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Breve Histórico da Mediação no Brasil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES
“BREVE HISTÓRICO DA MEDIAÇÃO NO BRASIL”
Prof.: Adolfo Braga
Breve Histórico da Mediação no Brasil
Mediador
Visão Transformativa do Conflito
Mediação Transformativa
A mediação é vista como um instrumento dentro do processo, prevista na legislação, sendo uma realidade institucionalizada no Brasil.
Quando se fala em mediação, fala-se em acesso a justiça através do principio denominado “autonomia da vontade”. Falar em acesso à justiça, atualmente, não é apenas acesso ao judiciário e sim, acesso das pessoas às opções que a justiça promove para resolução de conflitos.
O que é o acesso à justiça? ACF de 88 primou pela ampliação ao acesso a justiça, acesso ao processo, ao judiciário. No entanto, com o vigor da referida Constituição, ampliando ao acesso à justiça, teve como conseqüência ao abarrotamento do judiciário, devido ao aumento e acúmulo de demandas judiciais.
A mediação é um instituto importado, nascido na Common Law, na década de 70 no Estados Unidos da América, na perspectiva de propor um diálogo entre pessoas e a partir da autonomia delas, se chegar a uma solução. A mediação foi implementada ao Brasil há cerca de vinte anos, através da iniciativa privada.
Em 1994, iniciou um movimento a fim de inserir a mediação no judiciário, haja vista a quantidade de conflitos existentes nessa área. Desde a inserção da mediação no Brasil, já existia o Código de Ética adotado pelos mediadores da época. Em 1998 foi criado um esboço de um projeto de lei que foi, posteriormente, engavetado. Nesse mesmo período, iniciou outro movimento, nascendo varias instituições acoplados à lei da arbitragem, estimulando a criação de Câmaras de Arbitragem e Mediação, na sequência, nasceu um novo projeto de lei da mediação, que tramitou no congresso de 1998 a 2015.
A partir de 2000, na tentativa de descongestionar o judiciário, criaram-se sessões de mediação extrajudicial, no qual os mediadores eram voluntários não remunerados. A partir disso, a mediação ganhou maior visibilidade.
Hoje, quem quiser se candidatar a mediador é necessário passar por uma capacitação mínima, para ser considerado apto a exercer referida função, através da resolução 125/10.
Esse instituto de mediação sempre esteve presente no judiciário, de forma “entrelinhas” que só ganhou força e reconhecimento após o movimento da mediação. 
Quando falamos de mediação, falamos de uma crise entre duas pessoas que as levaram a buscar por uma resolução do conflito. A mediação auxilia as pessoas a encontraram a resolução que mais as agrade, não deixando tão somente, nas mãos do judiciário, de forma que elas ajudem da forma que puderem. 
Nesse caso, precisa-se de um terceiro que as oriente (pessoas físicas ou jurídicas) no desenvolvimento de um diálogo que não enseje em mais conflitos, mas que as partes participem de fato, com o auxilio até mesmo de seus advogados, na busca e exploração de vários tópicos e possibilidades de resolução.
O patamar máximo do principio da autonomia está presente na mediação desde o princípio.
A idéia da mediação é que, se houver interesse na continuidade do processo, as partes mesmo trabalhem na busca da resolução do conflito entre elas.
O mediador tem que ser diretivo, levar as pessoas a perspectiva de saíram ganhando. Tendo clareza das perspectivas e condições das pessoas envolvidas, não excedendo seus limites, valendo efetivamente o que as partes desejam, o interesse e cooperação permanente delas.
Quando se fala em mediação, não significa chegar a um acordo para resolver o problema, e sim, ouvir e respeitar as diferenças uns dos outros.
O mediador tem o dever de confidencialidade de todas as informações presentes na sessão, para que com isso, a parte se sinta segura a levar informações que eventualmente não levariam ao “judiciário”.
O processo histórico da Mediação no Brasil pode ser dividida em várias fases, quais sejam:
1ª FASE
- IMPLEMENTAÇÃO (INICIATIVA PRIVADA) DECADA DE 90
- Criação CONIMA Regulamento e Código de Ética
- Congresso IMAB – Projeto de Lei-Capacitação
- Câmaras e Instituições de Mediação
- Projeto de Lei Zulaie Cobra
 Seculo XXI
- Anteprojeto de Lei Processualistas
- Audiência Pública SRJ-MJ
2º FASE
AMBITO PUBLICO
INCORPORAÇÃO NO JUDICIARIO COM O OBJETIVO DE DESCONGESTIONÁ-LO SEM ONERÁ-LO.
CADA ESTADO DA FEDERAÇÃO ADOTA SEU PROPRIO SISTEMA – DIVERSIDADE
POUCA PREOCUPAÇÃO COM A CAPACITAÇÃO PORDER EXECUTIVO DIVERSOS NIVEIS
=> DAS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS AO MEDIADOR:
- Imparcialidade
- Independência
- Neutralidade - Isenção
- Confidencialidade
- Confiabilidade
=> DO PROCESSO DE MEDIAÇÃO SOB UM NOVO PARADIGMA, BASEADO NA REPONSABILIDADE:
NOVO PARADIGMA
- ENFOQUE NO PASSADO
- DISCUTIR SOBRE O CERTO E O ERRADO
- BUSCAR CULPADOS
- CONCENTRAR-SE NO FUTURO
- RESGATAR RESPONSABILIDADES
- RECONHECIMENTO MÚTUO.

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