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plano de aula 05 processo penal II 2013.01

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Título 
PROCEDIMENTOS I 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Procedimento Comum Ordinário e Sumário 
Objetivos 
O aluno deverá reconhecer, em cada infração penal, qual o procedimento que deverá ser utilizado bem como compreender a diferença entre os 
procedimentos comum ordinário e sumário. 
Estrutura do Conteúdo 
Distinção entre processo e procedimento. Embasamento Constitucional: Princípio do Devido Processo Legal. Procedimento Comum Ordinário - 
Estrutura; diferenças para o procedimento comum sumário. 
Aplicação Prática Teórica 
Em denúncia pela prática de crime de homicídio culposo, que teve como base da materialidade o laudo de exame cadavérico, a acusada é 
citada e apresenta resposta através de seu advogado constituído, recebendo o juiz a inicial após esta fase. Como a acusada residia em outro 
estado da federação, o juiz expediu carta precatória para que a mesma fosse interrogada. Cumprido a precatória, designou audiência de 
instrução e julgamento que teve a participação de advogado dativo, ante a ausência da defesa, apesar de devidamente intimada e, ao final, o 
juiz condena a acusada considerando as provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada da sentença, a acusada interpõe 
recurso argüindo nulidade do procedimento a partir do recebimento da inicial. Com base nisto responda: O argumento da defesa deve ser 
julgado procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais violações à princípios constitucionais: 
  
Exercício Suplementar 
  
(OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não 
propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição 
das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas 
testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova de acusação. 
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta. 
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar 
demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. 
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma 
hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa. 
  
Procedimentos de Ensino 
Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. 
  
Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos com 
ênfase  no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes. 
  
Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas. 
Recursos Físicos 
Utilização de quadro e pilot, bem como material didático (esquemas, mapas e diagramas). Facultado o uso de data show e outros recursos de vídeo. 
Avaliação 
Com o advento da Lei 11.719/2008, que alterou o procedimento comum, reforçou-se a natureza de meio de defesa do interrogatório. Isto 
porque a nova reforma processual penal instituiu, no procedimento ordinário e sumário, a audiência única (art. 400, CPP), em que se 
concentram todos os atos instrutórios (tomada de declarações do ofendido, inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela 
defesa, etc.), passando o interrogatório a ser realizado após todos os atos da instrução probatória. Caso esta ordem de realização dos atos 
seja invertida/alterada, estará prejudicando a defesa do réu; afinal , como poderia o réu exercer a sua autodefesa sem ter acesso as demais 
provas dos autos. Assim, vislumbra-se, no caso concreto, violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal. 
Importante destacar que, em alguns procedimentos especiais, o interrogatório continua a constituir o primeiro ato de instrução (Exemplos: Leis 
n. 8038/90 e 11343/2006). Entretanto, em face do disposto no artigo 394, parágrafo 5, CPP que prevê a aplicação subsidiária do procedimento 
ordinário ao rito especial, “haverá quem sustente que nos procedimentos especiais o interrogatório também deverá ser posterior à instrução 
probatória” (in Curso de Processo Penal, Fernando Capez, 18 edição, 2011, Ed. Saraiva). 
  
Jurisprudência Sugerida: HC 83513/MS, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, STJ 
  
Exercício Suplementar: C 
Considerações Adicionais 
 
Plano de Aula: PROCEDIMENTOS I 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
PROCEDIMENTOS I 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Procedimento Comum Ordinário e Sumário 
Objetivos 
O aluno deverá reconhecer, em cada infração penal, qual o procedimento que deverá ser utilizado bem como compreender a diferença entre os 
procedimentos comum ordinário e sumário. 
Estrutura do Conteúdo 
Distinção entre processo e procedimento. Embasamento Constitucional: Princípio do Devido Processo Legal. Procedimento Comum Ordinário - 
Estrutura; diferenças para o procedimento comum sumário. 
Aplicação Prática Teórica 
Em denúncia pela prática de crime de homicídio culposo, que teve como base da materialidade o laudo de exame cadavérico, a acusada é 
citada e apresenta resposta através de seu advogado constituído, recebendo o juiz a inicial após esta fase. Como a acusada residia em outro 
estado da federação, o juiz expediu carta precatória para que a mesma fosse interrogada. Cumprido a precatória, designou audiência de 
instrução e julgamento que teve a participação de advogado dativo, ante a ausência da defesa, apesar de devidamente intimada e, ao final, o 
juiz condena a acusada considerando as provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada da sentença, a acusada interpõe 
recurso argüindo nulidade do procedimento a partir do recebimento da inicial. Com base nisto responda: O argumento da defesa deve ser 
julgado procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais violações à princípios constitucionais: 
  
Exercício Suplementar 
  
(OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não 
propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição 
das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas 
testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova de acusação. 
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta. 
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar 
demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. 
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma 
hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa. 
  
Procedimentos de Ensino 
Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. 
  
Leitura e aplicaçãode dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos com 
ênfase  no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes. 
  
Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas. 
Recursos Físicos 
Utilização de quadro e pilot, bem como material didático (esquemas, mapas e diagramas). Facultado o uso de data show e outros recursos de vídeo. 
Avaliação 
Com o advento da Lei 11.719/2008, que alterou o procedimento comum, reforçou-se a natureza de meio de defesa do interrogatório. Isto 
porque a nova reforma processual penal instituiu, no procedimento ordinário e sumário, a audiência única (art. 400, CPP), em que se 
concentram todos os atos instrutórios (tomada de declarações do ofendido, inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela 
defesa, etc.), passando o interrogatório a ser realizado após todos os atos da instrução probatória. Caso esta ordem de realização dos atos 
seja invertida/alterada, estará prejudicando a defesa do réu; afinal , como poderia o réu exercer a sua autodefesa sem ter acesso as demais 
provas dos autos. Assim, vislumbra-se, no caso concreto, violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal. 
Importante destacar que, em alguns procedimentos especiais, o interrogatório continua a constituir o primeiro ato de instrução (Exemplos: Leis 
n. 8038/90 e 11343/2006). Entretanto, em face do disposto no artigo 394, parágrafo 5, CPP que prevê a aplicação subsidiária do procedimento 
ordinário ao rito especial, “haverá quem sustente que nos procedimentos especiais o interrogatório também deverá ser posterior à instrução 
probatória” (in Curso de Processo Penal, Fernando Capez, 18 edição, 2011, Ed. Saraiva). 
  
Jurisprudência Sugerida: HC 83513/MS, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, STJ 
  
Exercício Suplementar: C 
Considerações Adicionais 
 
Plano de Aula: PROCEDIMENTOS I 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II
Estácio de Sá Página 2 / 2

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