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O impacto social dos meios de comunicação de massa, os estudos frankfurtianos e as demandas político-sociais são fatores que impulsionam os estudos sobre a comunicação na América Latina. Os temas pesquisados são: • Comunicação e Modernização; • Rádio e Televisão (teleeducação); • Liderança de opiniões; O primeiro obstáculo em busca da libertação são as ditaduras militares que surgem no Chile, Brasil, Argentina e Uruguai. A partir daí, todo sonho de liberdade cai por água, acontecem fugas e os estudos sobre a comunicação estendem-se para outros territórios • No quadro observamos as seguintes tendências: - O funcionalismo e difusionismo encontram abrigo no Ciespal, trazendo à tona as preocupações com a comunicação na região. - Essa perspectiva é rompida na virada dos anos 60 e 70, pelo encontro que aconteceu. - O ínício da comunicação na América Latina se inicia com a preocupação em compreender a imprensa. - Funcionalismo e Marxismo disputam a abordagem da comunicação para si. Funcionalismo: procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções realizadas por instituições e suas consequências para sociedade como um todo. É uma corrente sociológica associada à obra de Émile Durkheim. Marxismo: O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho, o que diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação da escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas. • As revistas inaugurais: Algumas desses centros de pesquisas lançaram revistas que demarcam bem seus posicionamentos. O Ciespal contou com a revista Chasqui, que teve a comunicação alternativa e a democratização da informação como temas principais. O ILET não tinha uma revista, mas lançou "cuadernos" defendendo uma nova abordagem sobre a transnacionalização dos meios de comunicação. Os pais fundadores: No Chile, Armand Mattelart (do CEREN) propos novas bases para os estudo crítico das relações de poder nos Meios de Comunicação em Massa. Antonio Pasquali na Venezuela participa da fundação da escola de jornalismo. O boliviano Luis Ramiro Beltrán denuncia o uso dos Meios de Comunicação de Massa, como instrumento de um imperialismo, buscando identificar os mecanismos que transmitem a influência Norte-Americana. O Brasileiro Paulo Freire faz uma crítica ao tratamento dos meios de Comunicação em Massa como meros instrumentos de transmissão e seus receptores como passivos. Esse estudo realizado na América Latina pode ser resumido em dois tópicos: - Estudo da estrutura de poder dos meios de comunicação e as estratégias de dominação dos países capitalistas. • A terceira Geração Aponta caminhos: A partir de 1970, vemos duas vertentes para os estudiosos da comunicação: 1. Perspectiva apresentada pelo ILET: Criação de formas alternativas para democratizar a comunicação e restaurar as identidades regionais. 2.Descoberta de práticas de Comunicação Popular Assim, a década de 1980 teve duas linhas de pesquisa: 1.Projeto de interferência na vida pública visando repensar a dependência cultural. 2.Ampliar a noção de comunicação para além da industria cultural e focando nas práticas de recepção.
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