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Módulo II Interpretação de Exames Laboratoriais

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Interpretação Clínica de Exames 
Complementares em Oncologia
- Prof. Me. Jhonathan Gonçalves Rocha -
Brasília, setembro de 2017
COMO COMEÇA A HISTÓRIA?
História Clínica
Anamnese / Exame Físico
Auxílio Diagnóstico
Exames Laboratoriais
**O diagnóstico é um somatório de dados clínicos e achados complementares.
Análises Clínicas 
Por Que um Exame Laboratorial é Solicitado?
• Confirmação ou refutação de uma suspeita clínica (auxílio 
diagnóstico)
• Triagem
• Acompanhamento terapêutico
• Rotina/Periódico
Um bom exame laboratorial deve representar “in vitro” o que está acontecendo “in vivo”.
Como Começa a História?
Análises Clínicas 
Histórico
Análises Clínicas 
Invenção do Microscópio
• Em 1590 (Séc. XVI), os irmãos holandeses Francis e Zacharias
Janssen, construíram o primeiro microscópio óptico composto;
• No século XVII o inglês Robert Hooke fabricou um microscópio
óptico composto bastante mais aperfeiçoado relativamente ao dos
Jansen.
“...pude perceber claramente que toda a
cortiça era perfurada e porosa,
assemelhando-se a um favo de mel...esses
poros ou células não eram muito profundos
e eram semelhantes a um grande número
de pequenas caixas...Esta observação
microscópica da textura da cortiça – que eu
creio ter sido a primeira porque não há
nada escrito por outra pessoa que o tenha
mencionado – dão uma razão inteligível
dos fenômenos que se dão na cortiça, por
exemplo, a sua extrema ligeireza.”
Século XIX Século XXI
Análises Clínicas 
Histórico
• Até meados do século XIX, grande parte dos diagnósticos eram
realizados sem o auxílio do Laboratório;
• Inicialmente, os profissionais que mais realizavam ensaios
laboratoriais eram os médicos e os químicos;
• Formas “inusitadas” de avaliação das amostras biológicas;
Análises Clínicas 
Histórico
Ex. Diabetes
Análises Clínicas 
Histórico
•Século XX, grande marco no desenvolvimento do Laboratório
Clínico;
•Implementação do maior número de técnicas analíticas, muitas delas
até hoje utilizadas;
•Advento do HIV/AIDS no final do século, início da preocupação com
o que hoje chamamos de Biossegurança e com o chamado Controle de
Processos.
Fases do Processo Laboratorial
Desde o momento da solicitação
médica até o momento em que a
amostra é encaminhada à área
técnica (laboratório).
A análise propriamente dita.
Conferência, correlação e liberação de laudos.
Análises Clínicas 
Frequência de Erros
Fase do Processo 1996 2006
Pré-Analítico 68,2% 61,9%
Analítico 13,3% 15,0%
Pós-Analítico 18,5% 23,1
**Paolo Carraro and Mario Plebani, Clinical Chemistry 53:7, 1338-1342, 2007
Análises Clínicas 
Fases do Processo Laboratorial
“Os resultados das análises laboratoriais são responsáveis por 65 a 70%
das informações pertinentes à decisão médica.” (Westgard, 2007)
O erro pode ter diversas consequências:
•Internação ou visita ao pronto-socorro
•Prolongamento da internação
• Terapêutica desnecessária
•Elevação do nível de atenção (UTI)
• Exames desnecessários
•Exames invasivos
•Óbito
Erro 
Laboratorial
Análises Clínicas 
Relação Empresa x Cliente
2º1º
Análises Clínicas 
RDC 302
Dirigida por uma diretoria colegiada composta por cinco
integrantes com mandatos de três anos. Os dirigentes são
sabatinados pelo Senado Federal antes de sua nomeação. Dentre os
cinco, um é designado por decreto do Presidente da República para
exercer o posto de diretor-presidente. As decisões são tomadas em
sistema de colegiado, por maioria simples.
Legislação
• Histórico
- Grupo de trabalho + Técnicos da ANVISA (2003);
- Proposta inicial (publicada como consulta pública em 06 de agosto 
de 2004);
- 90 dias para sugestões 
- Documento final data de 13 de outubro de 2005 
Legislação
RDC 302
• Histórico
- Grupo de trabalho + Técnicos da ANVISA (2003);
- Proposta inicial (publicada como consulta pública em 06 de 
agosto de 2004);
- 90 dias para sugestões 
- Documento final data de 13 de outubro de 2005 
Legislação
RDC 302
Descumprimento – Constitui infração de natureza sanitária, sujeitando o infrator a 
processos e penalidades previstos na Lei nº. 6437 de 20 de agosto de 1977. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Homeostasia 
Valores de Referência / Intervalo de Referência
Análises Clínicas 
Indica se o resultado do paciente é esperado para um indivíduo 
saudável ou doente. 
Significado Clínico = Valor Relatado x Intervalo de Referência (IR) 
IR – Definido por observação ou quantificação de determinado parâmetro nos 
indivíduos de referência (saudáveis). 
Análises Clínicas 
• Critérios de seleção variam de acordo com peculiaridades biológicas 
do analito em questão; 
• Geralmente o IR corresponde à distribuição dos valores observados 
em 95% dos indivíduos de referência; 
• A interpretação dos resultados para alguns analitos é feita com base
em limites de decisão clínica, e não em IR específicos. Tais limites
derivam de estudos epidemiológicos e ensaios clínicos. Ex.:
Hemoglobina Glicada.
Influenciam o IR 
• Fatores Individuais
• Fatores Populacionais
• Fatores Laboratoriais 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Variáveis Importantes 
Idade 
Metodologia 
JejumMedicamentos
Abstinência
Amostra
HigienizaçãoEtilismo
Sexo
Ciclo 
Menstrual
Atividades 
Físicas
Tabagismo
Interpretação de Exames Laboratoriais
Conceitos Importantes 
• Metodologia – É a técnica utilizada para determinação de
determinado analito.
• Analito – Alvo da Pesquisa (ex. glicose, hemoglobina, sódio, potássio,
anticorpos anti-HIV);
• Sensibilidade – Capacidade mínima de detecção de um kit
diagnóstico em determinada metodologia;
• Linearidade – Capacidade máxima de detecção de um kit
diagnóstico em determinada metodologia;
• Especificidade – Grau de “afinidade” apresentado pela metodologia
diagnóstica e o analito.
Exames Qualitativos x Exames Quantitativos
Interpretação de Exames Laboratoriais
Sensibilidade x Especificidade 
• Anticorpo de Classe IgM anti Fc de IgG – Fator Reumatóide (não é específico
de Artrite Reumatóide);
• Anti –CCP - Anticorpos Anti-Peptídeos Citrulinados Cíclicos – Detecção
Precoce. Especificidade de 96%.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Materiais Biológicos
• Sangue
• Urina
• Fezes
• Sêmen 
• Secreções
• Líquidos Preciosos ( Pleural, Pericárdico, Sinovial, Cefalorraquidiano, 
Peritoneal, Amniótico)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Materiais Biológicos
• Sangue
• Urina
• Fezes
• Sêmen 
• Secreções
• Líquidos Preciosos ( Pleural, Pericárdico, Sinovial, Cefalorraquidiano, 
Peritoneal, Amniótico)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
• Punção Venosa
• Punção Capilar
• Punção Arterial
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
Punção Venosa
Veias do Membro Superior
Veias do Dorso da Mão
1. Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar à seringa estéril,
deixando na própria embalagem estéril pronta para ser usada.
2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da dobra do
cotovelo. Verificar o pulso para garantir que a circulação arterial não foi
interrompida.
3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar a
circulação venosa.
4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada, que deve
ser calibrosa e firme.
5. Realizar a antissepsia da pele sobre a veia selecionada, com álcool a
70% e deixar secar.
6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente dobre o
braço.
7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada.
Interpretaçãode Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
Punção Venosa
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
Punção Venosa
8. Pegar a seringa colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para guiá-la 
durante a introdução na veia.
9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do local da 
punção, mas sem tocá-lo.
10. Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser puncionada, 
paralelamente a ela, e, lentamente, penetrar em seu interior.
11. O sangue deverá fluir espontaneamente para dentro da agulha ou, 
então, deve-se puxar lentamente o êmbolo, para verificar se a agulha está 
na veia e, em seguida, retirar o sangue necessário.
12. Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão seco 
no local.
13. Retirar a agulha e transferir o sangue coletada para os tubos com ou 
sem anticoagulantes, de acordo com o exame solicitado, escorrendo 
lentamente o sangue, sem formar espuma.
14. Tubos com anticoagulantes devem ser homogeneizados lentamente.
** Coleta a Vácuo
Soro X Plasma
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
Soro X Plasma
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
Hemostasia
Homegeneização
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
Soro X Plasma
Homegeneização
Soro X Plasma
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
CLSI- Sempre deve ser coletado um 
tubo antes (Tromboplastina tecidual)
Homegeneização
Soro X Plasma
Coleta de Sangue
Interpretação de Exames Laboratoriais
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Sangue
• É realizada quando se suspeita de uma infecção no sangue (bacteremia
ou septicemia) com presença de febre, calafrios, pressão sanguínea
baixa ou outros sintomas;
• Neste exame é importante que a amostra de sangue não seja
contaminada por organismos na pele ou instrumental utilizado na
preparação do exame;
• Uma rigorosa técnica de antissepsia é seguida para obter e preparar o
espécime;
• O sangue é colhido de uma veia, geralmente da prega do cotovelo ou
dorso da mão;
• A cultura é examinada para detectar a presença de micro-organismos
durante vários dias. Se os organismos estiverem presentes, outras
culturas podem ser realizadas para identificá-los.
Hemocultura
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Urina
• EAS
• Urocultura
• Urina de 24 horas
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Urina
EAS e Urocultura
•Preferencialmente coletar a 1ª urina da manhã, ou com um intervalo
mínimo de 4 horas após a última micção;
•Lavar os genitais externos com água e sabão. Secar;
•Colher somente o jato médio, desprezando o início e o fim da micção
em recipiente limpo e seco e enviá-la imediatamente ao laboratório;
•Na coleta de urina em mulheres, recomenda-se abstinência sexual de
pelo menos 24 horas;
•Em mulheres menstruadas, e em caso de urgência, usar tampão
vaginal depois da lavagem, para não contaminar a urina com sangue. O
ideal seria coletar a urina de 3 a 5 dias após o término do sangramento
menstrual.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Urina
Urina de 24 horas
• Pela manhã, ao acordar, esvaziar completamente a bexiga e
desprezar a urina. Marcar a hora exata;
• Daí em diante colher a urina produzida durante o dia e a noite,
juntando o volume em um ou mais frascos limpos ou frascos
produzidos pelo laboratório. Manter o material no refrigerador e ao
abrigo da luz.
• Pela manhã do dia seguinte, exatamente 24 horas após a hora em
que foi desprezada a urina do começo da prova, colher toda a urina
da bexiga e juntar com o volume já coletado;
• Enviar o material ao laboratório imediatamente.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Fezes
Parasitológico e Coprocultura
• Não usar laxativos para colher as fezes (só a critério médico);
•Colher as fezes do dia e trazer imediatamente ao laboratório;
• Se não puder entregar no mesmo dia, manter em geladeira até o dia
seguinte;
Coleta de Fezes com Conservantes
• Não usar laxativos para colher as fezes;
• Colocar uma porção no frasco, por três dias, de preferência
alternados, no mesmo frasco com conservante e misturar. Não
precisa armazenar na geladeira.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Líquido Seminal
•Abstinência sexual de 3 a 5 dias.
•Urinar antes de colher.
•Colher por masturbação manual, e ejacular dentro do frasco fornecido 
pelo laboratório (acrílico).
•Em hipótese alguma deverá haver perda de material. Se isto acontecer, 
comunique o laboratório;
•Colher preferencialmente no laboratório, ou enviar o material com 
máximo "uma hora", após realizada a coleta (anotar o horário).
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coleta de Líquidos Preciosos
• Líquor
•Líquido Ascitico
•Líquido Pleural
•Líquido Pericárdico
•Líquido Sinovial
•Líquido Amniótico
Procedimentos Médicos
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
• Hemograma
•Provas de Coagulação
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Sangue
Fatores Estimuladores da Produção Celular – Ex. Eritropoetina 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Sangue
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Sangue
Componentes
Celulares
Eritrócitos
Plaquetas
Leucócitos
Linfócitos
Monócitos
Granulócitos
Eosinófilos
Neutrófilos
Basófilos
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Hemograma
• É o exame laboratorial mais realizado no mundo;
• Não é conclusivo, mas gera pistas para diversas abordagens clínicas. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Hemograma
Série Vermelha
Série Branca
Série Plaquetária
A introdução do hemograma na prática médica ocorreu em 1925 por
meio de critérios estabelecidos pelo médico e farmacêutico alemão Vitor
Schilling.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Hemograma
Série Vermelha
Série Branca
Série Plaquetária
• Anemias
• Policitemia
• Nível de Hidratação
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Hemograma
Série Vermelha
Série Branca
Série Plaquetária
• Infecções Virais
• Infecções Bacterianas
• Infecções por Helmintos
• Leucemias
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hematologia
Hemograma
Série Vermelha
Série Branca
Série Plaquetária
• Plaquetoses
• Plaquetopenias
Ferro sérico, Ferritina, Reticulócitos
I) L.H.J, 29 anos, masculino. IC: Check-up/Rotina
Hemácias – 5,0 milhões/mm3 (V.R 4,5 a 5,5 Tera/L)
Hemoglobina – 15,0 g/dL (V.R 14,0 a 17,0 g/dL)
Hematócrito – 44,7 % (V.R 41 a 51%)
Plaquetas – 173.000 /mm3 (V.R 150.000 a 400.000 /mm3)
Leucócitos Totais – 6200/mm3 (V.R 4500 a 10.000/mm3 )
Diferencial Relativa (%) :
Bastões – 02% (V.R 01 a 05%)
Segmentados – 57% (V.R 50 a 60%)
Linfócitos – 31% (V.R 22 a 33%)
Linfócitos Atípicos 00% – (V.R 00 %)
Monócitos – 07% (V.R 02 a 08%)
Eosinófilos – 03% (V.R 02 a 05%)
50
VCM = 89,4 fL
HCM = 30,0 Pg
CHCM = 33,5 g%
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
51
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
II) J.M.S, 37 anos, masculino. IC: Dengue
Hemácias – 5,8 milhões/mm3 (V.R 4,5 a 5,5 Tera/L )
Hemoglobina – 17,4 g/dL (V.R 14,0 a 17,0 g/dL)
Hematócrito – 52,2 % (V.R 41 a 51%)
Plaquetas – 113.000 /mm3 (V.R 150.000 a 400.000 /mm3)
Leucócitos Totais – 3200/mm3 (V.R 4500 a 10.000/mm3 )
Diferencial Relativa (%) :
Bastões – 01% (V.R 01 a 05%)
Segmentados – 37% (V.R 50 a 60%)
Linfócitos – 41% (V.R 22 a 33%)
Linfócitos Atípicos 05% – (V.R 00 %)
Monócitos – 14% (V.R 02 a 08%)
Eosinófilos – 02% (V.R 02 a 05%)
VCM = 90 fL
HCM= 30,0 Pg
CHCM = 33,3 g%
52
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
53
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
Glicoproteína essencial à replicação
do vírus, pertencente à sua região não
estrutural.
Fase aguda – níveis séricos.
54
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
VCM = 92 fL
HCM = 30,7 Pg
CHCM = 33,4 g%
III) M.D.C, 70 anos, masculino. IC: Pneumonia Bacteriana
Hemácias – 3,9 milhões/mm3 (V.R 4,5 a 5,5 Tera/L )
Hemoglobina – 12,0 g/dL (V.R 14,0 a 17,0 g/dL)
Hematócrito – 35,9 % (V.R 41 a 51%)
Plaquetas – 201.000 /mm3 (V.R 150.000 a 400.000 /mm3)
Leucócitos Totais – 14.200/mm3 (V.R 4500 a 10.000/mm3 )
Diferencial Relativa (%) :
Bastões – 08% (V.R 01 a 05%)
Segmentados – 75% (V.R 50 a 60%)
Linfócitos – 10% (V.R 22 a 33%)
Linfócitos Atípicos 00% – (V.R 00 %)
Monócitos – 06% (V.R 02 a 08%)
Eosinófilos – 01% (V.R 02 a 05%)
55
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
VCM = 78 fL
HCM = 27,5 Pg
CHCM = 35,2 g%
IV) M.E.S, 04 anos, feminino, moradora da zona rural de Bela Vista/GO. 
IC: Helmintose
Hemácias – 3,2 milhões/mm3 (V.R 4,0 a 5,5 Tera/L )
Hemoglobina – 8,8 g/dL (V.R 12,0 a 16,0 g/dL)
Hematócrito – 25,0 % (V.R 37 a 47%)
Plaquetas – 200.000 /mm3 (V.R 150.000 a 400.000 /mm3)
Leucócitos Totais – 8.200/mm3 (V.R 4500 a 10.000/mm3 )
Diferencial Relativa (%) :
Bastões – 03% (V.R 01 a 05%)
Segmentados – 50% (V.R 50 a 60%)
Linfócitos – 30% (V.R 22 a 33%)
Linfócitos Atípicos 00% – (V.R 00 %)
Monócitos – 06% (V.R 02 a 08%)
Eosinófilos – 11% (V.R 02 a 05%)
Microcitose (80-100 fL)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
P.T.P, 05 anos, masculino, apresentando há alguns dias sinais de fraqueza, febre
vespertina e anemia progressiva resistente ao tratamento com Sulfato Ferroso
administrado pela pediatra que o acompanha desde o parto.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hemograma - Caso Clínico 
LLA? 
**Reação Leucemóide
Interpretação de Exames Laboratoriais
Neutropenia Pós-Quimioterapia 
- Nestes casos a febre pode ser a única forma de prever uma infecção;
- Incidência de febre relacionada a neutropenia é documentada entre
10% e 50% em pacientes com tumores sólidos e até 80% nas
neoplasias hematológicas;
- Neutropenia – Contagem absoluta de neutrófilos < 500 células/mm3;
- Deve-se realizar Hemocultura e, quando indicado, rastreamento
microbiológico de outros materiais biológicos (urina, escarro, LCR,
pele e fezes).
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
- Etiologia Multifatorial;
- Microambiente tumoral definido por fluxo sanguíneo,
microcirculação, aporte de oxigênio, nutrientes, pH e estado
metabólico;
- Oxigenação de primordial importância – Favorece sucesso da
radioterapia. Células hipóxicas são resistentes;
- Hipóxia – Perda funcional do gene p53 – resistência à apoptose –
leva a aumento da angiogênese e ocorrência de metástase;
- Manutenção de oxigenação – importância terapêutica.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
- Mais de 50% dos pacientes oncológicos desenvolvem anemia;
- Cerca de 20% dos pacientes que realizam quimioterapia precisam
de transfusão sanguínea;
- Diagnóstico etiológico da anemia feito pelo hemograma, contagem
de reticulócitos, dosagem de vitamina B12, ácido fólico, ferro sérico e
ferritina.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Anemia de Doença Crônica
- Mais da metade dos casos de anemia na população hospitalar, sendo
19% atribuídas a processos neoplásicos;
- Anemia normocítica e normocrômica;
- Ativação do sistema imune e inflamação  Citocinas (INF, TNF) –
inibição da eritropoese;
- Alteração no metabolismo do ferro  Macrófagos retém ferro 
Redução da síntese de Hb.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Anemia Por Invasão Medular
- Carcinoma Pulmonar de Pequenas Células avançado;
- Danos à medula óssea  Impedimento de produção de fatores
hematopoiéicos;
- Anemia normocítica e normocrômica  Diagnóstico pelo
Mielograma;
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Anemia Por Hemólise Autoimune
- Doenças Linfoproliferativas;
- Produção de Autoanticorpos;
- Produção de reticulócitos elevada, frequentemente;
- Coombs direto positivo;
- Muitas vezes esse tipo de anemia antecipa o aparecimento da
neoplasia.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Anemia Secundária à Terapêutica
- Bloqueio ou inibição dos fatores hematopoiéticos;
- Dano oxidativo às células hematopoiéticas maduras;
- Alterações relacionadas aos sais de platina  Efeito tóxico direto
nas células renais produtoras de EPO e efeito supressor nas células
progenitoras eritroides na medula;
- Anemia normocítica e normocrômica .
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Anemia Hemolítica Microangiopática
- Pacientes com adenocarcinoma metastizado;
- Drogas que promovem dano endotelial  Exposição de fatores
endoteliais de agragação plaquetária;
- Agregação plaquetária  Contato direto dos glóbulos vermelhos
com o vaso, os quais sofrem danos;;
- Hemólise.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Anemia Carencial
- Aumento das necessidades diárias dos nutrientes  Elevação de
multiplicação celular;
- Ácido fólico, ferro, B12;
- Deficiência de ácido fólico e B12 Anemia Macrocítica;
- - Deficiência de ferro – Anemia microcítica e hipocrômica.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Anemia no Doente Oncológico 
• Doente oncológico – diminuição dos mecanismos compensatórios;
• Clínica depende da velocidade de instalação do quadro anêmico;
• Clínica varia com a idade, volume plasmático, doenças
concomitantes e estado nutricional do doente.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coagulação
Zimogênios
Circulação normal 
Lesão Vascular 
Hemorragia 
Vasoconstrição
Plaquetas
agregadas
Fibrinogenio 
Formação do Tampão Plaquetário
Formação do Tampão Plaquetário
Coágulo
Reparação
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coagulação
• Coagulograma
• Tempo de Protrombina
• Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada
• Fibrinogênio
• Proteína S
• Proteína C
• Antitrombina III
• Dímero D 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coagulograma
Avaliam Hemostasia Primária: I, III, IV e 
V. 
I) Tempo de Sangramento (TS)
- Duke – Até 4 minutos
II) Tempo de Coagulação (TC)
- Lee White – Até 11 minutos
III) Prova de Fragilidade Capilar (PFC)
- Negativa 
IV) Contagem de Plaquetas (CP)
- 150.000 a 400.000/mm3
V) Retração do Coágulo (RC)
- 40 – 65%
Avalia Hemostasia Secundária: 
II
Interpretação de Exames Laboratoriais
Coagulograma
I) Tempo de Sangramento (TS)
- É um indicador de alterações numéricas (quantitativas) e funcionais
(qualitativas) das plaquetas.
II) Tempo de Coagulação (TC)
- Alterado nos distúrbios que afetam a formação da fibrina (fatores da
coagulação) – Via intrínseca.
III) Prova de Fragilidade Capilar (PFC)
- Avalia a hemostasia primária (avaliado pela formação de petéquias).
IV) Contagem de Plaquetas (CP)
- É um indicador de alterações numéricas das plaquetas.
V) Retração do Coágulo (RC)
- Indicador da funcionalidade das plaquetas (ex. tromboastenia).
Interpretação de Exames Laboratoriais
Provas de Coagulação
I) Tempo de Protrombina (TP)
- Anormalidades na via extrínseca e comum da cascata podem
prolongaro TP (fatores VII, V, X, Protrombina ou Fibrinogênio).
II) Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)
- Avalia as vias intrínseca e comum da cascata (XII, XI, IX, VIII, X, V,
Protrombina e Fibrinogênio).
III) Fibrinogênio
- Níveis diminuídos na afibrinogenemia hereditária, CIVD, fibrinólise e
doença hepática; Elevados em estados inflamatórios agudos, gravidez,
uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos.
IV) Proteína S
- Atua como cofator da proteína C ativada na degradação proteolítica
dos fatores V e VIII ativados, possuindo atividade anticoagulante
quando em sua forma livre. Níveis diminuídos: hepatopatias,
inflamações, uso de anticoagulantes, estrógenos e na gestação.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Provas de Coagulação
V) Proteína C
- A proteína C é uma proteína anticoagulante natural. A deficiência
hereditária de proteína C leva a estado de hipercoagulabilidade ,
estando presente em 2-4% dos pacientes com primeiro episódio de TV.
Deficiências adquiridas são encontradas em casos de doenças hepáticas,
terapia com anticoagulante oral, CIVD, deficiência de vitamina K,
choque séptico, infecções graves, uso de drogas antineoplásicas,
insuficiência renal crônica.
VI) Antitrombina III 
- A antitrombina III é um dos principais inibidores dos fatores de
coagulação ativados. Valores aumentados: Inflamação aguda, uso de
anticoagulação com cumarínicos. Valores diminuídos: deficiência
familiar hereditária, doença hepática, má nutrição protéica, terapia com
heparina, doença trombótica, CIVD, uso de contraceptivos orais,
gravidez, recém-natos, neoplasias, queimaduras, trauma pós-cirúrgico,
doença renal e sepse.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Provas de Coagulação
VII) Dímero D
O dímero D é um fragmento resultante
da degradação da fibrina polimerizada.
Valores aumentados: deposições de
fibrina em localizações extravasculares,
condições associadas à presença de
coágulos de fibrina intravasculares,
coagulação intravascular
disseminada(CIVD) aguda ou crônica,
infarto agudo do miocárdio e angina
instável e hematomas.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Trombose no Doente Oncológico 
• Tromboembolismo Venoso (TEV) é uma causa importante de
morbidade e mortalidade no paciente oncológico;
• Aproximadamente 20% dos pacientes com câncer apresentam
eventos tromboembólicos;
• Fisiopatologia complexa;
• Presença de malignidade está associada a um estado basal de
hipercoagulabilidade;
• Liberação de citocinas inflamatórias, ativação de elementos da
coagulação e inibição de mecanismos anticoagulantes e da
fibrinólise.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Trombose no Doente Oncológico 
• Alguns agentes quimioterápicos estão associados a maior risco de
TEV;
• Liberação de fatores pró-coagulantes e citocinas pelas células
tumorais danificadas na quimioterapia, lesão endotelial direta,
redução de fatores da coagulação em decorrência da
hepatotoxicidade está envolvida;
• Cisplatina Ativação de agregação plaquetária;
• Forte associação de sítio primário (maior risco em Ca de pâncreas,
estômago, SNC, rim, útero, pulmão e ovário) e neoplasias
hematológicas.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Trombose no Doente Oncológico 
• Cirurgia isoladamente já é um fator de risco para TEV;
• Tratamento hormonal combinado à quimioterapia aumenta a
incidência de trombose em mulheres com Ca de mama;
• Biomarcadores  Contagem de plaquetas e leucócitos, Avaliação de
fator tecidual, P-selectina, Dímero-D, PCR para fragmentos da
protrombina (pesquisa);
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
• Metabolismo de Carboidratos
• Metabolismo de Lipídeos
• Provas de Função Renal
• Metabolismo Mineral e Ósseo
• Eletrólitos
• Perfil Hepático
• Perfil Pancreático
• Perfil Cardíaco 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
• Metabolismo de Carboidratos
• Glicemia
- Exames Solicitados
I) Glicemia de Jejum (8-12 h)
Avalia os níveis gicêmicos nas 24 horas anteriores.
II) TOTG/Glicemia Pós-Prandial 
Avalia os níveis glicêmicos pós-sobrecarga. 
Curva Glicêmica
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
• Homeostase da Glicose
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
• Valores de Referência (Glicemia)
I) Pacientes Normoglicêmicos
GJJ: < 100 mg/dL - TOTG 2h: < 140 mg/dL
II) Pacientes com Tolerância Diminuída à Glicose (Pré-diabéticos)
GJJ: 100 – 125 mg/dL - TOTG 2h: 140 – 199 mg/dL
III) Pacientes Hiperglicêmicos
GJJ: > 125 mg/dL - TOTG 2h: > 199 mg/dL (Em Duas Ocasiões)
IV) Pacientes Hipoglicêmicos
GJJ: < 45 mg/dL - TOTG 5h: < 50 mg/dL
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Hiperglicemia
• Poliúria
• Polidpsia
• Polifagia
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Hiperglicemia
I) Diabetes Mellitus Tipo I
II) Diabetes Mellitus Tipo II
III) “Diabetes” Gestacional
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Hemoglobina Glicada (Proteína + Carboidrato sob ação Enzimática)
- Útil para acompanhamento dos níveis glicêmicos do paciente diabético;
- Avalia o controle metabólico dos níveis glicêmicos 
nos últimos 2 ou 3 meses anteriores ao teste (vida
da hemácia). 
- Valor de Referência: 5,3 a 8,0% (HPLC) 
Meta: 7,0 (paciente diabético)
** Interferentes: Anemias e Hemoglobinopatias
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Frutosamina
- Nome genérico para Proteínas Cetoaminas;
- Avalia o controle metabólico dos níveis glicêmicos nas últimas 4 a 6
semanas;
- União da Glicose com grupo amina de proteínas diferentes da
hemoglobina por ligação não enzimática.
• Insulina
• Índice de Homa (IR – Resistência Insulínica e Beta capacidade
funcional das células pancreáticas)
• Peptídeo C (Produção endógena de insulina)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Lipídico
• Colesterol Total
• Triglicérides
• HDL
• LDL
• VLDL
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Lipídico
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Triglicérides
• Determinação significativa no diagnóstico e tratamento das
hiperlipoproteinemias;
• Constituem as principais frações dos Quilomícrons, das VLDL e
pequena parte das IDL presentes no plasma sanguíneo.
• Valor de Referência: 
- Até 150 mg/dL – Ótimo
- De 150 a 200 mg/dL – Limítrofe
- De 200 a 499 mg/dL – Alto
- Maior que 500 mg/dL – Muito Alto
** TRI > 400 mg/dL – Frações ; TRI > 1000 mg/dL - Ácido Úrico
Períodos Pós-Prandiais
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Colesterol Total
• Avalia o risco para o desenvolvimento de Doença Arterial
Coronariana (DAC);
• Compõem principalmente as lipoproteínas de baixa densidade
(LDL);
• Valor de Referência: 
- Até 200 mg/dL – Desejável
- De 200 a 239 mg/dL – Levemente Aumentado
- Maior que 240 mg/dL – Alto
O nível do colesterol sérico, juntamente com a hipertensão o diabetes e 
o fumo constituem fatores de risco de Arterosclerose e DAC. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
HDL
• As lipoproteínas HDL possuem ação protetora contra a DAC , uma
vez que atuam no processo de retorno do colesterol dos tecidos
periféricos para o fígado.
• Valor de Referência: 
- Maior que 55 mg/dL – Desejável
- De 35 a 55 mg/dL – Risco Moderado
- Menor que 35 mg/dL – Alto Risco
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
LDL
• As lipoproteínas LDL são as partículas mais arterogênicas do sangue
e seus níveis séricos estão diretamente associados no prognóstico de
risco de arterosclerose coronariana.
• Valor de Referência: 
- Menor que 100mg/dL – Ótimo
- De 130 a 159 mg/dL –Levemente Aumentado
- De 160 a 189 mg/dL – Alto 
- Maior que 190 mg/dL – Muito Alto
Índice de Castelli I = Colesterol total / HDL;
Índice de Castelli II = LDL /HDL.
O risco de doença cardiovascular estará aumentado quando:
Índice de Castelli I: for maior que 4,4 
Índice de Castelli II: maior que 2,9.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal 
• Ureia
• Creatinina (Depuração Estimada)
• Proteinúria de 24 horas
• Depuração da Creatina Endógena
• Microalbuminúria
• Relação MAB/CRE
• Ácido Úrico
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal 
• Creatinina
- É um composto nitrogenado não proteico derivado da desfosforilação
da Creatina-P no músculo e excretada pelos rins;
- Pode ser avaliada no soro sanguíneo e em outros fluidos biológicos
(urina);
• Valor de Referência: 
De 0,4 a 1,3 mg/dL
Hipercreatinemia
- Pré-Renal – Doenças e Lesões Musculares
- Renal – Doença renal (lesões glomerulares e tubulares)
- Pós-Renal – Obstruções (hipertrofia prostática)
** Valores diminuídos não apresentam importância clínica
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal 
Sociedade Brasileira de Nefrologia – Acesso em 14 de outubro de 2016
DCE = (140-Idade)xPeso (Kg) / 72xCreatinina (mgdL)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal
Proteinúria de 24 Horas 
Em condições fisiológicas o glomérulo impede a passagem das
moléculas de proteína para urina. Normalmente, pequenas quantidades
são eliminadas na urina, sendo a albumina a proteína predominante.
Proteinúrias funcionais podem ocorrer em decorrência de atividade
muscular, frio excessivo, grávidas (em pequenas quantidades) e na
proteinúria ortostática benigna. Elevações podem decorrer de
alterações patológicas: febre, congestão venosa, gamopatias
monoclonais (Bence Jones), glomerulonefrites, Síndrome nefrótica, pré-
eclâmpsia, infecção urinária, prostatite, uretrite.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal
Microalbuminúria (mab)
Detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina utilizada para
detecção de albuminúria em pacientes com pré-eclampsia, hipertensão,
lúpus eritematoso e acompanhar a nefropatia diabética. Em geral,
prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca. Excreção
elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos, em
quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença
de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em
amostra recente
(corrigido pela creatinina) e em urinas coletadas em 12 ou 24 horas.
Microalbuminúria / Creatinina (mg/g) = Microalbuminúria (mg/L) 
Creatinina (g/L)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal
Relação mab/Creatinina
Valor de referência Homens e Mulheres (mg/24 horas)
Normal < 30
Elevado 30 - 300
Muito elevado > 300
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal
• Ácido Úrico
- Avalia não só a função renal, como outras condições patológicas como
a gota;
- É um composto derivado do catabolismo das purinas (Adenina e
Guanina);
- Está relacionado à dieta, sexo e idade;
• Valor de Referência: 
- Homens – 2,5 a 7,0 mg/dL
- Mulheres – 1,5 a 6,0 mg/dL
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Provas de Função Renal
• Hiperuricemia
- Gota;
- Doenças Renais (IRC);
- Drogas (Diuréticos Benzotiazídicos)
- Etilismo
- Síndromes Mieloprolifetarivas
- Obesidade
- Diabetes Mellitus
- Cardiopatia Arterosclerótica
- Hipertensão Arterial
Interpretação de Exames Laboratoriais
Disfunção Renal no Paciente Oncológico 
• Avaliação precisa da função renal antes da quimioterapia e da
radioterapia;
• Avaliação do EAS, da TFG e Ultrassom das vias urinárias;
• EAS – Proteinúria (24 horas), hematúria, densidade urinária;
• Rim – Maior responsável pela eliminação de xenobióticos;
• Nefrotoxicidade por drogas – Ex. Cisplatina leva a lesão tubular
renal e vasoconstricção renal  Insuficiência renal (elevação de
ureia e creatinina)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Lise Tumoral 
• Ruptura da célula tumoral (espontânea por rápido turnover celular
ou decorrente da quimioterapia);
• Substâncias intracelulares passam para a circulação sanguínea
(fósforo, potássio, ácidos nucleicos (ácido úrico);
• Alterações laboratoriais: hiperfosfatemia, hiperuricemia,
hiperpotasemia e hipocalcemia secundária à hiperfosfatemia;
• Degradação das purinas  Xantina  Metabolizada a ácido úrico;
• Hiperuricemia  Cristais nos rins  Obstrução tubular renal.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Cálcio
• Fosfato
• Magnésio
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Cálcio
- É o mineral mais abundante do organismo;
- Encontrado principalmente nos ossos, músculos e no líquido
extracelular;
- Regulado pelos hormônios PTH (aumento) e Calcitonina
(diminuição).
• Valor de Referência: 
- 8,8 a 11,0 mg/dL
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Cálcio
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Cálcio
- Hipercalcemia
1) Hiperparatireoidismo
2) Neoplasias
3) Intoxicação por Vitamina D
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Cálcio
- Hipocalcemia
1) Hipoparatireoidismo
2) Hipovitaminose D
3) Insuficiência Renal
4) Osteoporose
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Fosfato (Fósforo)
- Esquelético (80 a 90%)
- Intracelular (10 a 20%)
- Extracelular (Menos de 0,1%)
Os níveis séricos de fósforo são inversamente proporcionais aos do 
cálcio sérico. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Hiperfosfatemia
- Redução da excreção renal de fosfato: IRC, Deficiência de PTH,
Acromegalia (Aumento GH) aumenta reabsorção renal de fosfato;
- Aumento da ingestão ou administração de fosfato
- Endocrinopatias
- Aumento do catabolismo ou dano celular
Os níveis séricos de fósforo são inversamente proporcionais aos do 
cálcio sérico. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Hipofosfatemia
- Desvio do fósforo do líquido extracelular para dentro da célula ou
osso (ex. terapia insulínica, glicólise , etc);
- Redução da reabsorção tubular renal do fósforo;
- Redução da absorção intestinal do fósforo (perda aumentada como
em vômitos ou diarréia; redução da absorção como na síndrome da
má absorção).
Os níveis séricos de fósforo são inversamente proporcionais aos do 
cálcio sérico. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Magnésio
- Atua como cofator enzimático, importante na síntese proteica,
quando intracelular. Extracelularmente atua como estabilizador dos
axônios neurológicos e influencia na liberação de neurotransmissores.
No esqueleto apresenta-se como “estoque” para manutenção do
magnésio plasmático.
• Hipomagnesemia
- Desordens gastrointestinais, perda renal.
• Hipermagnesemia
- Insuficiência renal, ingestão excessiva – Sintomas neuromusculares,
desaparecimento dos reflexos nos tendões. A hipermagnesemia induz
a redução do cálcio, provavelmente por interferir na ação do PTH.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Cálcio e Fosfato Urinários
- Hipercalciúria – Causa mais comum de formação de cálculorenal e
osteoporose.
- Hipocalciúria – Deficiência de vitamina D, hipoparatireoidismo.
- Aumento do Fosfato Urinário – Inssuficiência renal,
hipoparatireoidismo, hipervitaminose D, osteoporose;
- Diminuição do Fosfato Urinário – Defeitos tubulares de reabsorção ,
hipovitaminose D.
Sais de Cálcio se Precipitam em urina alcalina – HCL
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Metabolismo Mineral e Ósseo
• Eletrólitos
- Sódio
- Potássio
- Cloretos
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Eletrólitos
• Sódio
- É o principal cátion do líquido extracelular;
- Indicador de alterações do equilíbrio hídrico, pressão osmótica e
excitabilidade neuromuscular;
- Regulação renal e pelo eixo Renina-Angiotensina-Aldosterona;
• Valor de Referência: 
- 135 a 149 mEq/L 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Sódio
Eletrólitos
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
- Hipernatremia – Ingestão deficiente de água, diabetes insípidus,
sudorese excessiva, diarréia intensa, vômito prolongado;
- Hiponatremia – Insuficiência renal, cetoacidose diabética, Doença de
Addison.
Sódio
Eletrólitos
• Diabetes insipidus – Deficiência de ADH
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Potássio
- É o principal cátion do líquido intracelular;
- Indicador de alterações no metabolismo celular e função
neuromuscular;
- Regulação por via renal e Aldosterona.
• Valor de Referência: 
- 3,5 a 4,9 mEq/L 
Eletrólitos
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
- Hipercalemia – Ingestão excessiva de potássio (dieta), desidratação,
insuficiência renal, cetoacidose diabética, Doença de Addison;
- Hipocalemia– Alcoolismo, uso de diuréticos, diarréia e vômito
prolongado, terapia com insulina.
Potássio
Eletrólitos
• Doença de Addison – Insuficiência adrenal, com deficiência de 
glicocorticoides, como o cortisol e também mineralocorticóides
como a aldosterona. 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
- São os ânions mais abundantes no líquido extracelular;
- Juntamente com o sódio são responsáveis pela distribuição de água
no organismo, pressão osmótica no plasma e neutralidade elétrica;
Cloretos
Eletrólitos
- Hipocloremia: Perda gastrointestinal; Nefropatia perdedora de sal;
Insuficiência adrenal; Alcalose metabólica.
- Hipercloremia: Acidose metabólica; Desidratação.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Hepático
Sistema Hepatobiliar
- Transaminases (AST/ALT ou TGO e TGP)
- Fosfatase Alcalina
- Gama – GT
- Bilirrubinas
Avaliação de alterações hepatocelulares e hepatobiliares
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Hepático
AST e ALT
- Indicadoras de danos hepatocelulares;
- ALT indica danos mais extensos e superficiais;
- AST indica danos mais graves e profundos;
• Valor de Referência: 
- AST – Até 40 U/L
- ALT – Até 41 U/L
Atividade
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Elevação de AST e ALT
- Hepatite Aguda
- Cirrose Hepática
- Colestase
- Carcinoma de fígado
- Infarto do miocárdio
- Distrofia muscular
Perfil Hepático
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Fosfatase Alcalina
- Investigação de doenças hepatobiliares e ósseas;
- Isoenzimas hepática, óssea, placentária e intestinal;
• Valor de Referência: 
- Adultos – 13 a 43 U/L
- Crianças até 12 anos – 56 a 156 U/L
Perfil Hepático
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Elevação da Fosfatase Alcalina
- Obstrução hepática (intra ou extra)
- Doença hepatocelular aguda
- Raquitismo
- Tumores ósseos osteoblásticos
Perfil Hepático
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Gama- GT
- Indicadora de doenças inflamatórias e lesão hepática e está
significativamente elevada nas doenças obstrutivas das vias biliares;
- Método de Triagem para o alcoolismo.
• Valor de Referência: 
- Homens – < 55 U/L 
- Mulheres – < 38 U/L 
Perfil Hepático
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Elevação da gama-GT
- Icterícia obstrutiva
- Hepatite infecciosa
- Esteatose hepática
- Infarto agudo do miocárdio
- Pancreatite aguda
- Drogas anticonvulsivantes
Perfil Hepático
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Bilirrubinas
- Avaliam as icterícias e doenças hepáticas obstrutivas;
- Icterícias – Aumento da Bilirrubina Direta
(Conjugada) ou Indireta (Não-Conjugada);
• Valor de Referência: 
- Bilirrubina Direta – Até 0,25 mg/dL
- Bilirrubina Total – Até 1,0 mg/dL
Indireta
Perfil Hepático
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Hiperbilirrubinemia Não Conjugada
- Icterícia fisiológica do RN
- Icterícia hemolítica do RN
- Anemia Hemolítica
- Síndrome de Gilbert (Genética benigna def. enzimática atrapalha conj.)
- Síndrome de Crigler Najjar
Perfil Hepático
O RN apresenta icterícia persistente logo após o
nascimento, podendo desenvolver intoxicação cerebral,
chamada de kernicterus, que pode levar à morte.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Hepático – Hiperbilirrubinemia X Idade
0 – 5 anos 
Doença Hemolítica/Defeitos de 
Conjugação
5 – 30 anos 
Hepatite
30 – 50 anos 
Litíase Biliar e Hepatite
> 50 anos Neoplasias
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Cardíaco
- CK
- CK-MB
- Desidrogenase Láctica
- AST
- Troponinas (cTnT, cTnI)
- Mioglobina
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Cardíaco
• CK
- Indicadora de danos musculares. Isoenzimas: CK-MB, CK-MM, CK BB;
- CK-MB indicadora de danos musculares cardíacos;
- Elevação da CK –MB – IAM, Lesões musculares esqueléticas ou cardíacas,
esforço físico, pós-parto, traumas, choques elétricos.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Cardíaco
• Desidrogenase Láctica (LDH)
- Indicadora de danos cardíacos, musculares, hepáticos, renais e eritrociários;
- Possuí 5 formas isoenzimáticas;
- Aumento de DHL: IAM, ICC, miocardite, insuficiência circulatória,
anemia megaloblástica, hepatite viral, cirrose, distrofia muscular, embolia
pulmonar, doenças malignas.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Cardíaco
• Troponinas
- Marcadores precoces de IAM
- cTnT, cTnI detectam IAM em um período de 3 a 12h;
- Mioglobina detecta IAM em um período de 1 a 4 horas.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Hemólise
• Haptoglobina
Proteína de fase aguda que se liga irreversivelmente à hemoglobina
após a hemólise, formando complexo que será removido pelas células do
SRE;
Marcador mais sensível de hemólise intravascular. Quanto mais
hemólise, menos haptoglobina sérica para ser dosada.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Bioquímica
Perfil Pancreático
• Amilase
• Lipase
- Amilase: Catalisa o amido e o glicogênio da dieta
Composta pelas formas enzimáticas P e S
- Hiperailasemia: Pancreatite aguda, Ca de pâncreas, colecistite aguda
- Lipase: Catalisa lipídeos (triglicerídeos)
- Hiperlipasemia: Pancreatite aguda e crônica, Ca de pâncreas, úlceras
duodenais, cálculos biliares.
Avaliam a função exócrina do 
Pâncreas
•Eletroforese de Proteínas
•Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
•Dosagem de Proteína C Reativa (PCR)
•Proteína Soro Amilóide (SSA)
•Mucoproteínas/Alfa-1-Glicoproteína Ácida
•Proteínas do Sistema Complemento (CH50, C3, C4)
•Dosagem de Citocinas (IL-1, IL-6) 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Avaliação Laboratorial da Inflamação Aguda
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios- Tireoidianos
- Sexuais 
- Hormônios da Gravidez
Endocrinologia – Moléculas mensageiras (grego hormon – excitar, colocar em movimento) 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
- Tireoidianos
** Feedback ou Retroalimentação
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
- Tireoidianos
Hormônios do Metabolismo
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
• Tireoidianos
- Hipertireoidismo (Aumento na Produção de T3 e T4) 
TSH Baixo
- Hipotireoidismo (Diminuição na Produção de T3 e T4)
TSH Elevado (Alteração exponencial) 
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
• Tireoidianos
- Anti-Tireoglobulina
- Anti-Tireoperoxidase
- TRab – Anticorpos anti-receptores do TSH – Doença de Graves 
(Hipertireoidismo)
Tireoidite de Hashimoto (Hipotireoidismo)
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
• Tireoidianos
Ac Estimula Receptor 
sem Ligante
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
• Hormônios Sexuais
- Androgênios – Hormônios esteróides, que causam a masculinização do trato
genital e o desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculi_
nas. Ex. Testosterona
- Estrogênios – Hormônios sexuais femininos responsáveis pelo desenvolvimento
e manutenção dos órgãos e das características sexuais femininas. Ex. Estradiol,
estriol, progesterona.
Interpretação de Exames Laboratoriais
Hormônios
• Hormônios Gonadotróficos LH e FSH
- LH – Hormônio Luteinizante
• Hormônio adenohipofisário – Sangue – Locais de Ação (testículos e ovários)
• Mulher: estimula produção de estradiol (E2) , juntamente com o FSH na
primeira fase do ciclo ovariano, promovendo maturação do folículo.
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Hormônios
• Hormônios Gonadotróficos LH e FSH
- LH – Hormônio Luteinizante
• Homem : estimula produção de testosterona pelos testículos, a qual mantém a
espermatogênese e induz o desenvolvimento dos órgãos sexuais acessórios (ca_
nal deferente, próstata e vesículas seminais);
• Dosagem elevada de testosterona faz feedback
negativo.
Valores Elevados : Amenorréia, Patologias gonadais primá_
rias, menopausa, Síndrome de Turner,
Síndrome de Klinefelter.
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Hormônios
• Hormônios Gonadotróficos LH e FSH
- LH – Hormônio Luteinizante
Valores Diminuídos : Anorexia nervosa, desnutrição, obesidade,
hipogonadismo de origem hipofisária e hipotalâmica. Fármacos:
Contraceptivos orais, testosterona e progesterona.
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Hormônios
• Hormônios Gonadotróficos LH e FSH
- FSH – Hormônio Folículo Estimulante
• Hormônio adenohipofisário
• Estimula crescimento e maturação dos folículos ovarianos e a
secreção de estrogênio, promovendo alterações endometriais
características da primeira fase (proliferativa) – Mulher.
• No homem, estimula a espermatogênese, estimulando o crescimento
dos túbulos seminíferos e do testículo
Principal estímulo para secreção de FSH – Gn-RH (hormônio liberador de gonadotrofina – hipotalâmico)
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- FSH – Hormônio Folículo Estimulante
Valores Elevados : Agenesia testicular, amenorréia primária, climatério
masculino, hipogonadismo, menopausa, Síndrome de Turner, Síndrome
de Klinefelter.
Valores Diminuídos : Falência hipofisária, ciclo menstrual anovulatório,
disfunção hipotalâmica, hipogonadotrofismo. Uso de anticonceopcionais
orais, estrogênios, progesterona e testosterona.
Hormônios
• Hormônios Gonadotróficos LH e FSH
Relação LH/FSH > 2 – Sugestiva de Ovários Policísticos
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- Produzidos pelo ovário, placenta e testículos;
- Estimulam características sexuais secundárias e exercem efeitos
sistêmicos, como crescimento e maturação dos ossos longos;
- Estradiol (E2)
• Atua sobre a mucosa uterina, estimulando o crescimento endometrial na
preparação do estado progestacional. Suprime o FSH e estimula o LH.
Valores elevados: Ginecomastia masculina, Síndrome de Klinefelter,
Puberdade precoce feminina, tumores ovarianos.
Valores diminuídos: Amenorréia, ovário policístico, infertilidade e
menopausa.
Hormônios
- Estrogênios
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Hormônios
- Estriol (E3)
• Metabólito estrogênico predominantemente encontrado na urina de
mulheres grávidas, cuja fonte primária é a placenta. Dosagens
indicadas na gravidez após a 20ª semana para avaliar a integridade
fetoplacentaria e as condições de vitalidade fetal nas gestações de alto
risco. (Dosagem na urina 24h ou sangue).
Valores elevados: Tumores secretores de estradiol, ginecomastia,
gravidez múltipla, puberdade precoce.
Valores diminuídos: Aborto, anencefalia, menopausa, mola
hidatiforme, pré-eclâmpsia e Síndrome de Down fetal.
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Hormônios
- Progesterona
• Hormônio sexual esteróide produzido pelo corpo lúteo durante a
segunda metade do ciclo menstrual em mulheres não grávidas e pela
placenta em mulheres grávidas. Provoca alterações secretórias nas
tubas uterinas e ajuda na nutrição do óvulo fertilizado. Prepara o
endométrio para a nidação e estimula o crescimento das mamas e
proliferação do epitélio vaginal. É contrário à oxitocina.
Valores elevados: Cisto do corpo lúteo, gravidez molar, neoplasias
ovarianas, puberdade precoce, tecidos placentários retidos pós-parto.
Uso de estrogênios e progesterona.
Valores diminuídos: Ameaça de aborto, amenorréia, anormalidades
menstruais, deficiência luteínica, Síndrome de Turner.
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Hormônios
- Prolactina
• Hormônio proteico produzido pelas células lactotróficas do lóbulo
anterior da hipófise. Promove, junto com outros hormônios, o
desenvolvimento mamário para a produção de leite. Presente em
homens em crianças com menores níveis.
Valores elevados: Causas patológicas (adenomas hipofisários,
hipogonadismo); Causas fisiológicas (gravidez, amamentação, estímulo
dos mamilos, exercício físico, estresse).
Valores diminuídos: Causas patológicas ( Hirsutismo, hipogonadismo
idiopático, tabagismo feminino).
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Hormônios
- Testosterona
• Principal androgênio, promove o crescimento e desenvolvimento dos
órgãos sexuais masculinos. Outros androgênios sintetizados pelas
glândulas adrenais incluem a dehidroepiandosterona (DHEA) e a
dehidroepiandosterona – sulfato (S-DHEA) que podem ser
metabolizados a testosterona.
Valores elevados: Hiperplasia suprarrenal, síndrome adrenogenital
com virilização, tumores ovarianos, ovários policísticos. Fármacos
(anticoncepcionais orais, estrogênios).
Valores diminuídos: Climatério masculino, hipogonadismo
masculino, impotência, Síndrome de Down masculina, Síndrome de
Klinefelter.
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Hormônios
- Testosterona Livre
• Não ligada à albumina, promove a maior parte da ação metabólica
sobre as células. Indicada na avaliação do hirsutismo em mulheres
com testosterona total normal. Em homens é empregada nos estados
clínicos onde a testosterona total esteja alterada.
Valores elevados: Hiperplasia suprarrenal, síndrome adrenogenital
com virilização, tumores ovarianos, ovários policísticos. Fármacos
(anticoncepcionais orais, estrogênios).
Valores diminuídos: Climatério masculino, hipogonadismo
masculino, impotência, Síndrome de Down masculina, Síndrome de
Klinefelter.
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Hormônios
- Hormônio do Crescimento (GH)
• Hormônio polipeptídico produzido pelas células somatotróficas da
hipófise anterior, essencial para o crescimento e desenvolvimento de
ossos e cartilagens.
Valores elevados: Acromegalia/Gigantismo.
Valoresdiminuídos: Deficiência congênita do GH, degeneração
hipotalâmica, fibrose ou calcificação da hipófise, hiperglicemia. Níveis
baixos ou indetectáveis são importantes no diagnóstico da baixa
estatura.
Testes de Avaliação (Estímulo) – Insulina, Clonidina, Glucagon
Testes de Avaliação (Supressão) – Glicose
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Hormônios
- Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG)
• Glicoproteína sintetizada a partir dos estágios mais precoces da
gestação, sendo compostas por duas subunidades: α e β. A primeira é
idêntica à de outros hormônios (LH, TSH e FSH), diferindo-se
apenas na segunda. Sua elevação é sinal de uma gestação saudável;
• Secreção segue padrão diferente na prenhez ectópica e gestações
múltiplas;
• Tumores trofoblásticos secretam hCG.
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Hormônios
- Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH)
• Hormônio peptídico adeno-hipofisário que atua principalmente
sobre o córtex da suprarrenal, estimulando o seu crescimento e a
síntese e secreção de corticosteroides.
Valores elevados: Adenoma hipofisário, doença de
Addison, estresse, hipoglicemia.
Valores diminuídos: Hiperfunção corticossuprarenal, adenoma e
carcinoma adrenais. Fármacos inibidores da ECA.
Interpretação de Exames Laboratoriais
- PSA (Antígeno Prostático Específico)
• É uma protease sintetizada no epitélio prostático e excretada no
fluido seminal;
• Sua função principal é a liquefação do fluido seminal ;
• Importante ferramenta para diagnóstico precoce de neoplasias
prostáticas. Relacionado com a faixa etária do paciente;
• Avaliação do PSA total e livre. Relação entre eles determina
neoplasia, hiperplasia prostática benigna, dentre outras situações
clínicas.
** Fosfatase Ácida Prostática
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Líquidos Corporais
• EAS
• Líquido Seminal
• Líquido Pleural
• Líquido Amniótico
• Líquido Pericárdico
• Líquido Ascítico
• Líquido Sinovial
• Líquor
• Exame Físico
• Exame Químico
• Exame Microscópico
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Líquidos Corporais
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Líquidos Corporais
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Líquidos Corporais
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Líquidos Corporais
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Coprologia
• Exame Parasitológico de Fezes
• Pesquisa de Oocistos 
• Pesquisa de Sangue Oculto 
• Coprológico Funcional
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Coprologia
• Exame Parasitológico de Fezes
- Pesquisa de Ovos e larvas de helmintos
- Pesquisa de cistos e trofozoítos de protozoários
- Pesquisa de Oocistos (pacientes imunodebilitados)
Diferentes 
Técnicas
** Exames qualitativos, exceto pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni 
por volume de fezes.
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Coprologia
• Pesquisa de Sangue Oculto 
- Presença de sangue nas fezes que requer testes bioquímicos para sua
detecção;
- Pode ser derivado do trato gastrintestinal alto, bem como do
intestino delgado e do cólon. É utilizado como método de triagem do
carcinoma coloretal.
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Coprologia
• Coprológico Funcional
- Análise Física 
- Análise Macroscópica
- Análise Química
- Análise Microscópica
- Exame Parasitológico
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Coprologia
• Coprológico Funcional
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Coprologia
• Coprológico Funcional
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Coprologia
• Coprológico Funcional
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Coprologia
• Coprológico Funcional
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- Microbiologia
• Bacterioscopia (GRAM)
• Culturas Bacterianas
• Exame Direto
• Culturas Fúngicas
• Pesquisa de BAAR (Tuberculose e Hanseníase)
• Antibiograma
• Antifungigrama (Leveduras – Candida spp. e Cryptococcus spp. )
Materias Biológicos Diversos – Interpretação (Microbiota patológica e Residente)
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- Imunologia
• Hepatites Virais (A, B, C) / Anti-HbsAg
• HIV
• Sífilis (VDRL, testes treponêmicos)
• CMV
• Rubéola
• Toxoplasmose (Avidez)
• Chagas
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- Imunologia
• Hipersensibilidades (Alergias)
- IgE Total e IgE’s Específicos
- Dengue
- Auxílio diagnóstico das Doenças Autoimunes
- Testes “in vivo” – Intradermorreações (ex. PPD)
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• Teste do Pezinho
Tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas,
genéticas e infecciosas, que poderão causar lesões irreversíveis no
bebê.
Fenilcetonúria e outras Aminoacidopatias
Hipotireoidismo Congênito
Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias
Hiperplasia Adrenal Congênita
Fibrose Cística
Galactosemia
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• Teste do Pezinho
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- Genética e Biologia Molecular
• Tendência do diagnóstico moderno
• Mutações
• Síndromes
• Caindo na rotina em algumas clínicas
- Infectologia (genotipagem, carga viral)
- Hematologia (pesquisa de mutações em fatores da coagulação)
CGH-Array - Análise geral de todo o genoma num único experimento 
(deficiência intelectual, autismo, convulsões, síndromes)
Cariótipo
Cariótipo
Cariótipo
Gasometria 
• Avaliação dos gases no sangue arterial ou venoso
• Hematose 
• Parâmetros: 
- PO2 – Pressão parcial ou tensão de oxigênio na fase gasosa, em
equilíbrio com o sangue. Quando baixo pode ser associado a
baixo O2 inspirado ou hipoventilação alveolar, quando alto a
terapia excessiva.
- pH – Indica o grau de acidez ou alcalinidade do sangue.
H+ alto – pH baixo – acidose
H + baixo – pH alto – alcalose
Gasometria 
• Parâmetros: 
- PCO2 – É a pressão parcial ou tensão de dióxido de carbono na
fase gasosa, em equilíbrio com o sangue. Depende do valor do
pH. Quando baixo, alcalose respiratória, asma, insuficiência
cardíaca e pneumonia. Elevado na acidose respiratória e na
doença pulmonar crônica.
- BE – Excesso de base no sangue, também chamado de excesso
de base in vitro. Sinaliza o excesso ou déficit de bases
dissolvidas no plasma sanguíneo.
BE alto – alcalose
BE baixo – acidose
Gasometria 
• Parâmetros: 
- HCO3 – É a concentração de bicarbonato no plasma, Calculado
a partir da medição de pH e PCO2
HCO3 baixo – baixo pH – acidose metabólica
HCO3 alto – alto pH – alcalose metabólica
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- Atualidades
• Febre Chikungunya
- Doença causada por um vírus (CHIKV) do gênero Alphavirus
transmitida por mosquitos do gênero Aedes;
-Pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda,
subaguda e crônica;
- Cursa com febre, cefaléia, dor muscular e artralgia (dores
articulares);
- Casos autóctones na África e na Ásia, no Brasil casos
importados, inicialmente, hoje autóctones.
Laboratório: Sorologia, isolamento viral e diagnóstico molecular 
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- Atualidades
• Febre Chikungunya
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- Atualidades
• Zika Vírus 
Sequenciamento e Isolamento 
Genético, Sorologia 
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- Atualidades
• Febre de Mayaro – Virus MAYV
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- Atualidades
• Febre de Mayaro
Sequenciamento e Isolamento Genético, 
técnicas moleculares e Imunoensaios.
Diagnóstico Diferencial
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- Atualidades
• Vírus Ebola
- Pertence ao gênero Filovirus, família Filoviridae e tem um grau de
patogenia nível 4 (superior ao do HIV que é nível 2);-Sintomas começam com dor de cabeça, mal estar, fadiga, dor de
garganta e dor nas costas;
-Primeiro local de infecção – macrófagos (imunossupressão). Em
seguida, começa a destruir a superfície endotelial, contribuindo para a
principal característica da doença que é a intensa hemorragia, que é
capaz de levar à morte por choque hipovolêmico.
Laboratório: Sorologia, isolamento viral e diagnóstico molecular, provas de 
coagulação.
Fluidos Corporais
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- Atualidades
SBPC
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- Atualidades
SBPC & Consenso Europeu 2016

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