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Deslocamento Dorsal do Abomaso à Esquerda em Vaca Leiteira Giancarlo Rieger Orientadora: Profª. Me. Carolina Quarterone CENTRO UNIVERSITÁRIO CESUMAR MEDICINA VETERINÁRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANAMNESE Vaca de Propriedade de M. R., 650kg, 3 dias pós-parto, produzindo 23 L de leite/dia, 1,5 kg ração/dia**, 20 kg de silagem/dia, mantida em piquetes com Cynodon dactilon Queixa: Anorexia, fezes enegrecidas e fétidas, apatia e queda na produção diária Exame Clínico: protusão da fossa paralombar esquerda, enoftalmia, desidratação, ausência de movimentos ruminais, ping abomasal, 80 bpm, 24 mpm, 38,4ºC, mucosas normocoradas ** normalmente 8kg, mas nos dias pré-operatórios, pelos SC, foi reduzida a quantidade. 2 Introdução Desordem responsável pelo maior número de perdas. Desordem Dias de atraso na concepção Perdade leite (kg) Febre do Leite 13 130 Distocia 12 178 Retenção de Placenta 15 250 Cetose 10 230 Deslocamento deAbomaso 12 400 Fonte: GUARD, 1998 Síndrome. 1ªs 6 semanas pós-parto. 3 Etiologia Fatores alimentares Genética Desordens neurogênicas Doenças infecciosas e parasitárias Estresse Falhas metabólicas Idade Hipotonia Abomasal e Acúmulo de Gás (Dool et al., 2009; Anderson, 2009; Barros Filho; Borges, 2009) Fatores de Risco Alimentares Dietas altamente energéticas (grãos) durante o período seco (pré-parto), tornando vacas obesas, declinando a ingestão de MS no pré-parto Animal Durante a prenhez, o rúmen é deslocado dorsalmente em relação ao assoalho abdominal, pela expansão uterina, e o abomaso desloca-se cranialmente para a esquerda, sob o rúmen. Após o parto, o rúmen abaixa e aprisiona o abomaso, principalmente se houver atonia ou distensão >1,65 Mca EL/kg MS Vacas obesas < ingestão de MS no período Seco. 5 Fatores de Risco Doenças Concomitantes Afecções que culminem com inapetência, anorexia e, consequente, diminuição do volume ruminal, predispondo ao deslocamento Hipocalcemia, comum no pós-parto, pois os níveis séricos de Ca influenciam à motilidade abomasal Ca 1,2 mmol/L - normal 6 Aspectos Anatomopatologia Fonte: http://www.unoeste.br/medvet/caso_cli_diag.htm Diagnóstico Clínico Ausculta e percussão do flanco esquerdo T 12 TRATAMENTO Diagrama de decisões para correção de deslocamento de abomaso. (Adaptado de HOWARD; SMITH, 1999) Técnica Cirúrgica Toggle Fechada Aberta Sutura Fechada Decúbito Dorsal Abomasopexia Paramediana Ventral Estação Flanco Direito Abomasopexia Flanco Esquerdo 10 Técnicas Cirúrgicas Paramediana Ventral Flanco Esquerdo Flanco Direito Laparotomia Exploratória Flanco Direito Paramediana Ventral Laparotomia – Flanco Esquerdo Tricotomia: Laparotomia – Flanco Esquerdo Anestesia e Sedação Xilazina – 1 mL : 200 kg Lidocaína – 40 ml em “L” invertido T13: Costoabdominal L1: iliohipogástrico L2: ilioinguinal L1: genitofemoral 13 Laparotomia – Flanco Esquerdo Incisão: (Williams & Wilkins, 1984) *Pele. **Oblíquo Externo e Interno do Abdómen. ***Transverso Abdominal. 14 Laparotomia – Flanco Esquerdo (Williams & Wilkins, 1984)