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Gestão de Projetos - Tratamento de efluente

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Discente: Mariana Aguiar dos Santos 
Projeto : TRATAMENTO DO EFLUENTE DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS DE PEQUENO PORTE COM LAGOA ANAERÓBIA SEGUIDA DE WETLANDS
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Campus de Itapetinga – Bahia
Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais – DEBI
Geral:
Construir uma lagoa anaeróbia seguida de um Wetlands para tratar o efluente de laticínio de pequeno porte.
Objetivos
Específicos:
Caracterizar e quantificar o efluente do laticínio;
Levantar dados geológicos da possível área de construção do sistema;
Dimensionar a caixa de gordura;
Dimensionar a lagoa anaeróbia de estabilização;
Dimensionar o sistema de alagados (Wetlands);
Caracterização da área 
O Projeto inicia-se com estudos da área com levantamento de informações como: 
proximidade dos corpos de água receptores (rios, lagos, reservatórios etc);
 classe do corpo receptor; 
existência de solo impermeável;
 Levantamento topográfico :declividade do terreno entre 0 e 3%; 
distância da planície de inundação dos rios; 
disponibilidade de extensas áreas 
entre outras;
Metodologia 
 Caracterização do efluente do laticínio 
Deverá ser feito o estudo da variação anual dos parâmetros provenientes de análises físico-químicas e bacteriológicas de águas residuárias da indústria. Os parâmetros estudados são:
cor, turbidez, pH, nitrogênio orgânico, nitrito, sólidos totais dissolvidos (TDS), condutividade, demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO). 
Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater– APHA.
Metodologia 
Dimensionamento
 Dimensionamento da Caixa de Gordura
Área necessária é calculada
 Calcula-se o volume da caixa separadora 
 Geometria 
Dimensionamento da Lagoa Anaeróbia segundo Von Sperling (2002)
a)Taxa de aplicação volumétrica
 b)Volume requerido para a lagoa:
O tempo de detenção é obtido pela seguinte equação:
c) Profundidade
d) geometria
e) Estimativa da concentração efluente de DBO
Depois de estimada a eficiência de remoção (E), calcula-se a concentração efluente (DBO efl) da lagoa anaeróbia pelas seguintes equações (VON SPERLING, 2002):
f) Acúmulo de lodo na lagoa 
Metodologia 
Dimensionamento do Wetlands de Fluxo Subsuperficial Horizontal (WFSH) ( SEZERINO,2002) e ( USEPA,1998)
[Ce/Co] = exp (-KTt)
a)Constante de Reação cinética 
b)Porosidade
c)Profundidade do leito
d) Cálculo da área do Wetlands
e) Largura do leito 
f) Tempo de detenção hidráulica 
f) Escolha das macrófitas
metodologia
Aspectos construtivos 
Limpeza do terreno
Escavação dos buracos da caixa de gordura, da lagoa anaeróbia e do Wetlands;
Construção de alvenaria da caixa de gordura;
Impermeabilização da lagoa anaeróbia e do Wetlands;
Assentamento das tubulações de saída e entrada do fluido na caixa de gordura, na lagoa e no Wetlands;
Preenchimento com material filtrante do Wetlands: uma camada de brita, uma camada de areia grossa e mais uma camada de pedrisco ( brita nº0);
Plantio das mudas no Wetlands.
Metodologia 
Caixa de gordura, Lagoa anaeróbia e Wetlands construídos de acordo cálculos do dimensionamento;
Lançamento de efluentes que não modifique a classificação do corpo receptor;
Melhor relação entre a indústria e a comunidade;
Adequação da indústria as leis ambientais vigentes aplicáveis para lançamento de efluentes, como a Resolução CONAMA 430/11 e CONAMA 357/05.
Inexistência do risco de multas ambientais;
Resultados esperados
Monitoramento E avaliação
Controle do volume de esgoto afluente da ETE, através de medições de vazão
Inspecionar a caixa de gordura;
Controle do funcionamento das unidades que compõe o sistema, construção de caixa de inspeção;
Avaliação da estabilidade do sistema;
Avaliação do volume de lodo gerado na lagoa de estabilização
Monitoramento da água do corpo receptor
Controle do crescimento das macrófitas no Wetlands
Verificar se há entupimento na meio filtrante do Wetlands
Monitoramento E avaliação
A avaliação da eficiência da ETE é feita através de analise de laudos dos parâmetros físicos- químicos e bacteriológicos das amostras do efluente.
Etapa de construção
Tempo para execução (dias)
Levantamento dedados da área
25
Levantamento das características do efluente
(análise completa em laboratório)
20
Escavação manual da caixa de gordura
2
Escavação mecânica
da Lagoa Anaeróbia
7-12
Escavação do Wetlands
6-8
Compactação da lagoa
3-4
Compactação do Wetlands
1-2
Revestimento de alvenaria da caixa de gordura
1-2
Impermeabilização da lagoa
3-5
Impermeabilização
do Wetlands
1-2
Encanação de todo sistema
7
Preenchimento do filtro
1-3
Plantio das macrófitas
1-2
Cronograma
Item
Descrição de serviço
Unidade
Preço Unitário R$
Aspectos Construtivos
1
Lev. Planialtimétrico Cadastral de área: 0,00 m2 < área <= 1.000 m²
m²
0,59
2
Limpeza manual do terreno com vegetação
m²
1,6
3
Regularização e compactação do terreno
m²
3,30
4
Escavação manual
m²
28,80
5
Impermeabilização
geomanta, e=10mm
m²
24,60
Orçamento
Item
Descrição de serviço
Unidade
Preço Unitário R$
Aspectos Construtivos
6
Escavação mecânica de valas (solo seco) profundidade >1,5 até 4
m³
8,65
7
Acerto e verificação do nivelamento do fundo
m²
2,20
8
Fornec./Assent. Tubos de PVC JE MMA D =150mm
m
25,47
9
Alvenaria de elevação com blocos de concreto (40X20X20 cm)
e= 20 cm
m²
49,60
10
Compactação mecânica em valas
m³
2,78
Orçamento
Item
Descrição de serviço
Unidade
Preço Unitário R$
Aspectos Construtivos
11
Caixa de inspeção em m alvenaria de tijolos profundidade até 0,85 m
ud
264,57
12
Transporte de entulho
m³
19,39
13
Instalação de válvula ou registro
ud
39,44
14
Brita nº1
m³
89,90
15
Brita nº0
m³
69,90
Orçamento
Item
Descrição de serviço
Unidade
Preço Unitário R$
16
Areia grossa
m³
73,50
17
Macrófitas (mudas)
ud
0,4
Recursos Humanos
18
Engenheiro auxiliar
mês/ano
5763,00
29
Serventes
mês/ano
779,00
20
Engenheiro pleno
mês /ano
7682,38
Documentação
21
Despesas fiscais
-
16%
22
Papel de ofício
ud
0,10
Orçamento
ORMONDE, Vanusa Soares da Silva. Avaliação de 'Wetlands' Construídos no Pós-Tratamento de Efluente de Lagoa de Maturação. Dissertação de mestrado. Cuiabá, 2012.
SEZERINO, P. H. Potencialidade dos filtros plantados com macrófitas (constructed wetlands) no pós-tratamento de lagoas de estabilização sob condições de clima subtropical. 2006. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.
SPERLING, M. Von. Princípios de tratamento biológico de águas residuárias: lagoas de estabilização.2.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2002. 
UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY – USEPA . Design manual on constructed wetlands and aquatic plant systems formunicipal wastewater treatment, EPA/625/1-88/022, CERI, Cincinnati, OH, 1988.
Referências
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