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Infraestrutura e espaço urbano - Aula 6

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Prof. Cristiano OthonProf. Cristiano Othon
Prof. Eduardo Prof. Eduardo CiccarelliCiccarelli
TRANSPORTE COLETIVO
1 – Transporte urbano
2 – Modos de transporte urbano
3 – Transporte coletivo X individual
4 – Transporte coletivo urbano4 – Transporte coletivo urbano
5 – Transporte coletivo sobre pneus
6 – Sistema viário para ônibus
7 – Priorização do transporte coletivo
8 – BRT (bus rapid transit)
O TransporteTransporte urbanourbano se caracteriza em como são realizados os deslocamentos de
pessoas e produtos no interior das cidades. O termo se aplica mais frequentemente ao
deslocamento de pessoas.
Os deslocamentos são feitos através deMODOS DE TRANSPORTE, que indica o
meio físico com que o transporte é efetuado.
Classificação dos modos de transporte:
1 1 1 1 1 1 1 1 –––––––– TransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporte urbanourbanourbanourbanourbanourbanourbanourbano
Classificação dos modos de transporte:
1. Privado ou individual
2. Público, coletivo ou de massa
3. Semi-público
Obs.: O termo público refere-se ao transporte que não é efetuado por meios 
próprios.
2 2 2 2 2 2 2 2 –––––––– Modos de transporte urbanoModos de transporte urbanoModos de transporte urbanoModos de transporte urbanoModos de transporte urbanoModos de transporte urbanoModos de transporte urbanoModos de transporte urbano
2.1- Modos privados ou individuais
� A pé
� Bicicleta
� Motocicleta
� Carro
2.2- Modos semi-públicos
• Transporte fretado
• Táxi• Táxi
• Lotação
• Escolar
• Transporte programado via agendamento (telefone / internet)
2.3- Modos públicos, coletivos ou de massa
• Ônibus
• Bonde
• Metrô
• Pré-Metrô (VLT)
• Trem suburbano (metropolitano)
Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: Viagens Urbanas (em milhões) no Brasil: 
Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Distribuição Modal 2009 {Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}Fonte: ANTP}
486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 486 municípios com população > 60 mil (universo da pesquisa) e 13 municípios com 
população > 1 milhãopopulação > 1 milhãopopulação > 1 milhãopopulação > 1 milhãopopulação > 1 milhãopopulação > 1 milhãopopulação > 1 milhãopopulação > 1 milhão
População > 60 mil População > 60 mil 
(A)(A)
População > 1 milhão População > 1 milhão 
(B)(B)
(B) / (B) / 
(A)(A)
MODOMODO ViagensViagens %% ViagensViagens %% %%
COLETIVO 16.774 29 10.956 36 65
- Ônibus municipal 12.099 21 6.626 22
- Ônibus metropolitano 2.695 5 2.356 8
-Trilhos 1.980 3 1.974 6
INDIVIDUAL 16.971 30 9.010 30 53
- Automóvel 15.389 27 8.501 28
- Motocicleta 1.582 3 510 2
NÃO MOTORIZADO 23.237 41 10.479 34 45
- Bicicleta 1.654 3 259 -
- A pé 21.584 38 10.220 34
TOTAL GERAL 56.982 100 30.445 100 53
3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 -------- Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e Transporte Individual: Vantagens e 
desvantagensdesvantagensdesvantagensdesvantagensdesvantagensdesvantagensdesvantagensdesvantagens
VANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENS DESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENS
�VIAGEM PORTAA PORTA
�LIBERDADE DE PERCURSO
�FLEXIBILIDADE DE HORÁRIO
�MENORTEMPO DEVIAGEM
�INVESTIMENTO (VEÍCULO)
�MAIOR CUSTO DAVIAGEM
�RISCO DEACIDENTES E ROUBOS
�NECESSIDADE DE DIRIGIR�MENORTEMPO DEVIAGEM
�VIAGEM DIRETA
�PARADAS INTERMEDIÁRIAS
�CONFORTO
�SENSAÇÃO DE IMPORTÂNCIA
�NECESSIDADE DE DIRIGIR
�IMPACTOS NA CIDADE:
�POLUIÇÃO
�CONGESTIONAMENTOS
�INVESTIMENTOS
PÚBLICOS
�CONSUMO DE ENERGIAÉ utilizado preferencialmente por profissionais liberais, representantes de 
empresas, professores, alunos, pessoas que se deslocam fora do horário de pico 
de tráfego.
3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 -------- Transporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagensTransporte coletivo: Vantagens e desvantagens
VANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENSVANTAGENS DESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENS
�MENOR CUSTO UNITÁRIO
�DEMOCRATIZAA MOBILIDADE
�MENORES IMPACTOS NA CIDADE:
�POLUIÇÃO
�RIGIDEZ DOS HORÁRIOS
�ESPERA PODE SERALTA
�PERCURSO SEM FLEXIBILIDADEPOLUIÇÃO
�CONGESTIONAMENTOS
�INVESTIMENTOS PÚBLICOS
�CONSUMO DE ENERGIA
�USO DO SOLO MAIS RACIONAL
�CIDADE MAIS EFICIENTE
�NÃO É PORTAA PORTA
�MAIORTEMPO DEVIAGEM
�PARADAS INTERMEDIÁRIAS: SÓ
COMTARIFAADICIONAL
�NÃOTRANSPORTA CARGA
�POSSIBILIDADE DE
TRANSBORDO
Se aplica preferencialmente àqueles que têm horário de trabalho rígido e em 
horas de pico de tráfego, que fazem percursos mais longos, com restrições 
financeiras, ou que se deslocam esporadicamente.
3 3 3 3 3 3 3 3 –––––––– TransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporte coletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivo X individualX individualX individualX individualX individualX individualX individualX individual
127 Veículos
190 Passageiros
2 Veículos
190 Passageiros
1 Veículo
190 Passageiros
ANÁLISE COMPARATIVA: ANÁLISE COMPARATIVA: 
AUTOMÓVEL x ÔNIBUS (MODO COLETIVO MAIS USADO)AUTOMÓVEL x ÔNIBUS (MODO COLETIVO MAIS USADO)
• Consumo de espaço viário por passageiro transportado é de 10 a 25 vezes maior no 
transporte por carro em relação ao ônibus;
• Consumo de energia por passageiro transportado no transporte por automóvel é entre 5 e • Consumo de energia por passageiro transportado no transporte por automóvel é entre 5 e 
10 vezes maior que o transporte por ônibus;
• Emissão de poluentes por passageiro transportado é de 5 a 10 vezes maior nos carros 
em relação aos ônibus.
Obs.: O problema da poluição sonora, sério nos ônibus convencionais movidos a diesel, foi 
superado com o desenvolvimento tecnológico por meio do encapsulamento do motor e de 
outros aperfeiçoamentos.
4 4 4 4 4 4 4 4 –––––––– Transporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbanoTransporte coletivo urbano
Modos:
1. Ônibus
2. Bonde
3. VLT
4. Metrô4. Metrô
5. Trem
Faixas típicas dos valores dos principais parâmetrosFaixas típicas dos valores dos principais parâmetrosFaixas típicas dos valores dos principais parâmetrosFaixas típicas dos valores dos principais parâmetros
técnicos dos modos de transporte coletivo urbanotécnicos dos modos de transporte coletivourbanotécnicos dos modos de transporte coletivo urbanotécnicos dos modos de transporte coletivo urbano
ÔnibusÔnibus BondeBonde VLTVLT MetrôMetrô Trem
Largura (m) 2,4 – 2,6 2,4 – 2,6 2,4 – 2,8 2,5 – 3,2 2,5 – 3,2
Comprimento (m) 6,5 - 24 14 - 23 14 - 30 15 - 23 20 – 26
Lotação (1) 20 - 240 70 - 250 100 - 250 150 – 250 150 – 250
(1) Quantidade de Passageiros / unidade
(2) (2) Nº Unidades engatadas (articuladas)
Comboio (2) 1 1 - 3 1 – 4 4 – 10 4 – 10
Velocidade (km / h) 10 – 40 10 - 20 20 - 40 25 – 60 40 – 70
Capacidade (1.000
passageiros / h)
5 - 15 5 - 15 10 - 25 25 - 60 25 – 50
Distância entre paradas 
(m)
200 - 400 200 - 400 400 - 800 700 – 2.000 1.500 –
4.000
PrincipaisPrincipaisPrincipaisPrincipais modosmodosmodosmodos de de de de transportetransportetransportetransporte coletivocoletivocoletivocoletivo no no no no BrasilBrasilBrasilBrasil
1. Sistemas sobre trilhos : metrô, trem
2. Sistemas sobre pneus: ônibus
Participação nas viagens urbanas
pelo modo coletivo (2009)pelo modo coletivo (2009)
Nas cidades com mais de 60 mil habitantes (486)
� Sobre trilhos 12 %
� Sobre pneus 88 %
Nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes (13)
� Sobre trilhos 18 %
� Sobre pneus 82 %
5 5 5 5 5 5 5 5 –––––––– TransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporteTransporte coletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivo sobresobresobresobresobresobresobresobre pneuspneuspneuspneuspneuspneuspneuspneus
• Vantagens típicas do transporte coletivo:
– democratização da mobilidade;
– alternativa ao transporte individual;
– racionalização do uso e ocupação do solo urbano;
– redução das externalidades (congestionamentos, poluição e acidentes)
• Maior flexibilidade nos itinerários (comparado aos trilhos)
• Menor vulnerabilidade a acidentes (comparado aos trilhos)
• Menor investimento em infra-estrutura
• Viável em cidades de médio porte
Parâmetros operacionais e econômicos do transporte Parâmetros operacionais e econômicos do transporte 
coletivo sobre pneus da cidade de São Paulo coletivo sobre pneus da cidade de São Paulo –– 2009 (Fonte: ANTP; 2009 (Fonte: ANTP; 
SPTransSPTrans))
�Passageiros transportados = 1.922.905.066 
�Quilometragem percorrida= 1.001.322.563 km
�Frota = 13.167 veículosFrota = 13.167 veículos
�Idade média = 4 anos e 10 meses
�Número de linhas = 1.345 linhas regulares
�Quilômetros/veículo/dia = 211,24 km
�Passageiros/quilômetro = 1,92
�Passageiros/veículo/dia = 405
�Funcionários / veículo = 5,4
�Custo Unitário do serviço = 3,27 R$/usuário (2010)
�Subsídio pago pela PMSP = R$ 600 milhões (2010)
Características dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no BrasilCaracterísticas dos ônibus utilizados no Brasil
Comprimento (m) Capacidade (*)
Comum 9,6 85
Padron e Trólebus 12,0 110
Articulado 18,0 170
Biarticulado 24,9 220
(*) Em passageiros, considerando 6 passageiros / m2
Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;Tipo de ônibus: comum;
padronpadronpadronpadronpadronpadronpadronpadron; articulado e bi; articulado e bi; articulado e bi; articulado e bi; articulado e bi; articulado e bi; articulado e bi; articulado e bi--------articuladoarticuladoarticuladoarticuladoarticuladoarticuladoarticuladoarticulado
6 6 –– Sistema viário para ônibusSistema viário para ônibus
66.1 .1 –– Requisitos de geometriaRequisitos de geometria
– Largura das faixas
� Recomendada = 3,50 m
� Casos excepcionais, trechos curtos = 3,00 – 3,25 m
– Sobrelargura nas curvas (*)– Sobrelargura nas curvas (*)
– Raios mínimos de giro (*)
– Declividade longitudinal (*)
– Superelevação nas curvas (*)
– Curvas verticais (*)
(*) consultar o manual do fabricante
6.2 6.2 –– Pontos de paradaPontos de parada
� Locais de embarque e desembarque de passageiros
� Identificação / tipologia:
� Marco (poste + placa)
� Abrigo
� Estação (tipo tubo – Curitiba)
� Distância entre paradas = 200 / 600 m� Distância entre paradas = 200 / 600 m
� Localização dos pontos
� Próximo aos cruzamentos
� Vantagem – redução do número perdido de vagas para estacionamento de 
veículos
� Desvantagem – interferência (negativa) na operação da interseção
� Meio de quadra 
� Recomendado: menor conflito entre pedestres e veículos
Pontos de parada Pontos de parada –– tipologiatipologia
Dimensões e características geométricasDimensões e características geométricas
6.3 6.3 6.3 6.3 6.3 6.3 6.3 6.3 –––––––– SinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalização
Elementos de sinalizaçãoElementos de sinalização
7 7 –– Priorização do transporte coletivoPriorização do transporte coletivo
Tipologia da priorizaçãoTipologia da priorização
• Faixa exclusiva junto a calçada
• Faixa exclusiva junto ao canteiro central
• Faixa exclusiva no contra fluxo, junto a calçada
• Faixa segregada – canaleta / corredor
• Via exclusiva 
• Zona exclusiva
Priorização do transporte coletivo Priorização do transporte coletivo –– faixa faixa 
exclusivaexclusiva
Priorização do transporte coletivo Priorização do transporte coletivo ––
corredorcorredor
Priorização do transporte coletivoPriorização do transporte coletivo
Tipo de prioridade Requisitos para implantação Exigências
Faixa exclusiva para os 
coletivos junto à calçada.
Mínimo de 25 coletivos por hora, grande fluxo de tráfego geral, pontos 
de parada no trecho, mas de 2 faixas para o tráfego geral.
Faixa de 3,25 a 3,5 m, sobrelargura nas curvas, não estacionamento 
junto à calçada, carga e descarga noturna, regulamentação da 
conversão à direita e da entrada e saída de garagens, separação da 
faixa com tachões.
Faixa exclusiva para os 
coletivos junto ao canteiro 
central.
Mínimo de 25 coletivos por hora, largura do canteiro suficiente para os 
pontos de parada, grande volume de conversão à direita, necessidade de 
permissão de estacionamento e/ou carga e descarga junto à calçada, vias 
de duplo sentido.
Faixa de 3,25 a 3,5 m, canteiro central nos pontos de parada com 
largura de 5 m (mínimo de 3 m). Condições adequadas para a 
travessia de pedestres entre as calçadas e o canteiro central.
Faixa exclusiva para os 
coletivos no contra fluxo 
junto à calçada.
Mínimo de 20 coletivos por hora, via de sentido único, largura da via 
entre 9 e 12 m.
Faixa acima de 3,25 m, separação física da faixa que permita 
ultrapassagem em emergências, regulamentação da conversão à 
esquerda.
Faixa segregada (canaleta) 
para os coletivos no centro 
da via.
Mínimo de 30 coletivos por hora e por sentido, via de duplo sentido, via 
com largura superior a 21 m.
Faixa de 3,5 m, barreira isolando a canaleta com no mínimo 1 m de 
largura, canteiro para os pontos com largura de 5m (mínimo de 3 
m) condições adequadas para a travessia de pedestres entre as 
calçadas e a canaleta.
Via exclusiva para os 
coletivos.
Área densamente ocupada, restrição de espaço na via. Possibilitar acesso de veículo de emergência e carro-forte, carga e 
descarga fora do pico, acesso a garagens.
Zona exclusiva para os 
coletivos
Grande concentração de pessoas, área densamente ocupada, zona com 
vias saturadas e estreitas, áreas com centrais de grandes cidades.
Idem anterior, permitir acesso de táxis, bom atendimento da região 
por transporte público.
Requisitos e exigências para a implantação dos diversos tipos de prioridade para os coletivosRequisitos e exigênciaspara a implantação dos diversos tipos de prioridade para os coletivos
Priorização do transporte coletivoPriorização do transporte coletivo
Tipo de prioridade Vantagens Desvantagens
Faixa exclusiva para os 
coletivos junto à calçada.
Maior segurança para os passageiros devido ao acesso direto aos pontos de 
parada, pode ser implantada somente em horários críticos
Dificulta conversão à direita, embarque e desembarque, 
carga e descarga e entrada e saída de garagens, exige 
constante fiscalização para evitar invasão e estacionamento 
irregular.
Faixa exclusiva para os 
coletivos junto ao canteiro 
central.
Não prejudica carga e descarga, embarque e desembarque, entrada e saída de 
garagens e conversão à direita, permite estacionamento junto à calçada 
emprego de semáforo só para os coletivos.
Menor segurança para os usuários devido à travessia da via 
(que pode ser contornado com o emprego de semáforos, 
passarelas ou túneis para pedestres).
Faixa exclusiva para os Maior velocidade dos coletivos, maior facilidade para priorização dos coletivos Utilização de grande largura de via, restringindo o espaço 
coletivos no contrafluxo
junto à calçada.
nos semáforos, semáforo só para coletivos, segregação com túneis e viadutos. para o tráfego geral.
Faixa segregada (canaleta) 
para os coletivos no centro 
da via.
Diminuição dos percursos dos coletivos, maior respeito da faixa pelos demais 
veículos, permite estacionamento junto à calçada da direita do fluxo normal 
ou a adoção de faixa exclusiva no sentido oposto.
Riscos para os pedestres que esquecem dos coletivos no 
contra fluxo, menos segurança para o trânsito em geral.
Via exclusiva para os 
coletivos.
Maior facilidade de tráfego para os coletivos, pedestres e táxis, (se 
autorizados).
Restrição do acesso de carros pode prejudicar o comércio, 
necessidade de vias alternativas para o tráfego geral de carga e 
descarga.
Zona exclusiva para os 
coletivos
Não congestionamento de áreas críticas, prioridade absoluta para o transporte 
coletivo, facilidade para a localização de terminais.
Restrição do acesso de carros pode prejudicar o comércio, 
necessidade de vias alternativas para o tráfego geral de carga e 
descarga.
Vantagens e desvantagens dos diversos tipos de prioridade para o transporte coletivoVantagens e desvantagens dos diversos tipos de prioridade para o transporte coletivo
8 8 8 8 8 8 8 8 –––––––– BRT (BRT (BRT (BRT (BRT (BRT (BRT (BRT (bus bus bus bus bus bus bus bus rapidrapidrapidrapidrapidrapidrapidrapid transittransittransittransittransittransittransittransit))))))))
• BRT é um sistema de transporte coletivo sobre pneus que 
proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e 
eficiente através da provisão de infra-estrutura segregada com 
prioridade de passagem, operação rápida e frequente, 
excelência em marketing e serviço ao cliente.excelência em marketing e serviço ao cliente.
• O BRT trabalha com as mesmas características de 
desempenho e conforto dos sistemas sobre trilhos, mas a uma 
fração do custo. Um sistema de BRT custa entre 10 e 100 
vezes menos que o sistema de metrô equivalente.
BRT’s em operação:
• Curitiba• Curitiba
• Seattle
• Bogotá
• São Paulo
• Quito
BRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistemaBRT: componentes do sistema
� Via
� Estações (paradas)
� Veículos
� Sistema de cobrança
� Tecnologia de ITS (intelligent � Tecnologia de ITS (intelligent 
transportation system)
� Plano de operação
TransmilênioTransmilênio
(Bogotá)(Bogotá)
TransmilênioTransmilênioTransmilênioTransmilênioTransmilênioTransmilênioTransmilênioTransmilênio –––––––– rede de linhasrede de linhasrede de linhasrede de linhasrede de linhasrede de linhasrede de linhasrede de linhas

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