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REFLEXÃO E FORMAÇÃO DE IMAGENS POR ESPELHOS ESFÉRICOS Willian Grecillo dos Santos OBJETIVO Observar a formação de imagens em espelhos côncavos e convexos com o uso de objetos reais. Variar a distância do objeto e verificar a equação de correlação dos pontos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Através da consideração da lei da reflexão e da abordagem de raios unicamente paraxiais, visando eliminar o efeito de aberração esférica que ocorre devido à geometria dos espelhos esféricos, chega-se a lei que correlaciona as variáveis envolvidas na formação da imagem de um objeto por um espelho: 1 𝑜 + 1 𝑖 = 1 𝑓 = 2 𝑟 Onde o é a distância objeto – espelho, i a distância imagem – espelho, f a distância focal e r o raio de curvatura do espelho. É interessante lembrar que um raio luminoso que incide paralelamente ao eixo é refletido passando pelo foco do espelho, caso incida sobre o foco é refletido paralelamente e se passar pelo centro de curvatura será diretamente refletido. Estas considerações desta maneira são válidas para espelhos côncavos, porém para os convexos basta relevar que o raio de curvatura será negativo e que o foco será virtual (estará “atrás” do espelho). Dependendo da localização do objeto diante do espelho, a imagem obtida pode ser real ou virtual (virtual é o caso i < 0), direta ou invertida e ainda maior ou menor que o objeto. A equação que expressa este último resultado é obtida pela análise dos triângulos de incidência de luz e raios refletidos com a aproximação paraxial: 𝑚 = − 𝑖 𝑜 Onde m representa a magnificação da imagem. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO E RESULTADOS Primeiramente, utilizando um feixe colimado traçou-se retas onde passaram as raios luminosos incidentes e refletidos. Os raios incidentes foram cuidadosamente mirados para três posições: paralelo ao eixo, passando pelo foco e pelo centro de curvatura. O procedimento seguinte consistiu em montar uma fenda tipo F e incidir um feixe luminoso em um espelho côncavo. A imagem foi observada em um anteparo colocado entre a lâmpada e a lente (estabelecido um pequeno ângulo entre os componentes para que isso pudesse ser realizado). A distância entre o espelho e a fonte de luz foi variada, o que foi acompanhado pela movimentação do anteparo visando sempre ter a imagem visível e com o mínimo de dispersão. Deste experimento foram anotadas as distâncias espelho – objeto, espelho – imagem, localização do foco e o tamanho da imagem formada em cada novo posicionamento dos aparatos. Estes dados são apresentados na tabela Na tabela, quantidade mag. teórica foi obtida pela expressão 𝑚 = − 𝑖 𝑜 , enquanto que a magnitude experimental veio da relação entre o tamanho do objeto (fenda F de 12mm) e o tamanho da imagem formada: o (cm) i(cm) f(cm) mag. exp. mag. teó. y’ y 20,0 18,2 20,1 - 0,91 - 0,91 1,10 1,20 23,2 20,2 23,2 - 0,83 - 0,87 1,00 1,20 26,2 18,0 26,3 - 0,75 - 0,69 0,90 1,20 29,6 17,5 29,7 - 0,67 - 0,59 0,80 1,20 34,2 15,6 34,3 - 0,63 - 0,46 0,75 1,20 38,0 14,0 38,1 - 0,58 - 0,37 0,70 1,20 14,7 19,5 14,8 - 1,00 - 1,32 1,20 1,20 CONCLUSÕES Com o primeiro procedimento realizado observou-se as propriedades de reflexão esperadas. Usando apenas raios paraxiais, os que incidiram paralelamente ao eixo do espelho foram refletidos passando pelo foco, enquanto os incididos pelo foco foram refletidos paralelamente ao eixo. Avaliando os dados da tabela, vê-se que as distâncias focais registradas experimentalmente apresentam pequenas variações em torno do valor encontrado teoricamente. Ainda, dos 10 cm de distância entre o objeto e o espelho para menos a imagem passou a ser virtual e não pode mais ser visualizada. Para todas as configurações feitas, a imagem sempre foi invertida – sinal negativo na magnificação teórica. Porém, apenas entre 11 e 14 cm de o ela passou a ser ampliada (as quantidades registradas são maiores que 1,2 cm, tamanho original do objeto). A magnificação experimental que relaciona os tamanhos imagem-objeto aponta que quanto maior for o afastamento do espelho em relação à fonte de raios luminosos, menor será o aumento da imagem. Erros experimentais devidos a imprecisão em determinar quando a imagem formada é a ideal podem causar distorções significativas nos dados coletados, porém é mais interessante frisar que os procedimentos realizados não poderiam ser executados empregando um espelho
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