Soluções extrajudiciais de disputas Revisão Geral

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TEORIA DO CONFLITO
• ORIGENS E EVOLUÇÃO DOS CONFLITOS
• TEORIAS SOBRE O CONFLITO: TEORIA TRADICIONAL DO CONFLITO X MODERNA TEORIA DO CONFLITO E 
SEUS REFLEXOS NAS CONCEPÇÕES DE PROCESSO E JURISDIÇÃO
• DISTINÇÕES IMPORTANTES:
CONFLITO E LIDE
ACESSO À JUSTIÇA E ACESSO À JURISDIÇÃO
• A ARTE DE VIVER EM PAZ: CULTURA DO LITÍGIO X CULTURA DA LITIGIOSIDADE
TEORIA DO CONFLITO
• TIPOLOGIA DOS CONFLITOS:
CONFLITO APARENTE E CONFLITO REAL
CONFLITO LATENTE X CONFLITO MANIFESTO
• MÉTODOS DE TRATAMENTO ADEQUADO DE CONFLITOS (ESTATAIS OU NÃO ESTATAIS, JUDICIAIS OU EXTRAJUDICIAIS?): 
MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS (MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO)
MÉTODO MISTO (ARBITRAGEM)
MÉTODO HETEROCOMPOSITIVO (JURISDIÇÃO)
• MÉTODO INADEQUADO DE TRATAMENTO DE CONFLITO: AUTOTUTELA
MEDIAÇÃO
• LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015
• NORMAS ANTERIORES: RESOLUÇÃO Nº 125/CNJ, DE 29/11/2010 E CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (LEI Nº 
13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015)
• FUNDAMENTOS: CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 4º, VI E VII)
ESTATUTO DA ADVOCACIA – LEI 8.906, DE 4/7/1994 (ART. 2º, § 1º)
CÓDIGO DE ÉTICA DOS ADVOGADOS (ART. 2º, PAR. ÚN., VI)
MEDIAÇÃO
• ESPECIALMENTE INDICADA PARA CONFLITOS QUE ENVOLVAM RELAÇÃO CONTINUADA OU CONTÍNUA
• SERVE SOBRETUDO PARA RESTAURAR A QUALIDADE DA RELAÇÃO ENTRE OS CONFLITANTES
• INDICADA EM CONFLITOS QUE ENVOLVAM SENTIMENTOS E EMOÇÕES 
• POSSIBILITA IDENTIFICAÇÃO MAIS CLARA DE POSIÇÕES, INTERESSES E VALORES
• O TERCEIRO IMPARCIAL (MEDIADOR) APENAS FORMULA PERGUNTAS ABERTAS (MAIÊUTICA) PARA 
FACILITAR O DIÁLOGO, NÃO SUGERE, PROPÕE OU SOLUCIONA/RESOLVE O CONFLITO
• A SOLUÇÃO DO CONFLITO, SE OCORRER, SERÁ RESULTADO DA PRÓPRIA VONTADE DOS CONFLITANTES
CONCILIAÇÃO
• NÃO POSSUI UMA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA REGULANDO A PRÁTICA, APLICANDO-SE POR ANALOGIA A LEI 
DA MEDIAÇÃO
• TANTO EM SEUS FUNDAMENTOS QUANTO NA NORMATIZAÇÃO ANTERIOR, SÃO APLICÁVEIS OS 
DISPOSITIVOS JÁ MENCIONADOS QUE TRATAM DA MEDIAÇÃO
CONCILIAÇÃO
• INDICADA PARA OS CASOS DE CONFLITOS QUE NÃO ENVOLVAM RELAÇÃO CONTÍNUA OU CONTINUADA
• EM TESE, OS CONFLITANTES NÃO ESTARIAM DIRETAMENTE INTERESSADOS EM RESTAURAR A RELAÇÃO
• ESPECIALMENTE INDICADA PARA OS CONFLITOS IMPESSOAIS, QUE NÃO ENVOLVAM DIRETAMENTE 
SENTIMENTOS
• MUITAS VEZES, A FACILITAÇÃO DE DIÁLOGO É MAIS SUPERFICIAL, PERMITINDO IDENTIFICAR APENAS 
POSIÇÕES E INTERESSES, SEM ADENTRAR NA ESFERA DOS VALORES/SENTIMENTOS DOS CONFLITANTES
• O TERCEIRO IMPARCIAL (CONCILIADOR) PODE PARTICIPAR MAIS DIRETAMENTE DA SOLUÇÃO DO CONFLITO, 
SUGERINDO OU PROPONDO ALGO AOS CONFLITANTES
• A SOLUÇÃO DO CONFLITO TEM A PARTICIPAÇÃO MAIS EFETIVA DO CONCILIADOR, EMBORA O ACORDO, SE 
HOUVER, SEJA RESULTADO DA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DOS CONFLITANTES
NEGOCIAÇÃO
• NÃO HÁ LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA QUE A REGULE
• ESPECIALMENTE INDICADA PARA CONFLITOS QUE ENVOLVAM APENAS E EXCLUSICAMENTE QUESTÕES DE 
DIREITOS REAIS OU PATRIMONIAIS
• PODE SER DIRETA (SEM A PRESENÇA DO TERCEIRO IMPARCIAL – NEGOCIADOR) OU INDIRETA (COM A 
PRESENÇA DO TERCEIRO IMPARCIAL – NEGOCIADOR)
• NA NEGOCIAÇÃO INDIRETA, O TERCEIRO (NEGOCIADOR) COLABORA PARA QUE OS CONFLITANTES CHEGUEM A 
UM ACORDO, APLICANDO TÉCNICAS DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
• CASO HAJA IMPASSE, O TERCEIRO (NEGOCIADOR) PODE PROPOR, SUGERIR, INCLUSIVE APRESENTAR A 
“PROPOSTA DO NEGOCIADOR”, CABENDO AOS CONFLITANTES ACEITÁ-LA OU NÃO
ARBITRAGEM
• REGULADA POR LEI ESPECÍFICA, A LEI DE ARBITRAGEM (LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996)
• O(S) ÁRBITRO(S) PRECISA(M) SEGUIR O PROCEDIMENTO PREVISTO NA LEI, SOB PENA DE NULIDADE DA ARBITRAGEM, QUE PODE SE 
OBTIDA PELO PREJUDICADO NO PODER JUDICIÁRIO
• TRATA-SE DE PROCEDIMENTO PRIVADO, EXCLUSIVAMENTE EXTRAJUDICIAL E NÃO-ESTATAL
• O ÁRBITRO (TERCEIRO IMPARCIAL) É ESCOLHIDO PELAS PARTES E APLICA TÉCNICAS DE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO 
PARA OBTER O ACORDO
• CASO NÃO HAJA ACORDO, O ÁRBITRO ESTARÁ AUTORIZADO, PELAS PARTES QUE O ESCOLHERAM, A PROFERIR A SENTENÇA 
ARBITRAL
• A SENTENÇA ARBITRAL PRECISA SER FUNDAMENTADA E É IRRECORRÍVEL
• OS ÁRBITROS TÊM OS MESMOS DEVERES ÉTICOS E DEONTOLÓGICOS DOS JUÍZES TOGADOS