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Aula 07 - Material de apoio Direito administrativo

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Licitação – Lei 8666/93 .......................................................................................................................................................... 2 
• Base Constitucional ........................................................................................................................................................... 2 
• Regras Gerais sobre Licitações ......................................................................................................................................... 2 
• Como Licitar ....................................................................................................................................................................... 3 
II. Princípios Explícitos ............................................................................................................................................................... 3 
III. Princípios Implícitos ............................................................................................................................................................... 6 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 
I. Modalidades de Licitação ....................................................................................................................................................... 7 
• Concorrência...................................................................................................................................................................... 7 
• Tomada de Preços ............................................................................................................................................................. 7 
• Convite ............................................................................................................................................................................... 8 
• Concurso ........................................................................................................................................................................... 8 
• Leilão ................................................................................................................................................................................. 9 
• Consulta ........................................................................................................................................................................... 10 
• Obrigatoriedade de Licitação e Casos de Exceções........................................................................................................ 11 
• Licitação Dispensável ...................................................................................................................................................... 11 
• Inexigibilidade de Licitação .............................................................................................................................................. 13 
• Licitação Dispensada ....................................................................................................................................................... 14 
3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 16 
I. Processo Administrativo Federal .......................................................................................................................................... 16 
• Abrangência da Lei .......................................................................................................................................................... 16 
• Princípios ......................................................................................................................................................................... 16 
• Direitos e deveres dos Administrados .............................................................................................................................. 18 
• Início do Processo e Legitimação Ativa ........................................................................................................................... 18 
• Dos Interessados e da Competência ............................................................................................................................... 19 
• Impedimento e Suspeição ............................................................................................................................................... 19 
• Da Forma, Tempo e Lugar dos Atos do Processo ........................................................................................................... 19 
• Do Recurso Administrativo e da Revisão ......................................................................................................................... 20 
• Prazos da Lei 9.784/99 .................................................................................................................................................... 21 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 24 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 24 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 27 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 27 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
I. LICITAÇÃO – LEI 8666/93 
• BASE CONSTITUCIONAL 
Art. 37 XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as 
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das 
obrigações. 
CONCEITO: Procedimento administrativo, de observância obrigatória pelas entidades governamentais, em que, 
observada a igualdade entre os participantes, deve ser selecionada a melhor proposta dentre as apresentadas pelos 
interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, uma vez preenchidos os requisitos 
mínimos necessários ao bom cumprimento das obrigações a que eles se propõem. 
• REGRAS GERAIS SOBRE LICITAÇÕES 
As regras gerais de licitação são de suma importância para quem vai fazer um concurso públicos, pois de forma 
objetiva conseguimos entender as questões propostas, dessa forma, vamos iniciar a aula com indagações 
frequentes: 
O Que éLicitação? 
Licitação é o procedimento administrativo que autoriza a execução de obras, a prestação de serviços e o 
fornecimento de bens para atendimento de necessidades públicas, as alienações e locações devem ser contratadas 
mediante licitações públicas. 
Por que Licitar? 
A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a obrigatoriedade de licitar. 
O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que reúnam as condições 
necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidade 
técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto, sempre procurando 
atender o princípio da isonomia – igualdade – e objetivando a proposta mais vantajosa. 
Quem deve Licitar? 
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes da administração 
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades da economia 
mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
Importante: As concessionárias e permissionárias de serviços públicos sempre devem licitar, isso por força do artigo 
175 da Constituição Federal. 
Art. 175 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
• COMO LICITAR 
Em primeiro lugar deve ser definido o objeto que se quer contratar. Depois disso, é necessário estimar o valor 
total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de mercado. É necessário, ainda, 
verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da despesa e se esta se encontrará em 
conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Assim, após apuração da estimativa, deve ser adotada a modalidade de licitação adequada, com prioridade 
especial para o pregão, quando o objeto pretendido referir-se a bens e serviços comuns listados no Decreto nº 3.555, 
de 8 de agosto de 2002, que regulamenta esta modalidade. Lembrando que a modalidade pregão não está 
expressamente prevista na lei 8.666/93. 
II. PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 LEGALIDADE 
 IMPESSOALIDADE 
 MORALIDADE 
 IGUALDADE 
 PUBLICIDADE 
 PROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO 
 JULGAMENTO OBJETIVO 
Estão previstos no artigo 3º da Lei 8.666/93. Assim, 
“A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta 
mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e 
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento 
objetivo.” 
O artigo 3º, que trata dos princípios da licitação, determina a estrita obediência a vários princípios básicos 
expressos. Contudo, dá relevância a um deles, ou seja, o princípio da isonomia tem um tratamento diferenciado. 
A licitação por si só traz uma ideia de disputa isonômica e a finalidade é a de conseguir a proposta mais vantajosa 
para a Administração a fim da celebração do contrato administrativo. A finalidade específica é a realização de obras, 
serviços, concessão, permissões, compras, alienações ou locações. 
Devemos nos atentar, pois a competência para legislar a cerca de licitação é privativa da União, sempre sobre 
normas gerais e esta prevista no artigo 22 inciso XXVII da Constituição Federal: 
Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: 
XXVII. normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as 
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas 
e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
É de se notar que os Estados, distrito Federal e municípios podem legislar sobre normas específicas a cerca de 
licitação pública e contratos administrativos, mesmo sem autorização da União, desde que as leis promulgadas não 
ofendam a Constituição Federal e também não contrariem as normas gerais. 
Dessa forma é importante frisar que a lei 8.666 é aplicável a toda administração pública, de acordo com os 
artigos 1º e 2º da lei: 
Art. 1º - Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes 
a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único - Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, 
os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades 
de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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Art. 2º - As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, 
permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão 
necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 
Parágrafo único - Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre 
órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades 
para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação 
utilizada. 
Princípios Explícitos em espécie: 
 LEGALIDADE 
Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras 
estabelecidas, nas normas e princípios em vigor, ou seja, o administrador fica vinculado aos ditames na lei, tendo 
alguma liberdade (discricionariedade) somente quando a própria lei assim autorizar ou determinar, como é o caso da 
licitação dispensável e licitação dispensada. 
Todos os atos de licitação devem estar estritamente na lei, sendo assim, o administrador público não pode exigir 
do licitante condições de habilitação econômica com certa margem acima do necessário ao cumprimento das 
obrigações a serem contratadas. Assim, somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômicas 
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 IMPESSOALIDADE 
Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, 
afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação. Aqui, o princípio 
obedece aos ditames da Constituição Federal e tem por finalidade a obediência estrita aos fins coletivos, impedindo 
de qualquer modo a promoção pessoal do administrador e as chamadas “facilidades” para qualquer particular 
envolvido no procedimento. 
 MORALIDADE E PROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Aqui devemos nos atentar, pois de acordo com a Constituição Federal, a moralidade administrativa é tida como 
princípio e a probidade como dever. Contudo, o texto da lei 8.666/93 trás insculpido os dois como sendo princípios 
norteadores da licitação. Em que a conduta dos licitantes e dos agentespúblicos tem que ser, além de lícita, 
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração. 
 IGUALDADE 
É o principal princípio da lei de licitação e significa dar tratamento igual a todos os interessados. É condição 
essencial para garantir em todas as fases da licitação. Também chamado de princípio da isonomia entre os licitantes. 
A igualdade aqui tem dois sentidos, primeiro a administração deve dispensar tratamento isonômico entre os licitantes 
e garantir que a concorrência seja viável entre os particulares. 
O artigo 3º § 2º da lei reza que em igualdade de condições será assegurado à preferência sucessivamente a bens e 
serviço em caso de empate seguindo o seguinte critério de desempate: 
1) Produzidos no País; 
2) Produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
3) Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. 
 PUBLICIDADE 
O princípio da publicidade reza que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, 
mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. Devemos nos atentar, 
pois o princípio é o da publicidade, sigilo somente na abertura dos envelopes contendo as propostas e mesmo assim, 
somente até a abertura dos mesmos, como prevê o artigo 3º § 3º. 
“A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.” 
Dessa forma, quando maior o valor do contrato, maior será a publicidade de seus atos, assim, no convite, a 
divulgação será mínima, devido ao reduzido valor do contrato e na concorrência, a divulgação será maior possível! 
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Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preço, dos concursos e dos leilões, 
embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, como dispõe o 
artigo 21 da lei de licitação: 
Art. 21 - Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, 
dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser 
publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 
I. No Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da 
Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou 
totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; 
II. No Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de 
licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do 
Distrito Federal; 
III. Em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de 
circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, 
fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da 
licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição. 
Dessa forma, os prazos do artigo 21 são os seguintes: 
 
Atenção: Esses prazos começam a ser contados a partir: 
1) Da última publicação do edital; 
2) Da expedição do convite; 
3) Da efetiva disponibilidade do edital ou do convite. 
OBS: Prevalece a data que ocorrer mais tarde. 
 VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO 
O instrumento convocatório, que pode ser edital ou carta convite, obriga a Administração e o licitante a 
observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Dessa forma, nada poderá ser criado ou feito 
sem que haja previsão no ato convocatório. 
 JULGAMENTO OBJETIVO 
O princípio em tela determina que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório 
para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios 
não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração. 
 
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III. PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS 
 COMPETITIVIDADE 
A lei e a própria constituição federal estabelecem a obrigatoriedade do caráter competitivo no procedimento 
licitatório. Isso se dá, pois a competição entre os licitantes não pode haver manipulações de preços. Dessa forma, a 
Administração deve ser capaz de assegurar a obtenção da proposta mais vantajosa a execução dos fins públicos. 
Dessa maneira, a lei veda a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de 
marcas, caraterísticas e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável (art. 7º, § 5º) 
 SIGILO DAS PROPOSTAS 
Decorrência lógica do artigo 3º da lei de licitações, uma vez que o princípio explícito é o da publicidades dos atos. 
Sigilo, somente na apresentação das propostas e ainda assim até a abertura das mesmas, em que devem ser 
abertas ao público após regular escolha do vencedor. 
 ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA 
Esse principio diz que a administração só poderá atribuir o objeto da licitação ao vencedor. Não pode o objeto da 
licitação ser concedido a outro licitante. O vendedor, uma vez que preencheu todos os requisitos formais tem 
prevalência na assinatura do contrato. Essa prevalência não garante direito adquirido, uma vez que o ato licitatório 
pode ser revogado pela administração antes da assinatura do contrato. O licitante também pode desistir do contrato 
caso consiga provar justo motivo. 
 
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I. MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
Modalidades de Licitação: 
1) CONCORRÊNCIA 
2) TOMADA DE PREÇO 
3) CONVITE 
4) CONCURSO 
5) LEILÃO 
6) PREGÃO 
7) CONSULTA 
As licitações segundo a lei 8.666/93 serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por 
motivo de interesse público devidamente justificado. Essa regra, no entanto, não impede a habilitação de 
interessados que sejam residentes ou sediados em outros locais. 
Modalidade de licitação é a forma específica de conduzir o procedimento licitatório, a partir de critérios definidos 
em lei. O valor estimado para contratação é o principal fator para escolha da modalidade de licitação, exceto quando 
se trata de pregão, que não está limitado a valores. Dessa forma, além do leilão e do concurso, as demais 
modalidades de licitação admitidas são exclusivamente as seguintes: 
• CONCORRÊNCIA 
Modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na fase de habilitação preliminar comprovem 
possuir requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto da licitação. Todas as 
licitações para bens imóveis devem ser feitas nessa modalidade, também as concessões de direito real de uso, para 
alienações internacionais e para as parcerias público privadas. 
Seja qual for o valor da licitação, em tese a concorrência pode ser utilizada. 
A concorrência esta prevista no artigo 22 § 1º: 
“Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação 
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidosno edital para execução de 
seu objeto”. 
Esquema: 
 Possui fase preliminar; 
 É considera a mais complexa; 
 Admite qualquer valor; 
 É a mais competitiva; 
 Contratações de maior valor; 
 Utilizada obrigatoriamente para: 
 Compra ou alienação de imóveis; 
 Concessão de direito real de uso; 
 Licitações internacionais; 
 Concessão de serviços públicos; 
 Contrato de parcerias público privada. 
• TOMADA DE PREÇOS 
Modalidade realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições 
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação. 
A tomada de preço esta prevista no artigo 22 § 2º: 
“Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.” 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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Esquema: 
 Interessados tem que estar devidamente cadastrados, contudo, pelo princípio da competitividade podem 
inscrever-se até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. 
 Contratação de valores intermediários. 
• CONVITE 
A modalidade convite esta prevista no artigo 22 § 3º: 
“Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou 
não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em 
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na 
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) 
horas da apresentação das propostas.” 
Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e convidados em 
número mínimo de 03 (três) pela Administração. 
O convite é a modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os 
possíveis interessados, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite em 
quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação, dispensando a publicação em 
diário oficial. 
No convite é possível a participação de interessados que não tenham sido formalmente convidados, mas que 
sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no órgão ou entidade licitadora ou no Sistema de 
Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF. Esses interessados devem solicitar o convite com antecedência 
de até 24 horas da apresentação das propostas. 
No convite para que a contratação seja possível, são necessárias pelo menos três propostas válidas, isto é, que 
atendam a todas as exigências do ato convocatório. Não é suficiente a obtenção de três propostas. É preciso que as 
três sejam válidas. Caso isso não ocorra, a Administração deve repetir o convite e convidar mais um interessado, 
enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações, ressalvadas as hipóteses de limitação de 
mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, circunstâncias estas que devem ser justificadas no processo de 
licitação. 
A publicação na imprensa e em jornal de grande circulação confere ao convite divulgação idêntica à da 
concorrência e à tomada de preços e afasta a discricionariedade do agente público. 
Quando for impossível a obtenção de três propostas válidas, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse 
dos convidados, essas circunstâncias deverão ser devidamente motivada e justificados no processo, sob pena de 
repetição de convite. 
Limitações de mercado ou manifesto desinteresse das empresas convidadas não se caracterizam e nem podem 
ser justificados quando são inseridas na licitação condições que só uma ou outra empresa pode atender. 
Esquema: 
 É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos 
e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa. 
 Contratação de menor valor 
 O procedimento é simples, permitindo, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas a 
substituição da comissão por servidor formalmente designado pela autoridade competente. 
• CONCURSO 
O artigo 22 § 4º, da lei 8.666/93 define a modalidade concurso como sendo a licitação entre quaisquer 
interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores do procedimento, sempre conforme previsto em edital publicado na imprensa oficial 
com antecedência mínima de 45 dias. 
O julgamento da modalidade concurso é feita por uma comissão especial, aqui podem participar da comissão 
servidor ou não de acordo com o artigo 51 § 5º. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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A modalidade concurso esta prevista no artigo 22 § 4º: 
“Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, 
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios 
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.” 
Esquema: 
 Trabalho técnico. 
 Científico. 
 Artístico. 
 Edital tem que ser publicado com antecedência mínima de 45 dias. 
 O que determina a necessidade da realização da licitação é a natureza do seu objeto, não o valor do contrato. 
 O procedimento é um tanto diverso, pois o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por 
pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidor público ou não. 
• LEILÃO 
É a modalidade de licitação, entre quaisquer interessados, para venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou 
superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens: 
a) Bens móveis inservíveis para a administração. 
b) Produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 
c) Bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em 
pagamento (artigo 19, III). 
O leilão está além dessas disposições esta previsto em dois lugares: 
Primeiro no artigo 22 § 5º: 
“Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis 
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens 
imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação”. 
Segundo no artigo 53: 
Art. 53 - O leilão pode ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administração, 
procedendo-se na forma da legislação pertinente. 
§1º - Todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela Administração para fixação do preço 
mínimo de arrematação. 
§2º - Os bens arrematados serão pagos à vista ou no percentual estabelecido no edital, não 
inferior a 5% (cinco por cento) e, após a assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilão, 
imediatamente entregues ao arrematante, o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo 
estipulado no edital de convocação, sob pena de perder em favor da Administração o valor já 
recolhido. 
§3º - Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vista poderá ser feito em até vinte e 
quatro horas. 
§4º - O edital de leilão deve ser amplamente divulgado, principalmenteno município em que se 
realizará. 
LEILÃO 
 É modalidade de licitação, entre quaisquer interessados , para a venda, a quem ofereça o maior lance, igual ou 
superior ao valor da avaliação de : 
 Bens imóveis. 
 Produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 
 Bens imóveis. 
Obs.: Limitado a bens avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650.000,00. Acima disso, e 
para bens imóveis deve ser utilizada a modalidade concorrência. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
PREGÃO 
O pregão constitui a sexta modalidade de licitação e está previsto na Lei 10.520/2002, que expressamente 
estendeu o pregão a todas as esferas da Federação. É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços 
comuns pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme disposto em regulamento, qualquer que seja o 
valor estimado da contratação, na qual a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão 
pública. 
É a modalidade licitação em que disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns é feita em sessão pública. 
Os licitantes apresentam suas propostas de preço por escrito e por lances verbais, independentemente do valor 
estimado da contratação. 
Ao contrário do que ocorre em outras modalidades, no Pregão a escolha da proposta é feita antes da análise 
da documentação, razão maior de sua celeridade. 
O pregão é modalidade alternativa ao convite, tomada de preços e concorrência para contratação de bens e 
serviços comuns. Não é obrigatória, mas deve ser prioritária e é aplicável a qualquer valor estimado de contratação. 
PREGÃO: 
 O pregão é a sexta modalidade de licitação; 
 O pregão pode se utilizado para qualquer valor de contrato; 
 É considerada pouco complexa; 
 Permite lances verbais; 
 Não se leva em consideração o vulto do contrato (valor da contratação), mas sim a característica dos bens ou 
serviços, que devem ser comuns, simples e rotineiros; 
 O tipo da licitação é sempre o de menor preço; 
 Não se exige capacitação técnica especializada. 
• CONSULTA 
A modalidade consulta não está prevista na lei 8.666/93, está prevista na lei 9.472/97 ( a mesma que criou a 
ANATEL), é uma modalidade prevista apenas para as agências reguladoras. 
A lei diz que a consulta é modalidade de licitação adequada à contratação de bens e serviços não classificados 
como comuns e que não sejam obras e serviços de engenharia civil. 
 Vale para todas as agências reguladoras federais 
Observação: A consulta é modalidade de licitação exclusiva de agências reguladoras, para aquisição de bens e 
serviços não comuns, excetuados obras e serviços de engenharia civil, na qual as propostas são julgadas por um júri, 
segundo critério que leve em consideração, ponderadamente, custo e benefício. 
QUADRO ESQUEMATIZADO PARA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
 
 
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• OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÃO E CASOS DE EXCEÇÕES 
A regra constitucional é pela obrigatoriedade para toda a administração pública no que tange a licitar para compras e 
alienações de bens e serviços. Contudo, a própria lei de licitação faz ressalvas a cerca da licitação, ou seja, por 
determinação legal pode haver a celebração do contrato administrativo sem a prevalência da obrigação de licitar e 
isso ocorre nos seguintes casos: 
1) Dispensa de licitação que se divide em: 
a) Licitação dispensada. 
b) Licitação dispensável. 
I. Licitação deserta. 
II. Licitação fracassada. 
2) Inexigibilidade de licitação 
a) Quando ocorrer inviabilidade de competição. 
Exceções: 
Artigo 17 - licitação dispensada (a lei declarou-a como tal; não se faz licitação). 
Artigo 24 - licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). 
Artigo 25 - licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição). 
• LICITAÇÃO DISPENSÁVEL 
Artigo 24 - licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). 
Na licitação dispensável a Administração tem a faculdade de não realizar o procedimento licitatório para algumas 
hipóteses determinadas na própria lei 8.666/93. 
As situações nas quais a licitação poderá ser dispensável se encontram indicadas no art. 24, incs. I a XXVIII da 
Lei Federal n. 8.666/93. 
Dessa forma, vamos ver cada uma das hipóteses de licitação dispensável, salientando que essa listagem também 
possui caráter taxativo, não cabendo ao administrador à criação de outras situações. Devemos nos atentar, pois as 
questões de concursos nesse tópico costumam ser texto de lei, assim, ler e fazer a diferenciação entre licitação 
dispensável (artigo 24) e inexigibilidade de licitação (artigo 25) é de suma importância. 
Art. 24 - É dispensável a licitação: 
1) Para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do 
inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para 
obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e 
concomitantemente; 
I. Para obras e serviços de engenharia: 
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
2) Para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do 
artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um 
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 
II. Para compras e serviços não referidos no inciso anterior: 
b) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 
3) Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; 
4) Nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação 
que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros 
bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou 
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e 
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a 
prorrogação dos respectivos contratos; 
5) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem 
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
Aqui vale ressaltar que temos a chamada licitação deserta, ou seja, quando a licitação é convocada e não 
aparece nenhum interessado. Nesse caso, torna-se inviável a licitação, e a Administração pode contratar 
diretamente, contando que motivadamente demostre que não ocorrerá prejuízo para a administração. 
Não existe limite de valor para esse tipo de licitação e a única exigência é que as clausulas do contrato 
original sejam respeitadas. 
Aqui se faz necessário diferenciar licitação deserta de licitação fracassada. Temos licitação fracassada 
quando aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou 
desclassificação das propostas.§3º - Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem 
desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para 
a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas 
referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias 
úteis. 
Devemos nos atentar que em regra a licitação fracassada não representa uma forma de licitação dispensável. 
Assim, devemos aplicar o disposto no artigo 48 § 3º, da lei 8.666/93. 
6) Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; 
7) Quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado 
nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o 
parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou 
serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; 
8) Para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por 
órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data 
anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; 
9) Quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto 
do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; 
10) Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, 
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível 
com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 
11) Na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, 
desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas 
pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; 
12) Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos 
processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 
13) Na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do 
desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada 
detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; 
14) Para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso 
Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; 
15) Para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que 
compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. 
16) Para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições 
técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público 
interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; 
17) Para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de 
equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando 
tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; 
18) Nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou 
tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou 
localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a 
exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu 
valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei: 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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19) Para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e 
administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico 
dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; 
20) Na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada 
idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de 
mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. 
21) Para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos 
concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas 
pelo CNPq para esse fim específico; 
22) Na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, 
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; 
23) Na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e 
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço 
contratado seja compatível com o praticado no mercado. 
24) Para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito 
das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. 
25) Na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a 
transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. 
26) Na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, 
para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio 
público ou em convênio de cooperação. 
27) Na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou 
reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas 
formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores 
de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de 
saúde pública. 
28) Para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta 
complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela 
autoridade máxima do órgão. 
29) Na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares 
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à 
escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. 
30) Na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação 
de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e 
Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. 
31) Nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos Arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de 
dezembro de 2004, observadosos princípios gerais de contratação dela constantes. 
Parágrafo único - Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% 
(vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade 
de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, 
como Agências Executivas. 
• INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO 
Artigo 25 - licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição) 
A INEXIGIBILIDADE de licitação se faz quando houver inviabilidade de competição, em razão do bem ou serviço 
possuir singularidade de fornecimento, desde que, devidamente comprovada sua exclusividade, a contratação direta 
poderá ser efetivada. 
Devemos notar que o artigo 25 é um rol exemplificativo, ou seja, a administração no caso concreto pode prever 
outras situações em que ocorra impossibilidade jurídica de competição e que o serviço possua singularidade. 
 
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Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 
I. Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por 
produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, 
devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão 
de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo 
Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 
II. Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza 
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a 
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; 
III. Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de 
empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião 
pública. 
§1º - Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de 
sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, 
organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas 
atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à 
plena satisfação do objeto do contrato. 
§2º - Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado 
superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor 
ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais 
cabíveis. 
Os serviços técnicos profissionais especializados que possibilitam a inexigibilidade, mas é fundamental atentar 
que não é a simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializante que acarreta a 
inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular, ou seja, não pode ser usual, corriqueiro e por 
essa razão, justifique, a fim de garantir a sua satisfatória prestação, a contratação de um profissional ou de uma 
empresa de notória especialidade. 
A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida de licitação na 
modalidade concurso (artigo 13 § 1º). Somente quando for serviço singular, prestado por profissional ou empresa de 
notória especialização, é que a licitação será inexigível. 
• LICITAÇÃO DISPENSADA 
A licitação dispensada diferencia-se da dispensável, pois nessa o administrador pode fazer ou não o 
procedimento, já na dispensada ele fica impedido de fazer pela própria lei. São os casos descritos no artigo 17. 
As alíneas do inciso I do artigo 17 trazem a lista de hipóteses de dispensa de licitação em operações relativas a 
bens imóveis da Administração, enquanto as alíneas do inciso II do artigo 17 enumeram os casos de licitação 
dispensada para a alienação de bens móveis. 
Art. 17 - A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de 
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às 
seguintes normas: 
(DISPENSA DE LICITAÇÃO DE BENS IMÓVEIS) 
I. Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração 
direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades 
paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de 
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: 
a) Dação em pagamento; 
b) Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, 
de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i 
c) Permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta 
Lei; 
d) Investidura; 
e) Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; 
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f) Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou 
permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente 
utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse 
social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; 
g) Procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de 
dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública 
em cuja competência legal inclua-se tal atribuição; 
h) Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou 
permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 
m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de 
regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da 
administração pública; 
i) Alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais 
da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos 
fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, 
atendidos os requisitos legais; 
(DISPENSA DE LICITAÇÃO DE BENS MÓVEIS) 
II. Quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos 
seguintes casos: 
a) Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de 
sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma 
de alienação; 
b) Permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; 
c) Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica; 
d) Venda de títulos, na forma da legislação pertinente; 
e) Venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração 
Pública, em virtude de suas finalidades; 
f) Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração 
Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 
 
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I. PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL 
INTRODUÇÃO 
Passaremos a analisaro processo administrativo Federal, ou seja, a Lei 9.784/99 que estabelece as regras gerais 
do processo administrativo no âmbito federal. Essa lei tem a primeiro plano a função de regulamentar o processo 
administrativo federal, contudo, ela contém as normas aplicáveis a todos os atos administrativos. 
Desse modo, grande parte da lei já foi estudada detalhadamente em tópicos concernentes a competência, 
motivação, anulação, revogação e convalidação dos atos administrativos. Aqui, vamos complementar o conteúdo da 
lei voltado especificamente para resolução de questões. 
• ABRANGÊNCIA DA LEI 
O artigo 1º da lei determina a abrangência e aplicação da referida lei, devemos lembrar aqui que a lei é uma lei 
administrativa Federal e não nacional, ou seja, vale para toda Administração pública direta e indireta da União. Dessa 
forma, passaremos a analisar a lei: 
Art. 1º - Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da 
Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos 
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. 
§1º - Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário 
da União, quando no desempenho de função administrativa. 
§2º - Para os fins desta Lei, consideram-se: 
I. Órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura 
da Administração indireta; 
II. Entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; 
III. Autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
Como mencionado acima, a lei tem natureza Federal, dessa forma é aplicável a união, autarquias federais, 
fundações públicas federais, sociedade de economia mista federais e empresas públicas federais. Vale ressaltar 
aqui, que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário exercem funções típicas e atípicas. Nas funções atípicas dos 
poderes Legislativo e Judiciário aplicam-se no que couber as normas determinadas na referida lei. 
Quanto a aplicação da Lei 9.784/99 aos processos administrativos Federais, a lei não revogou nem alterou 
nenhum aspecto e outras leis que tratam igualmente do processo administrativo, ficam assim a lei 9.784/99 sendo 
usada de forma supletiva ou subsidiária, ou seja, na falta de alguma regulamentação usa-se a lei, isso como 
determina o artigo“69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se 
lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.” 
Assim, por exemplo, se o servidor esta respondendo a processo administrativo disciplinar, usa-se as normas da lei 
8.112/90 e em falta de regulamentação dessa lei em algum aspecto, usa-se a lei 9.784/99. 
• PRINCÍPIOS 
O artigo 2º da lei traz enumerado vários princípios expressos, alguns norteadores de forma geral dos atos 
administrativos, inclusive expressamente previstos no texto constitucional, outros, em que na Constituição Federal 
são tidos como implícitos, aqui são tidos como expressos. 
A maioria das questões de concursos, pedem somente se o candidato sabe que tais princípios são expressos na 
lei 9.784/99, pois por exemplo, as questões perguntam se a razoabilidade é princípio expresso da lei 9.784/99. Essa 
questão esta correta sob a perspectiva do texto do artigo segundo da lei, pois a razoabilidade realmente esta 
expressamente prevista como princípio. Já no texto constitucional o mesmo princípio é tido com implícito. 
Dessa forma, passamos a analisar o texto do artigo 2º. 
Art. 2º - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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Ao lado dos princípios transcritos acima, que são tidos como princípios EXPRESSOS, temos os chamados 
princípios IMPLÍCITOS, ou seja, não estão expressamente descritos no bojo do texto da lei 9.784/99, mas são de 
observância obrigatória por parte de quem está sob a tutela da lei. 
São considerados princípios implícitos: 
 Informalismo 
 Somente existe forma determinada quando expressamente prescrita em lei. 
 Oficialidade 
 Ou chamado de impulso oficial, significa que depois de iniciado o processo a administração tem a obrigação 
de conduzi-lo até a decisão final. 
 Verdade material 
 Deve-se permitir que seja trazidos aos autos as provas determinantes para o processo, mesmo depois de 
transcorridos os prazos legais. 
 Gratuidade 
 Em regra não existe ônus no processo administrativo, o que é característico nos processos judiciais. 
Outra forma de ser cobrado nas questões é transcrever o conteúdo dos incisos do artigo 2º e perguntar a qual 
princípio esta diretamente ligado, para tanto passaremos a determinar em cada inciso os princípios relacionados 
entre parênteses. 
Parágrafo único - Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 
I. Atuação conforme a lei e o Direito (legalidade); 
II. Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou 
competências, salvo autorização em lei (impessoalidade / indisponibilidade do interesse 
público); 
III. Objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes 
ou autoridades (impessoalidade); 
IV. Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé (moralidade); 
V. Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição (publicidade); 
VI. Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em 
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público 
(razoabilidade/proporcionalidade); 
VII. Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão (motivação); 
VIII. Observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados 
(segurança Jurídica); 
IX. Adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança 
e respeito aos direitos dos administrados (segurança jurídica e informalismo); 
X. Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de 
provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio (ampla defesa e contraditório); 
XI. Proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei 
(gratuidade nos processos administrativos); 
XII. Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados 
(oficialidade); 
XIII. Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim 
público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação (Segurança 
Jurídica). 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
• DIREITOS E DEVERES DOS ADMINISTRADOS 
O artigo 3º da lei 9.784/99 trata de uma lista exemplificativa de direitos dos administrados para com a 
administração pública. Aqui é muito importante frisar o inciso IV que trata da presença do advogado no processo 
administrativo. 
Art. 3º - O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros 
que lhe sejam assegurados: 
I. Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercíciode 
seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; 
II. Ser ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de 
interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as 
decisões proferidas; 
III. Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de 
consideração pelo órgão competente; 
IV. Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a 
representação, por força de lei. 
A faculdade de atuar com advogado no processo administrativo é decorrência direta do principio do informalismo. 
Contudo, pode a lei expressamente exigir a presença do advogado no procedimento, nesse caso, a inobservância 
acarretaria nulidade do processo. 
É de suma importância notar o teor da Súmula Vinculante 5, em que sua redação determina o seguinte: 
5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a 
constituição. 
O artigo 4º determina alguns deveres que devem ser observados no âmbito do processo administrativo. 
Art. 4º - São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos 
em ato normativo: 
I. Expor os fatos conforme a verdade; 
II. Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; 
III. Não agir de modo temerário; 
IV. Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos 
fatos. 
• INÍCIO DO PROCESSO E LEGITIMAÇÃO ATIVA 
O artigo 5º da lei 9.784/99 traz que o processo pode ser iniciado pela própria administração Pública (de ofício) – 
decorrência do principio da oficialidade, ou ainda mediante provocação do interessado através de representação aos 
órgãos públicos responsáveis (a pedido). 
O artigo 6º determina que caso faltem elementos essenciais ao pedido, a administração deverá orientar o interessado 
a supri-los, sendo vedada a simples recusa imotivada de receber o requerimento ou outros documentos. Segue o 
teor dos artigos: 
Art. 5º - O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. 
Art. 6º - O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, 
deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: 
I. Órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; 
II. Identificação do interessado ou de quem o represente; 
III. Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; 
IV. Formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; 
V. Data e assinatura do requerente ou de seu representante. 
Parágrafo único - É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, 
devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. 
Art. 7º - Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários 
padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. 
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Art. 8º - Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos 
idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 
• DOS INTERESSADOS E DA COMPETÊNCIA 
O artigo 9º trata dos interessados no processo administrativo. Na maioria das vezes as questões cobradas em 
concursos nessa parte são meramente texto de lei, em que uma simples leitura resolve o problema, dessa forma 
passamos a transcrever o texto legal: 
Art. 9º - São legitimados como interessados no processo administrativo: 
I. Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses 
individuais ou no exercício do direito de representação; 
II. Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser 
afetados pela decisão a ser adotada; 
III. As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; 
IV. As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses 
difusos. 
Art. 10º - São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, 
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. 
O artigo 11 trata da irrenunciabilidade da competência, ou seja, os órgãos da administração através de seus agentes 
não podem renunciar as competências determinadas por lei. Aqui merece especial atenção, por ser matéria certa em 
provas de concursos o artigo 13 em que trata da impossibilidade legal de delegação, sendo um rol taxativo descrito 
na lei, que passamos a transcrever abaixo: 
Art. 13º - Não podem ser objeto de delegação: 
I. A edição de atos de caráter normativo; 
II. A decisão de recursos administrativos; 
III. As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
• IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO 
Os artigos 18 e 20 cuidam do impedimento e suspeição no processo administrativo. Aqui a lei visa preservar a 
atuação imparcial do agente público, com vistas a moralidade administrativa. 
Dessa forma, o artigo 18 prevê que é impedido de atuar no processo administrativo o servidor ou autoridade que: 
I. Tenha interesse direto ou indireto na matéria; 
II. Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se 
tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro 
grau; 
III. Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou 
companheiro. 
O artigo 20 determina que pode ser arguida suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade ou inimizade 
notória com algum interessado ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 
• DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO 
O artigo 22 tem como fundamento o princípio do informalismo e prevê o seguinte: 
Art. 22º - Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando 
a lei expressamente a exigir. 
§1º - Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local 
de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. 
§2º - Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver 
dúvida de autenticidade. 
§3º - A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. 
§4º - O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas. 
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O artigo 23 estabelece como regra geral a realização dos atos do processo em dias úteis, no horário normal de 
funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. No entanto, poderão ser concluídos depois do horário 
normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao 
interessado ou à administração (artigo 23 § único). 
Estabelece o artigo 25 que os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, 
cientificando-se o interessado se outro for o local de realização, ou seja, devem ser realizados preferencialmente na 
sede do órgão, mas poderão ser realizados em outro local, após regular cientificação. 
• DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO 
Um dos temas mais cobrados nas provas de concursos é o que tange ao recurso administrativo e a revisão do 
processo. O artigo 56 estabelece direito do administrado ao recurso das decisões administrativas, isso em razões de 
legalidade e mérito administrativo. 
O § 3º prevê que o administrado se entenderque houve violação a enunciado de súmula vinculante, poderá 
ajuizar reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, desde que, antes, tenha esgotado as vias administrativas. 
O § 2º estabelece, como regra geral, a inexigibilidade de garantia de instancia (caução) para a interposição de 
recurso administrativo. Nesse sentido passamos a transcrever a Súmula vinculante 21 que proíbea exigência de 
deposito para admissibilidade de recurso. 
21 – É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
admissibilidade de recurso administrativo. 
Art. 56º - Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de 
mérito. 
§1º - O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no 
prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. 
§2º - Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução. 
§3º - Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula 
vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, 
antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou 
inaplicabilidade da súmula, conforme o caso 
Legitimidade para interpor recurso: 
Art. 58 - Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: 
I. Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; 
II. Aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida; 
III. As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; 
IV. Os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 
O recurso não será conhecido quando interposto: 
Art. 63 - O recurso não será conhecido quando interposto: 
I. Fora do prazo; 
II. Perante órgão incompetente; 
III. Por quem não seja legitimado; 
IV. Após exaurida a esfera administrativa. 
O artigo 64 confere amplos poderes aos órgãos incumbidos da decisão administrativa, em que o órgão 
competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a 
decisão recorrida, se a matéria for de sua competência. Aqui é possível inclusive a reforma em prejuízo do 
recorrente, chamada reformatio in pejus. 
O Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a 
pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a 
inadequação da sanção aplicada. Aqui devemos nos atentar, pois o Parágrafo único prevê que da revisão do 
processo não poderá resultar agravamento da sanção. 
Assim, é fácil notar que o legislador determinou regra distinta para o recurso administrativo e a revisão do 
processo. No recurso administrativo é possível o agravamento da penalidade pela autoridade julgadora ( chamada 
reformatio in pejus ), contudo isso não é possível na revisão do processo. 
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• PRAZOS DA LEI 9.784/99 
A lei possui muitos prazos, dessa forma sintetizaremos em um único tópico todos os prazos para melhor 
entendimento e consequentemente acertar as questões nas provas de concursos públicos: 
Prática dos Atos: 
 Quantidade de dias: 5 dias. 
Observações: 
1) Se não existir uma disposição específica, então o prazo será de 5 dias. 
2) O prazo total pode ser até de 10 dias (dilatado até o dobro). 
Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 24 - Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo 
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, 
salvo motivo de força maior. 
Parágrafo único - O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante 
comprovada justificação. 
Intimação - Da Comunicação dos Atos: 
 Quantidade de dias: 3 dias úteis 
 Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 26. §2º - A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de 
comparecimento. 
Intimação – Da instrução: 
 Quantidade de dias: 3 dias úteis. 
 Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 41 - Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência 
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. 
Parecer: 
 Quantidade de dias: 15 dias. 
Observações: 
1) Salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. 
 Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 42 - Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser 
emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de 
maior prazo. 
Direito de manifestação – Da instrução: 
 Quantidade de dias: 10 dias. 
Observações: 
1) Salvo se outro prazo for legalmente fixado. 
 Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 44 - Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 
dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. 
Prazo de decidir: 
 Quantidade de dias: 30 dias. 
Observações: 
1) Pode ser prorrogado por igual período se expressamente motivada. 
2) O prazo total pode ser até de 60 dias. 
 Artigo na lei que consta o prazo: 
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Art. 49 - Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até 
trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. 
Prazo para Reconsiderar: 
 Quantidade de dias: 5 dias. 
Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 56. § 1º - O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a 
reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. 
Recurso Administrativo: 
 Quantidade de dias: 10 dias. 
Observações: 
1) Se não existir disposição legal específica, então o prazo será de 10 dias. 
Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 59 - Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso 
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
Prazo de Decidir Recurso Administrativo: 
 Quantidade de dias: 30 dias. 
Observações: 
1) Se a lei não fixar prazo diferente, então o prazo será de 30 dias. 
2) O prazo total pode ser até de 60 dias, ante justificativa explícita. 
Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 59. § 1º - Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido 
no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. 
§2º - O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante 
justificativa explícita. 
Alegações Finais: 
 Quantidade de dias: 5 dias úteis. 
Artigo na lei que consta o prazo: 
Art. 62 - Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais 
interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. 
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QUADRO ESQUEMATIZADO DOS PRAZOS DA LEI 9.784/99 
 
 
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