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Soluções Modernização Produtiva

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Como já visto anteriormente, com a modernização produtiva sobrevem diversos desafios e consequências que necessitam de propostas e soluções para que a mesma aconteça de forma correta, com a participação social, visando a inclusão de trabalhadores e da sociedade em geral.
Em vista disso, uma das propostas que possivelmente basearia a modernização produtiva seria a educação. Esya
Soluções: Escolaridade
Visto o grande problema que a modernização produtiva enfrenta desenfreadamente, a qualificação do trabalhador vem sendo o maior desafio, pois a educação se encontra muito escassa.
É essencial para essa Indústria 4.0 no Brasil a estimulação da educação e políticas de Estado estratégicas, segundo especialistas de empresas e Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICTs).
Não somente os representantes das ICTs, mas também das empresas, se posicionam mostrando a falta de formação qualificada entre os jovens. Segundo Fábio Fernandes, engenheiro sênior de automação da empresa Bosch, “Para o Brasil ser protagonista em Indústria 4.0 é necessário repatriar os pesquisadores que estão fora do país e fomentar a vinda de cientistas estrangeiros e de polos de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, ou seja, a educação está insatisfatória para a sociedade e para os empresários, que as empresas estão visando os profissionais de outros países.
Em uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a falta de trabalhador qualificado nas grandes empresas está em torno de 30% de assinalações, cuja infraestrutura de telecomunicações no país pode-se equiparar com a falta de qualificação do trabalhador no Brasil. O setor de impressão e reprodução se destaca pois é o que mais está sendo prejudicado, chegando a 43% de assinalações. Logo em seguida temos o setor de couros, com 42% e de Madeira, com 39%, não deixando de mencionar que essa desqualificação é a principal barreira externa para as empresas dos setores de baixa e média-baixa tecnologia. 
Portanto, para que se acelere a adoção de tecnologias digitais no Brasil sem deixar os trabalhadores desempregados, o governo deve investir no desenvolvimento da infraestrutura digital, e principalmente em novos modelos de educação em programas de treinamento.
Solucionando a questão, a CNI vem elaborando perante o Conselho Temático Permanente de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (COPIN), diversas propostas sobre o assunto, para que a Indústria 4.0 se desenvolva conjuntamente com os trabalhadores. São elas:
Aplicações nas cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores: Avançando diretamente a Indústria 4.0, são necessárias inclusões digitais nas cadeias produtivas que devem se adaptar com novos modelos em curto prazo para que melhore e beneficie as relações entre fornecedores e clientes. Deve-se pensar em curto prazo, pois não somente a tecnologia no país está crescendo desenfreadamente, mas a competitividade entre as empresas se elevam. A CNI propõe então que as empresas elaborem planejamentos estratégicos para o desenvolvimento das cadeias/setores selecionados; Identificar setores e tipos de empresas com maior potencial para adoção de tecnologias ligadas à Indústria 4.0; e, criem programas para desenvolvimento de fornecedores de bens e serviços ligados às tecnologias digitais para as cadeias/setores selecionados.
Mecanismos para induzir a adoção das tecnologias da Indústria 4.0: É extremamente baixo o conhecimento sobre os benefícios e a tecnologia, e o intercambio tecnológico e comercial com outros países é fundamental para o acesso a esse conhecimento. Dentre as propostas para colocar esses mecanismos em pratica, estão a criação de sistemas de demonstração das tecnologias associadas à Indústria 4.0, aplicados a setores priorizados; e, o aperfeiçoamento a tributação destinadas aos setores selecionados, para que não seja um entrave ao investimento.
Desenvolvimento tecnológico: Para que se aproveitem todas as oportunidades expostas pela modernização, é necessário o desenvolvimento tecnológico fortalecendo instrumentos de apoio ao desenvolvimento tecnológico das empresas. A CNI propõe que as empresas desenvolvam programas/serviços de prospecção tecnológica; identifique segmentos/nichos com maior espaço para o desenvolvimento tecnológico nacional; e, crie programas que facilitem o intercâmbio tecnológico e comercial, principalmente com países líderes nessas tecnologias.
Infraestrutura: A limitada infraestrutura de banda larga e rede móvel são como um pontapé inicial para o funcionamento e desenvolvimento da modernização. As propostas são o fortalecimento de programas de estímulo ao investimento em banda larga e rede móvel; e, a revisão do modelo de telecomunicações a fim de que os recursos públicos possam ser utilizados para viabilizar investimentos de infraestrutura de telecomunicações, independente do regime de prestação de serviço.
Regulação: As transformações decorrentes da Indústria 4.0 demandam uma coordenação institucional diferente dos modelos atuais. A CNI propõe que seja revisado o modelo de telecomunicações a fim dos recursos públicos possam ser utilizados para viabilizar investimentos de infraestrutura de telecomunicações, independente do regime de prestação de serviço; e, ofereça proteção intelectual adequada.
Recursos humanos: Com a modernização produtiva, o mercado de trabalho exige profissionais com formações mais qualificadas do que as existentes, com elevado nível de conhecimento técnico e com capacidade de interação de diferentes áreas de conhecimento. Propõe-se que as empresas criem novos cursos técnicos para atender necessidades especificas; criem cursos de gestão da produção multidisciplinar com ênfase em Indústria 4.0; e, incentive programas de competências tecnológicas nas empresas.
E, articulação institucional: Deve haver um vínculo com a instituição, de forma a articular empresas privadas com associações. A CNI propõe então que haja participação e construção de grupos de trabalho reunindo os diversos órgãos do governo envolvidos com o tema; a elaboração de um plano conjunto, entre ministérios e instituições para o desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil e a determinação de um órgão gestor centralizado, como forma de explorar sinergias e integrar instrumentos de política sob o controle de diferentes órgãos; e, haja promoção de feiras, seminários e congressos sobre o tema.
Assim, podemos ver como existem propostas e planos que são feitos para melhorar a qualificação dos funcionários, nas partes internas e externas da empresa, cujo deve ser promovido não somente pelas empresas, mas também pelo governo.
Temos como exemplo a atual reforma do currículo escolar do ensino médio, que pretende deixar de lado algumas matérias, tanto para escolas públicas quanto para as particulares, cujo aluno possui matérias obrigatórias e matérias que pode escolher. Essa modernização escolar possui um lado extremamente ruim que é deixar com que o aluno exclua determinados assuntos, porém serve para que os alunos concluam o ensino médio e conjuntamente, um ensino técnico, que irá servir de pilar para sua qualificação profissional.
	Algumas escolas públicas estão mais avançadas e possuem alta tecnologia para os alunos, como computadores novos e aparelhos de tablet, porém nem todas as escolas receberam esses aparelhos tecnológicos, e aqueles que não receberam, ficam a mercê da espera desses aparelhos.
	Portanto, ressaltamos o fundamental para que a sociedade brasileira siga a modernização produtiva, que é a escolaridade. Com a reforma das escolas e com cursos técnicos gratuitos, o governo pode garantir além do emprego de jovens no cenário atual e o incentivo a aprendizagem ao longo da vida, mas também a qualificação correta rumo a forte e impactante Indústria 4.0. 
Os Sindicatos
	O sindicalismo é uma corrente que visa assegurar os sindicatos que defendem a classe trabalhadora.
	Esses sindicatos sofrem excessivamente com a modernização produtiva, pois no atual cenário rumo a Indústria 4.0, devem se mantera favor dos trabalhadores e não deixar com que sejam definitivamente trocados por maquinas. Porém, se torna algo extremamente difícil, pois não há como ser contra a modernização, e sim lutar para que não se dê de forma desenfreada.
	Uma proposta para que os sindicatos continuem na busca pelos direitos dos trabalhadores, é estarem presentes em negociações, e não desistir deixando que os trabalhadores saiam prejudicados, pois grande parte dos patrões tem uma visão apenas do processo produtivo e competitivo, sem pensar nos trabalhadores.
	Os sindicatos promovem acordos coletivos, que beneficiem os trabalhadores, e temos como exemplo um acordo intermediado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, que para evitar a demissão em massa de funcionários da Volkswagen, promoveram um acordo em que os trabalhadores abriram mão de aumento real dos salários pelos decorrentes cincos anos, ou seja, de 2016 (dois mil e dezesseis) à 2021 (dois mil e vinte e um). 
	Esse acordo previu também a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PVD), cuja Volkswagen pagará até 35 (trinta e cinco) salários extras para quem pedir demissão. O sindicato foi extremamente importante nessa negociação, pois caso contrário, haveria 3,6 mil (três mil e seiscentos) funcionários desligados da empresa, que segundo a empresa, estão como excedentes.
	Por fim, é visível a importância dos sindicatos e como os mesmos sofrem durante o período de transição para a Industria 4.0, tentando ao máximo promover os direitos dos trabalhadores e fazendo com que os mesmos possuam suas garantias, pretendendo impor limites para a modernização produtiva, que deve ocorrer, mas não ultrapassando os limites dos direitos dos trabalhadores.

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