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2 PROCESSO DE ENFERMAGEM (5) - SAE1

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*
PROCESSO DE ENFERMAGEM
SAE
E CLASSIFICAÇÕES
*
PROCESSO DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO
O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou pontos (HORTA, 1979).
*
PROCESSO DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO
O processo de enfermagem é um método sistematizado para realização da ação de enfermagem independentes (SPARKS & TAYLOR, 2005)
O processo de enfermagem serve como uma estrutura sistematizada na qual o enfermeiro busca informações, responde a indicações clínicas, identifica e responde as questões que afetam a saúde do paciente (GALLO, 1997)
*
PROCESSO DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO
É um método de solução de problemas. É organizado para ajudar o enfermeiro(a) a abordar de forma lógica as situações que podem causar problemas. Ajudará o profissional a considerar outras possibilidades e a não chegar a uma conclusão muito rapidamente.
(CARPENITO,2007)
*
Etapas do Processo de Enfermagem
Investigação
Diagnóstico
Planejamento
Implementação
Avaliação
1
2
3
4
5
Fazer: Entrevista/anamnese, Exame Físico,Consulta ao Prontuário, Observação
Interpretar :os dados obtidos
Estabelecer: Prioridades, Metas,Intervenções – Prescrição de Enfermagem
Realizar o que foi planejado
Conferir o que foi obtido frente às metas
*
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
(Pesut & Herman, 1999)
Primeira Geração
1950 – 1970
Problemas e Processo
Segunda Geração
1970 – 1990
Diagnóstico e Raciocínio
Terceira Geração
1990 – 
Especificação e teste de resultados 
*
Primeira Geração
1950-1970
Estrutura para o pensamento na enfermagem
Antecipação e solução de problemas dos pacientes
4 etapas (levantamento dos dados, planejamento, intervenção e avaliação)
*
Primeira Geração
1950-1970
Necessidade de classificar e padronizar os problemas que freqüentemente requeriam assistência de enfermagem
*
Segunda Geração 1970-1990
Destaque da fase diagnóstica (4 para 5 fases)
Mudança de ênfase – identificação de problemas para raciocínio diagnóstico
Conceitos do processamento de informações e da tomada de decisão
O sistema de saúde 
Atenção sobre problemas e diagnósticos passa a focalizar resultados
Novas “idéias” sobre a natureza do pensamento e raciocínio
Papel da especificação de resultados esperados
Maior interesse nos resultados do que nos problemas
*
Terceira Geração
1990 - hoje
Focaliza resultados
Análises complexas de múltiplas condições 
Pensamento crítico
Contexto do cuidado
Perspectiva das pessoas sob cuidados
Vocabulários para o raciocínio clínico (diagnósticos, intervenções e resultados)
*
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A Sistematização da Assistência de Enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro, que através de um método e estratégia de trabalho científico realiza a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando a prescrição e implementação das ações da assistência de enfermagem, que possam contribuir para promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde, do indivíduo, família e comunidade.
*
 Sessão I
Das relações com a pessoa, família e coletividade
Direitos
Art 25 Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE
*
 Sessão IV
Das relações com organizações empregadoras
Direitos
Art 68 Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da pessoa.
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE
*
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE
RESOLUÇÃO 272/2004
Dispõe sobre a SAE nas instituições de saúde brasileiras.
Art 1º Ao Enfermeiro incumbe:
1.Privativamente:
A implantação,planejamento, organização,execução e avaliação do processo de enfermagem
*
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE
RESOLUÇÃO 272/2004
Dispõe sobre a SAE nas instituições de saúde brasileiras.
Parágrafo único: Em caso de Home Care o prontuário deve permanecer junto ao cliente, objetivando otimizar o andamento do processo, bem como atender o dispositivo no Código de Defesa do Consumidor.
*
RESOLUÇÃO 358/2009
Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes. 
*
Etapas da SAE
 LEVANTAMENTO 
DE DADOS
LEVANTAMENTO DE
DIAGNÓSTICO 
PLANEJAMETO DAS 
INTERVENÇÕES
IMPLEMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO 
1
2
3
4
5
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: 
Entrevista, Exame Físico, Observação,investigação
Interpretar :os dados obtidos e levantar os diagnósticos de enfermagem
Estabelecer: Prioridades, Metas,Intervenções –Prescrição de enfermagem 
Realizar o que foi planejado. 
Conferir o que foi obtido frente às metas.Registros:evoluções, entrevista diária
*
QUAIS OS BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS POR ESSE PROCESSO?
Permite utilizar o conhecimento de forma organizada e orientada para a meta final
 capacita a comunicação sobre os aspectos profissionais com colegas de todas as especialidades clínicas e setores da prática
 Importante para o avanço da maior autonomia profissional
 Enfatizar a idéia de que a prática de enfermagem não é baseada apenas na realização das prescrições médicas.
*
INVESTIGAÇÃO- HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
*
Primeiro passo da SAE pra identificar os problemas de enfermagem!!!
É o roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser humano (significativos para a enfermeira) que tornam possível a identificação de seus problemas (HORTA, 1947).
Os dados a serem coletados devem ser definidos de acordo com a TEORIA DE ENFERMAGEM utilizada como marco conceitual.
*
Passos para realizar a investigação sistemática e ordenada, de acordo com Alfaro-LeFrevre (2005):
Coleta de dados
Validação dos dados
Agrupamento dos dados
Identificação de padrões
Comunicação e registro de dados
*
ENTREVISTA				DADOS SUBJETIVOS
EXAME FÍSICO
					DADOS OBJETIVOS
EXAMES LABORATORIAIS
Os dados são coletados de maneira DIRETA e INDIRETA
CATEGORIA DOS DADOS
*
VALIDAÇÃO DOS DADOS
Verificar se a informação é factual e completa.
EX.: 
*
As indicações e inferências obtidas a partir da base científica de conhecimento de enfermagem auxiliam a enfermeira a interpretar os dados. 
INDICAÇÃO - constitui um componente de informação sobre um cliente em particular, obtido durante o processo de elaboração do histórico, mediante a obtenção de dados subjetivos e objetivos. Temperatura de 38.8ºC, 1.82m, 95kg, glóbulos brancos 24.000/mm (normal 5.000 a 9.000/mm)
INFERÊNCIA - é o ato de conferir um significado a uma indicação. Uma inferência constitui um julgamento, feito pela enfermeira, com base em sua formação e experiência.
*
AGRUPAMENTO DE DADOS
Exige o raciocínio crítico do enfermeiro
Julgamento X evidências
Realizar inferências corretas
 
Determinar o que é e o que não é relevante, e descobrir como e por que o padrão se criou (buscar os fatores causais)
Ex.: Paciente com problema respiratório, o enfermeiro deve inferir quais são os fatores relacionados c/ o aparecimento das evidências apresentadas 
IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES
*
COMUNICAÇÃO E REGISTRO DOS DADOS
Comunicar e registrar os dados significativos
O registro dos dados promove:
Continuidade da assistência
Exatidão das anotações
Pensamento crítico
*
Os cinco passos da fase de investigação segundo Alfaro-LeFevre.
*
Quais as finalidades do histórico de enfermagem?
1.Identificar problemas, percepções e expectativas que demandam ações de enfermagem;
2.Estabelecer uma relação interpessoal;
3.Conhecer hábitos individuais que facilitam a sua adaptação à unidade e ao tratamento;
4.Tentar abranger a totalidade do paciente nos seus aspectos biopsicossocioespirituais;
5.Individualizar a assistência de enfermagem;*
6.Fornecer subsídios para a tomada de decisão quanto às condutas de enfermagem;
7.Avaliar a evolução das condições do paciente para detectar alterações ou tendências na sua situação saúde-doença;
8.Esclarecer dúvidas ou falhas no entendimento, reforçando as informações já prestadas;
9.Reduzir o nível de ansiedade do paciente;
10.Aumentar o grau de satisfação profissional da enfermeira através desse contato direto.
*
Quais fatores interferem na coleta de dados?
RELACIONADOS AO CLIENTE:
	
 Condição ou estado geral do cliente
	Idade
	Sexo
	Cultura
	Escolaridade
	Tempo de permanência no hospital
	Padrões de comunicação
*
RELACIONADOS AO PROFISSIONAL:
	Preparo e o treino
	Auto-conhecimento
	Tempo disponível
RELACIONADOS À INSTITUIÇÃO:
	Filosofia da instituição
	Filosofia do serviço de enfermagem
	Quantidade e qualidade do pessoal
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
De acordo com a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), o diagnóstico de enfermagem é um “ julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou comunidade aos problemas de saúde reais ou potenciais ou processos vitais. Os diagnósticos de enfermagem proporcionam a base para seleção das prescrições de enfermagem que levam ao alcance dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável ”.
NANDA	Iniciou um projeto formal para classificar os 	diagnósticos de enfermagem
		
		Proporcionou às enfermeiras um direito legal e 			uma obrigação profissional de realizar 				diagnósticos de enfermagem.
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
É a identificação das Necessidades Humanas Básicas que precisa de atendimento e a determinação pelo enfermeiro do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão. 
*
Para realizar diagnósticos de enfermagem, o enfermeiro precisa ter:
Capacidade de análise
De julgamento
De síntese
e de percepção ao interpretar dados clínicos
*
PROCESSAMENTO DOS DADOS - PRIMEIRO PASSO
 DADOS			 CLASSIFICAÇÃO INTERPRETAR
(indicação) 						 (Inferência)
Apendicectomia há três anos Histórico médico passado
Vômito durante três dias Histórico de doença atual		Risco para desidratação
Vermelhidão na região do sacro Sistema tegumentar		 Risco para UP ou UP
Temperatura 38,8 oC	 Sinais vitais			Temperatura elevada
1.70 m, 95kg		 Biotipo				Obesidade
Glóbulos brancos 24.000/mm Exames laboratoriais		Provável infecção
Exemplo de inferência por coleção ou agrupamento
 Coleção 	Inferência
Temperatura 38.8o 
Glóbulos brancos 24.000 Incisão infectada
Incisão avermelhada
Drenagem purulenta
CLASSIFICAR		 impresso-coleta de dados
INTERPRETAR		 indicações e inferências 
CONFIRMAR 		 verificar a precisão na interpretação dos dados
*
ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
SEGUNDO PASSO
Os diagnósticos possuem enunciado, definição, características definidoras e fatores relacionados ou fatores de risco.
*
ENUNCIADO DIAGNÓSTICO expressa em termos claros e concisos a área onde está ocorrendo a alteração, dando nome ao diagnóstico;
A DEFINIÇÃO expressa uma descrição clara e precisa da condição que está sendo enfocada;
AS CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS são os sinais e sintomas ou manifestações clínicas observados que compõem o diagnóstico
OS FATORES RELACIONADOS são os fatores causais ou etiológicos que podem ser de natureza fisiológica,psicológica,sociocultural,ambiental e espiritual 
Os FATORES DE RISCO exprimem condições que aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, uma família ou uma comunidade para um evento anormal.
*
EXEMPLO DE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM REAL
Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida em área de solapamento (8cm) na região trocantérica direito. 
ENUNCIADO + FATORES RELACIONADOS + CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS
*
Diagnósticos 
Reais 
(ou atuais)
Diagnósticos 
De
Risco
Enunciado 
diagnóstico
Fator Relacionado
Características definidoras
Enunciado 
diagnóstico
Fator de risco
(ou relacionado)
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM REAL 
É um diagnóstico de enfermagem atual ou vigente. Descreve respostas humanas a condições de saúde / processos vitais que existem em um indivíduo, família ou comunidade. 
É sustentado pelas características definidoras (manifestações, sinais e sintomas) que se agrupam em padrões de sugestões ou inferências relacionadas;
Ex.: Integridade tissular prejudicada, relacionada à imobilidade física e circulação alterada, caracterizada por ferida com área de solapamento (8cm) na região trocantérica direita.
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE RISCO 
Descreve um julgamento clínico em que um indivíduo / grupo está mais vulnerável ao desenvolvimento de um problema do que outros na mesma situação ou em situação similar. É sustentado por fatores de risco que contribuem para uma vulnerabilidade aumentada.
Ex.: Risco para integridade da pela prejudicada, relacionada à imobilização
 física e circulação alterada.
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE BEM-ESTAR 
Descreve respostas humanas a níveis de bem estar em um indivíduo, família ou comunidade que têm um potencial de aumento para um estado mais alto. Neste a enfermeira irá promover ações que promovam o bem-estar
Ex.: Comportamento de busca de saúde relacionado à autoestima 
elevada, caracterizado por desejo expresso de buscar um nível mais 
elevado de bem-estar
*
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE PROMOÇÃO DE SAÚDE
É o julgamento clínico de motivação e desejo do indivíduo, família ou comunidade de aumentar o bem-estar e concretizar o potencial de saúde humana, conforme manifestado em sua disposição para melhorar comportamentos específicos de saúde , como alimentação e exercícios.
Ex.: Disposição para aumento da esperança relacionada à crenças de 
saúde e de apoio de pessoas significativas caracterizado pelo relato 
de desejar reforçar a resolução dos problemas para alcançar a meta 
De ter uma melhor condição de saúde.
*
O QUE SÃO PROBLEMAS COLABORATIVOS?
São complicações fisiológicas que as enfermeiras monitoram para detectar o estabelecimento ou a modificação subseqüente em seu estado. 
As enfermeiras controlam os problemas colaborativos usando intervenções prescritas pelo médico e/ou ela própria, para minimizar as complicações dos eventos.
No diagnóstico de enfermagem a enfermeira prescreve o tratamento definitivo, para atingir o resultado desejado; para os problemas colaborativos, entretanto, a prescrição do tratamento definitivo procede tanto da enfermagem quanto da medicina
*
CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO - TERCEIRO PASSO
Após a elaboração do diagnóstico, a enfermeira deve confirmar o diagnóstico com o cliente, descrevendo aquilo que ela percebe serem as reações. 
Deve ser perguntado ao cliente se há algo que o preocupa. Caso as preocupações do cliente e da enfermeira não combinem, deve ser dada seqüência ao diálogo, até que se chegue a um consenso. 
O enfermeiro necessita desenvolver habilidades e competências cognitivas, técnicas, afetivas e sociais para ser capaz de desenvolver o raciocínio clinico.
*
DOCUMENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO - QUARTO PASSO 
Documentado no prontuário do cliente, pela enfermeira;
O local pode variar de acordo com a instituição, devendo serem seguidos os trâmites ou orientações institucionais.
O mais comum é que o diagnóstico fique documentado no plano de cuidados, nas anotações da enfermeira, nas anotações sobre a evolução, nos resumos de alta e em formulários de encaminhamento inter-instituições. 
*
-O diagnóstico de Enfermagem é ação privativa do enfermeiro;
deve ser enumerado; 
e o enfermeiro deve assinar o instrumento utilizado para anotação dos diagnósticos de Enfermageme colocar número do COREN sob o qual está inscrito.
Caso não dentifique o fator relacionado ou a característica definidora listados na NANDA, o enfermeiro deverá utilizar o pensamento crítico.
NÃO ESQUECER!!!!!!!!!!!!!!
*
COMO EMNCONTRAR OS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA NANDA ?
*
*
PROMOÇÃO DA SAÚDE
NUTRIÇÃO
ELIMINA-ÇÃO/TROCA
PERCEPÇÃO/COGNIÇÃO
AUTO-PERCEPÇÃO
Hidratação
Metabo-lismo
Absorção 
Digestão
Ingestão
Consciência da saúde
Controle de saúde
Sistema urinário
Sistema GI
Sist. integumen-tar
Sist. Respira-tório
1
2
3
4
5
5
*
Relaciona-mento de papel
Sexualida-de
Enfrentamento
Tolerância estress
Segurança/
Proteção
Conforto
Reprodu-ção
Função sexual
Idoneida-de sexual
Papéis do cuidador
Relacio-namentos familiares
Resposta pós-trauma
Resp.de enfrenta-mento
Estresse 
Neuro-comportamental
CD
Desem-penho de papel
7
11
12
13
9
8
10
*
PLANEAMENTO DAS INTERVENÇÕES
É a determinação global da assistência de Enfermagem que o cliente deve receber diante do Diagnóstico de enfermagem estabelecido, é o resultado da análise do Diagnóstico, examinando as alterações, necessidades afetadas e o grau de dependência.
Observação: Verbos mais utilizados
F (fazer)
A (ajudar)
O (orientar)
S (supervisionar)
E (encaminhar)
*
PLANEAMENTO DAS INTERVENÇÕES
As intervenções planejadas devem ser destinadas a alcançar os resultados esperados e a prevenir, resolver ou controlar as alterações encontradas durante o Diagnóstico.
*
OS RESULTADOS ESPERADOS (RE)
Os resultados esperados são metas mensuráveis focalizadas no paciente que derivam do próprio diagnóstico de enfermagem do paciente. Essas metas podem ser de curto ou longo prazo.
	
NOC (Nursing Outcomes Classification): linguagem padronizada dos resultados dos pacientes
*
OS RESULTADOS ESPERADOS (RE)
Itens necessários :
Ser claro e conciso
Ser centrado no paciente
Estar relacionado ao título (enunciado) diagnóstico
Ser alcançável
Conter limite de tempo
Ser mensurável
	
*
OS RESULTADOS ESPERADOS
Exemplo:
Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada com a secreção excessiva na árvore traqueobrônquica caracterizada por dispnéia e estertores.
Resultados esperados:
	O paciente expectorará o escarro em 6 horas
	Os sons respiratórios adventícios desaparecerão em 10 dias.
NOC
*
Exemplo:
Diagnóstico médico: 
 Pneumonia.
Problemas colaborativos:
	Sepse
	Insuficiência respiratória
Diagnósticos de enfermagem:
	1.Intolerância à atividade relacionada à função respiratória comprometida
	2. Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada à dor, secreções traqueobrônquicas e exsudato.
*
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
É a concretização do plano de atendimento ou assistencial pelo roteiro aprazado.
*
Quando realizar?
Admissão
Complementação diária
Na alta
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
Quanto a autonomia?
Independente: 
Ex.:higiene, repouso, curativo, orientação, controle de SSVV
Dependente:
Ex.: medicamentos, exames, cirurgia.
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
Algumas diretrizes: 
Deve ser numerada de acordo com o diagnóstico de enfermagem
Verbo no infinitivo e de ação ( Fazer, encaminhar, aplicar, banhar, orientar, ministrar, esclarecer, controlar, avaliar,explicar, informar, lubrificar, acompanhar, etc.);
Divisão de trabalho por período
Datar, assinar e colocar nº do conselho (carimbar)
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
Algumas diretrizes: 
Deve ser numerada de acordo com o diagnóstico de enfermagem
Verbo no infinitivo e de ação ( Fazer, encaminhar, aplicar, banhar, orientar, ministrar, esclarecer, controlar, avaliar,explicar, informar, lubrificar, acompanhar, etc.);
Divisão de trabalho por período
Datar, assinar e colocar nº do conselho (carimbar)
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
COMO REDIGIR UMA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM?
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
Verbo no infinitivo
Itens necessários :
O que fazer
Como fazer
Quando fazer
Onde fazer
Com que frequência fazer
Por quanto tempo fazer ou quando fazer 
*
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
*
É o relato aprazado das mudanças sucessivas que ocorrem co cliente enquanto está sob a assistência profissional. 
Anotar inicialmente a avaliação do global do plano de cuidado. Determina se os resultados foram atingidos, se as intervenções foram efetivas e se são necessárias modificações.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
É o relato aprazado das mudanças sucessivas que ocorrem co cliente enquanto está sob a assistência profissional. 
Anotar inicialmente a avaliação do global do plano de cuidado. Determina se os resultados foram atingidos, se as intervenções foram efetivas e se são necessárias modificações.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
*
EVOLUÇÃO/ AVALIAÇÃO: CONTEÚDO
Data; hora; tempo da internação motivo da internação; diagnóstico médico; dia pós-operatório; discriminação sequencial do estado geral; sinais vitais; procedimentos invasivos e uso de cateteres e dispositivos; descrição de eliminações; exames laboratoriais; orientações para o autocuidado; queixas, assinatura e número do COREn.
*
EVOLUÇÃO/ AVALIAÇÃO
Sr. J.S.S., 71 anos, no 12° DIH para tratamento de tumor em reto, no 6°DPO de amputação/ ressecção de reto, portador de DM e HAS. Cursa com estado geral regular, em sedação contínua, níveis pressóricos diminuídos, P.A. = 100x60 mmHg, taquicárdico, FC=112 bpm, em ventilação mecânica, modo controlado, FR= 12 ipm, SatO2= 99%, diurese em fluxo regular por SVD, glicemias elevadas, entre 200 e 300
*
	mg/DL, em uso de insulina regular de demanda, dejeções presentes. Ao exame: sedado, ramsay 6, com edema generalizado, couro cabeludo sem alterações, pupilas mióticas, pouco fotorreagentes, mucosas hipocoradas, cavidade oral com presença de moniliase, dentição incompleta, língua saburrosa, tórax simétrico, expansivo, abdome globoso flácido, genitália com edema de bolsa escrotal, dorso com pequena lesão, 
*
	grau I, em região sacra, extremidades aquecidas, perfundidas e com edema. Em uso: de SNE, para alimentação com dieta pausada; acesso venoso central, duplo lúmen, em subclávia à direita, por onde fluem sedação, com sol. de midazolam 10 ml/h, solução fisiológica, 42 ml/h, controlados por bomba de infusão. Exames laboratoriais evidenciam melhora da função renal (Cr=0,8; Ur=45)...
*
CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM
NANDA –North American Nursing Diagnoses Assiciation
NIC- Nursing Intervencions Classification- INTERVENÇÕES
NOC- Nursing Outcome Classification:RESULTADOS
CIPE- Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
*
CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM
NIC- Nursing Intervencions Classification
Estabelecem intervenções e ações de enfermagem. 
Estão relacionados aos diagnósticos de enfermagem da NANDA,aos resultados da classificação de resultados da NOC.
INTERVENÇÕES
“ qualquer tratamento baseado no julgamento ou no conhecimento realizado por um enfermeiro para melhorar os resultados do paciente.”
*
CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM
NOC- Nursing Outcomes Classification
A taxonomia da NOC determina a condição de saúde de um paciente, do cuidador , da família, da comunidade, com o propósito de verificar as mudanças apresentadas por eles após as intervenções de enfermagem.
*
REFERÊNCIAS
ALFARO-LEFREVE, Rosalinda. Aplicação do Processo de Enfermagem – um guia passoa passo, 4. Ed. , Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.
CAMPEDELLI, Maria Coeli et all. Processo de Enfermagem na Prática. 2. Ed., ,São Paulo, Ática, 1992.
CARPENITO, Lynda Juall. Manual de diagnósticos de Enfermagem, 8. Ed., Porto Alegre, Artmed, 2001. 
Disponível em: http://www.ebah.com.br/sae-sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem-doc-a32948.html
*
GEORGE, Julia B. e Colaboradores. Teorias de Enfermagem – Os Fundamentos à Prática Profissional.4. ed., Porto Alegre: Artmed, 2000.
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU., 1979.
IYER, Patrícia W.; TAPTICH, Barbara J.; BERNOCCHI – LOSEY, Donna. Processo e Diagnóstico em Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
NANDA, Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2001-2002, Porto Alegra, Artmed, 2002.
TANURE, M.C.;PINHEIRO,A.M. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia Prático. RJ: Guanabara Koogan, 2011.
Pesut e Hermann referem-se às transformações do Processo de Enfermagem como gerações e apontaram três seguimentos. 
Enter
A primeira geração circunscrita ao período de 1950 a 1970, em que o enfoque era na idéia de processo na importância da identificação de problemas de enfermagem.
Enter
A segunda geração evolui entre 1970 e 1990, com ênfase no Raciocínio dos enfermeiros e na identificação de diagnósticos de enfermagem.
Enter
A terceira geração começa a se expressar a partir de 1990, com direcionamento para a especificação e teste de resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem. Vamos detalhar um pouco cada uma dessas fases.
*
A primeira geração, de 1950 a 1970, inicia com a formulação de uma estrutura para o pensamento da enfermagem a partir da idéia, sugerida lá por volta de 1920, 1930 de que a enfermagem é um processo. O processo de enfermagem foi introduzido no ensino, como um instrumento para orientar os então futuros enfermeiros a antecipar a solução de problemas dos pacientes de forma organizada e pautada num estilo de pensamento. Nessa época o processo de enfermagem era descrito predominantemente em 4 etapas: levantamento dos dados, planejamento, intervenção e avaliação. 
*
Fechando a primeira geração do processo de enfermagem, a necessidade de classificar e padronizar os problemas que freqüentemente requeriam assistência de enfermagem, junto com o avanço das tecnologias de informação na área da saúde, foi o foco da Primeira Conferência de Diagnósticos de Enfermagem, nos Estados Unidos da América, em 1973. Esse evento foi um marco na transformação da ênfase nos problemas para ênfase nos diagnósticos de enfermagem.
*
E com isso, o processo de enfermagem passou a ser descrito em 5 fases. O diagnóstico começou a ser visto como uma etapa separada da etapa de levantamento de dados. A ênfase na identificação de problemas transformou-se em ênfase nos processos mentais envolvidos no raciocínio diagnóstico. Nessa época conceitos e teorias relativas ao processamento de informações e à tomada de decisões são trazidas pelos estudiosos para o contexto do processo de enfermagem, tanto no ensino como na prática clínica e estudos sobre as relações sobre a expertise e os processos de pensamento começaram a florescer.
*
que Pesut & Hermann definiram como iniciada por volta de 1990.
Na sua terceira geração, o processo de enfermagem focaliza os resultados esperados e alcançados pelas intervenções de enfermagem e requer análises complexas de múltiplas condições e grandes habilidades de pensamento crítico. O contexto do cuidado e a perspectiva das pessoas sob cuidados são fundamentais para especificar resultados esperados. 
Enter
Nessa geração os vocabulários para as decisões fundamentais do processo de enfermagem são instrumentos indispensáveis. Com isso, o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico, de conhecimento das classificações são requisitos adicionais ao desenvolvimento do conhecimento teórico de enfermagem clínica e às experiências significativas de cuidar na formação dos futuros enfermeiros e na educação permanente dos atuais.
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que Pesut & Hermann definiram como iniciada por volta de 1990.
Na sua terceira geração, o processo de enfermagem focaliza os resultados esperados e alcançados pelas intervenções de enfermagem e requer análises complexas de múltiplas condições e grandes habilidades de pensamento crítico. O contexto do cuidado e a perspectiva das pessoas sob cuidados são fundamentais para especificar resultados esperados. 
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Nessa geração os vocabulários para as decisões fundamentais do processo de enfermagem são instrumentos indispensáveis. Com isso, o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico, de conhecimento das classificações são requisitos adicionais ao desenvolvimento do conhecimento teórico de enfermagem clínica e às experiências significativas de cuidar na formação dos futuros enfermeiros e na educação permanente dos atuais.
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