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HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 Professora: Fabricio e Nilma HIV MEDcel + Aula do MIV Epidemiologia Panorama mundial estima-se 35 milhões com HIV, no Brasil estima-se 700 com AIDS, prevalência de 0,4%. Prevalência maior em homens homossexuais, usuários de drogas endovenosas e mulheres profissionais do sexo. O maior número de novos casos é na população masculina. A população entre 20 e 29 anos é a que tem maior taxa de detecção de novos casos. Redução de 15,6% na mortalidade da doença em 10 anos. !!Aumento na população masculina jovem!! Nilma: heterossexualização, feminização, envelhecimento, interiorização e pauperização. Patogênese Esse é o vírus do HIV com suas inúmeras proteínas de membrana que ajudam a identificar o vírus. Essas várias proteínas ajudam o vírus a penetrar nas células, principalmente o CD4. Ele infeta o CD4 utiliza a célula para se reproduzir até que chegue o ponto que não cabe mais vírus dentro da célula e ela explode. As outras células (Células da Glia, Dendríticas, macrófagos...) que o vírus infecta funcionam como reservatórios que dificultam eliminação dele. Para entender a doença tem que saber o que contágio... e ele na maioria das vezes é sexual. Olha essa questão: Soraia, técnica de enfermagem da UBSF em que você trabalha, pede oritação sobre os riscos para infecção por HIV de acordo com o contato com diferentes fluidos do paciente. Qual material biológico é potencialmente não infectante para HIV? a) Escarro b) Sêmen c) Líquido pleural d) Líquor e) Sangue Então, vamos lá. Teve o contato sexual, o contato com mucosa não íntegra ou contato com sangue contaminado do indivíduo. Nas primeiras horas o vírus invade a barreira da pele e se múltipla localmente, eles são identificados pelos macrófagos teciduais e pelas células de Langherans e lá vai se multiplicar, isso dura uma semana. Se a infecção não for resolvida vai ocorrer o período de disseminação da doença, ocorre do período de 1 semana a 1 mês (período de viremia). O vírus consegue isso devido a uma série de proteínas de membrana, que lhe fazem se ancorar a célula e jogar seu material genético para ser reproduzido. E o foco do tratamento é no ciclo de vida do vírus dentro da célula. HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 O vírus se ancora ao receptor CCR5 ou CXCR4, isso é importante porque são elas que iniciam todo o processo. Pacientes que tenham uma alteração genética que resulte em não expressão desses receptores de membrana não desenvolvem a infecção pelo HIV. Vendo isso foram produzidos fármacos que inibem a ligação do vírus com essas proteínas de membrana. Então, veja depois do contato com o vírus do HIV o indivíduo pode seguir alguns caminhos: Controladores de elite: O vírus não consegue infectar algumas células, provavelmente pelo indivíduo ter deficiência de CCR5 (receptor de fase inicial) ou de CXCR4 (receptor de fase avançada). Não progressores: O vírus infecta a célula, mas não progride. Ele fica estacionado. Esses são grupos de pessoas que controlam a infecção Progressão lenta: média de evolução de 8 anos. Progressão rápida: Desenvolve imunossupressão em 6 meses Maioria da população, culminam com imunossupressão e desenvolvem doenças oportunistas Na fase inicial (1 sem - 1 mês) dos indivíduos que desenvolvem a doença ocorre a síndrome retroviral aguda, ela aprece uma gripe muito intensa e duradoura. É comum acontecer em até 50% dos casos. Atenção: Se tiver o dado epidemiológico de uma relação sexual desprotegida pode ser que a “gripe” seja HIV. Diagnóstico Do ponto de vista epidemiológico o diagnóstico de AIDS é feito com a evidência laboratorial de infecção + evidência de clínica. Para o diagnóstico laboratorial pode achar o vírus ou pelas sorologias. As sorologias geralmente só são positivas após o primeiro mês. O antígeno P24 é o mais famoso e já na primeira semana ele pode ficar positivo, mas geralmente só positiva no 23-24° dia de infecção. Temos dois tipos de teste: Teste de triagem: ELISA, quimioliminiscência. Quando negativo afastam o diagnóstico, muito sensível. Quando positivo, ele pode ser falso positivo. Teste confirmatório: Western blot, IFI. Teste muito específico, quando positivo ele confirma a infecção. Se ele for negativo não afasta a infecção. Síndrome retroviral aguda Ocorre em cerca de 50-90% dos infectados Surge entre 05d-03m após exposição (média 02-04sem), podendo persistir por 01-04sem o Sínd. mononucleose símile - febre, faringite, exantema, adenopatia, mialgia e cefaleia. Ainda: letargia, ↑ baço, astenia, anorexia e depressão. N/V, diarréia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentes. Manifestações neurológicas. Se >14d, PR Testes sorológicos podem ser negativos Diagnóstico: PCR RNA/HIV HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 O diagnóstico é feito da seguinte forma: Faz o teste rápido. Se for negativo, afasta a possibilidade de doença. Se for positivo, refaz o teste com o kit de outro fabricante, caso seja positivo o resultado é confirmatório. Se o resultado for discordante faz um teste específico (Western blot). Questão: Um homem de 28 anos iniciou, há 3 semanas, com odinofagia, febre constante de 38°C, mialgias, cefaleia. Percebeu também a presença de úlceras na mucosa oral. Relata relações sexuais desprotegidas frequentes nos últimos 2 meses. Realizou anti-HIV há 6 meses que goi negativo. O médico aventa a hipótese de infecção aguda pelo HIV. Quais exames laboratoriais podem confirmar este diagnóstico? A síndrome retroviral é um quadro agudo não dá tempo da sorologia ser positiva, então tem que se identificar o vírus. Fases Fase Assintomática: Biologicamente ativa (latência) Linfadenopatia generalizada persistente Testes sorológicos são positivos (Anti-HIV +) Avaliações clínica e laboratorial de rotina: CD4/Carga Viral, sorologias (A, B, C, VDRL, HTLV, Chagas, CMV e toxoplasmose), RX tórax, PPD, BAAR, bioquímica (Ureia/Creatinina, TGO/TGP, Na/K, lipidograma, Glicose), HMG, SU/EPF Instituir tratamento (ofertar) Orientar realização sorologia para parceiros Quantificação de linfócitos - CD4 CD4>500 - bom nível imunitário CD4<200 – associar QPs p/ IOs Quantificação da carga viral - CV Quanto > Carga Viral > chance de progressão e velocidade de adoecimento Devem ser medidos cada 3-4 meses Fase Sintomática Sintomas constitucionais: febre baixa, ↓ peso, sudorese noturna, fadiga; diarreia crônica, cefaleia, alterações neurológicas, infecções bacterianas (PNM, sinusite, bronquite) e lesões orais (como a leucoplasia pilosa) tornam-se mais frequentes, além de herpes-zoster Contagem de LT-CD4 situada entre 200 e 300 cél/mm3 Candidíase oral: marcador clínico precoce de ID grave e foi associada ao subsequente desenvolvimento de PPJ. HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 o Diarreia crônica e febre de origem indeterminada, bem como leucoplasia oral pilosa, também são preditores de evolução para aids. Surgimento de IO e neoplasias definem AIDS IO: PPJ, NTX, TB atípica ou disseminada, meningite criptocócica e retinite por CMV Neoplasias: SK, LNH e câncer de colo uterino Agressão direta: miocardiopatia, nefropatia e neuropatia Tratamento A recomendação atual é que se trate o paciente assim que se comprove a infecção. Os fármacos atuam em diversos pontos da patogênese: Fármacos que atrapalham a ancoragem na célula: Inb. de fusão, Inb. do CCR5. Atrapalhama multiplicação do vírus dentro da célula: Inb. de Transcriptase reversa (TR), Inv. De integrasse, Análogos de nucleosideos, Inb. de protease. O Ministério da Saúde disse que o todo paciente começa sendo tratado com TDF (Tenofovir) + 3TC (Lamivudina) + EFV (efavirens). Metas do tratamento: Redução da carga viral Redução da mortalidade Redução da morbidade Redução das internações Melhora imunológica – aumento da população de CD4. Efeitos adversos: Lipodistrofia: diminuição de tecido adiposo nas extremidades e acumulo central muito comum da estavudina. Mielotoxicidade: Zidovudina; Cálculos renais: Indinavir; Alterações psiquiátricas: Efavirenz Pancreatite: Didanosina Neuropatia periférica: Didanosina e estavudina. Síndrome de recuperação imune Ocorre pacientes c/ ID profunda que rápido CD4 após introdução TARV, pp IPs Caracteriza-se pela recrudescência de infecções previamente controladas, como TB, micobacterioses e CMV Relação temporal com introdução de ARV e evidência de melhora imunológica Tratamento: para o patógeno e corticoide. Síndrome lipodistrófica Modificações na distribuição da gordura corporal Hiperglicemia Dislipidemia Resistência insulínica HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 Infecções oportunistas Normalmente a nossa contagem de CD4 é em torno de 600 células, quando a contagem cai absurdamente aumenta a chance de ter infecção isso acontece com quem tem HIV e quem não tem HIV não está livre de adquirir doenças oportunistas caso haja queda na contagem de CD4. As infecções mais comuns: Candidíase esofágica, Pneumocistose e Neurotoxoplasmose. As neoplasias mais comuns: Sarcoma de Kaposi, Linfoma, Carcinoma cervical. HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 Candidíase esofágica: faz parte do diagnóstico diferencial das doenças que causam alterações esofágicas; a candidíase oral pode acontecer em níveis mais altos de CD4; Paciente chega falando que tem desconforto para comer... Se o sintoma for brando geralmente faz IBP, se não melhorar faz endoscopia e trata a cândida. Se o paciente chega falando em sintomas importantes já trata sem a endoscopia (ideal é tratar com endoscopia para analisar novas lesões). O tratamento é com Fluconazol, após o tratamento é importante repetir a endoscopia para investigar outras doenças associadas que poderiam estar encobertas pela cândida. Pode haver associação com CMV (Úlceras em pequeno número e profundas, risco de ruptura esofágica – Trata com Ganciclovir) e Herpes (Úlceras numerosas e rasas – Trata com Aciclovir). Doenças oportunistas pulmonares: o Pneumonia bacteriana: indivíduo tem uma consolidação, quadro de febre aguda com tosse produtiva, dor pleurítica e eventual dispneia. Geralmente tem derrame pleural. o Pneumocistose: infiltrado intersticial difuso bilateral, faz um quadro subagudo(2-3sem), febrícula espaçada, tosse, dispneia, geralmente não tem derrame pleural. Pode haver discordância entre a clínica e o raio-X (paciente ta saturado, hipoximêmico e o raio-X limpo), mas não ocorre essa discordância na TC (opacidade difusa tipo vidro fosco). O tratamento é Sulfametoxazol-Trimetropim (SMX-TMP 21 dias) intravenoso e depois troca pra via oral, se a saturação estiver muito baixa faz corticoide também para controlar a reação inflamatório exacerbada. Tuberculose: a tuberculose pulmonar em si não é considerada uma doença oportunista, mas a extrapulmonar sim. O MS faz a recomendação de que todos os pacientes com Tuberculose façam o teste rápido para HIV. Tem ter alguns cuidados com a tuberculose: o Rifampicina e TAARV tem interação negativa com o Efavirens. Tenta-se trocar o Efavirens, caso não seja possível troca-se a Rifampicina por Rifabutina. o Paciente com Tuberculose e HIV só começa a tratar o HIV após 30 dias de tratamento da tuberculose; Isso ocorre porque o tratamento do HIV promove uma reação imunológica exacerbada aos patógenos. Neurotoxoplasmose: caracteriza-se por lesão única ou múltipla com efeito de massa, o que chama mais atenção é que a lesão tem anel redor, quando oferta contraste observa-se muito edema perilesional. A sorologia e biopsia não ajuda no diagnóstico, é melhor tratar e observar. Caso o paciente não melhore é que se faz a biopsia pela chance de se tratar de um linfoma. O tratamento é com Sulfadiazina e pirimetamina (6-8 sem) e o ácido folínico. Neurotoxoplasmose Cefaléia, letargia, confusão, coma. Febre Incoordenação motora Recrudescência de infecção passada Múltiplas lesões hipodensas em gânglios da base, com reforço de contraste ao redor Tto: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 6sem (Profilaxia 2ª). LEMP: Lesão progressiva que tem a característica de ser em dedo de luva, a substância branca adentrando na cinza. Ele manisfesta um déficit cognitivo crônico com déficit motor. Nesse cenário tem que biopsiar. Linfoma: lesão única PNM por P. jiroveci Pneumonite intra-alveolar Hipoxemia, tosse e fadiga a franca IRp Ausculta pulmonar inexpressiva Tto: SMX-TMP por 21d + profilaxia 2ª HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 Além dessas doenças também pode haver outras doenças que afetam o SNC: Meningoencefalite: que o mais provável de se tratar o Tuberculose: Irritação meningoencefálica e elevação de proteínas; o Criptococose: Hipertensão intracraniana (Síndrome e hipertensão craniana), diagnóstico com tinta da China. Profilaxias Profilaxia primária é para evitar que o paciente tenha pela primeira vez aquela doença. Enquanto que a profilaxia secundária é para evitar que ele tenha de novo determinada doença (Ex.: teve criptococose tratou com Anfotericina B, pra profilaxia secundária ele fica usando Fluconazol). Paciente com HIV que teve ou não contato com paciente portador de tuberculose: PPD = 5mm prévio ou atual - você faz o tratamento profilático para Tuberculose latente com Isoniazida 6 meses. Cicatriz radioógia de TB (nunca tratada) - Isoniazida 6 meses. Comunicante domiciliar ou institucionais – faz Isoniazida independente do PPD. Gestantes: TARV indicada para todas as gestantes HIV+ o AZT/3TC/LPVr a partir da 14ª semana e manter durante o trabalho de parto. o Cesária eletiva se CV > 1000 ou desconhecida. o AZT oral para o RN até 42 dias o Aleitamento contraindicado Exposição acidental: Profilaxia possível se <72 horas o Violência sexual o Acidente com material biológico o Exposição sexual consensual Esquema por 4 semanas: Tenofovir/Atanazavir/Lamivudina/Ritonavir Questõesinhas 1. As lesões cutâneas da angiomatose bacilar apresentam características que ajudam a diferenciá-las das lesões do sarcoma de Kaposi, como: A angiomatose bacilar é uma condição rara atualmente na infecção pelo HIV e ocorre apenas em pacientes com CD4 muito abaixo de 50, além de ser causada pela Bartonella henselae e apresentar erupções violáceas que se confundem com o sarcoma de Kaposi. A principal diferença para o Kaposi é que a angiomatose é muito dolorosa, enquanto o Kaposi é indolor. 2. Um paciente de 35 anos comparece ao pronto-socorro com queixa de dispneia progressiva, tosse seca e febre não medida nos últimos 30 dias. Refere que emagreceu 10kg nos últimos 3 meses. Além disso, queixa-se de dificuldade para deglutir e que, nos últimos dias, houve o aparecimento de lesões esbranquiçadas na mucosa oral. Ao exame físico, observam-se monilíase oral, sem gânglios palpáveis, murmúrio vesicular, sem ruídos, e abdomeescavado, com SatO2 = 88%. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o diagnóstico mais provável para esse caso clínico: O quadro clínico é muito sugestivo de AIDS, por conta de emagrecimento, candidíase oral e dispneia progressiva. O paciente apresenta-se emagrecido (abdome escavado) e com quadro pulmonar sugestivo de pneumocistose (tosse seca, febre nos últimos 30 LEMP Vírus JC Sintomas insidiosos, ataxia, distúrbios visuais Consciência preservada Não há febre Lesão sem efeito de massa, hipodensa, na substância branca Não há tto A morte pode ocorrer 6m HIV| Luís Felipe Inácio Almeida| Medicina UFPB Turma 100 dias) - a melhor alternativa é a "a". Se fosse infecção inicial pelo HIV, não haveria monilíase nem emagrecimento tão importante. A tuberculose é diagnóstico diferencial do quadro pulmonar, mas a tosse é produtiva e o quadro pulmonar não seria tão arrastado. Pneumonia bacteriana não duraria 30 dias de evolução. 3. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a punção liquórica é recomendada a todos os indivíduos coinfectados com sífilis e HIV que apresentem um dos seguintes critérios: A punção liquórica serve para a identificação de possíveis treponemas no sistema nervoso central. Essa suspeita ocorre na sífilis terciária, em pacientes que tenham infecção conjunta com o HIV (pelo risco de evolução rápida), em pacientes que persistam com valor de título alto de VDRL mesmo após tratamento (geralmente acima de 1/16), em pacientes que apresentem sífilis latente ou tardia sem que se saiba o tempo da infecção inicial, e em pacientes que tenham alterações neurológicas ou oftalmológicas, mesmo antes do VDRL no sangue. Por tudo isso, a melhor alternativa é a "e". 4. Um paciente de 48 anos há 3 semanas apresenta odinofagia, dor retroesternal e febre (38°C). Tem diagnóstico de infecção por HIV há 12 anos. Exame: temperatura axilar: 37,7°C e o restante do exame é normal. Exames recentes: endoscopia digestiva alta com múltiplas úlceras esofágicas distais. Biópsia: inflamação, necrose tecidual e presença de grandes células epiteliais com inclusões citoplasmáticas basófilas e inclusões intranucleares eosinofílicas. O tratamento deve ser: Analisando as alternativas: a) Correta. O caso descreve uma paciente HIV com lesões esofágicas. Neste caso, a avaliação das úlceras deve ser feita pensando nas principais causas, que são herpes vírus e citomegalovírus, sendo este o mais frequente causador de tais úlceras. Portanto, o tratamento deve ser feito com ganciclovir (que além de tudo cobre também herpes-vírus). b) Incorreta. O omeprazol não tem efeito na proteção de doenças oportunistas. c) Incorreta. A prednisona não deve ser usada em úlceras de doenças oportunistas, pois pode piorar o tamanho destas. d) e e) Incorretas. O fluconazol e a anfotericina têm indicação para monilíase esofágica, que não causa úlceras como as descritas. 5. Considerando uma gestante com infecção pelo HIV, recomenda-se tratar a infecção latente da tuberculose: O tratamento para tuberculose latente é feito com isoniazida 5mg/kg/d (dose máxima de 300mg), para evitar o desenvolvimento da tuberculose pulmonar, em pacientes em quem já tenha sido descartada doença em atividade. Em pacientes HIV positivo, PPD =5mm já justifica o tratamento de tuberculose latente, afastando infecção aguda. O uso de isoniazida não é liberado antes da 12ª semana de gestação, pelo risco de complicações no período de formação do feto.
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