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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA ALLAN VASCONCELOS LIMA ROCHA JOSÉ WISLAN DE FREITAS LUCAS SANTOS FRANÇA NÍVEA NEYARA BOMFIM MELO SAULO FILIPE DE SOUZA PASSOS LEI DE HOOKE SÃO CRISTÓVÃO – SE 2013 ALLAN VASCONCELOS LIMA ROCHA JOSÉ WISLAN DE FREITAS LUCAS SANTOS FRANÇA NÍVEA NEYARA BOMFIM MELO SAULO FILIPE DE SOUZA PASSOS LEI DE HOOKE Atividade referente à primeira avaliação da disciplina de Laboratório de Física A apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal de Sergipe. Turma 104522 - M6 Orientador: Prof. Dr. Mário Ernesto Giroldo Valerio. SÃO CRISTÓVÃO – SE 2013 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 04 2. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 05 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................. 06 3.1. INSTRUMENTOS .................................................................................................. 06 3.2. MEDIDAS .............................................................................................................. 06 3.3. FORÇAS ................................................................................................................ 07 3.4. INCERTEZAS........................................................................................................ 07 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 09 5. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 11 6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 12 4 1. INTRODUÇÃO Ao aplicarmos uma força a uma mola, iremos perceber uma força contraria ao movimento. Essa força consiste na força elástica de uma mola helicoidal. O equilíbrio da mola ocorre quando ela esta em seu estado natural, ou seja, não esta sendo nem comprimida ou puxada. Robert Hooke fez experimentos em molas, aplicando uma força F sobre as molas e acabou verificando as deformações. A relação entre a força F e a sua deformação são diretamente proporcionais, ou seja, quanto maior a força, maior a deformação da mola. Tendo como x a sua deformação e k a sua constante, temos: O sinal negativo indica que a força elástica tem a mesma direção, mas sentido contrário ao deslocamento ( ). A constante k informa a característica do material que é deformado, pois quanto maior seu valor, maior a dureza do material (nesse caso, a mola). Essa fórmula é de grande ajuda para o estudo da resistência dos materiais, uma vez que essa lei é aplicada somente até o limite elástico da mola. Quando ultrapassado esse limite, sua deformação torna-se permanente e, assim, a lei não é mais valida. Além de que a mola sofre uma deformação permanente. 5 2. OBJETIVOS Verificar se os experimentos, feitos em laboratório, seguem a Lei de Hooke. 6 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Instrumentos Para esse experimento foram utilizados os seguintes objetos: duas molas com características diferentes, porta peso, conjunto de massas, suporte aferido para massas, suporte para mola com tripé e escala graduada. 3.2. Medidas O primeiro passo é colocar uma das molas suspensa no tripé e anotar o valor de (posição inicial), feito isso, pegamos a primeira massa do conjunto de sete pesos e colocamo- la junto com o porta peso (0,0088 Kg) na mola e anotamos o valor da deformação correspondente. Para cada um dos sete pesos, esse procedimento deverá ser feito três vezes e para a segunda mola tudo tem que ser feito novamente. Com as três medida das deformações em mãos, fizemos os cálculos da média para cada conjunto de medidas (ver tabela abaixo). Valor de = 0,44m; Valor das massas utilizadas: De 10 a 70 g. M (peso + porta peso) Kg Medida 1 (m) Medida 2 (m) Medida 3 (m) Média (m) Massa 1 0,0188 0,339 0,339 0,339 0,339 Massa 2 0,0288 0,329 0,330 0,332 0,330 Massa 3 0,0388 0,320 0,321 0,322 0,321 Massa 4 0,0488 0,313 0,312 0,313 0,312 Massa 5 0,0588 0,303 0,304 0,304 0,303 Massa 6 0,0688 0,295 0,295 0,295 0,295 Massa 7 0,0788 0,286 0,286 0,286 0,286 7 OBS: Se você achou estranho o fato do valor medido da posição inicial ser maior do que as deformações obtidas, a explicação pra isso é que a medição foi feita no sentido contrario ao convencional da régua, mas ela, ainda assim, está correta. 3.3. Força Com as massas dos corpos e a aceleração da gravidade em mãos, foi possível determinar a força peso, medida em Newton (N). Utilizou-se a fórmula , onde “m” é a massa de cada objeto mais a do porta pesos, em Kg, e “g” é a aceleração da gravidade (g = 9,78 m/s²). Foram obtidos, então, os seguintes resultados: 3.4. Incertezas Os principais dados foram encontrados, assim partimos para o cálculo das incertezas referentes à força e ao deslocamento da mola. Primeiramente, calculamos o desvio padrão das medidas através da seguinte fórmula: √ ∑ ( ̅) , onde “n” é o número de medidas efetuadas e “ ̅” é a média das medidas de cada corpo. Em seguida, descobrimos as incertezas do tipo A, B e C, respectivamente: Tipo A: √ , ou incerteza estatística (qualidade da medição); Tipo B: = 0,005 m, que seria a incerteza da régua utilizada na medição (qualidade do instrumento); Tipo C: √ , ou incerteza combinada, que é igual à incerteza da média ( ̅); 8 A incerteza das massas de cada objeto é calculada acrescendo-as de 5% (ou seja, m x 0,05) e a incerteza do porta pesos é idêntica à da balança ( =0,000005 Kg) . A partir desses dados pudemos, então, achar a incerteza da massa total ( √ ), que será uma importante ferramenta responsável pelo cálculo da incerteza da força: , onde “g” é a aceleração da gravidade. Lembrar que, uma vez que a massa varia de objeto para objeto, a incerteza da massa total irá variar e, consequentemente, a da força. Quando todos os procedimentos foram concluídos, adquirimos uma tabela com os dados essenciais para a construção dos gráficos: 9 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Utilizando os resultados finais, obtidos no tópico anterior, e o programa SciDAVis (auxilia na construção de gráficos), conseguimos um gráfico F(N) x X(m) para cada mola. A medição, nas tabelas apresentadas nos tópicos anteriores, foi feita no sentido contrario ao convencional da régua. Assim, para facilitar a interpretação do gráfico, escolhemos aleatoriamente um número que fosse maior que todos os outros encontrados na coluna da média ( ̅), como 0,4 m, subtraímos os demais (0,35; 0,32...), que se encontram no eixo das ordenadas, e refizemos todo o processo de criação de gráficos. Após as alterações, as médias ficaram como mostrado ao lado (em metros). Agora, percebe-se pelas imagens acima que a força, tanto para a mola 1 quanto para a 2, aumenta devido oaumento do deslocamento. Isso mostra a proporcionalidade, entre a força e , como explicado pela Lei de Hooke. As incertezas da força e da média encontram-se junto aos pontos e são representadas verticalmente e horizontalmente, respectivamente. Esta se mostrou quase estável, já que não houve uma variação notável (olhar coluna da média na tabela da página anterior), enquanto que aquela variou positivamente, o que comprova novamente a proporcionalidade. Outros dados também foram apresentados junto aos gráficos: 10 Eles mostram o valor da constante elástica , que representa o quão resistente é o material estudado (mola), e a qualidade do gráfico. A função polinomial lembra os conceitos de coeficientes linear e angular. O coeficiente linear, , mostra em que ponto o eixo da ordenadas foi tocado pela reta e o coeficiente angular, , representa o valor da constante elástica. Logo, é possível concluir que a mola 1 é mais resistente que a 2. Lembrando que os valores dos coeficientes não são exatos, por isso podem variar para mais ou para menos. Ex.: a0 da mola 1 varia 0,0331127911529957 para mais ou para menos. 11 5. CONCLUSÃO Vemos pelos resultados que as molas estudadas obedeceram à Lei de Hooke. À medida que força aplicada, que é igual ao peso, aumenta, a sua deformação, x, também aumenta. Provando, assim, a existência da lei por meio de experimentos. Além disso, podemos ver também que nenhuma das molas ultrapassou o seu limite elástico (gráfico se manteve reto). 12 6. REFERÊNCIAS 1. ENGENHARIA, Blog da. Lei de Hooke. <http://www.blogdaengenharia.com/2012/03/22/lei-de-hooke/> Acesso em 28 de Janeiro de 2013. 2. INFOESCOLA. Lei de Hooke. <http://www.infoescola.com/fisica/lei-de-hooke/> Acesso em 28 de Janeiro de 2013. 3. UFS, Física. Lei Hooke. <http://www.fisica.ufs.br/Fisica/apostilas/fisicaa/3_Lei_de_ Hooke.pdf> Acesso em 26 de janeiro de 2013.
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