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Questões de Direito Previdenciário - COM RESPOSTAS

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Respostas retiradas : Direito Previdenciário Esquematizado Pedro Lenza, Sinopse Direito Previdenciário de Marisa Ferreira dos Santos , Direito Previdenciário para Concursos Públicos de Vinicius Barbosa Mendonça
QUESTÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO – CAMILA MAGRINI- 9º SEMESTRE DE DIREITO.
Quais são as etapas da evolução da seguridade social?
Dividimos a evolução histórica da proteção social em três etapas: assistência pública, seguro social e seguridade social.
Como surgiu e de que modo ocorreu a edição da Lei dos pobres? Quando coube ao Estado amparar os necessitados?
A desvinculação entre o auxílio ao necessitado e a caridade começou na Inglaterra, em 1601, quando Isabel I editou o Act of Relief of the Poor — Lei dos Pobres. A lei reconheceu que cabia ao Estado amparar os comprovadamente necessitados. Surgiu, assim, a assistência pública ou assistência social.
O seguro do Direito Civil influenciou na evolução da proteção social?
Sim, O seguro do Direito Civil forneceu as bases para a criação de um novo instrumento garantidor de proteção em situações de necessidade.
Qual a primeira forma de seguro? O caráter era facultativo ou obrigatório?
A primeira forma de seguro surgiu no século XII: o seguro marítimo, reivindicação dos comerciantes italianos. Não eram, ainda, as bases técnicas e jurídicas do seguro contratual. O desenvolvimento do instituto do seguro fez surgir novas formas: seguro de vida, seguros contra invalidez, danos, doenças, acidentes etc. O seguro decorria do contrato, e era de natureza facultativa, isto é, dependia da manifestação da vontade do interessado. Mas a proteção securitária era privilégio de uma minoria que podia pagar o prêmio, deixando fora da proteção a grande massa assalariada. Era necessário, então, criar um seguro de natureza obrigatória, que protegesse os economicamente mais frágeis, aos quais os Estado deveria prestar assistência.
Na Prússia, em 1882, nasce o seguro social. Fale sobre ele.
Nasceu o seguro social, na Prússia, em 1883, com a Lei do Seguro Doença, que criou o Seguro de Enfermidade, resultado da proposta de Bismarck para o programa social. A Lei do Seguro Doença é tida como o primeiro plano de Previdência Social de que se tem notícia. A partir de Bismarck e, principalmente, da Segunda Guerra Mundial, ganhou força a ideia de que o seguro social deveria ser obrigatório e não mais restrito aos trabalhadores da indústria, ao mesmo tempo em que a cobertura foi estendida a riscos como doença, acidente, invalidez, velhice, desemprego, orfandade e viuvez.
Discorra sobre o plano Beveridge?
O Plano analisou o seguro social e os serviços conexos da Inglaterra pós-Segunda Guerra Mundial, análise que abrangeu as necessidades protegidas, os fundos e as provisões.
Beveridge concluiu que o seguro social já não atendia às necessidades sociais porque era limitado apenas aos trabalhadores vinculados por contrato de trabalho, com certa remuneração quando em serviços não manuais. Ficavam sem cobertura os trabalhadores “por conta própria”, isto é, sem vínculo de emprego, que constituíam a parcela da massa pobre da população, justamente a que mais precisava da proteção do Estado. 
Beveridge percebeu que a principal conclusão de seu trabalho foi a de “que a abolição da miséria requer uma dupla redistribuição das rendas, pelo seguro social e pelas necessidades da família”.
Qual o sujeito ativo, passivo e objeto da relação jurídica da seguridade social?
Os sujeitos da relação jurídica de seguridade social são: a) sujeito ativo: quem dela necessitar; b) sujeitos passivos: poderes públicos (União, Estados e Municípios) e a sociedade em geral. O objeto da relação jurídica é a contingencia que gera a consequência-necessidade objeto de proteção da seguridade social.
Diferencie risco de contingência?
A noção de risco está sempre ligada a dano, prejuízo que deve ser recomposto pela indenização. Porém, em termos de seguridade social, a proteção nem sempre se origina de dano. 
Exemplifiquemos: a invalidez, causa de incapacidade para o trabalho, é evento danoso qutem cobertura previdenciária ou assistencial, conforme a hipótese. Porém, a maternidade, que conceitualmente não é dano, também tem cobertura pela seguridade social porque a segurada mãe fica impossibilitada de trabalhar e prover seu sustento e de sua família; 
O seguro impõe o pagamento do prêmio para que, configurado o sinistro, seja paga a indenização; não é o que ocorre na seguridade social, em que nem todos contribuem para o custeio, mas todos têm direito a algum tipo de proteção social; quem pode contribuir é segurado da previdência social; quem não pode contribuir tem direito à assistência social, desde que preenchidos os requisitos legais; mas todos têm direito à assistência à saúde.
Qual a importância dos princípios da seguridade social?
São fundamentos da ordem jurídica que orientam os métodos de interpretação das normas e, na omissão, são autênticas fontes do direito
11) Qual a chave da abóboda da seguridade social?
 A Seguridade Social se insere na Ordem Social, que estabelece um aparato muito maior de ações sociais.
O grande detalhe aqui é saber que a Ordem Social tem como base o primado do trabalho e como objetivos o bem-estar e a justiça sociais. Afinal de contas, o que se busca com a promoção de ordem e segurança no aspecto social é justiça social, que nos protege das desigualdades sociais, e bem-estar social,
12) Discorra sobre os princípios da seguridade social. 
Um dos mais importantes princípios gerais do direito ligado ao direito previdenciário é o princípio da solidariedade. A solidariedade nada mais é que o dever de ajudar ao próximo, da cooperação mútua entre as pessoas. É a busca da igualdade de oportunidades e do bem-estar de todos.
Além do princípio da solidariedade, também é dado destaque ao princípio da legalidade. O princípio da legalidade pode ser visualizado sob dois aspectos: o do particular e o da administração pública.
Para o particular o princípio da legalidade significa, via de regra, “pode fazer assim”, ou seja, o particular poderá fazer tudo que a lei não proibir e não poderá ser obrigado a fazer algo senão em virtude de lei. Somente a lei pode, por exemplo, obrigar o particular a pagar as contribuições sociais.
Já para a administração pública, o princípio da legalidade significa “deve fazer assim”, ou seja, à administração só é dado fazer o que a lei manda ou autoriza, nada mais. Se um segurado tem direito e requere um benefício, a administração não tem a faculdade de concedê-lo, mas o dever, a obrigação. Ela estará vinculada à prática desse ato. Até se a administração puder fazer um juízo de valor através do mérito administrativo, esse ato discricionário deverá estar previsto em lei.
Ao todo são sete os princípios específicos da seguridade social, quais sejam:
Universalidade da cobertura e do atendimento;
A universalidade da cobertura e do atendimento deve ser analisada em duas partes. No que tange à universalidade da cobertura, devemos saber que ela se refere às contingências cobertas; já no que tange à universalidade do atendimento, devemos ter como referência as pessoas a serem atendidas.
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
A uniformidade e equivalência dos e benefícios e serviços às populações urbanas e rurais veio para tentar reduzir as desigualdades que existiam entre essas populações no passado. Atualmente, urbanos e rurais devem ser tratados de maneira uniforme e equivalente (fora os casos estabelecidos pela própria CF/88). A uniformidade diz respeito a como é prestado o benefício ou serviço, já a equivalência diz respeito ao valor recebido pelo beneficiário.
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços ordena que se selecionem as contingências a serem cobertas pela seguridade social e que se distribuam as prestações às pessoas que necessitam. Portanto, a seletividadediz respeito às contingências e a distributividade às pessoas.
Irredutibilidade do valor dos benefícios;
A irredutibilidade do valor dos benefícios, segundo o STF, garante apenas a irredutibilidade nominal do benefício, e não o seu reajuste. Isso não quer dizer que ela não exista, mas que sua garantia se encontra em outro dispositivo (CF/88, art. 201, §4º). Além do mais, nenhum benefício, à exceção daqueles que não substituam o rendimento do trabalho, poderá ser pago em valor mensal inferior ao de um salário mínimo.
Equidade na forma de participação do custeio;
A equidade na forma de participação do custeio diz respeito à capacidade contributiva de cada um. Em outras palavras, contribuirá com mais quem ganha mais e contribuirá com menos quem ganha menos. Há casos em que sequer haverá pagamento, que é quando não se ganha nada (como no BPC-LOAS ou quando os segurados especiais não obtenham rendimento).
Diversidade da base de financiamento; 
A diversidade da base de financiamento visa proteger o sistema de custeio da seguridade social. Se a base de financiamento fosse única e ela apresentasse problemas, todo o sistema também apresentaria. Como a segurança social está em primeiro plano, deve-se possuir várias fontes de financiamento para custear a seguridade social. Assim, se uma falhar, o sistema provavelmente não ruirá. É “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.
Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
Por fim, o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados, tem por objeto a participação democrática de todos os interessados na gestão da seguridade social.

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