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Roteiro para aula prática de Sistema Articular

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Núcleo da Saúde
Anatomia Humana
Professor Luciano Azevedo Duarte
Sociedade Brasileira de Anatomia – SBA 0911
Roteiro para aula prática de Sistema Articular
	Comece examinando um crânio de adulto. Observe como as peças esqueléticas estão firmemente unidas umas às outras. Entretanto, há diferenças que podem ser notadas: repare a articulação entre os ossos parietais e compare-a com as que existem entre o parietal e temporal e entre os ossos nasais. Que denominação teria cada um destes tipos de suturas?
	Durante a preparação do crânio observado, o tecido conjuntivo que se interpunha aos ossos articulados foi destruído. Todavia, ele pode ser visto em crânios de fetos colocados em uma das mesas. Veja-os. Reparou como no crânio fetal há maior espaço entre os ossos e que este espaço está preenchido por tecido conjuntivo? Que importância tem este fato? Com o auxílio de um Atlas de Anatomia localize os fontículos.
	Localize no esqueleto ou em uma peça anatômica a sindesmose tibiofibular.
	Examine agora uma pelve. Onde fica a sínfise púbica? Em que tipo de articulação pode ser classificada a sínfise púbica?
	Observe a coluna vertebral do esqueleto. Note como as porções mais anteriores das vértebras (corpo vertebral) estão separadas por um disco intervertebral. De que tipo são as articulações entre os corpos vertebrais?
	Sobre a mesa estão também peças de articulações sinoviais. Em algumas a cápsula articular está íntegra. Identifique-a. Em outra a cápsula articular foi seccionada para mostrar a cavidade articular. Observe-a. Nestas mesmas peças, note como as superfícies dos ossos que entram em contato são esbranquiçadas, lisas e brilhantes. Por que razão? Como se denominam essas superfícies?
	Em peças de articulações sinoviais identifique ligamentos extracapsulares e intracapsulares. Estes últimos devem ser procurados na articulação do joelho. Para que servem os ligamentos em uma articulação?
Na articulação do joelho identifique os meniscos articulares com sua característica forma de meia lua. 
Verifique nas peças anatômicas ou no Atlas de Anatomia a articulação esternoclavicular e a articulação temporomandibular que mostram a presença do disco articular. Que importância funcional tem essas estruturas?
	Defina as seguintes articulações: do ombro, do cotovelo, radiulnar distal, do quadril, do joelho. Leve em consideração os ossos que compõem cada articulação, suas faces articulares e movimentos que produzem.
	Volte a examinar o cíngulo do membro superior no esqueleto. Note que a escápula está presa às costelas artificialmente. Tente elevar lateralmente o esqueleto do membro superior. O movimento será impossível além de uma certa amplitude porque a epífise proximal do úmero encontra uma projeção da escápula, limitando o movimento. Peça a um colega seu para repetir o movimento com o próprio membro superior. Observe que ele o eleva completamente. No indivíduo, a escápula está fixa às costelas, “flutuando” livremente no meio da musculatura do dorso. Por esta razão, quando a epífise proximal do úmero encontra a projeção da escápula, o deslocamento prossegue levando junto este osso.
	É fácil verificá-lo. Peça ao seu colega para repetir o movimento, mas coloque sua mão lateralmente no tórax, ao nível da axila. Á medida que ele fizer o movimento, note como é possível palpar a escápula que se desloca, lateralmente, junto com a elevação do membro superior. Se a escápula estivesse fixada às costelas, o movimento seria impossível. Volte a examinar o cíngulo do membro superior: a clavícula articula-se com a escápula e com o esterno. Se a escápula não está fixada às costelas, conclui-se que o esqueleto do membro superior está preso ao tronco apenas pela articulação esternoclavicular. Isto significa que a maior parte dos movimentos realizados na articulação do ombro envolve deslocamento do úmero e da escápula e os deslocamentos desta levam a movimentos na articulação esternoclavicular. Comprove-o. Movimente a articulação do ombro direito realizando adução e abdução do braço enquanto que com a mão esquerda, palpe a clavícula. Note os deslocamentos desta.
DANGELO, J. C.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.

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