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Da Gerência de Custos à Contabilidade de Custos

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Da Gerência de Custos à Contabilidade de Custos: Relevância Perdida
Como já vimos nos assuntos trabalhados dentro da sala de aula a contabilidade gerencial em si já trada de informações que são passadas para os administradores como forma de auxiliar nas tomadas de decisões, mas para isso os profissionais precisam ter conhecimento de outras áreas para um melhor entendimento e como forma de deixar claras as informações, veremos agora à parte relacionada ao custo, demostrando de forma clara e objetiva os processos de mudanças.
Os procedimentos da Contabilidade Gerencial hoje existente vêm das Indústrias Americanas do começo do século XX, só que havia algumas diferenças, como os motivos, a importância e os erros que cometeram não são mais feitos. Outra grande diferença que merece destaque são os motivos que eram feitos os processos dos custos, tinham esses processo apenas como forma de oportunidade de ganho nas hierarquias e mensuração e controle para garantir rentabilidade. 
Ocorreram algumas mudanças durante o século, com um enfoque especial em como essas mudanças afetaram as organizações, pois com o passar do tempo eles se restringiam mais aos dados financeiros e o viam como algo invariável.
Devido esses equívocos as informações que eram passadas eram enganosas, ou seja, não havia veracidade nos dados passados, logo afetava o desenvolvimento da organização, pois suas estratégias falhavam.
Diversidade, Economia de Escopo e o Custo da Informação
Durante o final do século XIX as informações eram relevantes para a gerência das firmas, melhorando a eficiência e os lucros de indústrias que possuíam atividades únicas, utilizouà economia de escala, essa seria uma forma de reduzir os custos, para isso era necessário fazer coletas para analisar as informações. Só que as informações obtidas eram superficiais devido os produtos serem homogêneos, os resultados seriam diferentes se as etapas fossem acompanhadas com mais eficiência afim de saber como funcionam e quais são as diferenças dos produtos.
Após alguns resultados negativos foi percebido que era necessário algo mais, mais informações para que tenham um controle maior devido à alterações na produção, pois muitos produtos eram parecidos, ou seja, mesma linha. Utilizaram dispositivos contábeis para medir o desempenho de cada uma das atividades. Como já foi dito, algumas empresas não se preocupavam tanto com o custo por que seu produto ser homogêneo, já outras precisam de detalhamento como por exemplo as metalúrgicas que adotaram a economia de escopo, que consiste no ganho de produção conjunta, por isso o risco necessitava de informações precisas dos dos custos dos produtos.
Após a Primeira Guerra Mundial as informações que eram relevantes passaram a ficar com um custo bem maior, isso explica a não importância dada nos próximos anos à essas informações, para muitas empresas, especialmente as grandes, era inviável a permanência com esses custos, pois encarecia os recursos de produção. Como forma de análise de custos passou a contar como custa apenas as despesas gerais e a mão-de-obra. Vantagem para as Pequenas e Médias empresas, pois por serem menores podiam diversificar um pouco mais seus produtos se tornando produtoras de linha completa sem que tivesse um impacto financeiro negativo na empresa, já as grandes sofriam demais para se organizar sem usar as ferramentas que controlavam seus custos.
A contabilidade de custo suplanta a gerencia de custos após 1900
Após a Primeira Guerra Mundial desenvolveu-se a disciplina conhecida hoje por contabilidade de custos. Porém, sua finalidade não era acompanhar o consumo de recursos de cada produto para fins de gerencia de custos, mas sim, para avaliar os estoques tendo em vista os informes financeiros. Assim, depois de 1900 a disciplina ganhou maior destaque e os informes financeiros atenção, devido as novas pressões sobre as sociedades anônimas, pelos mercados de capitais, organismo reguladores e a receita federal. Entretanto, a mais importante de todas as novas exigências de divulgação de dados financeiros, a de informes financeiros auditados por contadores públicos exerceu, provavelmente, a maior influencia sobre a contabilidade de custos gerencias, pois havia uma necessidade de corrigir ou legalizar tais registros contábeis.
Com a necessidade de levantar fundos dos fornecedores de capital, os administradores das firmas tinham de divulgar informes financeiros auditados. Com isso, os fornecedores externos passaram a confiar cada vez mais nos demonstrativos financeiros auditados, tendo assim os contadores independente forte interesse no estabelecimento de procedimentos bem definidos. 
Depois do desenvolvimento da contabilidade de custos, os estudados de contabilidade tiveram de aprender como se avaliam os custos de estoque, afim de fornecerem a avaliação de custos de estoques figurados no balanço e as despesas de fabricação abatidas das rendas na demonstração de resultados.
Anteriormente a essa evolução na contabilidade de custos, as industrias americanas não utilizavam contas de custo para avaliar o estoque, para assim divulgarem os informes financeiros. Passaram a utilizar com a necessidade de avaliar as oportunidades internas de ganho de seus recursos e de controlar os processos e atividades internas que geravam retornos mais altos. 
Fica claro assim que naquela época na se tinha tanta preocupação em relação ao estoque como hoje. Os gastos eram associados com ativos de valor fixo, ou com períodos correntes ou futuros. E ainda, os estoques de produtos manufaturados de final de período não eram avaliados pelo “fluxo” das despesas das contas de ativo e de períodos para as contas de estoques. Pelo contrario, os estoques dos balanços eram avaliados em valores que se aproximavam dos custos de reposição correntes.
Os auditores estavam menos interessados na importância das decisões gerenciais e das informações de custos de produtos, do que em seu impacto sobre os lucros informados. Eles estavam particularmente preocupados em evitar que uma corporação pagasse mais dividendos indevidos, comprometendo o capital. Portanto, ao atribuírem custos originais das transações aos produtos, os auditores tinham razões lógicas e defensáveis para avaliarem os estoques. Os auditores estavam preocupados somente em separar custos do período de custos de estoques. Para a separação, não se precisava dos custos precisos dos produtos individuais. 
Influencia acadêmica sobre a contabilidade de custo
A literatura contábil acadêmica anuncia após a Segunda Guerra Mundial o “nascimento” da contabilidade gerencial, esta não era, inicialmente, mencionada como disciplina da avaliação gerencial de custos de produtos ou a tratavam estritamente para fins de informes financeiros.
A avaliação de custos de estoques ganha sistematicamente o enfoque dos autores acadêmicos; alguns citados no texto como : William Paton, Thomas Sanders e Littleton ,todos fundem suas ideias sobre contabilidade de custo no termo “imputação de custos” .Paton condensa em sua proposta que o valor de qualquer mercadoria é transmitido ao produto de acordo com o serviço ou condição utilizados na produção. Sustentado Sanders que acreditava que imputar custos a produtos distingue contabilidade financeira comum da moderna contabilidade de custos, com o propósito que chegar, de maneira direta e confiável, a uma cifra de custos. Littleton legitimou a abordagem dos informes financeiros à contabilidade de custos descrevendo-a como consequência contábil. 
Entretanto Paton desacreditou da ideia afirmando que o preço do mercado pode estar acima ou abaixo de qualquer custo calculado e o cliente compra um produto, ao preço predominante de marcado. Não levando em consideração muitas variáveis.
Hoje a avaliação de custos de estoques da contabilidade de custos esta tão completa que toda memória ou conhecimento das praticas de contabilidade gerencial ou de custos nas antigas firmas industriais americanas parecem mortas.
Contabilidade gerencial é relativamente nova partindo dopressuposto que há uma longa evolução histórica dos informes financeiros .Contabilidade de custos clássica registrava os dados de custo totais dos produtos sendo a primeira manifestação do atual sistema de contabilidade gerencial, a contabilidade de custos teve como rotulo referencias de maneiras de como se acumula e atribui custos históricos a unidades de produtos e departamentos.
Todos os estudos sobre a adequação dessa área da contabilidade serviram para melhor auxiliar as decisões e manter o controle gerencial. A partir das informações contábeis o gestor pôde utilizar destas para planejar, organizar, coordenar e controlar as escolhas operacionais administrativas. Toda a carga histórica da contabilidade permitiu ao contador mais conhecimento e flexibilidade dentro das organizações para melhor servi-las.
Comparação entre a contabilidade de custos e gerência de custos nos EUA e Reino Unido
 Relata a suspeita que foi lançada em relação à versão dos contadores ao desenvolvimento da contabilidade de custos nas indústrias americanas. Apesar de esses profissionais estarem presentes na Grã-Bretanha meio século antes do que nos Estados Unidos, estes só demonstraram interesse pela união das contas de custos e financeiras após a Primeira Guerra Mundial.
A diferença entre o desenvolvimento na contabilidade de gerencial e de custos nesses dois países, segundo o autor do texto, pode ser explicada pelas diferenças das atividades industriais de ambas as economias. Enquanto nas indústrias britânicas (pelo menos até a década de 20) eram especializadas em um único processo, as indústrias americanas integravam vários processos dentro da mesma organização. Por isso, o mercado britânico era considerado mais sofisticado e eficiente se comparado com o da América. No texto, há uma descrição feita por importante historiador, onde diz que entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, a Grã-Bretanha se aproximava do ideal do livre mercado, mais do que qualquer outro país em qualquer estágio da história. “Progressos no transporte e uma população altamente urbanizada e concentrada propiciavam um mercado nacional uniforme; o nível de concentração industrial era baixos, posições monopolistas praticamente desconhecidas [...] o comercio internacional estava livre de tarifas; a moeda e o sistema financeiro eram estáveis”. 
Devido a esse mercado, com oportunidades tão generalizadas, havia pouca necessidade de se coordenar as trocas econômicas dentro das firmas. Por causa dos preços de mercado os industriais britânicos preocupavam-se mais em coordenar as trocas entre as firmas do que os americanos. Como as indústrias da Grã-Bretanha só eram especializadas em um único processo, não havia a necessidade de registros contábeis para determinar o custo das produções. Já os americanos que possuíam dois ou mais processos sobre a mesma administração, necessitavam das contas de custos para calcular o custo de produções internas. 
Os industriais britânicos estavam voltados apenas para os sinais do mercado domestico, permanecendo especializadas em uma época que a produção em massa passava a “dominar” o mercado industrial. Como consequência, foram superados pela economia das corporações americanas e alemães. 
Devido à presença dos contadores públicos terem sido primeiramente na Grã-Bretanha do que nos Estados Unidos, o mercado britânico desenvolveu uma procura por informes financeiros auditados. A estrutura simples dessas organizações, permitia que as informações contábeis do razão geral fossem utilizadas na reunião de informes financeiros auditáveis. Por essa simplicidade, os auditores não tinham motivo para quererem a integração das contas financeiras e de custos, já que tudo que era necessário para o preparo dos informes financeiros era concedido. Como resultado, houve um desinteresse por parte dos contadores públicos britânico em integralizar as contas financeiras e as de custo.
Conclusão: relevância perdida da contabilidade de custo para gerência de custos
O capitulo aponta que a substituição de informações estratégicas de custos de produtos por cifras de contabilização de estoque, confundiu o pensamento de contadores sobre a gerência de custos, resultando na crença de um grande número desses profissionais nas cifras de custo de estoque como um guia essencial para determinar o custo dos produtos.
O autor diz que os historiados da contabilidade, deveriam analisar a contribuição das obras dos contadores acadêmicos para a perda da relevância de gerencia de custo, já que os contadores acadêmicos dedicaram grande esforço para manipular a importância gerencial das informações da contabilidade financeira.
Através de um modelo de firma simples, com uma linha de produtos homogêneos, reorganizaram as informações de estoque. Entretanto, para Church e outros autores de obras contabilisticas, afirmam que na realidade essas informações tornam-se irrelevantes para tomadas de decisões. Além disso, os contadores acadêmicos caracterizaram as decisões gerenciais em modelos de decisão que são derivados da teoria econômica neoclássica. Esse modelo, simplifica os problemas de situação que são vividos nas organizações permitindo assim que os autores acadêmicos mostrassem como as informações de estoque podem se tornar relevantes paras as decisões gerenciais. 
Após a Primeira Grande Guerra, as informações contábeis passaram a ser utilizadas para avaliar o desempenho dos funcionais nas complexas organizações sendo utilizados como indicadores de eficiência e produtividade. Críticos da atual pratica gerencial americana observaram que as firmas industriais japonesas e alemãs que de destacaram no mercado também utilizavam indicadores similares de desempenho. Mais nos anos 20, com o surgimento das organizações multidivisionais encorajou os altos administradores a confiar aos gerentes divisionários não apenas as metas de e produtividade, mas sim as metas contábeis de lucro e retorno de investimentos.

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