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1 PORTFÓLIO LICENCIATURAS - MÓDULO B – FASE I ANO 1 – TECNOLOGIA E INOVAÇÃO MÓDULO B FASE I Tema: Uso do celular na sala de aula Texto (leitura e escrita): notícia e plano de aula Prática: assistir ao telencontro e discuti-lo no polo OBJETIVOS - Refletir sobre o uso ou a proibição do celular em sala de aula e posicionar-se; - Defender o seu posicionamento com argumentos sólidos participando da discussão no polo; - Criar uma estratégia de uso do celular como ferramenta pedagógica, a partir de uma dada atividade. Leia a notícia publicada no site Terra, em 15 de julho de 2015. Disponível em: https://noticias.terra.com.br/educacao/celular-em-sala-de-aula-proibir-ou-usar-como- ferramenta,605bd3f1c2323556dae7c08d601e13dfr8yfRCRD.html. Acesso em: 04 jul. 2016. Celular em sala de aula: proibir ou usar como ferramenta? Leis estaduais proíbem aparelhos no Brasil e um estudo britânico diz que proibição aumenta desempenho, mas tem professor que pensa diferente No final de maio, Pernambuco se tornou o mais novo Estado brasileiro a proibir o uso de telefones celulares nas salas de aula. A lei sancionada no estado nordestino vai ao encontro de normas semelhantes adotadas no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, entre outros. Também em maio, uma pesquisa publicada pela London School of Economics and Political Science (LSE) revelou que as ATIVIDADE 2 escolas britânicas que baniram os celulares registraram um aumento de 6% no desempenho de seus alunos. Segundo o estudo, os aparelhos seriam uma causa de distração dos estudantes. No entanto, professores e pesquisadores acreditam que, em vez de proibir, as escolas deveriam usar os dispositivos móveis como ferramenta pedagógica. É o caso do professor de física de Minas Gerais André Parreira. Mestre em tecnologia educacional, ele trabalha na capacitação de professores para o uso da tecnologia em sala de aula. “É preciso reconhecer o celular como parte da vida do aluno, e não pode haver um abismo entre a vida e a escola. A questão é ter um projeto pedagógico.” Proibição ou não de celulares em salas de aula tem dividido professores no Brasil e no mundo Foto: Divulgação/BBC Brasil Além da questão utilitária, o aparelho também pode ser um fator de motivação dos estudantes, defende o psicopedagogo Eugênio Cunha, professor da Faculdade Cenecista de Itaboraí e da Universidade Federal Fluminense. Para ele, a questão é saber motivar a turma. “Posso até proibir o celular, mas será que eu vou propor uma aula mais atraente? Acredito que disciplinar seja mais eficiente do que proibir.” Segundo Cunha, o professor deve “ocupar” o aparelho, propondo atividades e fazendo com que os estudantes saibam que, em outros momentos, o aparelho precisará ser guardado. Na mesma linha, o especialista em administração escolar e orientação escolar Hamilton Werneck é contrário à proibição. Autor de diversos livros sobre métodos de ensino, o pedagogo explica que a questão não pode ser reduzida a liberar ou proibir radicalmente. O importante é ensinar aos alunos os momentos de utilizar o instrumento e também a hora de parar. Entre as vantagens do aparelho, Werneck salienta a capacidade de pesquisa. “O professor pode pedir para a turma descobrir a cotação do petróleo, por exemplo. Além da discussão específica, os estudantes estão aprendendo a fazer pesquisa.” 3 Mesmo Louis-Philippe Beland, um dos autores do relatório da LSE, não ignora a possibilidade do uso pedagógico dos dispositivos móveis. “Nossos resultados não descartam a possibilidade de que telefones celulares e outras formas de tecnologia possam ser úteis nas escolas.” Segundo o pesquisador, o foco foi apenas sobre o impacto nas escolas que proibiram os telefones. Richard Murphy, que também assina o trabalho, complementa que, embora a utilização educativa não tenha sido abordada na pesquisa, é provável que as escolas não tenham desenvolvido propostas de uso didático antes da proibição. Pais ligavam na hora da aula O professor Sérgio Ribeiro, diretor do Colégio Motivo, de Pernambuco, acredita que o aparelho tira a atenção dos jovens. Ribeiro entende que, mesmo voltada a fins pedagógicos, a utilização dos celulares em aula seria convidativa para a dispersão. “A hiperatividade é muito grande, e é difícil para o professor ter controle se os alunos estão desenvolvendo a atividade proposta ou interagindo em redes sociais.” O professor pondera que a tecnologia pode ser um acréscimo, mas não deve substituir a aula tradicional. Às vezes, os próprios pais e mães não seguem as recomendações das escolas e costumam ligar para os filhos inclusive no horário das aulas Foto: Thinkstock Antes mesmo da lei estadual, a escola pernambucana já possuía regras rígidas quanto ao uso do telefone por parte dos alunos. Os aparelhos não são proibidos, mas durante as aulas devem permanecer guardados e no modo silencioso. Ribeiro salienta que é importante que os jovens aprendam, na escola, a lidar com os dispositivos também em outros ambientes, como no cinema ou em futuras reuniões profissionais. 4 O professor comenta ainda que a lei deu um respaldo maior à postura do colégio e ajudou na conscientização, não apenas dos alunos, mas também dos pais. Segundo ele, muitos pais aproveitavam a facilidade do celular para fazer contato direto com seus filhos, inclusive em horário de aula, mesmo com a escola tendo dado outra orientação, disponibilizando números telefônicos da instituição para atender às famílias. Neste exemplo de atividade, retirada do livro “Matemática”, 6º ano, da “Coleção Um mundo de conhecimento”, p. 33, como o celular poderia ser utilizado como ferramenta pedagógica? Crie uma estratégia preenchendo o template do plano de aula, disponível em anexos, e poste no AVA. 5 Agora, após ler a notícia e produzir o plano de aula, reflita: você é a favor ou contra o uso do celular na sala de aula? Assista ao telencontro com os professores de diferentes licenciaturas, que discutirão sobre o tema. Participe da discussão também no seu polo. 1- Leitura da notícia; 2- Elaboração do plano de aula; 3- Assistir ao telencontro; 4- Apresentação/discussão no polo. Postagem no AVA – trabalho escrito: plano de aula (formato Word.doc) Postagem no AVA – trabalho - ficha avaliativa: ficha avaliativa (formato PDF) Trabalho Escrito Os objetivos estão condizentes com o conteúdo e com a série/ano. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO RESUMO DA ATIVIDADE 6 A estratégia reflete a concepção do aluno participativo. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito A estratégia apresenta o uso criativo do celular em sala de aula, enquanto ferramenta pedagógica. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito Os recursos escolhidos são acessíveis e condizentes com a série/ano. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito A avaliação apresenta características da avaliação formativa. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito O texto está de acordo com a norma padrão da língua. (0-100) Peso: 10 Trabalho escrito O aluno evidenciou capacidade reflexiva, crítica e criativa sobre a aprendizagem voltada para a formação do profissional na área de educação. (0-100) Peso: 10 7 Apresentação no polo DURANTE A APRESENTAÇÃO HOUVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E ARTICULAÇÃO COM A PRÁTICA. (0-100) Peso: 10 Apresentação no polo A ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM, POSTURA E ORGANIZAÇÃO TORNARAM A APRESENTAÇÃOCLARA E COESA. (0-100) Peso: 10 Apresentação no polo DOMÍNIO DO CONTEÚDO, CLAREZA, ADEQUAÇÃO DIDÁTICA E OBSERVÂNCIA DO TEMPO FORAM CONTEMPLADOS. (0-100) Peso: 10 Nota Final: 8 ANEXO 1 Plano de aula NOME: RU: POLO: Disciplina: Série/ano: Duração: Conteúdo Objetivos Estratégia Recursos Avaliação Referências (caso tenha utilizado alguma fonte de pesquisa): Nilton Mamedes1330151São Francisco do Sul SCLicenciatura em FilosofiaEnsino Médio 3 B45 minutosDescontrair a ideia de que o celular é algo prejudicial ao aprendizado, com- provando, que quan- do bem usado, pode ser uma ferramenta uma ferramenta poderosa para com- partilhar conhecimen mento e inrequecê-lo. Criar estratêgias para a utilização do celular como ferramenta complemen- tar do ensino-aprendizagem. PRÈ- Socrati- cos, quem são eles? seus nomes? destacar pelo menos duas obras dos PRÈ Socraticos. Pedir que procurem no google sobre estes filosofos e suas obras, seus nomes e suas histórias, esta pes- quisa de ser feita através do celular e em grupos. A avaliação será de acordo com entrosamento dos alunos, e seus esfor- sos em pesquisa e o uso do celular nesta pesquisa. www.profisabelaguiar.blogspot.com 9 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FICHA DE AVALIAÇÃO - APRESENTAÇÃO DO PORTFÓLIO B II CIDADE-UF: POLO ASSOCIADO: APRESENTAÇÃO: ( ) PRESENCIAL ( ) WEBCAM ALUNO: RU TURMA: CURSO: TÍTULO DO TRABALHO DE PORTFÓLIO: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Tutor/Coordenador Avaliador A NOTA DEVERÁ SER DE 0 A 100 PARA CADA UM DOS CRITÉRIOS AVALIATIVOS. 1. DURANTE A APRESENTAÇÃO HOUVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E ARTICULAÇÃO COM A PRÁTICA. 2. A ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM, POSTURA E ORGANIZAÇÃO TORNARAM A APRESENTAÇÃO CLARA E COESA. 3. DOMÍNIO DO CONTEÚDO, CLAREZA, ADEQUAÇÃO DIDÁTICA E OBSERVÂNCIA DO TEMPO FORAM CONTEMPLADOS. OBSERVAÇÕES / SUGESTÕES / CRÍTICAS / ALTERAÇÕES A SEREM REALIZADAS: AVALIADOR Tutor/Coordenador ASSINATURA _________________, ________/ ________/ 20____. Nome legível e assinatura do aluno: __________________________________________
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