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2017 - 07 - 18 Curso Avançado de Processo Civil - Volume 2 - Edição 2016 PRIMEIRA PARTE - COGNIÇÃO JURISDICIONAL EXAURIENTE E SUMÁRIA PRIMEIRA PARTE - COGNIÇÃO JURISDICIONAL EXAURIENTE E SUMÁRIA (Autores) Luiz Rodrigues Wambier Eduardo Talamini Capítulo 1. COGNIÇÃO JURISDICIONAL: INTRODUÇÃO 1.1. A cognição no quadro da jurisdição A função jurisdicional tem por objetivo a solução de conflitos (jurisdição contenciosa) ou o aperfeiçoamento de atos jurídicos (jurisdição voluntária) mediante a intervenção de um terceiro imparcial (o juiz), que atua o ordenamento jurídico. O desenvolvimento dessa atuação envolve a definição das normas de ordenamento aplicáveis a cada situação apresentada e a adoção de providências práticas para que os fatos se amoldem concretamente às determinações normativas. Essa segunda atividade, a execução jurisdicional, é estudada no vol. 3. Este volume é dedicado à primeira atividade, de definição da incidência da ordem jurídica às situações postas: a atividade jurisdicional cognitiva ou de conhecimento. Tradicionalmente se afirma tratar-se de atividade prevalentemente intelectual: o juiz investiga fatos ocorridos e define quais normas estão incidindo no caso concreto. Enfim, é uma atividade lógica e não material. Até por isso, já se comparou o juiz, quando desenvolve atividade cognitiva, ao historiador, que reconstrói e avalia fatos do passado para, então, afirmar quais as normas incidentes, quem tem razão na disputa, quais as consequências jurídicas aplicáveis etc. É oportuno trazer à baila essa clássica comparação do juiz com o historiador para compreender o papel que a cognição desempenha na atividade jurisdicional em contraste com o caráter que ela assume na vida comum. Não são apenas o juiz e o historiador que desempenham atividade cognitiva. Conhecer é inerente ao ser humano. A espécie humana não age apenas instintivamente. Faz escolhas fundadas em juízos próprios. Ou seja, todo mundo "decide" o tempo todo (se sai ou se fica em casa; se vai comer carne vermelha ou não; se muda ou não de emprego; se é possível confiar nessa ou naquela pessoa; se "põe o anel ou calça a luva" etc.). E para tomar essas decisões, que se projetam para o futuro, as pessoas consideram aquilo que sabem, amparam-se na experiência que têm - ou seja, valem-se de juízos que formulam sobre o passado. A primeira diferença que se pode estabelecer entre esse conhecimento comum, cotidiano, e aquele do historiador e do juiz reside em que a atividade cognitiva desses últimos desenvolve-se de modo sistemático, organizado, em vista de objetivos predefinidos. O historiador pauta-se por critérios metodológicos do ramo do saber a que ele se dedica. O juiz segue normas procedimentais e processuais: seus juízos devem ser amparados no devido processo legal. Mas há uma segunda distinção - e essa contrapõe a cognição jurisdicional às demais modalidades cognitivas. O conhecimento cotidiano normalmente dá amparo a decisões que os sujeitos tomam para si mesmos - e que, quando muito, pela consistência de sua argumentação, são seguidas por outros. Já quando o sujeito é investido de um poder (fático ou jurídico, público ou privado) ele decide para si mesmo e para outros (os pais em relação aos filhos; os controladores da sociedade em relação a ela e aos demais sócios; o administrador público em face dos administrados etc.). Poder é precisamente a capacidade de decidir e impor decisões a outros sujeitos. Mas há algo que peculiariza o poder jurisdicional em face de todos os demais: todos os demais atos, públicos ou privados, podem ser revisados pelo poder jurisdicional, quanto à sua consonância com o ordenamento jurídico (art. 5.º, XXXV, da CF/1988). Já os atos do poder jurisdicional não são revisáveis por outras esferas de poder. Um ato jurisdicional só pode ser revisto por outro ato jurisdicional ("reserva de sentença" - vol. 1, n. 4.3.6). Desse modo, o agente jurisdicional é o único que desenvolve atividade cognitiva tendente à formulação de decisões que, além de serem impostas a outras pessoas, são aptas a se tornar definitivas. Em suma, cognição jurisdicional presta-se a produzir inclusive resultados vinculantes e estáveis. Esse aspecto acaba por conferir especial peculiaridade inclusive à primeira característica antes destacada. Mais do que uma simples questão de respeito às formas ou de rigor de método, o devido processo legal é essencial à atividade jurisdicional cognitiva. Seria ilegítimo, incompatível com os valores fundamentais do Estado de Direito, que uma decisão fosse imposta a alguém, vinculando-o permanentemente, se ela não decorresse de um processo que tivesse permitido a participação das pessoas que ficaram vinculadas e que não empregasse mecanismos cognitivos idôneos e razoáveis. 1.2. Cognição e as demais modalidades de atuação jurisdicional A rigor, a atividade cognitiva sempre está presente na atuação jurisdicional. Mesmo na execução, o juiz tem de decidir inúmeras questões, em todo o seu curso. O tema será melhor examinado no vol. 3 (cap. 1). Mas desde já, cabe destacar que, para adotar as providências práticas de realização de um direito, o juiz precisa escolher caminhos, pronunciar-se sobre a admissibilidade e a validade de determinados atos. Por exemplo, em uma execução por quantia certa (i.e., para satisfazer um crédito pecuniário), se não houver pagamento espontâneo, o juiz terá de localizar bens do devedor, penhorá- los, avaliá-los, aliená-los e, com o dinheiro obtido, satisfazer o crédito. Nesse percurso, várias questões poderão ser postas para ele decidir: se existe um ato que autorize a própria execução (título executivo), quais bens podem ser penhorados, se a avaliação dos bens está correta, se os requisitos para a realização da alienação judicial estão preenchidos etc. Mas tais decisões são meramente instrumentais ao objetivo essencial da execução, que é uma providência material, de alteração fática: a transferência de patrimônio do devedor para o credor. Já na atividade jurisdicional urgente, a cognição ocupa papel central, ainda que tendo caráter sumário (v. cap. 2, a seguir). Mas ela divide espaço, em mesmo grau de relevância, com providências práticas, executivas. Um simples pronunciamento decisório, por si só, jamais basta como providência urgente. Há sempre necessidade de intervenção do juiz sobre o mundo dos fatos, seja para conservar uma situação concreta, seja para transformá-la (v. cap. 42, adiante). Assim, quando se fala em atividade cognitiva, ou em processo ou fase de conhecimento, quer-se indicar a modalidade de atuação jurisdicional em que o juiz precipuamente reúne subsídios instrutórios sobre fatos e argumentos jurídicos para pronunciar uma decisão que consiste no objetivo principal dessa sua atuação (declarar a existência ou inexistência de uma relação jurídica; constituir ou desconstituir estados jurídicos; determinar o cumprimento de uma prestação de conduta etc.). Nesse sentido, tradicionalmente se diz que o processo (ou a fase) de cognição é um "processo (ou fase) de sentença". A atuação jurisdicional, nessa hipótese, é eminentemente ideal. Opera no plano jurídico. Não por outra razão, em outros países, o processo de conhecimento é inclusive chamado de "processo declarativo" - o que enfatiza essa sua carga ideal. Por isso, quando a decisão judicial determina que uma parte cumpra determinada prestação de conduta (pagar uma quantia, entregar um bem, fazer ou não fazer algo), se não houver cumprimento espontâneo, a atuação jurisdicional cognitiva não bastará. Será imprescindível subsequente atividade executiva. Mas, também, não se pode superestimar a "idealidade" da atuação cognitiva. Há muito, a vida em sociedade é largamente institucionalizada e juridicizada. O direito, ainda que sendo uma criação humana abstrata, ocupa papel central nas relações humanas. Uma providência determinada no plano puramente jurídico, muitas vezes,está longe de ser algo meramente hipotético, despido de repercussões para as pessoas. Por exemplo: uma sentença, em uma ação de improbidade administrativa, que proíbe uma empresa de contratar futuramente com a Administração Pública pode selar o destino dessa empresa, levando-a até a falência; uma decisão que declara que não existe um crédito tributário que uma empresa pretendida possa usar para compensar com tributos seus devidos pode implicar na total alteração da situação patrimonial dessa empresa; a mera declaração de que uma pessoa é filha de outra altera significativamente a vida de ambas - e assim por diante. 1.3. Objeto da cognição jurisdicional O objeto da cognição do agente jurisdicional no processo não se confunde com o objeto do processo. O objeto do processo, já estudado no vol. 1 (cap. 9), é o pedido identificado pela causa de pedir. Trata-se da lide ou mérito ou pretensão posta para o juiz resolver. Para solucionar essa lide - ou, antes até, para definir se pode resolvê-la - o juiz precisa examinar e decidir uma série de questões. Esse conjunto de questões é o objeto do conhecimento jurisdicional. Essas questões podem dizer respeito ao próprio mérito ou a aspectos do processo. As questões processuais concernem aos pressupostos de admissibilidade da tutela jurisdicional (pressupostos processuais e condições da ação) e à validade e eficácia de cada ato processual. As questões de mérito referem-se aos fatos relevantes da causa e às normas jurídicas aplicáveis aos fatos. Em suma, o objeto de conhecimento jurisdicional é composto por questões processuais (sobre a admissibilidade da tutela jurisdicional e a validade e eficácia dos atos processuais) e por questões de mérito (relativas aos fatos da causa e às normas aplicáveis). 1.4. Institutos fundamentais da cognição jurisdicional A atividade jurisdicional cognitiva é eminentemente dialógica. Precisamente porque o juiz não decide para si mesmo, mas impõe suas decisões a outros sujeitos. Esses têm o direito de participar, em regime de contraditório, da atividade cognitiva que antecede e prepara a decisão. Assim, a argumentação das partes constitui um dos institutos fundamentais da cognição jurisdicional. O ato da demanda, retratado na petição inicial (cap. 4), instaura o processo e fixa os limites de seu objeto, com o pedido e a causa de pedir. A defesa do réu é veiculada essencialmente em sua contestação (cap. 8). A atividade argumentativa não se restringe a esses dois atos. Estende-se por todo o processo - e não se subordina apenas à existência de uma manifestação da parte adversária, em face da qual se possa reagir: o contraditório se exerce também em face da própria atuação judicial desenvolvida de ofício (art. 10 do CPC/2015 - vol. 1, n. 3.8). A incidência das normas jurídicas subordina-se a fatos. Assim, a definição das normas aplicáveis ao caso que constitui objeto do processo depende da prévia identificação dos fatos ocorridos. O instituto destinado à apuração dos fatos no processo é a prova - termo aqui utilizado em sentido amplo, destinado a abranger tanto os meios de reconstituição dos fatos pretéritos, quanto a atividade desenvolvida com o emprego desses meios e, ainda, o resultado de convicção produzido por essa atividade (v. cap. 13 e seguintes). Mas a atividade cognitiva não é um mero exercício teórico de investigação. Toda a instrução jurídica e probatória tem uma razão de ser: a formulação de decisões - vale dizer pronunciamentos investidos de comandos destinados a produzir efeitos jurídicos vinculantes. Todo processo é constituído por uma sucessão de decisões. Mas assume papel especial a decisão última, que resolve o mérito da causa ou nega tal possibilidade - e que normalmente se apresenta sob a forma de sentença. A tutela jurisdicional produzida pela atuação cognitiva seria, em grande medida, inutilizada se não assumisse caráter duradouro, permanente. A coisa julgada é o fenômeno que, em regra, recai sobre os pronunciamentos finais do processo (ou da fase) de conhecimento. Nem toda atividade cognitiva faz coisa julgada, como se verá oportunamente. Por outro lado, a coisa julgada não é o único mecanismo de estabilização dos atos jurisdicionais. Mas, de todo modo, ela desempenha papel nuclear na atividade jurisdicional de conhecimento, imunizando as decisões finais de novos ataques ou reaberturas de discussão. 1.5. Cognição e definição das normas jurídicas Propositalmente, empregou-se o termo "definição" para indicar a tarefa que o agente jurisdicional cumpre relativamente ao ordenamento jurídico. Por um lado, não se trata de puramente descobrir, desvendar um sentido e alcance da lei que já estivessem preestabelecidos. É artificial a concepção conforme a qual o sentido normativo preexiste à experiência jurídica. Mas também não é apropriada a ideia de que todo o direito seria construído pela decisão jurisdicional. As relações jurídicas se travam e seus efeitos incidem mesmo quando não há processo. A rigor, o que se tem é um processo mais complexo e de difícil delimitação teórica. A letra das disposições legais é insuficiente para a definição das normas. O processo interpretativo, de construção (e não mera descoberta) do sentido normativo, não se cinge à identificação do significado da letra da lei. Ele considera necessariamente os valores reinantes na sociedade; as concepções vigentes na prática diária do direito, na produção doutrinária e nas próprias decisões judiciais. Assim, ao mesmo tempo em que identifica esses aspectos preexistentes, a própria decisão judicial contribui para a sedimentação ou reformulação da definição do sentido e alcance das normas. É um intercâmbio permanente entre os dois vetores e de impossível delimitação da identificação da exata ocorrência de um ou outro. O tema será retomado nos caps. 21 e 34. A cognição no quadro da jurisdição Cognição e as demais modalidades de atuação jurisdicional Processo de conhecimento Processo de execução Atividade jurisdicional urgente Objeto da cognição jurisdicional e objeto do processo Institutos fundamentais da cognição jurisdicional Argumentação Prova Sentença Coisa julgada Cognição e definição das normas jurídicas Processo interpretativo Sedimentação ou reformulação da definição do sentido e alcance das normas Doutrina Complementar · Alexandre Freitas Câmara (O Novo Processo..., p. 183) pondera que: "Entende-se por cognição atividade consistente na análise das alegações e provas. Trata-se de uma técnica destinada a permitir a prolação de decisões. Não é difícil imaginar que o magistrado só pode proferir uma decisão depois de ter analisado as alegações e as provas relevantes para a resolução das questões que tenha que enfrentar. Pois ao longo do processo de conhecimento o juiz exerce atividade cognitiva, analisando alegações e provas para poder proferir a decisão. A cognição tem por objeto as questões que são suscitadas ao longo do processo. Cabe, então, ao juiz examinar as alegações e provas que lhe permitam resolver questões (sendo o termo em questão empregado, aqui, no seu sentido técnico de pontos controvertidos de fato e dedireito). Estas questões dividem-se em prévias (que podem ser preliminares ou prejudiciais) e principais". · Fredie Didier Jr. (Curso..., 17. ed., vol. 1, p. 431) discorre que: "A cognição é um dos mais importantes núcleos metodológicos para o estudo do processo contemporâneo. Basta ver que a própria noção que se tem de cada tipo de processo (conhecimento ou execução) estrutura-se a partir do grau de cognição judicial que se estabelece em cada um deles. A análise da cognição judicial é, portanto, o exame da técnica pela qual o magistrado tem acesso e resolve as questões que lhe são postas para apreciação. É importante perceber que o objeto da cognição é formado por essas questões. Frise-se, ainda, que a cognição não é atividade solitáriado órgão jurisdicional. Ela se realiza em um procedimento estruturado em contraditório e organizado segundo um modelo cooperativo, o que torna a participação das partes na atividade cognitiva imprescindível, e, por isso, muito importante". · Humberto Theodoro Júnior (Curso..., 56. ed., vol. 1, p. 107-108) aduz que "em vez de se ocupar da teorização estática da jurisdição, o direito processual contemporâneo se concentra, com predominância, na investigação da dinâmica da tutela que incumbe ao Poder Judiciário prestar o direito material. Nessa ótica, (...), a jurisdição deixa de ser vista como simples poder e assume a categoria de função (poder-dever); e como tal, o que caracteriza a função jurisdicional é o papel da Justiça de prestadora da tutela (defesa) ao direito material, que hoje não pode ser senão efetiva e justa. (...) A jurisdição, no desempenho de sua função institucional, portanto, cumpre tutelas definitivas ou provisórias; exaurientes ou sumárias; sancionatórias ou inibitórias; de acertamento ou de execução; suficientes ou não suficientes; totais ou parciais. Mas, qualquer que seja a tutela, sua função operará no plano do direito material, e, nesse plano, produzirá o efeito que o direito material assegura a quem se acha na situação de vantagem garantida pela ordem jurídica, seja na forma originária, seja no seu equivalente econômico, seja para impedir o dano, seja para saná-lo. Na observância dessa técnica multifária é que se realizará a efetividade da tutela jurisdicional dos direitos". · Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo curso..., vol. 1, p. 541) explicam que: "O processo é um meio para viabilização da prestação da tutela jurisdicional. Essa tutela pode ocorrer mediante atividade de conhecimento, atividade de execução ou mediante provimentos que concomitantemente misturem ambas as atividades. É por essa razão que o exercício da ação pode dar lugar a um debate voltado apenas a dar razão a uma das partes (atividade de conhecimento), apenas à concretização de determinado comando (atividade de execução) ou a dar razão a uma das partes e imediatamente à concretização do julgado (atividade em que conhecimento e execução se misturam). O processo depende sempre de um diálogo entre as partes e o juiz para prestação da tutela jurisdicional. E esse diálogo para avançar depende em regra de uma decisão judicial. Para decidir determinado ponto ou determinada questão no processo o juiz precisa empreender uma atividade de cognição. Essa atividade de cognição, como já vimos, diz respeito tanto àquilo que o juiz pode conhecer (vale dizer, o objeto da cognição - quais os pontos e as questões que podem ser debatidas pelas partes e decididas pelo juiz em determinado procedimento) como ao modo como pode conhecer (vale dizer, com qual grau de profundidade pode conhecer da questão para decidi-la)". Bibliografia Fundamental Alexandre Freitas Câmara, Onovo processo civilbrasileiro, São Paulo, Atlas, 2015; Fredie Didier Jr., Curso de direito processual civil: introdução ao direitoprocessual civil, parte geral e processo de conhecimento, 17. ed., Salvador, Jus Podivm, 2015; Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, Novo curso de processo civil: teoria do processo civil, São Paulo, RT, 2015, vol. 1; Humberto Theodoro Júnior, Curso de direito processual civil, 56. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, vol. 1. Complementar Adalberto José Queiróz Telles de Camargo Aranha Filho e Marina Domingues de Castro Camargo Aranha, A legitimidade constitucional do ativismo judicial, RDCI 86/307; Alcides A. Munhoz da Cunha, Correlação lógica entre cognição, preclusão e coisa julgada, RePro © desta edição [2016] 163/359; César Cipriano de Fazio, Panorama sobre o ativismo judicial e a judicialização da política no direito brasileiro, RT 939/109; Dalton Santos Morais, A atuação judicial criativa nas sociedades complexas e pluralistas contemporâneas sob parâmetros jurídico- constitucionais, RePro 180/55; Eduardo Cambi, Coisa julgada e cognição secundum eventum probationis, Doutrinas Essenciais de Direito Civil 2/135; Eduardo José da Fonseca Costa, Sentença cautelar, cognição e coisa julgada reflexões em homenagem à memória de Ovídio Baptista, RePro 191/357; Fernando Horta Tavares e Elder Gomes Dutra, Técnicas diferenciadas de sumarização procedimental e cognição exauriente: das providências preliminares, julgamento "antecipado" do processo e do procedimento monitório, RePro 181/59; Fritz Baur, Da importância da dicção "iuria novit curia", RePro 3/169; Geocarlos Augusto Cavalcante da Silva, Democracia e ativismo judicial, RDPriv 46/43; Georges Abboud e Guilherme Lunelli, Ativismo judicial e instrumentalidade do processo, RePro 242/21; Glauco Gumerato Ramos, Repensando a prova de ofício, RePro 190/315; Guillermo Federico Ramos, A cognição nos embargos à arrematação: interpretação teleológica do art. 746 do Código de Processo Civil, RePro 123/262; Ivete Maria de Oliveira Alves, Judicialização, ativismo e efetivação de direitos fundamentais - judicialization, activism and effective of fundamental rights, Revista de Direito Brasileira 2/95; Ivna Cavalcanti Feliciano, Larissa Pinheiro e Mateus Costa Pereira, Processo x ideologia: um ensaio sobre os compromissos ideológicos do direito processual civil; em memória de Ovídio A. Baptista da silva, RePro 246/581; José Wellington Bezerra da Costa Neto, O novo Código de Processo Civil e o fortalecimento dos poderes judiciais, RePro 249/81; Leonard Ziesemer Schmitz, Entre produzir provas e confirmar hipóteses: o risco do argumento da "busca da verdade real" na instrução e fundamentação das decisões, RePro 250/91; Lorena Mesquita Silva, Controle judicial e direitos fundamentais, RDCI 91/133; Luiz Guilherme Marinoni, Conceito de prova escrita e extensão da cognição no procedimento monitório, Soluções Práticas - Marinoni 1/371; _____, Considerações acerca da tutela de cognição sumária, Doutrinas Essenciais de Processo Civil 2/825; Maria Elizabeth de Castro Lopes, Ativismo judicial e novo Código de Processo Civil, RePro 205/301; _____, Ativismo judicial e ônus da prova no processo civil, RIASP 19/221; Mônica Martinelli Ortiz, Âmbito da cognição das questões de ordem pública nos tribunais superiores e exigência de prequestionamento, RePro 128/175; Nagibe de Melo Jorge Neto, Ativismo judicial, discricionariedade e controle: uma questão hermenêutica?, RTNordeste 3/131; Osmar Mendes Paixão Côrtes, A objetivação do processo e o ativismo judicial no contexto do pós-positivismo, RePro 251; Pedro Scalco, Jurisdição constitucional e democracia na constituição brasileira: entre o ativismo e a autocontenção, RT 880/78; Poliana Moreira Delpupo, Não existem fatos, mas apenas interpretações: uma análise entre linguagem, fatos sociais, fatos jurídicos e interpretação no construtivismo lógico-semântico, RTSP 9/307; Rodrigo Santos Neves, O ativismo judicial e a tutela do meio ambiente, RT 914/45; Ronaldo Kochem, Racionalidade e decisão - a fundamentação das decisões judiciais e a interpretação jurídica, RePro 244/59; Teresa Arruda Alvim Wambier, A influência do contraditório na convicção do juiz: fundamentação de sentença e de acórdão, Doutrinas Essenciais de Processo Civil 6/531; _____, O juiz aplica a lei à verdade dos fatos?, RePro 216/425; Thadeu Augimeri de Goes Lima, Iura novit curia no processo civil brasileiro: dos primórdios ao novo CPC, RePro 251; Tiago Bana Franco, Ativismo judicial: a desarrazoada busca do razoável, RIASP 32/59.
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