir a massa e a força musculares consideradas necessárias para o boxeador e o lutador; No intuito de produzir grande quantidade de massa muscular, o treinador prescrevia enormes quantidades de carne, que deviam ser “neutralizadas” por exercício excessivo; PROTEÍNAS O contínuo estado de síntese e degradação de proteínas, turnover, é necessário para manter esse pool metabólico e a capacidade de satisfazer à demanda de AA’s nas várias células e tecidos do organismo; 1. Proteína dietética 2. Degradação de proteínas teciduais 3. Síntese de AA não-essenciais a. Secreção intestinal b. Incorporação dos AA nas proteínas c. Via carbono Fonte: Tirapegui J., 2005 Fonte: Tirapegui J., 2005 Preservar massa corporal magra; Sintetizar novos tecidos; Reparar células; Regular processos metabólicos. Aporte Protéico no Exercício Físico Manter o balanço N positivo Hipertrofia Nutrição Basal EQUILÍBRIO: TREINAMENTO X NUTRIÇÃO Nutrição Basal + Sobre-esforço Perda Protéica (músculos e sangue) Perda de Aptidão Física RESPOSTA ANABÓLICA AO EXERCÍCIO Treinamento Físico Sinais Fisiológicos (hormônios) Fatores Nucleares Expressão Gênica Resposta Adaptativa (Anabolismo) Catabolismo x Anabolismo Protéico no Exercício Físico Rennie et al., verificaram que indivíduos do sexo masculino submetidos à corrida em esteira, durante 225 min a 50% do VO2 max, apresentarm diminuição de 14% sobre a taxa de síntese protéica muscular, enquanto a taxa de degradação de proteínas aumentou em 54%; A taxa de síntese protéica pós-exercício apresenta valores mais elevados que os níveis pré-exercício, enquanto a degradação protéica retorna aos valores pré-exercício; A maioria dos trabalhos científicos demonstra que o exercício resulta em aumento da taxa de degradação de proteínas hepáticas e proteínas musculares não- contráteis; Há supressão na taxa de degradação de proteínas contráteis do músculo; Observa-se uma elevação da excreção de 3-metil- histidina após exercícios prolongados e intensos; No exercício intenso ocorre degradação protéica tanto no fígado quanto no músculo; RESPOSTA ANABÓLICA AO TREINAMENTO Aumento de Enzimas Expansão das Est. Celulares Metabólitos Variação Hormonal Atividade Muscular Indutores Maquinaria Genética FATORES HORMONAIS DE HIPERTROFIA Exercício Físico Resposta Endócrina Mecanismos Receptores de Células-alvo Tipo I ≠ Tipo II Exercício Físico Estado Nutricional, Ingestão de Nutrientes, Stress, Sono, Doença, etc. Efeitos de Remodelagem e Reparo A síntese protéica é aumentada em resposta à insulina, ao hormônio do crescimento, à leucina e a outros AA’s, mas é diminuída pelo exercício físico, reduzida ingestão de proteínas na dieta e diminuição do estado energético intracelular; A degradação protéica é aumentada em resposta ao jejum, ao exercício físico e aos glicocorticóides; Os AA’s liberados da proteína durante o exercício apresentam em geral três destinos: Acumulados no pool de AA’s livres; Oxidados para CO2; Convertidos para glicose; Recomendações Protéicas no Exercício Físico (QUANTIDADE RECOMENDADA G DE PT/KG DE PESO CORPÓREO/DIA) HOMENS Adolescentes Adultos 0,9 0,8 MULHERES Adolescentes Adultas 0,9 0,8 FORÇA / HIPERTROFIA MUSCULAR Tarnopolsky et al. observaram que o balanço nitrogenado, torna-se mais positivo a medida que aumenta o conteúdo de proteína da dieta; As recomendações normalmente variam de 1,4 g/ Kg/ Peso/ dia (Burinni, 2003; Kleiner,2002) até 2,4 g/ Kg/ peso/ dia (Wolinsky e Hickson, 2002); Os exercícios de resistência são de natureza essencialmente catabólica (Dohm et al., 1982; Felig et al., 1970 / 1971; Lemon, 1978 / 1981; Wolfe, 1987) O consenso da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva e da Associação Brasileira de Medicina do Esporte: 1,8 g/kg/dia -2004 e 1,6 a 1,7 g/kg/dia – 2009; COI – Nutrition fot Athletes (2010):1,7 g/kg/dia O consumo protéico deve ser fornecido por fontes com alto valor biológico e PDCAA; Ingestão Protéica e Senso Comum “ SE PUDERMOS DAR A CADA INDIVÍDUO A QUANTIDADE EXATA DE NUTRIENTES E DE EXERCÍCIO, QUE NÃO SEJA INSUFICIENTE NEM EXCESSIVA, TEREMOS ENCONTRADO O CAMINHO MAIS SEGURO PARA A SAÚDE.” Hipócrates (460 – 377 a.C.) Acabou!
Compartilhar