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1 A Fisioterapia na artrose de joelho em pacientes da terceira idade: Uma revisão de literatura Joicilene Gonçalves Araújo1 joycilene_ga@yahoo.com.br Dayane Priscila Maia Mejia2 Pós-graduação em traumato-ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Ávila Resumo Este trabalho tem por objetivo verificar a importância da fisioterapia na artrose de joelho em pacientes idosos. O envelhecimento é caracterizado por um declínio das funções dos diversos órgãos. Cerca de 35% dos casos de artrose aparecem nos joelhos de pessoas com mais de 30 anos de idade, chegando a afetar quase todos os indivíduos a partir de 50 anos. O joelho é uma articulação completa e complexa, exposta constantemente à ação do peso corporal. Entre as articulações de sustentação de peso, o joelho é o mais frequentemente afetado pela artrose. A artrose é uma doença reumática degenerativa que atinge as articulações sinoviais, é caracterizada por apresentar alterações na cartilagem articular, dando origem a zonas de fibrilação e fissuração. É de causa desconhecida mais há duas formas geralmente reconhecida. A artrose primária ou idiopática e artrose secundária. Visando assim os benefícios que a fisioterapia pode ofertar em pacientes da terceira idade que possuem artrose de joelho. E através de uma revisão bibliográfica teve-se como objetivos esclarecer sobre a artrose e seus malefícios na terceira idade, identificar os tratamentos para a artrose, e mostrar a importância da fisioterapia em pacientes com diagnóstico de artrose, principalmente na terceira idade. Palavras-chave: Artrose; Joelho; Gonartrose; Terceira idade; Tratamento Fisioterapêutico. 1. Introdução O envelhecimento é caracterizado por um declínio das funções dos diversos órgãos, devendo ser linear em função do tempo, sem definir um ponto exato de transição. Normalmente ocorre uma perda gradual de 1% da função, a partir dos 30 anos de idade (PIRES et al.,2001). Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em relação aos países em desenvolvimento, idosos são indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Estudos demonstram que nos últimos anos essa população vem crescendo rapidamente. Projeções estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) evidenciam que, em 2025, o Brasil terá 32 milhões de pessoas idosas, podendo ser classificado como o sexto país quanto ao contingente de idosos (PEREIRA et al., 2002). O joelho é a articulação intermédia do membro inferior que tem como função a locomoção e a sustentação do peso corporal (FATTINI, 1998). O joelho é uma grande juntura sinovial do corpo humano e também uma das mais complexas. Segundo Kapandji (2000), é uma articulação classificada como gínglimo, realiza flexão-extensão e de forma acessória possui um segundo grau de liberdade, a rotação sobre o eixo longitudinal da perna que só aparece quando o joelho está flexionado. O joelho trabalha essencialmente em compressão pela ação da gravidade. Para Camanho (2001), a artrose de joelho é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo que provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da 1 Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual. 2 Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia em Ensino Superior, Mestrando em Bioética e Direito em Saúde. 2 articulação. Entre as articulações de sustentação de peso, o joelho é o mais frequentemente afetado ( ZACARON et al., 2006). Cerca de 35% dos casos de artrose aparecem nos joelhos de pessoas com mais de 30 anos de idade, chegando a afetar quase todos os indivíduos a partir de 50 anos, embora nem todos os acometidos tenham sintomas aparentes. Pelo menos 85% das pessoas com idade superior a 70 anos apresentam diagnóstico radiológico de artrose (OLIVEIRA, 2003). Langa (2003) define a osteoartrose como sendo a alteração da cartilagem articular produzida por um desequilíbrio entre as cargas aplicadas à mesma e a sua capacidade para absorver, atenuar e dispersar. Se diminuirmos suficientemente a carga de uma articulação, o processo pode deter-se em alguns casos. É de causa desconhecida mais há duas formas geralmente reconhecida. A artrose primária ou idiopática e artrose secundária. Ainda conforme o autor supracitado, a artrose idiopática ou primária a causa comum é multifatorial e é devido à interações da cartilagem, osso e sinovial. Por outro lado na artrose secundária, a causa está relacionada com uma inflamação crónica (por ex. artrite reumatoide), mau alinhamento da articulação, traumatismo prévio, meniscectomia, alterações vasculares, etc. O resultado final consiste na perda da cartilagem, que pode ser focal (primária) ou circunferencial (secundária a inflamação). Dentre as doenças crônico-degenerativas, a osteoartrose possui elevado grau de morbidade em idosos, presente em 35% dos joelhos de pessoas com trinta anos de idade ou mais e afeta quase todos os indivíduos a partir dos cinquenta anos (GUAITANELE, 2004). Na reabilitação das lesões do joelho é indiscutível o papel da fisioterapia, e também a atuação do fisioterapeuta. O profissional desta área do conhecimento deve possuir um adequado repertório de informações sobre diagnóstico, que atualmente é realizado com base no exame clínico, pois uma avaliação detalhada é extremamente importante para que proponha futuras intervenções. Os métodos de reabilitação estão em permanente discussão no âmbito da fisioterapia. Com isso, é imperativa a constante consulta a documentos atualizados que proporcionem a ampliação de conhecimentos relacionados. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa é mostrar o importante papel da fisioterapia em pacientes da terceira idade que possuem diagnóstico clínico de artrose de joelho, analisando os benefícios da terapia manual, da cinesioterapia e da hidroterapia na melhora dos sintomas e restauração da função articular. 2. Fundamentação Teórica 2.1. Terceira Idade A faixa etária de sessenta anos ou mais é a que mais cresce em termos proporcionais no país e as consequências no aumento dessa população representam um grande desafio politico, social e econômico (GANDOLFI et al., 2001). Segundo Mascarenhas et al. (2010), com o envelhecimento populacional e as consequentes modificações nos padrões de morbidade, invalidez e mortalidade, observam-se o aumento da prevalência e a incidência de doenças crônico-degenerativas, as quais interferem de forma negativa na qualidade de vida dos idosos. O limite de idade entre o indivíduo adulto e o idoso é de 65 anos para as nações desenvolvidas e de 60 anos para os países em desenvolvimento, sendo esse critério cronológico adotado na maioria das instituições que atendem ao idoso. As doenças crônico-degenerativas como as doenças de Parkinson e de Alzheimer passaram a serem mais incidentes, sendo a DP reconhecida como um dos distúrbios (MANTINS-BASETTO et al., 2007). 3 As doenças crônicas são as principais causas de incapacidade, a maior razão para a demanda a serviços de saúde e respondem por parte considerável dos gastos efetuados no setor. Segundo Almeida et al. (2002) a prevalência de problemas crônicos de saúde vem aumentando entre todos os grupos etários. Apesar de constituir processo natural, o envelhecimento não ocorre de forma homogênea. Para Diogo (2000), cada idoso é um ser único que ao longo de sua vida foi influenciado por eventos de natureza fisiológica, psicológica, sociológica, cultural e econômica, que podem atuar sobre a qualidade de vida na velhice. O processo de envelhecimento e sua consequência, o idoso, certamente repercutem em inúmeras alterações, dentre elas, as modificações que ocorrem na saúde, em especial, as denominadas doenças crônicas não transmissíveis. Reiteram Almeida et al., (2002) argumentando que “com o envelhecimentoda população brasileira torna-se cada vez mais importante conhecer e analisar a prevalência das doenças crônicas. Essas doenças constituem em forte demanda aos serviços de saúde”. 2.2. Anatomia do Joelho O joelho é composto de três ossos: fêmur, tíbia e patela (GROSS, 2000). O fêmur é o maior osso do esqueleto, proximalmente se articula com o quadril e distalmente com a tíbia, ele dirige-se inferior, medial e anterior e convergindo para os joelhos e se expande em duas massas volumosas, os côndilos medial e lateral do fêmur (FATTINI, 1998). Esses côndilos anteriormente recebem a patela na face patelar, isso acontece somente quando a perna está fletida pelo menos a 90o (MAGEE, 2002). Posteriormente os côndilos são separados pela fossa intercondilar. Ambos apresentam pequena projeção nas suas superfícies não articulares, o epicôndilo medial e lateral (WINKEL et al, 1997). A tíbia é também um osso longo fortemente unida à fíbula, entretanto, apenas a porção proximal da tíbia articula-se com o fêmur; a fíbula não faz parte da articulação do joelho. A tíbia possui uma plataforma destinada a articular-se com a extremidade distal do fêmur. É constituída pelos côndilos medial e lateral, que são dois platôs côncavos, com faces articulares na sua parte superior, separadas pela eminência intercondilar que possui o tubérculo intercondilar medial e intercondilar lateral que penetram na eminência intercondilar do fêmur quando o joelho se estende. A tíbia possui ainda uma robusta projeção óssea, a tuberosidade da tíbia, a qual se destina à fixação do músculo quadríceps pelo tendão patelar (LOCKHART, 1992). A patela é um osso sesamóide, tem forma triangular, uma base superior e um ápice dirigido inferiormente, está inserida no tendão do músculo quadríceps da coxa. A face anterior é convexa com sulcos verticais, é rugosa para permitir a inserção do ligamento patelar (FATTINI, 1998). A face posterior articular é mais lisa e desliza pela tróclea femoral. Ela apresenta duas áreas separadas por uma ligeira elevação, a lateral é maior que a medial, e na flexão tem contato maior com o fêmur (LOCKHART, 1992). Funcionalmente, o joelho possui duas articulações tibiofemurais (tíbiofemural medial e tibiofemural lateral) e uma patelofemural (FATTINI, 1998). A articulação tibiofemural é a propriamente dita do joelho e a patelofemural possibilita o mecanismo de extensão do joelho (WINKEL et al, 1997). A estabilidade do joelho segundo Kisner et al., (1998) depende estaticamente dos ligamentos colateral medial e lateral e os ligamentos cruzados anterior e posterior. Segundo Fattini (1998) a cápsula articular da articulação do joelho é delgada e membranosa posteriormente e está fixada aos côndilos femural e tibial. Anteriormente ela é substituída em grande parte pelo tendão do ligamento patelar. Lateral e medialmente se estende do fêmur distal até a tíbia. 4 Os meniscos, ou cartilagens semi-lunares, são duas estruturas fibrocartilaginosas, intracapsulares e cada um deles cobre aproximadamente dois terços da superfície tibial. A superfície superior de cada menisco é côncava e articula-se com os côndilos femurais, a superfície inferior é plana e apóia-se sobre a superfície articular tibial (MAGEE, 2002). Eles funcionam como coxins cartilaginosos, absorvendo os choques produzidos na deambulação, tornam mais congruentes as superfícies ósseas que se articulam, funcionam na transmissão de força e na estabilidade da articulação (FATTINI, 1998). As bursas são importantes para diminuírem o atrito entre as estruturas, reduzir a fricção e assim proteger a articulação. Geralmente não são palpáveis, a menos que estejam inflamadas e aumentadas. A inflamação de qualquer bursa criará derrames localizados (GROSS, 2000). Segundo Kapandji (2000), os músculos que cruzam a articulação do joelho consistem nos músculos monoarticulares e biarticulares que atuam como agonistas, antagonistas e estabilizadores. Os músculos anteriores primários são os componentes do quadríceps femoral que atuam como os principais extensores do joelho: vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio, vasto medial oblíquo, geno-articular e reto femoral, sendo este biarticular, atuando também como flexor do quadril. O tendão de inserção destas porções do quadríceps é único e é continuado pelo ligamento patelar que se estende do ápice da patela à tuberosidade da tíbia. Dinamicamente, o comprimento do reto femoral e do tendão patelar é de primordial importância para permitir o deslizamento patelar livre durante a flexão e a extensão (MAGEE, 2002; GROSS, 2000). Os principais músculos posteriores são os isquiotibiais (jarrete): bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso, exceto a porção curta do bíceps femoral, todos esses músculos são bi-articulares, agindo na extensão da coxa e na flexão do joelho. A ação destes músculos sobre uma das duas articulações depende essencialmente da posição da outra articulação, ou seja, é quase impossível estender a coxa com a perna totalmente fletida, os músculos ficam muito encurtados (FATTINI, 1998). Do ponto de vista mecânico, a articulação do joelho deve conciliar dois imperativos contraditórios: 1) possuir grande estabilidade em extensão máxima devido ao peso do corpo e ao comprimento dos braços de alavanca; 2) adquirir grande mobilidade a partir de certo ângulo de flexão para realizar movimentos básicos. Em flexão, posição de instabilidade, o joelho está sujeito ao máximo de lesões ligamentares e meniscais, em extensão é mais vulnerável a fraturas articulares e rupturas ligamentares (KAPANDJI, 2000). Segundo Gross (2000), os movimentos fisiológicos principais do joelho são a flexão e a extensão. Cada movimento é mensurado a partir da posição anatômica fundamental que é o joelho estendido com os eixos longitudinais de ambos os fêmures e as tíbias no plano frontal, que geralmente se encontram em um ângulo de 170 graus. 2.3. Artrose de Joelho ou Gonartrose ou Osteoartrose A osteoartrose é uma doença reumática degenerativa que atinge as articulações sinoviais, é caracterizada por apresentar alterações na cartilagem articular, dando origem a zonas de fibrilação e fissuração (GREVE et al. 1992). De acordo com Oliveira et al., (2003) a osteoartrite é uma doença reumática que consiste na destruição progressiva da cartilagem articular, acompanhada das resposta intrínsecas (desordenada) de reparação cartilaginosa, remodelação e esclerose do osso subcondral, e, geralmente, formação de cistos ósseos subcondrais e osteófitos marginais. Segundo Marques et al.,(1998) a osteoartrite está associada com dor e rigidez articular, deformidade e progressiva perda de função, afetando o indivíduo em múltiplas dimensões: do nível orgânico até o social. 5 A osteoartrite, também denominada artrose, osteoartrose ou doença articular degenerativa é, por sua incidência e por ser causa freqüente de incapacidade, o mais importante dos reumatismos (SEDA apud MOREIRA et al., 2001). Para Machado et al. (2004), esta patologia é a mais comum das doenças articulares e acomete cerca de 50% da população acima de 60 anos, fazendo com que esta população sobrecarregue os serviços de saúde pública e necessitem de cuidados por períodos prolongados de tempo. Ela pode ser identificada principalmente pelos seus sintomas ou alterações radiológicas. De acordo com Matsudo et al. (2009), a osteoartrose é a causa mais comum de incapacidade nos Estados Unidos e a mais comum das afecções das articulações sinoviais, com dor substancial e incapacidade. A dor associada à osteoartrose é a principal causa de restrição da atividade física em idosos. A osteoartrite (osteoartrose) é a forma mais comum de artrite. Sua prevalência aumenta com a idade. Verifica-se o envolvimento do joelho igualmente nos dois sexos entre os 55 e 64 anos. A osteoartrose grave de joelho é vista com maisfrequência em mulheres com 65 e 74 anos (6,9% versus 2%) (DELISA et al., 2002). Todas as articulações podem ser atingidas pela osteoartrite, contudo, o quadril, os joelhos, os pés e a coluna são de longe as mais atingidas, por serem articulações de carga e devido ao esforço a que estão sujeitas. Pode haver comprometimento uni ou bilateralmente e também mais de uma articulação pode ser atingida ao mesmo tempo (BAICI et al, 1995). Segundo Pecina et l., (2001) os joelhos, são as articulações mais afetadas por injúrias como a osteoartrite. A razão para isto se explica pelo fato de ser uma região onde serve de inserção para vários músculos e tendões e com numerosas bursas. É uma articulação de movimento (andar, correr, sentar, agachar) e ao mesmo tempo, é uma articulação que recebe descarga de peso constantemente, mantendo a estabilidade da posição bípede do humano quando estático, por isso é considerada a principal articulação de carga do membro inferior. Traumas excessivos levam a uma lesão na cartilagem articular > liberação de enzimas proteolíticas – condrócitos > degradação do colágeno e proteoglicanos > pressões aplicadas diretamente no osso trabecular > esclerose subcondral (eburnifcação), osteófitos e cistos. Levando assim a cinco fases para o desenvolvimento da osteoartrose: 1- quebra da superfície articular; 2- irritação sinovial; 3- remodelamento; 4- eburneação do osso e formação de cistos e 5- desorganização. Papler et al., (1999) enfatizam que às alterações mecânicas da osteoartrose associamse as bioquímicas, visto que o espasmo muscular e as microfraturas provocam liberação, pelo tecido isquêmico e inflamado, de irritantes químicos, tais como o lactato, as cininas, e prostaglandinas, os quais enviam sinais nociceptivos às terminações nervosas livres periarticulares, gerando incômodo quadro álgico. Enfatizando que os grandes comprometimentos à função do joelho podem ocorrer em virtude de degeneração osteoartrósica, chegando à perda de função de flexão em 30% a 50% nas atividades cotidianas. Clinicamente, os pacientes com osteoartrose apresentam dor com características mecânicas, que aparece ou piora com início dos movimentos, rigidez matinal de curta duração, crepitação que pode ser palpável ou até mesmo audível com a mobilização da articulação envolvida, diminuição ou perda da função articular, além de hipotrofia muscular e deformidades (FELICE et al., 2002). O surgimento desta patologia na articulação do joelho está associado à dor, rigidez articular, deformidade e progressiva perda de função, além do risco maior de quedas, fraturas e diminuição da qualidade de vida, o que afeta o indivíduo em dimensões orgânicas, funcionais, emocionais e sociais (MITRE, 2006). Este quadro afeta economicamente uma sociedade industrializada em razão da diminuição da força de trabalho e oneração dos sistemas de saúde, do aumento da necessidade de atendimento médico e do custo das medidas curativas e sintomáticas (MASCARENHAS et al., 2010). 6 Segundo Vannucci et al (2000) a osteoartrite pode ser classificada em duas grandes classes: primária e secundária. E também pode ser classificada de acordo com o número e localização das articulações envolvidas, podendo ser localizada e de forma generalizada ou poliarticular. Localização das articulações envolvidas Número Monoarticular, oligoarticular (4 ou menos articulações), poliarticular (generalizada) Localização Mãos - interfalangeanas, base do polegar Quadris - polarizada ou concêntrica Joelhos - compartimento medial ou lateral, compartimento fêmuro-patelar Coluna - interapofisárias, discos intervertebrais Causa Associada Primária - idiopática (sem causa aparente) Secundária: a) metabólica - ocronose, acromegalia, disposição de cristais b) congênita - doença de Legg-Perthes, displasia epifisária c) traumática - fratura articular, cirurgia do menisco, lesão ocupacional ou esportiva d) inflamatória - artrite reumatóide, gota Características Especiais Osteoartrite erosiva, hiperostose esquelética difusa idiopática Tabela 1 – Classificação da osteoartrite pelo número e localização das articulações envolvidas A osteoartrose acomete tanto homens quanto mulheres e sua incidência aumentam com a idade e o peso (CATTELAN, 2005). No diagnóstico, deve-se se suspeitar quando há sintomas de dor nas articulações, e pode ser confirmado por um exame físico e radiográfico (REZENDE, 2008). Esta patologia esta relacionada com cargas excessivas e microtraumas repetitivos associados a tarefas ocupacionais, além de fatores hereditários, metabólicos e endócrinos que sugerem a participação do estrógeno na desordem (MARQUES, 1998). Segundo Vannucci et al (2000),o funcionamento normal de uma articulação é caracterizado por: - Movimento amplo e indolor entre as superfícies cartilaginosas que a compõem; - Distribuição normal de cargas; - Manutenção da estabilidade durante o uso. A função articular normal depende portanto, da integridade anatômica da cartilagem o qual é determinada pelas suas propriedades mecânicas e físico-químicas. De acordo com Skare (1999), o foco de degradação na osteoartrite é a cartilagem articular, entretanto, sinovial, osso subcondral e cartilagem se envolvem de uma maneira interativa e estão intimamente relacionados, estrutural e funcionalmente, sendo que a alteração em qualquer um desses tecidos pode influenciar os demais. Durante o envelhecimento várias alterações estruturais e bioquímicas ocorrem nos proteoglicanos componentes da matriz cartilaginosa. Estas alterações reduzem sua capacidade de reter moléculas de água, fazendo com que a cartilagem envelhecida tenha menos capacidade de hidratar-se e, portanto, menor resistência à compressão. Surgem então fissuras na cartilagem envelhecida principalmente devido às microfraturas na estrutura de colágeno da matriz (VANNUCCI et al., 2000). 7 De acordo com Seda (2001), e Vannucci et al (2000), as alterações histológicas iniciais observadas na osteoartrite podem ser dividas em três fases: 1) Edema e microfraturas: o aparecimento de edema da camada intermediária da matriz extracelular marca o início das alterações da osteoartrite. Áreas de perda focal de condrócitos se alternam com áreas de proliferação destas células. Surgem microfraturas na superfície levando à perda do aspecto liso e uniforme da cartilagem; 2) Fissuração: esta fase é caracterizada pelo aprofundamento das microfraturas que levam à formação de fendas na cartilagem. Às margens destas fendas podem apresentar agrupamentos de condrócitos; 3) Erosão: o aprofundamento das fissuras provoca fragmentação da cartilagem com desnudamento do osso subcondral e aparecimento de microcistos em sua superfície. O osso subcondral tem sua remodelação acelerada e desenvolve esclerose por deposição de pequenas camadas de osso novo. Nesta zona há um crescimento lateral do osso – o osteófito. Fragmentos da cartilagem ficam soltos dentro da cavidade articular e causam inflamação sinovial leve observada na osteoartrose. Esta sinovite se caracteriza por uma leve infiltração focal de histiócitos, linfócitos e plasmócitos diferente do aspecto inflamatório intenso e generalizado da artrite reumatóide. Os indivíduos com osteoartrose de joelhos em geral, possuem diminuição do estado geral de saúde, das atividades físicas e/ou laborais, do potencial produtivo, de atividades sociais, com comprometimento da qualidade de vida (OLIVEIRA et al., 2003). O quadro doloroso e as alterações secundárias musculares, tendinosas e ligamentares, são as maiores responsáveis pela redução da capacidade funcional do indivíduo com osteoartrose, consequentemente reduzindo sua potência aeróbica e sua capacidade para realização de exercícios (FISHER, 1994). As principais limitações funcionais estão relacionadas com a deambulação e com subir e/ou descerescadas, sendo atribuições em parte, à fraqueza estática do quadríceps femural (MARKS, 1994). De acordo com Badley (1995), inúmeras comorbidades têm demonstrado associação com osteoartrose, sendo as doenças cardíacas, as pulmonares, a hipertensão arterial e a obesidade, as mais comumente encontradas. Esta associação incrementa o risco de disfunção física de longo termo, sendo maior em mulheres acima de 65, aumentando com a idade. Carr (1999), enfatiza a importância de se analisar, além das repercussões físicas e funcionais, outros aspectos da doença, observando que as consequências sociais e pessoais, que são decorrentes do ambiente em que o indivíduo vive, também são muito relevantes. 2.4. A Fisioterapia na Artrose de Joelho Como tratamento conservador podem se envolver medidas como mudança no estilo de vida, perda de peso, atividades físicas adequadas e fisioterapia. Há também o tratamento medicamentoso através de uso de condroprotetores, analgésicos e antiinflamatórios. Mas a progressão da artrose leva à perda progressiva da independência e da qualidade de vida do indivíduo. E o tratamento cirúrgico que inclui o alinhamento do tipo osteotomia e substituição articular do tipo artroplastia, no entanto são poucos discutidas assim como a sua aplicabilidade (ZABEU et al., 2007). Inicialmente é importante esclarecer que até o presente momento não foi encontrado a cura para osteoartrose; o tratamento físioterapêutico visa o controle dos sintomas e a melhora funcional, aliviando a dor, diminuindo a rigidez, impedindo a atrofia muscular, minimizando desabilidades e tentando reduzir a progressão de destruição da cartilagem, proporcionando ao indivíduo melhor qualidade de vida (SCOTT et al, 1998). Segundo Buckwalter et al., (1999) um programa de tratamento iniciado precocemente com os pacientes que possuem a doença nas fases iniciais pode fazer uma diferença significativa, melhorando a qualidade de vida do paciente. 8 O tratamento pode variar com a gravidade da doença e com as expectativas dos pacientes. A seleção de um programa terapêutico deve ser absolutamente individualizada e seus objetivos podem ser sumarizados em vários pontos: diminuir a dor, o grau de inflamação, a degradação da cartilagem, e como a osteoartrose cursa com grave limitação, o objetivo é também centralizado na capacidade funcional e não apenas nos sintomas, visando também normalização e otimização das atividades de vida diária, além do aumento no nível de atividade física diária e a melhora do condicionamento físico (MÜHLEN, 2002). De acordo com o tratamento fisioterapêutico podemos utilizar o tratamento conservador. Onde podem ser utilizadas diversas técnicas como: a terapia com gelo, a utilização de aparelhos eletrotérmicos, exercícios isométricos, ativos e resistidos, e também a realização de exercícios dentro da piscina. A terapia com gelo pode ser benéfica, tanto subjetivamente, para diminuir a dor, quanto objetivamente, controlando o edema, embora de modo temporário. O gelo também pode ser usado em casa. E durante esse período é importante preservar a amplitude de movimento da articulação com cinesioterapia simples aplicada diariamente às articulações afetadas e às próximas a elas (DAVID et al., 2001). Segundo David et al., (2001) pode ser utilizado como forma de tratamento para o alívio de dor a diatermia por ondas curtas, o ultra-som, a estimulação nervosa transcutânea, a acupuntura, o esparadrapo (como bandagem funcional). Todas estas técnicas além de aliviarem a dor, apresentou ganho de amplitude de movimento e até melhora na marcha. De acordo com Plaper et al., (1999), os exercícios ativos na osteoartrose servem para manter ou aumentar a amplitude de movimento articular. Para eles os exercícios isométricos são úteis para estabilizar a articulação e no fortalecimento dos músculos com mínimo envolvimento do complexo articular, sendo o exercício de fortalecimento mais adequado para o tratamento da osteoartrose de joelho. Segundo Bertolucci (1999) os exercícios isométricos tem uma grande capacidade de produzir o fortalecimento muscular. Os exercícios para pacientes com osteoartrose devem visar a posição de sobrecarga da articulação para ajudar a preservar a integridade da cartilagem articular e manter a mineralização óssea. Podem ter efeito de aumentar temporariamente a resposta inflamatória, mas a longo prazo melhorarão as atividades de vida diária. Pois esses exercícios tem objetivo de aumentar e manter a amplitude de movimento, aumentar a força muscular, aumentar a resistência, aumentar a capacidade aeróbica e aumentar a capacidade de realização das atividades de vida diária (DAVID et al., 2001). Segundo Singh (2003), as metas primárias de terapias para osteoartrose são controle da dor, melhorando e/ou preservando a função e mobilidade e melhorar a qualidade de vida. Para Dias et al., (2003) a hidroterapia é a utilização dos efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos, advindos da imersão do corpo, ou parte dele, em meio aquático, como recurso auxiliar na reeducação musculoesquelética, visando o restabelecimento da saúde, sua manutenção ou ainda na prevenção de uma alteração funcional orgânica. Conforme Hall et al., (2001) a piscina é um excelente ambiente para realizar os exercícios de mobilidade, para normalizar a marcha e iniciar os exercícios de equilíbrio e de fortalecimento delicado. A flutuabilidade da água minimiza os efeitos do apoio do peso corporal enquanto a pressão hidrostática controla o derrame. As caminhadas, o alinhamento fisiológico, os chutes, as reversões com apoio nos artelhos, o equilíbrio unipodal e os mini agachamentos podem ser realizados facilmente na piscina. 3. Metodologia O presente artigo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica. A busca de artigos foi realizada nas bases de dados do sistema MEDLINE no período de fevereiro à maio de 2012, 9 as palavras-chave utilizadas foram: artrose, joelho, terceira idade, tratamento fisioterapêutico. Foram selecionados apenas artigos de interesse para objetivo proposto, ou seja, para ser discutido o papel do fisioterapeuta na artrose de joelho, esses artigos foram lidos cuidadosamente e criticamente. As publicações utilizadas são entre 1992 a 2012. 4. Resultados e Discussões Franco et al. (2009), em seu trabalho realizou uma avaliação em idosos (homens e mulheres) com idade acima de 60 anos com diagnostico sugestivo ou não de artrose de joelho, 52,5% dos idosos que apresentaram o diagnostico tinham uma media de idade de 67 anos, e os 47,5% em que não foi identificado esse tipo de diagnóstico a media é 67,8947, não havendo, portanto, diferença significativa em relação a idade. De acordo com Oliveira (2003), a artrose é considerada consequência inevitável do envelhecimento, uma manifestação do desgaste ou resultado de uma mecânica articular anormal, sendo responsável por grande parte da incapacidade dos membros inferiores observada nos idosos. Mascarenhas et al. (2010), em seu estudo não foi encontrado nenhuma relação entre as variáveis idade e funcionalidade. Ao contrario, Rosa et al. (2003) mostra em seu estudo que a chance de o idoso ter uma dependência moderada a grave foi 36 vezes maior para os indivíduos com mais de 80 anos e 2 vezes maior para o sexo feminino. De acordo com Maciel et al. (2007) A osteoartrose é uma artropatia frequentemente associada ao envelhecimento em ambos os sexos, no entanto, em virtude de as mulheres viverem mais do que os homens, experimentam maior número de doenças crônicas como a osteoartrose de joelho e morbidades, resultando em limitação funcional e incapacidade. Segundo Ribeiro et al. (2010), ao acompanhar uma idosa de 74 anos com diagnostico de osteoartrose de joelho no período de setembro a novembro de 2010, foi possível observar através da Estratégia de Saúde da Família (ESF),como é sua rotina devido à doença. Foi constatado que a artrose limitou seus movimentos comprometendo assim suas atividades de vida diária. Foi realizado tratamento fisioterapêutico. As atividades desenvolvidas durante este período, como a prática de movimentação das principais articulações, os alongamentos e as orientações de prevenção de quedas tiveram o intuito de contribuir para melhorar a qualidade de vida da paciente. Percebeu-se a importância da fisioterapia na promoção da saúde, no momento em que proporciona ao indivíduo uma melhor qualidade de vida. Matsudo et al. (2009) afirma que idosos preferem programas de exercícios que possam ser realizados de forma independente, mas que ofereçam algum grau de orientação. No entanto, em função do custo de abordagens supervisionadas diretamente, programas realizados em casa são a abordagem desejável. Estudos recentes apresentam resultados quanto à importância da Fisioterapia na reabilitação de osteoartrose de joelho. Em um trabalho realizado por Geremias et al. (2002),foi comprovado que a hidroterapia tem efeitos benéficos na reabilitação de pacientes com osteoartrose de joelho aumentando a amplitude de flexão de joelho. Os exercícios feitos na água mantem ou aumentam a amplitude de movimento articular (NORM et al., 1998). Segundo Campion (2000), os efeitos terapêuticos na agua estão relacionados ao alivio da dor e dos espasmos musculares, manutenção ou aumento da amplitude de movimento, fortalecimento muscular, melhora equilíbrio, coordenação e postura, encoraja nas atividades de vida diária. A cinesioterapia, modalidade da reabilitação que engloba os movimentos em geral, é amplamente utilizada em pacientes com osteoartrose. A técnica mais elementar de mobilização articular é aquela que promove o movimento da articulação ao longo de seu eixo fisiológico. Os exercícios realizados são importantes para nutrição adequada da articulação e manutenção da amplitude do movimento dentro dos limites fisiológicos (BIASOLI et al., 10 2003). Exercícios como fortalecimento muscular, alongamento, mobilização articular e exercícios aeróbicos devem ser realizado nesses pacientes. (COIMBRA et al., 2003). A termoterapia e a eletroterapia são indicadas na fase subaguda como adjuvantes no controle da inflamação e da dor. A utilização do calor promove relaxamento muscular, reduz a rigidez articular e melhora a circulação local. A eletroterapia é usada na forma de correntes de alta, média ou curta frequência (diatermia por ondas curtas), corrente interferencial, estimulação nervosa transcutânea (TENS), ultrassom e outros tipos de correntes. Apesar do uso do TENS, estudos controlados não mostram superioridade deste método em relação ao placebo em pacientes com osteoartrose de joelhos (BIASOLI et al., 2003). Coimbra et al. (2003) afirma que as órteses e equipamentos de auxílio à marcha também podem ser indicados quando há necessidade de melhorar e auxiliar uma função do membro acometido. Estabilização medial da patela, através de goteiras elásticas, é efetiva no tratamento da sintomatologia dolorosa da osteoartrite fêmuro-patelar. Palmilhas anti-varo, associadas à estabilização de tornozelo, são eficientes na melhora da dor e função na osteoartrite do compartimento medial do joelho. Enfim a fisioterapia corretamente pode vir a auxiliar os pacientes com osteoartrite a aliviar a dor, aumentar a capacidade funcional das articulações acometidas e a independência nas atividades da vida diária e, em última análise, a melhorar sua qualidade de vida. 5. Conclusão A reabilitação em pacientes da terceira idade confronta o fisioterapeuta com uma série de desafios. A combinação e interligação de problemas médicos, psicológicos, reabilitativos e socioeconômicos requerem a sua atenção. As diferenças na manifestação de cada doença e o envelhecimento que se processa em cada indivíduo mostra a complexidade do desafio. Portanto o tratamento da osteoartrose deve ser multidisciplinar, buscando a melhora funcional, mecânica e clínica do paciente. O papel e a importância da fisioterapia junto a osteoartrose, são hoje objeto de inúmeros estudos, como foi visto nesta revisão da literatura. Porém, pouco se fala sobre sua atuação preventiva, havendo ênfase na fase curativa. Durante muitos anos a fisioterapia teve sua atuação voltada quase exclusivamente para o aspecto reabilitador, no qual a principal preocupação era melhorar ao máximo a capacidade funcional e propor a reintegração social do paciente. Hoje, temos profissionais atuando, mesmo que timidamente, no outro extremo, a prevenção, que tem como objetivo agir sobre fatores etiológicos de uma enfermidade a fim de evitar que esta venha a ocorrer. O fisioterapeuta juntamente com outros profissionais da saúde pode estabelecer o diagnóstico precoce a fim de propor tratamento fisioterápico adequado, visando prevenir danos e deformidades e, em última análise, a perda da capacidade funcional. Assim, um trabalho de fisioterapia corretamente proposto pode vir a auxiliar os pacientes com osteoartrose a aliviar a dor, aumentar a capacidade funcional das articulações acometidas e a independência nas atividades da vida diária e, em última análise, a melhorar sua qualidade de vida. Esta revisão confirma a posição de que intervenções da fisioterapia produzem melhoras significativas nos sintomas de dor entre adultos idosos com osteartrose de joelho. Estudos com grupos maiores e por períodos mais prolongados poderão auxiliar na determinação das nuances dessa relação. 11 Referências ALMEIDA, M. F.; BARATA, R. B.; MONTERO, C. V.; SILVA, Z. P. Prevalência de Doenças Crônicas Auto- referidas e Utilização de Serviços de Saúde, PNAD/1998, Brasil. Revista de Ciências de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro. V. 7. N. 4. 2002. BADLEY, E. M. The effect of OA on disability and health care use in Canada. J. Rheumatol, suppl. 43, 1995. BAICI, A. et al. Cytochemical and histochemical análisis of human femoral cartilage. Ann. Rheumat. Dis. 1995. . BERTOLUCCI, L. F. Cinesioterapia. In: GREVE, J. M. A.; AMATUZZI, M. M. Medicina de Reabilitação Aplicada a Ortopedia e Reumatologia. São Paulo: Editora Roca, 1999. BUCKWALTER, J. A.; MARTIN, J. Doença articular degenerativa. Clinical Symposia, v. 47, n. 2, 1999. CAMANHO, G. L. Tratamento da Osteoartrose do Joelho. Rev. Bras. Ortp. Mai 2001. CAMPION, M. R. Hidroterapia: Princípios e Práticas. 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