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Aula 4 Direito Civil II Contratos Formação e Conclusão Contratual

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Direito Civil II – Contratos
Professor João Guilherme Assafim
Aula 4 – Formação e Conclusão Contratual 
FORMAÇÃO E CONCLUSÃO CONTRATUAL
Um período de formação e conclusão contratual pode ser mais ou menos longo, contendo todas as etapas ou apenas algumas delas, dependendo exclusivamente do consentimento das partes. As etapas abaixo descritas fazem parte da formação e conclusão de um contrato paritário.
PERÍODO PRÉ-CONTRATUAL: 
Trata-se da maturação de idéias no sentido dos agentes começarem a negociar uma formação contratual. 
Nesta etapa a responsabilidade é considerada extracontratual, ou seja, não possui força vinculante. As partes podem efetuar ligações telefônicas, envio de e-mail, fax e até a entrega minuta de contrato denominada de PONTUAÇÃO. Esta minuta por força de sua denominação não gera força vinculante nesta etapa, apenas serve de subsídios para elaboração da etapa posterior denominada de oferta. Período de busca de informações pelas partes, etapa esta também denominada por alguns Doutrinadores como Período de Pontuação.
OBSERVAÇÃO: PRÉ-CONTRATO E/OU CONTRATO PRELIMINAR não se trata de período pré-contratual. O Contrato Preliminar já possui força vinculante, pois já se ultrapassou a fase da busca de informação, oferta e aceitação. Trata-se de uma promessa de celebração de um contrato principal futuro, ou seja, já foi efetuado aceite e/ou o pagamento de sinal, tendo ainda a possibilidade de ser utilizada a chamada cláusula de arrependimento. 
OFERTA, PROPOSTA OU POLICITAÇÃO
O período de oferta não poderá ter o mesmo tratamento jurídico do período pré-contratual, uma vez que já existe a demonstração real de contratação.
Partes envolvidas: 
1) Ofertante, proponente ou policitante.
2) Oblato 
OFERTA OBRIGATÓRIA DE CONTRATO PARITÁRIO – FORÇA VINCULANTE PARA AMBOS OS CONTRATANTES:
De acordo com o artigo 427 do Código Civil, para que a oferta tenha força vinculante para as partes, esta etapa deverá cumprir os seguintes requisitos (entendimento STJ):
1) Demonstração do propósito sério em querer contratar;
2) Que a proposta seja clara e objetiva, contendo todas as condições do negócio, sem qualquer tipo de lacuna ou obscuridade que possam suscitar dúvidas; e
3) Prazo determinado de resposta para as partes.
OFERTA NÃO OBRIGATÓRIA DE CONTRATO PARITÁRIO: 
Para que a oferta não tenha força vinculante para as partes, basta que a referida etapa não tenha prazo determinado de resposta, de acordo com o artigo 428, inciso I do Código Civil.
Oferta de Contrato Paritário: artigos 427 e 428, inciso I do Código Civil.
Oferta de Contrato de Adesão: artigos 29, 30, 31 e 35 do Código de Defesa do Consumidor.
ACEITAÇÃO: 
É a aderência à proposta formulada nos mesmos termos em que foi apresentada pelas partes envolvidas.
DISTRATO, RESCISÃO E RESILIÇÃO (pela Teoria Clássica):
DISTRATO: Feito em comum acordo pelas partes, em período que ainda não ocorreu qualquer cumprimento e/ou execução de obrigação contratual, de acordo com o artigo 472 do Código Civil.
RESCISÃO: Geralmente baseada em cláusula penal expressa no contrato, podendo ocorrer de forma unilateral e impositiva, ou de comum acordo das partes.
RESILIÇÃO: Ocorre quando a denúncia do contrato apenas se baseia em artigos de lei (exemplo: denúncia vazia nos contratos de locação).
OBSERVAÇÃO: TEORIA DE MERCADO OU PRÓ-MERCADO.
Termo de Distrato – documento assinado pelas partes.
Resilição – cláusula penal expressa (podendo ocorrer de forma unilateral ou bilateral).
Termo de Distrato assinado -> contrato cumpre a etapa de rescisão;
	A Teoria pró-mercado faculta as partes estipularem a cumulação de cláusulas penais em um contrato paritário.
QUITAÇÃO: 
Documento pelo qual as partes confirmam que os direitos e deveres contratuais foram cumpridos de forma plena, ficando as partes liberadas da força vinculante anteriormente pactuada. O documento de quitação serve como carta de recomendação para a celebração de futuros contratos/negócios.

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